DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Décimo oitavo dia: As pragas do Egito

Podemos dizer que o faraó usurpava a graça de Deus, sempre que surgia uma nova praga, brotava dele um certo sentimento de arrependimento, porem, passageiro. A realidade da dureza do coração do faraó é uma alusão a nossa própria dureza de coração. Faça a leitura de preferência em sua Bíblia dos capítulos 08, 09, 10 e 11 do livro do Êxodo (Ex).

Êxodo

8.   1.O Senhor disse a Moisés: “Dize a Aarão: Estende a tua mão com a tua vara sobre os rios, os canais e os lagos, e faze subir as rãs sobre a terra do Egito”. 2.Aarão levantou a mão sobre as águas do Egito, e as rãs subiram e cobriram a terra. 3.Os mágicos, porém, fizeram outro tanto com seus encantamentos: fizeram subir as rãs sobre a terra do Egito. 4.O faraó mandou chamar Moisés e Aarão: “Intercedei – disse-lhes ele – junto do Senhor, a fim de que afaste as rãs de mim e de meu povo, e deixarei partir o vosso povo para que ofereça sacrifícios ao Senhor”. 5.Moisés respondeu-lhe: “Digna-te dizer-me quando é que devo interceder por ti, por teus servos e por teu povo, para que o Senhor afaste as rãs de tua pessoa e de tuas casas, de sorte que fiquem somente no rio”. 6.“Seja amanhã” – disse ele. Moisés replicou: “Será feito segundo o teu desejo, para que saibas que não há ninguém como o Senhor, nosso Deus. 7.As rãs se afastarão de tua pessoa, de tuas habitações, de teus servos e de teu povo; e ficarão somente no Nilo”. 8.Moisés e Aarão saíram da casa do rei e Moisés invocou o Se­nhor a respeito das rãs que enviara contra o faraó. 9.Fez o Senhor o que pedia Moisés: morreram as rãs nas casas, nas praças e nos campos. 10.Ajuntaram-nas em montões e o país ficou poluído com isso. 11.Mas, vendo o faraó que havia descanso, endureceu o coração; e, como o Senhor havia predito, não ouviu Moisés e Aarão.

Terceira prago: Os mosquitos

12.O Senhor disse a Moisés: “Dize a Aarão: Levanta a tua vara e fere o pó da terra para que se transforme em mosquitos em todo o Egito”. 13.Fizeram assim: Aarão estendeu a mão com sua vara, e feriu o pó da terra: houve mosquitos sobre os homens e os animais. Toda a poeira da terra se transformou em mosquitos em todo o Egito. 14.Os mágicos, usando de seus encantamentos, tentaram produzir mosquitos, mas não o puderam. Os mosquitos ficavam sobre os homens e os animais. 15.Então os mágicos disseram ao faraó: “Isso é o dedo de Deus”. Mas o coração do faraó permaneceu endurecido e, como o Senhor havia predito, não ouviu Moisés e Aarão.

Quarta praga: As moscas

16.O Senhor disse a Moisés: “Irás amanhã de manhã apresentar-te diante do faraó, quando ele sair para ir à margem do rio, e lhe dirás: Eis o que diz o Senhor: Deixa partir o meu povo, para me prestar culto. 17.Se recusares, mandarei moscas sobre tua pessoa, tua gente, teu povo, tuas casas: as casas dos egípcios serão todas invadidas por elas, bem como a terra em que moram. 18.Farei, porém, uma exceção naquele dia para a terra de Gessen, onde habita o meu povo. Ali não haverá moscas, para que saibas que eu, o Senhor, estou no meio da terra. 19.Farei, pois, uma distinção entre o meu povo e o teu. Amanhã terá lugar esse prodígio”. 20.Assim fez o Senhor: surgiu na casa do faraó, e na de sua gente, uma multidão de moscas e todo o Egito foi devastado pelas moscas. 21.Mandou então o faraó chamar Moisés e Aarão: “Ide – disse-lhes ele – oferecer sacrifícios ao vosso Deus, (mas) no país”. 22.Moisés respondeu: “Não convém que seja assim: os sacrifícios que oferecemos ao Senhor, nosso Deus, seriam uma abominação para os egípcios. Se oferecermos, sob os seus olhos, sacrifícios que lhes são abomináveis, não nos apedrejarão eles? 23.Havemos de ir ao deserto, a três dias de caminho, e oferecere­mos (lá) sacrifícios ao Senhor, nosso Deus, conforme ele nos ordenou”. 24.“Consinto – replicou o faraó – em vos deixar partir: ofere­cereis sacrifícios ao Senhor, vosso Deus, no deserto; somente não ireis muito longe. Rogai por mim.” 25.Moisés respondeu: “Logo que eu sair de tua casa, intercederei junto ao Senhor, e amanhã as moscas se afastarão do faraó, de seus servos e de seu povo. Somente não continue o faraó a nos enganar, recusando-se deixar ir o povo para oferecer sacrifícios ao Senhor”. 26.Moisés saiu da casa do faraó. Rogou ao Senhor, 27.e fez o Senhor o que lhe era pedido: as moscas afastaram-se do faraó, de sua gente, de seu povo e não restou uma sequer. 28.Mas ainda esta vez endureceu o faraó o seu coração, e não deixou ir o povo.

