DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo nonagésimo nono dia: Jesus inicia seu ministério e chama os primeiros discípulos

Dando continuidade ao nosso desafio, iniciamos aqui a meditação do evangelho segundo São Marcos, onde ele descreve o início do ministério de Jesus. O evangelho relata que João Batista preparou o caminho para Jesus, pregando um batismo de conversão para a remissão dos pecados. Jesus foi batizado por João no rio Jordão e, ao sair da água, o Espírito Santo desceu sobre ele em forma de pomba. Jesus foi então tentado no deserto por quarenta dias e começou a pregar o Evangelho de Deus, chamando as pessoas ao arrependimento e à fé. Ele chamou seus primeiros discípulos, realizou curas e exorcismos, e sua fama se espalhou pela Galileia. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 1, 2 e 3 do evangelho segundo São Marcos (Mc).

Marcos

I – PREPARAÇÃO (1, 1 – 8)

Pregação de João Batista

1.   1.Princípio da Boa-Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus. Conforme está escrito no profeta Isaías: 2.Eis que envio o meu anjo diante de ti: ele preparará o teu caminho. 3.Uma voz clama no deserto: Traçai o caminho do Senhor, aplanai as suas veredas (Ml 3,1; Is 40,3). 4.João Batista apareceu no deserto e pregava um batismo de conversão para a remissão dos pecados. 5.E saíam para ir ter com ele toda a Judeia, toda Jerusalém, e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. 6.João andava vestido de pêlo de camelo e trazia um cinto de couro em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. 7.Ele pôs-se a proclamar: “Depois de mim vem outro mais poderoso do que eu, ante o qual não sou digno de me prostrar para desatar-lhe a correia do calçado. 8.Eu vos batizei com água; ele, porém, vos batizará no Espírito Santo”.

II – MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA (1, 9 – 9)

Batismo

9.Ora, naqueles dias veio Jesus de Nazaré, da Galileia, e foi batizado por João, no Jordão. 10.No momento em que Jesus saía da água, João viu os céus abertos e descer o Espírito em forma de pomba sobre ele. 11.E ouviu-se dos céus uma voz: “Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição”.

Provação de Jesus

12.E logo o Espírito o impeliu para o deserto. 13.Aí esteve quarenta dias. Foi tentado pelo demônio e esteve em companhia dos animais selvagens. E os anjos o serviam.

Jesus na Galileia

14.Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galileia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia: 15.“Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho”.

Vocação dos primeiros apóstolos

16.Passando ao longo do mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. 17.Jesus disse-lhes: “Vinde após mim; eu vos farei pescadores de homens”. 18.Eles, no mesmo instante, deixaram as redes e seguiram-no. 19.Uns poucos passos mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca, consertando as redes. E chamou-os logo. 20.Eles deixaram na barca seu pai Zebedeu com os empregados e o seguiram.

Pregação e exorcismo em Cafarnaum

21.Dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar. 22.Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.* 23.Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou: 24.“Que tens tu conosco, Jesus de Naza­ré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus!”.* 25.Mas Jesus intimou-o, dizendo: “Cala-te, sai deste homem!”. 26.O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu. 27.Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: “Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imun­dos e lhe obedecem!”. 28.A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galileia.

Curas e oração de Jesus

29.Assim que saíram da sinagoga, dirigiram-se com Tiago e João à casa de Simão e André. 30.A sogra de Simão estava de cama, com febre; e, sem tardar, falaram-lhe a respeito dela. 31.Aproximando-se ele, tomou-a pela mão e levantou-a; imediatamente a febre a deixou e ela pôs-se a servi-los. 32.À tarde, depois do pôr do sol, levaram-lhe todos os enfermos e possessos do demônio. 33.Toda a cidade estava reunida diante da porta. 34.Ele curou muitos que estavam oprimidos de diversas doenças, e expulsou muitos demônios. Não lhes permitia falar, porque o conheciam. 35.De manhã, tendo-se levantado muito antes do amanhecer, ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração. 36.Simão e os seus companheiros saíram a procurá-lo. 37.Encontraram-no e disseram-lhe: “Todos te procuram”. 38.E ele respondeu-lhes: “Vamos às aldeias vizinhas, para que eu pregue também lá, pois, para isso é que vim”. 39.Ele retirou-se dali, pregando em todas as sinagogas e por toda a Galileia, e expulsando os demônios.

