DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo quinquagésimo dia: Oráculos contra os filisteus e outros inimigos

Continuando a nossa meditação já no final do livro do profeta Isaías encontramos uma série de oráculos que são direcionados a diferentes nações, como os filisteus, os moabitas, os amonitas, os edomitas, os sírios, entre outros. Cada oráculo traz uma mensagem de julgamento e destruição para essas nações, devido à sua rebelião contra Deus e à sua prática de idolatria. O Senhor anuncia que trará o caos e a destruição sobre esses povos, fazendo com que sejam derrotados por inimigos e levados ao exílio. Além disso, o Senhor também fala sobre a queda de cidades importantes, como Damasco e Babilônia. Esses oráculos são um aviso do juízo de Deus sobre as nações que se afastaram dele. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 47, 48 e 49 do livro de Jeremias (Jr).

Jeremias 

Oráculo contra os filisteus

47.   1.Eis a palavra do Senhor, dirigida ao profeta Jeremias acerca dos filisteus, antes que o faraó se apoderasse de Gaza. 2.Assim fala o Senhor: “Vede as águas que se levantam do Norte, semelhantes a uma torrente que transborda, submergindo a terra e o quanto ela contém, a cidade e seus habitantes. Lançam gritos os homens e clama a população inteira, 3.ao estrépito das patas dos corcéis, do estrondo dos carros e do ranger das rodas. Os próprios pais nem olham mais para os filhos e, alquebrados, deixam pender os braços. 4.É que surgiu o dia da destruição dos filisteus, e de Tiro e Sidônia será tirado o que lhes resta de aliados, porque o Senhor vai arruinar os filisteus, e os restos da ilha de Caftor.* 5.Gaza raspou a cabeça, Ascalon está aniquilada como o vale que a cerca. Até quando farás em ti incisões? 6.Quando repousarás, espada do Senhor? Entra na tua bainha, acalma-te, não te agites mais! 7.Como descansará, porém, se o Senhor lhe deu ordens? É contra Ascalon e as costas do mar que a dirigiu”.

