DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo trigésimo terceiro dia: Intervenção de Ester

Na leitura de hoje percebemos que o povo judeu está aflito por causa do edito que foi promulgado pelo rei Assuero o rei da Pérsia e queria aniquilar todos os judeus na tentativa de que eles pudessem ser totalmente exterminados do reino persa a pedido de Amã. Então ele foi até o rei Assuero na tentativa de tramar com ele, realizar intrigas junto ao rei contra os judeus para aniquilar os judeus, apenas uma rixa pessoal que apresenta, ao que o rei promulga o edito. O povo judeu sabendo de toda essa realidade, ainda tem grande desolação, chorando e fazendo lamentações vão se deitar sobre o saco e as cinzas. Então Ester é informada de tudo o que estava acontecendo e a quantia de dinheiro que Amã tinha prometido entregar ao rei em troca da destruição dos judeus, mandou matar inclusive um homem que era como que o pai de criação de Ester, diante de toda esta realidade ele mesmo pede a Ester junto ao rei para salvar o seu povo e nem ele tinha mais acesso a rainha Ester e a própria Ester mesmo tinha dificuldade de ter acesso ao próprio esposo, o rei. E ela vai dizer assim a rainha manda dizer a ele todos os servos do rei e o povo de suas províncias, sabem bem que para quem quer que seja homem ou mulher, que penetrar sem ser chamado no interior do palácio, há uma lei real condenando a morte, exceção somente aquele para o qual o rei estender seu cetro de ouro conservando-lhe a vida, até mesmo a própria esposa era proibida de ir ao encontro do seu marido sem que ele a chamasse sobre pena de morte, caso ele não quisesse naquele momento. Mardoqueu vai responder a Ester, assim não imagina que será da única entre todos os judeus a escapar por estares no palácio, se te calares agora o socorro e a libertação virão aos judeus de outra parte, mas tu e a casa de teu pai perecerão, quem sabe se não foi para estas circunstâncias que chegaste a realeza, então ela responde a ele com toda coragem e determinação, vai reunir todos os judeus, jejuem por mim sem comer nem beber durante três dias e três noites, eu e minhas servas também jejuaremos, depois disso, apesar da lei irei ter com rei, se for preciso morrer, morrerei. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 4, 5, 6 e 7 do livro de Ester (Est).

Livro de Ester

Mardoqueu solicita a intervenção de Ester

4.   1.Quando Mardoqueu soube o que se tinha passado rasgou suas vestes, cobriu-se de saco e de cinza. Em seguida, percorreu a cidade, dando gritos de dor. 2.Veio desse modo até diante da porta do rei, pela qual ninguém tinha o direito de passar com vestes de luto.* 3.Em cada província, em toda a parte onde chegavam a ordem do rei e seu edito, havia grande desolação entre os judeus. Jejuaram, choraram e fizeram lamenta­ções; e muitos se deitavam sobre o saco e a cinza. 4.As servas de Ester e seus eunucos vieram contar-lhe o que se passava, e isso lhe causou grande temor. Mandou roupas para revestir Mardoqueu, fazendo-lhe despir o saco de que estava coberto, mas ele não as aceitou. 5.Então, Ester, chamando Atac, um dos eunucos que o rei tinha colocado a seu serviço, encarregou-o de perguntar a Mardoqueu o que significavam aqueles sinais de dor. 6.Atac foi ter com Mardoqueu, que estava na praça da cidade, diante da porta do rei. 7.Soube dele tudo o que tinha acontecido e a quantia de dinheiro que Amã tinha prometido depositar no tesouro real, em troca da destruição dos judeus. 8.Mardoqueu lhe entregou também uma cópia do edito, publicado em Susa, para exterminá-los. Devia mostrá-la a Ester, para que ficasse informada de tudo e movê-la a ir ter com o rei para implorar sua graça e interceder junto dele em favor do povo.

