DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo nonagésimo quarto dia: Os doze apóstolos escolhidos por Jesus

Na nossa meditação de hoje observaremos que Jesus realiza diversos milagres, como a cura de um paralítico, a cura de uma mulher com fluxo de sangue, a ressurreição de uma menina e a cura de dois cegos e um mudo possuído pelo demônio. Jesus também escolhe seus doze apóstolos e os envia para pregar o Evangelho. Ele ensina sobre o amor ao próximo, a importância da misericórdia e da compaixão e a necessidade de se arrepender dos pecados. Jesus é questionado e criticado pelos fariseus, mas ele responde com sabedoria. Ele também ensina sobre a importância do testemunho e do seguimento radical a Ele, mesmo que isso traga divisão entre as pessoas. Por fim, Jesus revela que o Reino dos Céus é para os humildes e que é necessário fazer a vontade de Deus para ser considerado parte de sua família. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 9, 10, 11 e 12 do evangelho segundo São Mateus (Mt).

Mateus

Cura de um paralítico

9.   1.Jesus tomou de novo a barca, passou o lago e veio para a sua cidade.* 2.Eis que lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: “Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados”. 3.Ouvindo isso, alguns escribas murmuraram entre si: “Este homem blasfema”. 4.Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou-lhes: “Por que pensais mal em vossos corações? 5.Que é mais fácil dizer: Teus pecados te são perdoados, ou: Levanta-te e anda? 6.Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados: Levanta-te – disse ele ao paralítico –, toma a tua maca e volta para tua casa”. 7.Levantou-se aquele homem e foi para sua casa. 8.Vendo isso, a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens.

Vocação de Mateus: esperança para os pecadores

9.Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, que estava sentado no posto do pagamento das taxas. Disse-lhe: “Se­gue-me”. O homem levantou-se e o seguiu.* 10.Como Jesus estivesse à mesa na casa desse homem, numerosos publicanos e pecadores vie­ram e sentaram-se com ele e seus discípulos. 11.Vendo isso, os fariseus disseram aos discípulos: “Por que come vosso mestre com os publi­canos e com os pecadores?”. 12.Jesus, ouvindo isso, respondeu-lhes: “Não são os que estão bem que precisam de médico, mas sim os doentes. 13.Ide e aprendei o que significam estas palavras: Eu quero a misericórdia e não o sacrifício (Os 6,6). Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores”.*

Jejum

14.Então, os discípulos de João, dirigindo-se a ele, perguntaram: “Por que jejuamos nós e os fariseus, e os teus discípulos não?”. 15.Jesus respondeu: “Podem os amigos do esposo ‘estar triste’, enquanto o esposo está com eles? Dias virão em que lhes será tirado o esposo. Então, eles jejuarão”.* 16.“Ninguém põe um remendo de pano novo numa veste velha, porque arrancaria uma parte da veste e o rasgão ficaria pior. 17.Não se coloca tampouco vinho novo em odres velhos; do contrário, os odres se rompem, o vinho se derrama e os odres se perdem. Coloca-se, porém, o vinho novo em odres novos, e assim tanto um como outro se conservam.”*

A cura de duas mulheres

18.Falava ele ainda, quando se apresentou um chefe da sinagoga. Prostrou-se diante dele e lhe disse: “Senhor, minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela viverá”.* 19.Jesus levantou-se e o foi seguindo com seus discípulos. 20.Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto. 21.Dizia consigo: “Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada”. 22.Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: “Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou”. E a mulher ficou curada instantaneamente. 23.Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus os tocadores de flauta e uma multidão alvoroçada. Disse-lhes:* 24.“Retirai-vos, porque a menina não está morta; ela dorme”. Eles, porém, zombavam dele. 25.Tendo saído a multidão, ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se. 26.Essa notícia espalhou-se por toda a região.

Cegos veem, mudos falam

27.Partindo Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando: “Filho de Davi, tem piedade de nós!”. 28.Jesus entrou numa casa e os cegos aproximaram-se dele. Disse-lhes: “Credes que eu posso fazer isso?” – “Sim, Senhor” –, responderam eles. 29.Então, ele tocou-lhes nos olhos, dizendo: “Seja-vos feito segundo vossa fé”. 30.No mesmo instante, os seus olhos se abriram. Recomendou-lhes Jesus em tom severo: “Vede que ninguém o saiba”. 31.Mas apenas haviam saído, espalharam a sua fama por toda a região. 32.Logo que se foram, apresentaram-lhe um mudo, possuído do demônio. 33.O demônio foi expulso, o mudo falou e a multidão exclamava com admiração: “Jamais se viu algo semelhante em Israel”. 34.Os fariseus, porém, diziam: “É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios”.

Compaixão pelo povo que sofre

35.Jesus percorria todas as cidades e aldeias. Ensinava nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo mal e toda enfermidade.* 36.Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estava enfraquecida e abatida como ovelhas sem pastor. 37.Disse, então, aos seus discípulos: “A messe é grande, mas os operários são poucos. 38.Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe”.