Cura de um leproso

40.Aproximou-se dele um lepro­so, suplicando-lhe de joelhos: “Se queres, podes limpar-me”. 41.Jesus compadeceu-se dele, estendeu a mão, tocou-o e lhe disse: “Eu quero, sê curado”. 42.E imediatamente desapareceu dele a lepra e foi purificado. 43.Jesus o despediu em seguida, com esta severa admoestação: 44.“Vê que não o digas a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta, pela tua purificação, a oferenda prescrita por Moisés para lhe servir de testemunho”.* 45.Este homem, porém, logo que se foi, começou a propagar e divulgar o acontecido, de modo que Jesus não podia entrar publicamente em uma cidade. Conservava-se fora, nos lugares despovoados; e de toda parte vinham ter com ele.

O paralítico

2.   1.Alguns dias depois, Jesus entrou novamente em Cafarnaum e souberam que ele estava em casa.* 2.Reuniu-se uma tal multidão, que não podiam encontrar lugar nem mesmo junto à porta. E ele os ins­truía. 3.Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens. 4.Como não pudessem apresentar-lho por causa da multidão, descobriram o teto por cima do lugar onde Jesus se achava e, por uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico.* 5.Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: “Filho, perdoados te são os pecados”. 6.Ora, estavam ali sentados alguns escribas, que diziam uns aos outros: 7.“Como pode este homem falar assim? Ele blasfema. Quem pode per­doar pecados senão Deus?”. 8.Mas Jesus, penetrando logo com seu espírito nos seus íntimos pensamentos, disse-lhes: “Por que pensais isto nos vossos corações? 9.Que é mais fácil dizer ao paralítico: ‘Os pecados te são perdoados’ ou dizer: ‘Levanta-te, toma o teu leito e anda?’. 10.Ora, para que conheçais o poder concedido ao Filho do Homem sobre a terra (disse ao paralítico), 11.eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para casa”. 12.No mesmo instante, ele se levantou e, tomando o leito, foi-se embora à vista de todos. A multidão inteira encheu-se de profunda admiração e puseram-se a louvar a Deus, dizendo: “Nunca vimos coisa semelhante”.

Vocação de Levi

13.Jesus saiu de novo para perto do mar e toda a multidão foi ter com ele, e ele os ensinava.* 14.Quando ia passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado no posto da arrecadação e disse-lhe: “Segue-me”. E Levi, levantando-se, seguiu-o.* 15.Em seguida, pôs-se à mesa na sua casa e muitos cobradores de impostos e pecadores tomaram lugar com ele e seus discípulos; com efeito, eram numerosos os que o seguiam. 16.Os escribas, do partido dos fariseus, vendo-o comer com as pessoas de má vida e publicanos, diziam aos seus discípulos: “Ele come com os publicanos e com gente de má vida?”. 17.Ouvindo-os, Jesus replicou: “Os sãos não precisam de médico, mas os enfermos; não vim chamar os jus­tos, mas os pecadores”.

Jejum

18.Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam. Por isso, foram-lhe perguntar: “Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam?”. 19.Jesus respondeu-lhes: “Podem porventura jejuar os convidados das núpcias, enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não lhes é possível jejuar. 20.Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então jejuarão. 21.Ninguém prega retalho de pano novo em roupa velha; do contrário, o remendo arranca novo pedaço da veste usada e torna-se pior o rasgão. 22.E ninguém põe vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho os arrebentará e se perderá juntamente com os odres; mas para vinho novo, odres novos”.*