[A exortação de Mardoqueu lê-se no cap. 15, 1-3]

9.Atac veio relatar a Ester as palavras de Mardoqueu, 10.mas a rainha mandou Atac responder-lhe: 11.“Todos os servos do rei e o povo de suas províncias sabem bem que, para quem quer que seja, homem ou mulher, que penetrar sem ser chamado na câmara interior do palácio, há uma lei real condenando-o à morte, exceção feita somente àquele para o qual o rei estender seu cetro de ouro, conservando-lhe a vida. E eis que são já trinta dias que não sou chamada à presença do rei”. 12.As palavras de Ester foram referidas a Mardoqueu, que lhe mandou responder: 13.“Não imagines que serás a única entre todos os judeus a escapar, por estares no palácio. 14.Se te calares agora, o socorro e a libertação virão aos judeus de outra parte; mas tu e a casa de teu pai perecereis. E quem sabe se não foi para essas circunstâncias que chegaste à realeza?”. 15.Ester mandou responder a Mardoqueu: 16.“Vai reunir todos os judeus de Susa. Jejuai por mim sem comer nem beber durante três dias e três noites. Eu e minhas servas também jejuaremos. Depois disso, apesar da lei, irei ter com o rei. Se for preciso morrer, morrerei”.* 17.Mardoqueu se retirou e fez o que Ester pediu.

[Nos caps. 13, 8 -14, 19 se encontram as orações de Mardoqueu e de Ester]

Intervenção de Ester junto ao rei

5.   1.Três dias depois, Ester vestiu seus trajes de rainha e se apresentou na câmara interior do palácio, diante do aposento real. O rei estava sentado sobre seu trono real, diante da porta de entrada do palácio. 2.Logo que o rei viu a rainha Ester no átrio, esta conquistou suas boas graças, de sorte que ele estendeu o cetro de ouro que tinha na mão. E Ester se aproximou para tocá-lo.*

[Os dois vers. precedentes são mais extensos no texto grego: ver cap. 15, 1 – 19]

3.O rei lhe disse: “Que tens, rainha Ester e que queres? Mesmo a metade de meu reino eu te daria”. 4.“Se parecer bem ao rei – respondeu ela –, venha hoje com Amã ao banquete que lhe preparo.” 5.O rei disse então: “Apressai-vos em fazer vir Amã para atender ao desejo de Ester”. O rei foi, pois, com Amã ao banquete que Ester tinha preparado. 6.Enquanto se bebia o vinho, o rei disse à rainha: “Pede-me o que quiseres e te será concedido! Que desejas? Mesmo que fosse a metade de meu reino, a receberias”. 7.“Eis – respondeu – meu pedido e meu desejo:* 8.Se achei graça aos olhos do rei e se lhe agrada atender ao meu pedido e cumprir o meu desejo, que o rei e Amã tornem a vir ao banquete que lhes mandarei preparar. Amanhã eu responderei à pergunta do rei.”

Amã contra Mardoqueu

9.Amã voltou naquele dia gozoso e alegre de coração. Mas à vista de Mardoqueu que, diante da porta do rei, não se levantava nem se movia à sua passagem, encheu-se de furor contra o judeu. 10.Soube, entretanto, conter-se e retirou-se para casa. Então, mandou buscar os seus amigos e Zares, sua mulher, e 11.lhes falou do esplendor de suas riquezas, do número de seus filhos, de tudo o que tinha feito o rei para exaltá-lo e do lugar que lhe tinha conferido sobre todos os príncipes e todo o pessoal real. 12.“Além disso – acrescentou – fui o único que a rainha Ester admitiu com o rei ao banquete que ela deu e sou ainda convidado para amanhã, com o rei. 13.Mas tudo isso o tenho por nada, enquanto vir esse judeu Mardoqueu na antecâmara do rei.”* 14.Zares, sua mulher, e todos os seus amigos lhe disseram: “Não há mais que preparar uma forca de cinquenta côvados de altura. E amanhã cedo pede ao rei que nela seja suspenso Mardoqueu. Depois irás satisfeito ao banquete com o rei”. Isso agradou a Amã e este mandou levantar a forca.