Escolha dos doze apóstolos

10.   1.Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade. 2.Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão.* 3.Filipe e Barto­lomeu. Tomé e Mateus, o publi­cano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu.* 4.Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.*

Envio dos doze

5.Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as seguintes instruções: “Não ireis ao meio dos gentios nem entra­reis em Samaria;* 6.ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel. 7.Por onde andardes, anunciai que o Reino dos Céus está próximo. 8.Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demô­nios. Recebestes de graça, de graça dai! 9.Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, 10.nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento.* 11.Nas cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até a vossa partida. 12.Entrando numa casa, saudai-a: Paz a esta casa. 13.Se aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz retornará a vós. 14.Se não vos receberem e não ouvirem vossas palavras, quando sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi até mesmo o pó de vossos pés.* 15.Em verdade vos digo: no dia do juízo haverá mais indulgência com Sodoma e Gomorra que com aquela cidade.

Anúncio de perseguição

16.Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. 17.Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e sereis açoitados com varas nas suas sinagogas. 18.Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos. 19.Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento vos será inspirado o que haveis de dizer. 20.Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós. 21.O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos se levantarão contra seus pais e os matarão. 22.Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. 23.Se vos perseguirem numa cidade, fugi para uma outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que volte o Filho do Homem. 24.“O discípulo não é mais que o mestre, o servidor não é mais que o patrão. 25.Basta ao discípulo ser tratado como seu mestre, e ao servidor como seu patrão. Se chamaram de Beelzebul ao pai de família, quanto mais o farão às pessoas de sua casa!* 26.Não os temais, pois; porque nada há de escondido que não venha à luz, nada de secreto que não se venha a saber. 27.O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados. 28.Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena.* 29.Não se vendem dois passarinhos por um asse? No entanto, nenhum cai por terra sem a vontade de vosso Pai.* 30.Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. 31.Não temais, pois! Bem mais que os pássaros valeis vós. 32.Portanto, quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus. 33.Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus.

Radicalidade do seguimento

34.Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada.* 35.Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra, 36.e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa. 37.Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim não é digno de mim.  38.Quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim.* 39.Aquele que tentar salvar a sua vida irá perdê-la. Aquele que a perder, por minha causa, irá reencontrá-la.

Receber Jesus

40.Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou. 41.Aquele que recebe um profeta, na qualidade de profeta, receberá uma recompensa de profeta. Aquele que recebe um justo, na qualidade de justo, receberá uma recompensa de justo. 42.Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa.”

11.   1.Após ter dado instruções aos seus doze discípulos, Jesus partiu para ensinar e pregar nas cidades daquela região.

Mensagem de João Batista

2.Tendo João, em sua prisão, ouvido falar das obras de Cristo, mandou-lhe dizer pelos seus discípulos: 3.“Sois vós aquele que deve vir, ou devemos esperar por outro?”. 4.Respondeu-lhes Jesus: “Ide e contai a João o que ouvistes e o que vistes: 5.os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, o Evangelho é anunciado aos pobres… 6.Bem-aventurado aquele para quem eu não for ocasião de queda!”. 7.Tendo eles partido, disse Jesus à multidão a respeito de João: “Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?* 8.Que fostes ver, então? Um homem vestido com roupas luxuosas? Mas os que estão revestidos de tais roupas vivem nos palácios dos reis. 9.Então, por que fostes para lá? Para ver um profeta? Sim, digo-vos eu, mais que um profeta. 10.É dele que está escrito: Eis que eu envio meu mensageiro diante de ti para te preparar o caminho (Ml 3,1). 11.Em verdade vos digo: entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele. 12.Desde a época de João Batista até o presente, o Rei­no dos Céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam.* 13.Porque os profetas e a Lei tiveram a palavra até João. 14.E, se quereis compreender, é ele o Elias que devia voltar.* 15.Quem tem ouvidos ouça. 16.A quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos sentados nas praças que gritam aos seus companheiros: 17.Tocamos a flauta e não dançais, cantamos uma lamenta­ção e não chorais. 18.João veio; ele não bebia e não comia, e disseram: Ele está possesso de um demônio. 19.O Filho do Homem vem, come e bebe, e dizem: É um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos devassos. Mas a sabedoria foi justificada por seus filhos”.

Censura as cidades impenitentes

20.Depois Jesus começou a censurar as cidades, onde tinha feito grande número de seus milagres, por terem recusado arrepender-se: 21.“Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se tivessem sido feitos em Tiro e em Sidônia os milagres que foram feitos em vosso meio, há muito tempo elas se teriam arrependido sob o cilício e a cinza. 22.Por isso, vos digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Tiro e para Sidônia que para vós! 23.E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não! Serás atirada até o inferno! Porque, se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos dentro dos teus muros, subsistiria até este dia. 24.Por isso, te digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Sodoma do que para ti!”.

O Evangelho revelado aos humildes

25.Por aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: “Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos. 26.Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado. 27.Todas as coisas me foram dadas por meu Pai; ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo. 28.Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. 29.Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. 30.Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”.