Espigas debulhadas em dia de sábado

23.Num dia de sábado, o Senhor caminhava pelos campos e seus discípulos, andando, começaram a colher espigas. 24.Os fariseus observaram-lhe: “Vede! Por que fazem eles no sábado o que não é permitido?”. Jesus respondeu-lhes: 25.“Nunca lestes o que fez Davi, quando se achou em necessidade e teve fome, ele e os seus companheiros? 26.Ele entrou na casa de Deus, sendo Abiatar príncipe dos sacerdotes, e comeu os pães da proposição, dos quais só aos sacerdotes era permitido comer, e os deu aos seus compa­nheiros”.* 27.E dizia-lhes: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado; 28.e, para dizer tudo, o Filho do Homem é senhor também do sábado”.

O homem da mão seca. Pregação na barca

3.   1.Noutra vez, entrou ele na sinagoga e achava-se ali um homem que tinha a mão seca. 2.Ora, estavam-no observando se o curaria no dia de sábado, para o acusarem. 3.Ele diz ao homem da mão seca: “Vem para o meio”. 4.Então, lhes pergunta: “É permitido fazer o bem ou o mal no sábado? Salvar uma vida ou matar?”. Mas eles se calavam. 5.Então, lan­çando um olhar indignado sobre eles, e contristado com a dureza de seus corações, diz ao homem: “Estende tua mão!”. Ele estendeu-a e a mão foi curada. 6.Saindo os fariseus dali, deliberaram logo com os herodianos como o haviam de prender.*

Multidão de seguidores

7.Jesus retirou-se com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão, vinda da Galileia. 8.E da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, do além-Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidônia veio a ele uma grande multidão, ao ouvir o que ele fazia. 9.Ele ordenou a seus discípulos que lhe aprontassem uma barca, para que a multidão não o comprimisse. 10.Curou a muitos, de modo que todos os que padeciam de algum mal se arrojavam a ele para o tocar. 11.Quando os espíritos imundos o viam, prostravam-se diante dele e gritavam: “Tu és o Filho de Deus!”. 12.Ele os proibia severamente que o dessem a conhecer.

Eleição dos apóstolos

13.Depois, subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram a ele. 14.Designou doze dentre eles para ficar em sua companhia. 15.Ele os enviaria a pregar, com o poder de expulsar os demônios. 16.Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; 17.Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer Filhos do Trovão. 18.Ele esco­lheu também André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador; 19.e Judas Iscariotes, que o entregou.

O pecado contra o Espírito

20.Dirigiram-se em seguida a uma casa. Aí afluiu de novo tanta gente, que nem podiam tomar alimento. 21.Quando os seus o souberam, saí­ram para o reter; pois diziam: “Ele está fora de si”. 22.Também os escribas, que haviam descido de Jerusalém, diziam: “Ele está possuído de Beelzebul: é pelo príncipe dos demônios que ele expele os demônios”.* 23.Mas, havendo-os convocado, dizia-lhes em parábolas: “Como pode Satanás expulsar a Satanás? 24.Pois, se um reino estiver dividido contra si mesmo, não pode durar. 25.E se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não pode permanecer. 26.E se Satanás se levanta contra si mesmo, está dividido e não poderá continuar, mas desaparecerá. 27.Ninguém pode entrar na casa do homem forte e roubar-lhe os bens, se antes não o prender; e então saqueará sua casa.” 28.Em verdade vos digo: “Todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, mesmo as suas blasfêmias; 29.mas todo o que tiver blasfemado contra o Espírito Santo jamais terá perdão, mas será culpado de um pecado eterno”.* 30.Jesus falava assim porque tinham dito: “Ele tem um espírito imundo”.

A “família” de Jesus

31.Chegaram sua mãe e seus irmãos e, estando do lado de fora, mandaram chamá-lo.* 32.Ora, a multidão estava sentada ao redor dele; e disseram-lhe: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e te procuram”. 33.Ele respondeu-lhes: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”. 34.E, correndo o olhar sobre a multidão, que estava sentada ao redor dele, disse: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos. 35.Aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

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