Oráculo contra Moab

48.   1.Contra Moab. – Eis o que diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: “Ai de Nebo, porque chegou a sua ruína! Cariatarim, tomada de assalto, cobriu-se de vergonha; a praça forte ficou em tumulto e desvairada.* 2.Findou-se a glória de Moab! Em Hesebon conspira-se contra ela: ‘Vamos riscar esse povo do número das nações!’. E tu também, Madmena, serás reduzida ao silêncio, porque a espada te persegue. 3.Gritos elevam-se de Horonaim: Devastação! Catástrofe! 4.Moab foi abatido; gritam seus filhinhos. 5.Pela encosta de Luit chora-se; sobe-se em prantos, e pela descida de Horonaim ouvem-se clamores de angústia. 6.Fugi! Salvai-vos! Sede qual zimbro no deserto!”. 7.Porque puseste a confiança nos teus ídolos e nos teus tesouros, tu também serás tomada. E será levado para o exílio Camos com seus sacerdotes e chefes!* 8.Em todas as cidades penetrará o devastador; nenhuma será poupada. Será destruído o vale, e o planalto devastado, como disse o Senhor. 9.Dai asas a Moab para que tome voo, porque suas cidades se transformarão em deserto. 10.Maldito aquele que faz com negligência a obra do Senhor! Maldito o que recusa o sangue à sua espada! 11.Desde a juventude, Moab vivia em paz, repousando sobre a borra, sem ser transvasada, nem exilada. Assim o sabor lhe ficou, e intato o aroma. 12.Dias, porém, virão – oráculo do Senhor –, em que lhe enviarei transvasadores que o trasfegarão, esvaziando os tonéis e quebrando os odres. 13.E Moab se envergonhará de Camos, como Israel envergonhou-se de Betel que constituía sua esperança.* 14.Como podeis dizer: “Somos bravos, valentes guerreiros?”. 15.Moab está devastado; escalaram suas cidades. A flor de sua mocidade desce para a matança – oráculo do rei, cujo nome é Senhor dos exércitos. 16.A ruína de Moab é iminente, deles se aproxima a largos passos a desgraça. 17.Chorai-a vós, seus vizinhos, e dizei vós, que lhe conheceis o nome: “Como se partiu esse cetro poderoso, esse cetro cheio de glórias?”.* 18.Desce de tua glória, assenta-te no solo ressecado, filha de Dibon, que moras neste lugar, porque o devastador de Moab sobe contra ti, para destruir tuas muralhas. 19.Detém-te no caminho e espreita, habitante de Aroer; interroga o que foge e o que escapa, perguntando-lhes: “O que aconteceu?”. 20.Moab em ruínas cobre-se de vergonha: gritai, gemei! Anunciai ao norte de Arnon que Moab foi destruído. 21.Foi o julgamento executado sobre a terra da planície, sobre Helon, Jasa, Mefaat, 22.Dibon, Nebo e Bet-Deblataim; 23.sobre Cariatarim, Bet-Gamul, Bet-Maon, 24.Cariot e Bosra, e sobre todas as cidades, próximas ou distantes da terra de Moab. 25.Foi abatido o poderio de Moab, seu braço foi partido – oráculo do Senhor. 26.Embriagai Moab, porque desafiou o Senhor. Ele se debaterá no próprio vômito. E, por sua vez, se tornará objeto de zombaria. 27.Não era Israel alvo de teu escárnio? Foi ele surpreendido entre ladrões, para que, ao falar dele, sempre abanasses a cabeça? 28.Abandonai as cidades para habitar os rochedos, habitantes de Moab, assim como faz a pomba que coloca o ninho na borda dos precipícios. 29.Conhecemos o orgulho do soberbo Moab, sua altivez, sua jactância, seu orgulho e arrogância de coração.* 30.Conheço-lhe a presunção – oráculo do Senhor –, a jactância e a vaidade. 31.Eis por que gemerei sobre Moab inteiro, e sobre ele lançarei gritos; choro o povo de Quir-Hares. 32.Mais que sobre Jázer, choro sobre ti, vinha de Sabama; tuas vides se alongavam até o mar, atingindo o mar de Jázer; sobre tuas searas de vindimas lançou-se o devastador. 33.Afastaram-se a alegria e o regozijo dos vergéis da terra de Moab; fiz com que secasse o vinho nos lagares; já não se amassam as uvas entre gritos de alegria, nem a canção é a mesma canção. 34.O clamor de Hesebom sobe até Elale, e a voz se estende até Jasa, e de Segor até Horonaim e Eglat-Selisia, porque as próprias águas de Nemrim secaram. 35.Farei desaparecer de Moab – oráculo do Senhor –, aqueles que sobem aos lugares altos para incensar seus deuses. 36.Por isso, meu coração por Moab geme, como geme a flauta; meu coração pelo povo de Quir-Hares geme, como geme a flauta. Eis a razão pela qual todo o proveito obtido se perdeu. 37.Todas as cabeças foram rapadas, e cortadas as barbas. Foram golpeadas as mãos, e os rins cobertos de sacos. 38.Sobre os tetos de Moab e em suas praças, só lamentos se ouvirão, porque despedacei Moab, qual vaso inútil – oráculo do Senhor. 39.Tudo é ruína! Gemei! Quão vergonhoso é para Moab baixar assim a cerviz! Tornou-se Moab objeto de escarmento, e de pavor para todos os vizinhos! 40.Porquanto, assim diz o Senhor: o inimigo, como águia, toma voo, estendendo as asas sobre Moab; 41.são tomadas suas cidades e arrebatadas as fortificações, e o coração dos guerreiros de Moab será naquele dia semelhante ao coração da mulher em parto. 42.Moab foi riscado do número dos povos, porque desafiou o Senhor. 43.O terror, o fosso e o laço acercam-se de ti, ó moabita – oráculo do Senhor. 44.Quem fugir do terror cairá no fosso, e o que escapar do fosso será apanhado no laço! Porque trarei sobre ele, sobre Moab, o ano do seu castigo – oráculo do Senhor. 45.À sombra de Hesebon detiveram-se, extenuados, os fugitivos; de Hesebon, porém, jorrou um fogo, uma chama do meio do Seon, que devora os flancos de Moab e as cabeças dos filhos do tumulto.* 46.Desgraçado de ti, Moab! Chegou teu fim, povo de Camos! São arrastados teus filhos ao cativeiro, e tuas filhas, aprisionadas. 47.Com o andar do tempo, porém – oráculo do Senhor –, mudarei a sorte de Moab. Fim do julgamento acerca de Moab.

Oráculo contra os amonitas

49.   1.Aos amonitas – Eis o que diz o Senhor: “Israel não possui filhos nem herdeiros? Por que Melcom apoderou-se de Gad, e instalou seu povo nas suas cidades?* 2.Dias virão – oráculo do Senhor – em que farei ouvir gritos de guerra em Rabá dos amonitas; ficará ela reduzida a um montão de escombros; suas filhas serão entregues às chamas, e Israel herdará dos que dele herdaram – oráculo do Senhor.* 3.Lamenta-te, Hesebon, porque Hai foi devastada; gritai, filhas de Rabá, revesti-vos de cilícios e cobri-vos de saco, errando pelo redil, porquanto Melcom vai ser levado ao exílio com todos os seus sacerdotes e chefes. 4.Por que orgulhar-te da fertilidade de teus vales? Filha esquiva que tanto confias em teus tesouros, dizendo: ‘Quem ousaria atacar-me?’. 5.Vou desencadear em volta de ti o terror – oráculo do Senhor dos exércitos. Sereis expulsos, um por um, sem que ninguém consiga reunir os fugitivos. 6.Em seguida, mudarei a sorte dos amonitas”.