Quita praga: Mortandade do gado

9.   1.O Senhor disse a Moisés: “Vai procurar o faraó e dize-lhe: Eis o que diz o Senhor, Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que ele me preste um culto. 2.Se recusas, se persistes em retê-lo, 3.a mão do Senhor vai pesar sobre os teus animais que estão nos campos, sobre os cavalos, os jumentos, os camelos, os bois e as ovelhas: haverá uma peste terrível. 4.Entretanto, o Senhor fará uma distinção entre os animais dos israelitas e os dos egípcios, e nada perecerá de tudo o que pertence aos israelitas”. 5.O Senhor fixou o prazo nestes termos: “Amanhã, o Senhor fará isso na terra”. 6.No dia seguinte, o Senhor cumpriu sua palavra: todos os animais dos egípcios pereceram, mas não morreu um animal sequer dos reba­nhos dos israelitas. 7.Tendo o faraó mandado examinar, verificou que não morrera nem um só animal dos rebanhos dos israelitas. Mas o coração do faraó ficou endurecido, e ele não deixou ir o povo.

Sexta praga: As úlceras

8.O Senhor disse a Moisés e a Aarão: “Tomai vossas duas mãos cheias de cinza do forno, e Moisés a lance para o céu dian­te dos olhos­ do faraó. 9.Ela se tornará uma poeira que se espalhará por todo o Egito, e haverá em todo o Egito, sobre os homens e sobre os animais, tumores que se arrebentarão em úlceras”. 10.Tomaram, pois, da cinza do forno e apresentaram-se diante do faraó. Moisés atirou-a para o céu e produziram-se, sobre os homens e sobre os animais, tumores que se arrebentaram em úlceras. 11.Os mágicos não puderam aparecer diante de Moisés por causa das úlceras, porque foram atingidos como todos os egípcios. 12.O Senhor endureceu o coração do faraó, que, como o Senhor havia predito, não ouviu Moisés e Aarão.

