DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo octogésimo dia: A soberba de Edom e a missão de Jonas

Na meditação de hoje iremos percorrer por dois pequenos, mas extremamente ricos livros proféticos, os livros de Abdias e Jonas, que contém várias mensagens e profecias do Senhor. O livro menciona a soberba e a queda de Edom, as consequências da violência contra Jacó, a destruição de Jerusalém, o julgamento das nações, a desobediência do profeta Jonas e sua experiência no ventre de um grande peixe, além da mensagem de arrependimento e misericórdia para a cidade de Nínive. No final, o livro destaca a compaixão de Deus e a importância de discernir o certo do errado. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia do capítulo 1 do livro de Abdias (Ab) e os capítulos 1, 2, 3 e 4 do livro de Jonas (Jn).

Abdias

1.   1.Visão de Abdias. Eis o que diz o Senhor a respeito de Edom. Eis a mensagem que recebemos do Senhor, e que um mensageiro foi encarregado de levar às nações: De pé! Levantemo-nos contra esse povo! Para o combate!*

Julgamento de Edom

2.Eis que te faço pequeno entre as nações, estarás na extrema abjeção.* 3.A soberba do teu coração transviou-te: tu que habitas nas fendas dos rochedos, em uma morada inacessível, e dizes no teu coração: “Quem me faria cair por terra?”.* 4.Ainda que tivesses colocado o teu ninho tão alto como a águia, ou o tivesses posto entre os astros, eu te precipitaria dali – oráculo do Senhor. 5.Se ladrões entrassem em tua casa, ou salteadores noturnos como foste devastado!, eles só levariam aquilo de que necessitam; se vindimadores entrassem em tua vinha, deixariam ainda a respigar.* 6.Como foste revistado, Esaú! Como foram roubados teus tesouros ocultos! 7.Foste expulso até a fronteira por todos os teus aliados; foste enganado, foste dominado por teus amigos. Teus comensais puseram armadilhas sob teus passos; e não o percebeste! 8.Sim, naquele dia – oráculo do Senhor – farei perecer os sábios de Edom, os homens inteligentes da montanha de Esaú. 9.Também os teus valentes, ó Temã, serão tomados de medo, a fim de que todo homem, no dia da carnificina, seja exterminado da montanha de Esaú. 10.Por causa da violência feita ao teu irmão Jacó, estarás coberto de vergonha, e serás aniquilado para sempre.*

Destruição de Jerusalém

11.No dia em que lhe fizeste face, quando bárbaros levavam cativo o seu exército, estrangeiros entravam pelas suas portas e lançavam sortes sobre Jerusalém, tu também eras como um deles. 12.Não te alegres com o dia (do castigo) de teu irmão, no dia do seu infortúnio! Não te alegres com os males dos filhos de Judá, no dia de sua ruína! Não abras a tua boca (para insultar) no dia de seu desastre!* 13.Não entres pelas portas (das cidades) de meu povo, no dia da catástrofe! Não contemples com alegria os seus males no dia da calamidade! Não deites a mão às suas riquezas no dia da sua desventura! 14.Não te ponhas nas encruzilhadas para matar os fugitivos, e não entregues os sobreviventes no dia da tribulação.

O dia do Senhor

15.Porque o dia do Senhor está próximo para todas as nações: como tiveres feito, assim se fará contigo; carregarás sobre a cabeça o peso de teus atos. 16.Assim como bebestes no meu monte santo, assim beberão as nações sem cessar; beberão, sorverão e virão a ser como se nunca tivessem sido.* 17.Mas sobre o monte Sião estarão os sobreviventes; será um lugar santo, e a casa de Jacó recuperará suas possessões. 18.A casa de Jacó será um fogo e a casa de José uma chama, enquanto a casa de Esaú servirá de restolho que será consumido e devorado por aquelas. Nada ficará da casa de Esaú, é o Senhor quem o declara.* 19.Os que habitam o Sul tomarão a montanha de Esaú, os que habitam a planície conquistarão a terra dos filisteus; possuirão o território de Efraim e da Samaria, e Benjamim tomará Galaad. 20.Os exércitos de Israel deportados ocuparão as terras dos cananeus até Sarepta. Os deportados de Jerusalém em Safarad possuirão as cidades do Sul. 21.Subirão, vitoriosos, o monte Sião para julgarem a montanha de Esaú; e ao Senhor pertencerá a realeza.