Amã humilhado perante Mardoqueu

6.   1.Naquela noite, o rei não conseguiu dormir. Mandou que lhe trouxessem o livro dos Anais, as Crônicas, que lhe foram lidas. 2.Achava-se aí consignada a narração da denúncia que tinha feito Mardoqueu (da conjuração) de Gabata e Tares, os dois eunucos do rei que tinham querido levantar sua mão contra o rei. 3.“Que honras – disse então o rei – e que distinções recebeu Mardoqueu por isso?” “Nenhuma” – responderam os servos do rei. 4.E o rei perguntou: “Quem está no pátio?”. Ora, nesse mesmo instante, entrava Amã no pátio exterior do palácio para pedir ao rei que mandasse suspender Mardoqueu na forca que tinha feito levantar. 5.Os servos do rei responderam: “É Amã que está no pátio”. “Que entre!” – retornou o rei. 6.Entrou, pois, Amã e o rei lhe disse: “Que se deveria fazer para um homem que o rei quer honrar?”. “A quem, senão a mim, quererá o rei honrar?” – pensou Amã. 7.Por isso, respondeu ao rei: “Para um homem a quem o rei deseja honrar 8.convém que lhe tragam as vestes com que se adorna o rei, o cavalo que o rei monta e sobre sua cabeça se coloque a coroa real. 9.As vestes e o cavalo se darão a um dos se­nhores da corte e este revestirá o homem a quem o rei quer honrar e o passeará a cavalo pela praça da cidade, dizendo em altas vozes diante dele: É assim que é tratado o homem a quem o rei quer honrar”.* 10.O rei replicou: “Toma, pois, depressa as vestes e o cavalo, como disseste e faze tudo isso para Mardoqueu, o ju­deu que está assentado em minha ante­câmara. E que nada se omita de tudo o que disseste”. 11.Amã tomou as vestes e o cavalo, revestiu Mardoqueu e o conduziu a cavalo pela praça da cidade, clamando diante dele: “É assim que é tratado o homem a quem o rei quer honrar”. 12.Depois Mardoqueu voltou à porta do palácio enquanto Amã se retirava precipitadamente para casa, consternado e de cabeça coberta,* 13.para contar a Zares, sua mulher, e a todos os seus amigos o que lhe tinha acontecido. Seus conselheiros e sua mulher, Zares, lhe responderam: “Se Mardoqueu, diante do qual começou tua queda, pertence ao povo judeu, não o vencerás, mas sucumbirás dian­te dele”. 14.Eles falavam ainda, quando sobrevieram os eunucos do rei para levá-lo imediatamente ao banquete que Ester tinha preparado.

Revela-se a conjuração de Amã

7.   1.O rei e Amã foram, pois, ao banquete de Ester. 2.No segundo dia, bebendo vinho, disse ainda o rei a Ester: “Qual é teu pedido, rainha Ester? Será atendido. Que é que desejas? Ainda que me peças metade do reino, te será concedido!”. 3.A rainha respondeu: “Se achei graça a teus olhos, ó rei, e se ao rei lhe parecer bem, concede-me a vida – eis o meu pedido; salva meu povo – eis o meu desejo. 4.Fomos votados eu e meu povo, ao extermínio, à morte, ao aniquilamento. Se tivéssemos sido vendidos como escravos eu me calaria, mas eis que agora o opressor não poderia compensar o prejuízo que causa ao mesmo rei”.* 5.“Quem é – replicou o rei –, e onde está quem maquina tal projeto em seu coração?” 6.“O opressor, o inimigo – disse a rainha – é Amã – eis aí o infame!” 7.Amã ficou aterrorizado diante do rei e da rainha. O rei, aceso em cólera, levantou-se e deixou o banquete, dirigindo-se ao jardim do palácio, ao passo que Amã permanecia ali, para implorar a Ester o perdão de sua vida, porque via bem que no espírito do rei estava decretada sua perda.

Suplício de Amã

8.Quando o rei voltou do jardim do palácio para a sala do banquete, viu Amã que se tinha deixado cair sobre o divã em que repousava Ester: “Como!” – exclamou. “Ei-lo que quer fazer violência à rainha em minha casa em meu palácio!” Mal tinha saído essa palavra da boca do rei, quando cobriram a face de Amã.* 9.Har­bona, um dos eunucos, disse ao rei: “A forca preparada por Amã para Mardoqueu, cuja denúncia em favor do rei tinha sido tão salutar, acha-se levantada na casa de Amã, altura de cinquenta côvados”. “Que o suspendam nela!” – exclamou o rei. 10.E suspenderam Amã na forca que tinha preparado para Mardoqueu. Isso acalmou a cólera do rei.

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