Sétima praga: Tempestades e granizos

13.O Senhor disse a Moisés: “Tu te apresentarás amanhã cedo dian­te do faraó, e lhe dirás: Eis o que diz o Senhor, Deus dos hebreus: Deixa partir meu povo para que me preste um culto, 14.porque desta vez vou descarregar todos os meus flagelos sobre tua pessoa, tua gente e teu povo, a fim de que saibas que não há ninguém semelhante a mim em toda a terra. 15.Eu poderia, num instante, estendendo a minha mão, ferir-te de peste, tu e o teu povo; e tu já terias desaparecido da terra. 16.Mas, se te deixo incólume, é para que vejas o meu poder, e que o meu nome seja glorificado por toda a terra.* 17.Se te obstinas em impedir a partida de meu povo, 18.amanhã, a esta mesma hora, farei cair uma chuva de pedras tão violenta como nunca houve outra igual no Egito, desde sua origem até o dia de hoje. 19.Mete, pois, ao abrigo, teus animais e tudo o que tens nos campos, porque todos os homens e todos os animais, que se encontrarem fora de casa nos campos, serão atingidos pela saraiva e morrerão”. 20.Aqueles dentre a gente do faraó, que temem a palavra do Senhor, porão seus servos e seus rebanhos ao abrigo nas casas. 21.Mas os que não fazem caso da palavra do Senhor, deixarão nos campos seus escravos e seus rebanhos. 22.O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão para o céu, para que caia uma chuva de granizo em todo o Egito sobre os homens, os animais e sobre toda a erva dos campos”. 23.Moisés estendeu sua vara para o céu, e o Senhor enviou trovões e chuva de pedras, e o fogo do céu caiu sobre a terra. O Senhor fez chover granizo sobre o Egito. 24.Caiu granizo misturado com fogo; e caiu com tanta violência como nunca houve semelhante em todo o Egito, desde que veio a ser uma nação. 25.Em todo o Egito a chuva de pedras feriu tudo o que estava nos campos, homens e animais, e feriu toda a erva dos campos e quebrou todas as árvores dos campos. 26.Só a terra de Gessen, onde se encontravam os israelitas, foi poupada. 27.O rei mandou chamar Moisés e Aarão e disse-lhes: “Desta vez eu pequei. O Senhor é justo; eu e meu povo fomos culpados. 28.Rogai ao Senhor para que cessem os trovões e o granizo. Eu vos deixarei ir, e não vos reterei mais”. 29.Moisés disse-lhe: “Logo que eu tiver saído da cidade, levantarei minhas mãos para o Senhor: os trovões cessarão e não haverá mais granizo, para que saibas que a terra pertence ao Senhor. 30.Mas sei que tu e tua gente não temeis ainda o Senhor Deus”. 31.O linho e a cevada foram destruídos, porque o centeio estava espigando e o linho estava em flor; 32.o trigo, porém, e o centeio se salvaram, porque são tardios. 33.Moisés partiu da casa do faraó e deixou a cidade. E levantou as mãos para o Senhor: cessaram os trovões e o granizo, e parou de chover sobre a terra. 34.Vendo o faraó que cessara a chuva, assim como o granizo e os trovões, continuou a pecar e endureceu seu coração, ele e sua gente. 35.E, tendo-se obstinado o coração do faraó, não deixou partir os israelitas, assim como o Senhor havia predito pela voz de Moisés.

Oitava praga: Os gafanhotos

10.   1.O Senhor disse a Moisés: “Vai procurar o faraó, porque lhe endureci o coração e o de sua gente para manifestar os meus prodígios no meio deles, 2.para que contes aos teus filhos e aos teus netos as maravilhas que fiz no Egito e os prodígios que operei no meio deles, e para que saibais que eu sou o Senhor”. 3.Moisés e Aarão foram procurar o rei e disseram-lhe: “Eis o que diz o Senhor, Deus dos hebreus: Até quando recusarás humilhar-te dian­te de mim? Deixa ir o meu povo para que ele me preste o seu culto. 4.Se recusares, farei vir amanhã gafanhotos sobre o teu território. 5.Cobrirão a superfície da terra de tal modo que se não poderá mais ver o solo. Devorarão o resto das colheitas que escapou ao granizo, e devorarão todas as árvores de vossos campos. 6.Encherão tuas casas, as casas de todos os teus servos e a de todos os egípcios. Será uma calamidade tão grande como nunca viram teus pais nem os pais de teus pais, desde sua chegada ao país até o dia de hoje”. Voltou-se, pois, Moisés e retirou-se da casa do faraó. 7.Os servos do faraó disseram-lhe: “Até quando nos servirá de laço este homem? Deixa partir essa gente para que preste seu culto ao Senhor, seu Deus. Não compreendeste ainda que o Egito vai ser arruinado?”. 8.Mandaram então vir Moisés e Aarão à presença do rei que lhes disse: “Ide fazer vossas devoções ao Senhor, vosso Deus. Quem são os que hão de partir?”. 9.“Iremos – respondeu Moisés – com nossos jovens e nossos velhos, nossos filhos e nossas filhas. Iremos com nossas ovelhas e nossos bois, porque temos de celebrar uma festa em honra do Senhor.” 10.O faraó replicou: “O Senhor esteja convosco, do mesmo modo como vos deixarei partir com vossos filhos! Tomai cuidado, porque tendes más intenções.* 11.Não há de ser assim. Ide vós, os homens, e prestai o vosso culto ao Senhor, pois é isso o que desejais”. E foram expulsos da presença do faraó. 12.O Senhor disse a Moisés: “Estende tua mão sobre o Egito para que venham gafanhotos sobre ele, e invadam o Egito, e devorem toda a erva da terra, tudo o que o granizo deixou”. 13.Moisés estendeu sua vara sobre o Egito, e o Senhor fez soprar sobre o país, todo aquele dia e toda aquela noite, um vento do oriente. E, chegando a manhã, o vento do oriente tinha trazido os gafanhotos. 14.Espalharam-se eles sobre todo o Egito, e invadiram todo o território egípcio em tão grande quantidade como nunca houve nem haverá jamais invasão semelhante. 15.Eles cobriram toda a superfície do solo em todo o país, de modo que a terra se escureceu. Devoraram toda a vegetação da terra e todos os frutos das árvores que tinha poupado o granizo. Nada de verde ficou nas árvores, nem nas plantas do campo, em toda a extensão do Egito. 16.O rei mandou imediatamente chamar Moisés e Aarão e disse-lhes: “Pequei contra o Senhor, vosso Deus, e contra vós. 17.Mas perdoa ainda esta vez o meu pecado, e roga ao Senhor, vosso Deus, que afaste ao menos de mim este flagelo mortal”. 18.Moisés saiu da casa do faraó e intercedeu junto ao Senhor. 19.O Senhor fez soprar do ocidente um vento fortís­simo que levou os gafanhotos e os precipitou no mar Vermelho, sem que ficasse um só em todo o território do Egito. 20.Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, que não deixou partir os israelitas.