 

Jonas

Desobediência do profeta

1.   1.A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, filho de Amati, nestes termos: 2.“Levanta-te, vai a Nínive, a grande cidade, e profere contra ela os teus oráculos, porque sua iniquidade chegou até a minha presença”. 3.Jonas pôs-se a caminho, mas na direção de Társis, para fugir do Senhor. Desceu a Jope, onde encontrou um navio que partia para Társis; pagou a passagem e embarcou nele para ir com os demais passageiros para Társis, longe da face do Senhor. 4.O Senhor, porém, fez vir sobre o mar um vento impetuoso e levantou no mar uma tempestade tão grande que a embarcação ameaçava espedaçar-se. 5.Aterrorizados, os marinheiros puseram-se a invocar cada qual o seu deus, e atiraram no mar a carga do navio para aliviarem-no. Entretanto, Jonas tinha descido ao porão do navio e, deitando-se ali, dormia profundamente. 6.Veio o capitão e o despertou: “Dorminhoco! Que estás fazendo aqui? Levanta-te e invoca o teu Deus, para ver se ele se lembra talvez de nós e nos livre da morte”. 7.Em seguida, disseram os marinheiros entre si: “Vinde e tiremos à sorte para sabermos quem é a causa deste mal”. Lançaram a sorte e esta caiu sobre Jonas. 8.E perguntaram-lhe: “Tu, por quem nos acontecem estes males, dize-nos qual é a tua profissão? De onde vens? A que país e a que raça pertences?”. – 9.“Sou hebreu”, res­pondeu ele –. “Adoro o Senhor, Deus dos céus, que criou o mar e todos os continentes.” 10.Ficaram, então, aqueles homens possuídos de grande temor, e disseram-lhe: “Por que fizeste isto?”. Pois tinham compreendido, pela própria declaração de Jonas, que este fugia para escapar à ordem do Senhor.* 11.E disseram-lhe: “Que te havemos de fazer para que o mar se acalme em torno de nós?”. Porque o mar tornava-se cada vez mais ameaçador. 13.Os homens remavam para ver se conseguiam ganhar a costa, mas em vão, porque o mar se embravecia cada vez mais contra eles. 14.Então invocaram o Senhor: “Senhor” – disseram eles –, “não nos façais perecer por causa da vida deste homem, nem nos torneis responsáveis pela vida deste homem que não nos fez mal algum. Vós, ó Senhor, fizestes como foi do vosso agrado”.* 15.E, pegando em Jonas, lançaram-no às ondas, e a fúria do mar se acalmou. 16.Tomada de profundo sentimento de temor para com o Senhor, a tripulação ofereceu-lhe um sacrifício, acompanhado de votos.

Jonas no ventre do peixe

2.   1.O Senhor fez que ali se encontrasse um grande peixe para engolir Jonas, e este esteve três dias e três noites no ventre do peixe.* 2.Do fundo das entranhas do peixe, Jonas fez esta prece ao Senhor, seu Deus: 3.Em minha aflição, invoquei o Senhor, e ele ouviu-me. Do meio da morada dos mortos, clamei a vós, e ouvistes minha voz. 4.Lançastes-me no abismo, no meio das águas e as ondas me envolviam. Todas as vossas vagas e todas as vossas ondas passavam sobre mim. 5.E eu já dizia: fui rejeitado de diante de vossos olhos. Acaso me será dado ainda rever vosso santo templo?! 6.As águas envolviam-me até a garganta, o abismo me cercava. As algas envolviam-me a cabeça. 7.Eu tinha descido até as raízes das montanhas, até a terra cujos ferrolhos eternos se fecharam sobre mim. 8.Quando desfalecia a minha vida, pensei no Senhor; minha oração chegou a vós, no vosso santo templo. 9.Os que servem a ídolos vãos abandonam a fonte das graças. 10.Eu, porém, oferecerei um sacrifício com cânticos de louvor, e cumprirei o voto que fiz. Do Senhor vem a salvação. 11.Então, o Senhor ordenou ao peixe, e este vomitou Jonas na praia.