O ser humano é mais que o sábado

12.   1.Atravessava Jesus os campos de trigo num dia de sábado. Seus discípulos, tendo fome, começaram a arrancar as espigas para comê-las. 2.Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: “Eis que teus discípulos fazem o que é proibido no dia de sábado”. 3.Jesus respondeu-lhes: “Não lestes o que fez Davi num dia em que teve fome, ele e seus companheiros, 4.como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição? Ora, nem a ele nem àqueles que o acompa­nhavam era permitido comer esses pães reservados só aos sacerdotes.* 5.Não lestes na Lei que, nos dias de sábado, os sacerdotes transgridem no templo o descanso do sábado e não se tornam culpados? 6.Ora, eu vos declaro que aqui está quem é maior que o templo. 7.Se compreendêsseis o sentido destas palavras: Quero a misericórdia e não o sacrifício… não condenaríeis os inocentes.* 8.Porque o Filho do Homem é senhor também do sábado”. 9.Partindo dali, Jesus entrou na sinagoga. 10.Encontrava-se lá um homem que tinha a mão seca. Alguém perguntou a Jesus: “É permitido curar no dia de sábado?”. Isto para poder acusá-lo. 11.Jesus respondeu-lhe: “Há alguém entre vós que, tendo uma única ovelha e se esta cair num poço no dia de sábado, não a irá procurar e retirar? 12.Não vale o homem muito mais que uma ovelha? É permitido, pois, fazer o bem no dia de sábado”. 13.Disse, então, àquele homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e ela tornou-se sã como a outra. 14.Os fariseus saíram dali e deli­beraram sobre os meios de o matar.

Jesus, servo de Deus

15.Jesus soube disso e afastou-se daquele lugar. Uma grande multidão o seguiu, e ele curou todos os seus doentes. 16.Proibia-lhes formalmente falar disso, 17.para que se cumprisse o anuncia­do pelo profeta Isaías: 18.Eis o meu servo a quem escolhi, meu bem-amado em quem minha alma pôs toda a sua afeição. Farei repousar sobre ele o meu Espírito e ele anunciará a justiça aos pagãos. 19.Ele não disputará, não elevará sua voz; ninguém ouvirá sua voz nas praças públicas. 20.Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar a justiça. 21.Em seu nome as nações pagãs porão sua esperança (Is 42,1-4).

Discussão a propósito de um milagre

22.Apresentaram-lhe, depois, um possesso cego e mudo. Jesus o curou de tal modo, que este falava e via. 23.A multidão, admirada, dizia: “Não será este o filho de Davi?”. 24.Mas, ouvindo isso, os fariseus responderam: “É por Beelzebul, chefe dos demônios, que ele os expulsa”. 25.Jesus, porém, pene­trando nos seus pensamentos, disse: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído. Toda cidade, toda casa dividida contra si mesma não pode subsistir. 26.Se Satanás expele Satanás, está dividido contra si mesmo. Como, pois, subsistirá o seu reino? 27.E se eu expulso os demônios por Beelzebul, por quem é que vossos filhos os expulsam? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. 28.Mas, se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 29.Como pode alguém penetrar na casa de um homem forte e roubar-lhe os bens, sem ter primeiro amarrado este homem forte? Só então pode roubar sua casa. 30.Quem não está comigo está contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha”. 31.“Por isso, eu vos digo: todo pecado e toda blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não lhes será perdoa­da.* 32.Todo o que tiver falado contra o Filho do Homem será perdoado. Se, porém, falar contra o Espírito Santo, não alcançará perdão nem neste século nem no século vindouro. 33.Ou dizeis que a árvore é boa e seu fruto bom, ou dizeis que é má e seu fruto, mau; porque é pelo fruto que se conhece a árvore. 34.Raça de víboras, maus como sois, como podeis dizer coisas boas? Porque a boca fala do que lhe transborda do coração. 35.O homem de bem tira boas coisas de seu bom tesouro. O mau, porém, tira coisas más de seu mau tesouro. 36.Eu vos digo: no dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido. 37.É por tuas palavras que serás justificado ou condenado”.

O sinal de Jonas

38.Então, alguns escribas e fariseus tomaram a palavra: “Mestre, quiséramos ver-te fazer um milagre”. 39.Respondeu-lhes Jesus: “Esta geração adúltera e perversa pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal do que aquele do profeta Jonas: 40.do mesmo modo que Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim o Filho do Homem ficará três dias e três noites no seio da terra. 41.No dia do juízo, os ninivitas se levantarão com esta raça e a condenarão, porque fizeram penitência à voz de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas. 42.No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará com esta raça e a condenará, porque veio das extremidades da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Ora, aqui está quem é mais do que Salomão”. 43.“Quando o espírito impuro sai de um homem, ei-lo errante por lugares áridos à procura de um repouso que não acha. 44.Diz ele, então: Voltarei para a casa donde saí. E, voltando, encontra-a vazia, limpa e enfeitada. 45.Vai, então, buscar sete outros espíritos piores que ele, e entram nessa casa e se estabelecem aí; e o último estado daquele homem torna-se pior que o primeiro. Tal será a sorte desta geração perversa”.

A mãe e os “irmãos” de Jesus

46.Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar. 47.Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.* 48.Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”. 49.E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos. 50.Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

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