Nona praga: As trevas

21.O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão para o céu, e que se formem sobre todo o Egito trevas (tão espessas) que se possam apalpar”. 22.Moisés estendeu a mão para o céu, e durante três dias espessas trevas cobriram todo o Egito. 23.Durante esses três dias, não se via um ao outro, e ninguém se levantou do lugar onde estava. Ao passo que todos os israelitas tinham luz nos lugares onde habitavam. 24.O faraó mandou chamar Moisés e disse-lhe: “Ide fazer vossas devoções ao Senhor. Somente vossas ovelhas e vossos bois ficarão neste lugar; podeis levar convosco vossos filhinhos”. 25.Moisés respondeu: “Tu mesmo nos porás nas mãos o que precisamos para oferecermos sacrifícios e holocaustos ao Senhor, nosso Deus. 26.Além disso, nossos animais virão conosco; nem uma unha ficará, porque é deles que devemos tomar o que precisamos para fazer nosso culto ao Senhor, nosso Deus. Enquanto não tivermos chegado lá, não sabemos de que nos serviremos para prestar nosso culto ao Senhor”. 27.Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, que não quis deixá-los partir. 28.O faraó disse a Moisés: “Fora de minha casa! Guarda-te de me rever, porque no dia em que vires o meu rosto morrerás!”. 29.“Tu o disseste – replicou Moisés – já não verei o teu rosto.”

Anúncio da décima praga

11.   1.O Senhor disse a Moisés: “Mandarei ainda outra praga sobre o faraó e sobre o Egito, e em consequência dela vos deixará partir daqui. Quando vos deixar partir, será definitivamente, será mesmo expulsando-vos daqui. 2.Dirás ao povo que cada homem peça ao seu vizinho, cada mulher à sua vizinha, objetos de prata e de ouro”. 3.O Se­nhor fez que o povo ganhasse o favor dos egípcios. Moisés mesmo era muito considerado no Egito pelos servos do faraó e por todo o povo. 4.Moisés disse: “Eis o que diz o Senhor: Pela meia-noite passarei através do Egito, 5.e morrerá todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito do faraó, que deveria assentar-se no seu trono, até o primogênito do escravo que faz girar a mó, assim como todo primogênito dos animais. 6.Haverá em toda a terra do Egito um clamor tal como nunca houve nem haverá jamais. 7.Quanto aos israelitas, porém, desde os homens até os animais, ninguém, nem mesmo um cão moverá a sua língua. Sabereis assim como o Senhor fez distinção entre os egípcios e os israelitas. 8.Então todos esses teus servos virão procurar-me e se prostrarão diante de mim, dizendo: ‘Vai-te, tu e todo o povo que te acompanha!’. E depois disso partirei”. Moisés, grandemente irado, saiu da casa do faraó. 9.O Senhor disse a Moisés: “O faraó não vos ouvirá, a fim de que meus prodígios se multipliquem no Egito”. 10.Moisés e Aarão tinham operado todos esses prodígios em presença do faraó. Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, que não permitiu aos israelitas partirem de sua terra.

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