Jonas em Nínive

3.   1.A palavra do Senhor foi dirigida pela segunda vez a Jonas nestes termos: 2.“Vai a Nínive, a grande cidade, e faze-lhe conhecer a mensagem que te ordenei”. 3.Jonas pôs-se a caminho e foi a Nínive, segundo a ordem do Senhor. Nínive era, diante de Deus, uma grande cidade: eram precisos três dias para percorrê-la.* 4.Jonas foi pela cidade durante todo um dia, pregando: “Daqui a quarenta dias, Nínive será destruída”. 5.Os ninivitas creram nessa mensagem de Deus, e proclamaram um jejum, vestindo-se de sacos desde o maior até o menor. 6.A notícia chegou ao conhecimento do rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou o manto, cobriu-se de saco e sentou-se sobre a cinza. 7.Em seguida, foi publicado pela cidade, por ordem do rei e dos príncipes, este decreto: “Fica proibido aos homens e aos animais, tanto do gado maior como do menor, comer o que quer que seja, assim como pastar ou beber. 8.Homens e animais se cobrirão de sacos. Todos clamem a Deus, em alta voz; deixe cada um o seu mau caminho e converta-se da violência que há em suas mãos.* 9.Quem sabe, Deus se arrependerá, acalmará o ardor de sua cólera e deixará de nos perder!”. 10.Diante de uma tal atitude, vendo como renunciavam aos seus maus cami­nhos, Deus arrependeu-se do mal que resolvera fazer-lhes, e não o executou.

Lição dada ao profeta

4.   1.Jonas ficou profundamente indignado com isso e, muito irritado, dirigiu ao Senhor esta prece: “Ah, Senhor, era bem isto que eu dizia quando estava ainda na minha terra! É por isso que eu tentei esquivar-me, fugindo para Társis,* 2.porque sabia que sois um Deus clemente e misericordioso, de coração grande, de muita benignidade e compaixão pelos nossos males. 3.Agora, Senhor, toma a minha alma, porque me é melhor a morte que a vida”.* 4.O Senhor respondeu-lhe: “(Julgas que) tens razão para te afligires assim?”. 5.Então, saiu Jonas da cidade e fixou-se a oriente da mesma cidade. Fez uma cabana para si e lá permaneceu, à sombra, esperando para ver o que aconteceria à cidade. 6.O Senhor Deus fez crescer um pé de mamona, que se levantou acima de Jonas, para fazer sombra à sua cabeça e curá-lo de seu mau humor. Jonas alegrou-se grandemente com aquela ma­moneira.* 7.Mas, no dia seguinte, ao romper da manhã, mandou Deus um verme que roeu a raiz da mamona, e esta secou. 8.Quando o sol se levantou, Deus fez soprar um vento ardente do Oriente, e o sol dardejou seus raios sobre a cabeça de Jonas, de forma que o profeta, desfalecido, desejou a morte, dizendo: “Prefiro a morte à vida”. 9.O Senhor disse a Jonas: “Julgas que fazes bem em te irritares por causa de uma planta?”. Jonas respondeu: “Sim, tenho razão de me irar até a morte”. 10.“Tiveste compaixão de um arbusto” – replicou-lhe o Senhor – “pelo qual nada fizeste, que não fizeste crescer, que nasceu numa noite e numa noite morreu. 11.E, então, não hei de ter compaixão da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil seres humanos, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e uma inumerável multidão de animais?”

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