Oráculo contra Edom

7.Contra Edom. – Eis o que diz o Senhor dos exércitos: “Não existe mais sabedoria em Temã? Perdeu-se o conselho dos clarividentes, desvaneceu-se a inteligência?* 8.Fugi, voltai as costas, ocultai-vos nos esconderijos, habitantes de Dadã, pois que trago a ruína sobre Esaú: chegou a hora da devastação. 9.Se vierem a ti vindimadores, nenhum cacho deixarão. Se forem ladrões noturnos, pilharão à saciedade. 10.Porquanto eu sondei Esaú, e lhe descobri os esconderijos: ele não se pode mais ocultar. Foi arruinada a raça, seus irmãos e seus vizinhos. E não subsistirá mais. 11.Abandona teus órfãos, eu lhes darei do que viver; ponham tuas viúvas sua confiança em mim! 12.Porque assim falou o Senhor: Aqueles que não deviam beber deste cálice, terão de beber. E tu? Estarias isento dele? Não, tu beberás; 13.juro-o por mim mesmo – oráculo do Senhor. Será Bosra objeto de pasmo e de opróbrio, uma solidão maldita; e suas cidades serão eterna ruína”. 14.Chegou-me uma notícia da parte do Senhor; um arauto foi-me enviado dentre as nações: “Uni-vos! Atacai-o! Erguei-vos para a guerra!”. 15.Olha: faço-te pequeno entre as nações, desprezado entre os homens. 16.O terror… o orgulho do teu coração enganou-te, a ti, que habitas nas concavidades dos rochedos, e que ocupas o cume das colinas. Ainda que colocasses teu ninho tão alto quanto o da águia, de lá te precipitaria – oráculo do Senhor. 17.Será transformada Edom em objeto de espanto, e o transeunte, estupefato, mofará de suas ruínas. 18.Irá se repetir a catástrofe de Sodoma e Gomorra, e das cidades vizinhas – oráculo do Senhor. Ninguém mais habitará lá e nenhum ser humano a povoará. 19.Qual leão o inimigo que sobe dos espinheiros do Jordão para uma pastagem sem fim, assim, em um instante, farei fugir daqui Edom e aí estabelecerei aquele que eu escolher. Quem se iguala a mim? Quem poderia provocar-me? Qual o pastor que poderia afrontar-me? 20.Escutai a decisão do Senhor acerca de Edom, e seus desígnios contra os homens de Temã: Serão arrastados para a morte, como débeis cordeiros, e seus campos serão devastados; 21.ao estrondo de sua queda, treme a terra e até o mar Vermelho ressoa o seu fragor. 22.Qual uma águia, eis que desprende o voo, estendendo suas asas sobre Bosra; e o coração dos guerreiros de Edom, naquele dia, se assemelhará ao coração da mulher em parto.

Oráculo contra a Síria

23.Contra Damasco: “Foram confundidos Emat e Arfad porque uma notícia funesta lhes adveio, e de medo desfaleceram: é o mar em tormenta que não se pode acalmar. 24.Damasco perdeu a coragem, desejaria fugir. O terror, porém, a paralisa, e a angústia e a dor dela se apoderam, qual mulher em parto. 25.Como não foi abandonada a cidade gloriosa, a cidade que fazia minhas delícias? 26.Porquanto, cairão os jovens em suas praças, e seus homens de guerra nesse dia perecerão – oráculo do Senhor dos exércitos. 27.Vou lançar fogo nas muralhas de Damasco para devorar os palácios de Ben-Adad”.

Oráculo contra os filhos do Oriente

28.A Cedar e os reinos de Hasor, vencidos por Nabucodonosor, rei da Babilônia. Eis o que diz o Senhor: “Erguei-vos! Atacai Cedar! Aniquilai os filhos do Oriente!* 29.Sejam-lhes as tendas arrebatadas e os rebanhos! E que se lhes tirem os pavilhões, bagagens e camelos ao grito de: ‘Que o terror se espalhe!’. 30.Salvai-vos! Fugi a toda pressa, ocultai-vos em esconderijos, habitantes de Hasor – oráculo do Senhor. 31.Erguei-vos! Atacai um povo pacífico que vive em segurança – oráculo do Senhor – e que habita sozinho, sem portas nem ferrolhos. 32.Sejam seus camelos a vossa presa e seus rebanhos numerosos o vosso espólio! Espalharei por todos os ventos esses homens de cabelos raspados, e de toda parte lançarei sobre eles a desgraça – oráculo do Senhor. 33.Hasor se tornará guarida de chacais, eterna solidão onde ninguém mais habitará, e onde doravante nenhum ser humano permanecerá.

Oráculo contra Elam

34.Palavra do Senhor dirigida ao profeta Jeremias acerca de Elam, no começo do reinado de Sedecias, rei de Judá, nestes termos:* 35.“Eis o que diz o Senhor dos exércitos: Vou quebrar o arco de Elam, e o melhor de sua força. 36.Mandarei vir sobre Elam os quatro ventos, dos quatro cantos do céu. E esses ventos os dispersarei. Não haverá nação onde não cheguem fugitivos de Elam. 37.Farei tremer os elamitas diante de seus inimigos, e ante aqueles que tramam contra sua vida; precipitarei calamidades sobre eles: o fogo de minha cólera – oráculo do Senhor – e lançarei sobre eles a espada até que sejam exterminados. 38.Colocarei meu trono em Elam, e mandarei matar o rei e os chefes – oráculo do Senhor. 39.Com o correr dos tempos, porém, mudarei a sorte de Elam – oráculo do Senhor”.

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