DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo trigésimo nono dia: Aliança com os romanos

Na leitura de hoje, iremos observar a presença de Demétrio I que estava preso e acaba escapando dos romanos e juntamente com alguns companheiros vai até uma pequena cidade onde se proclama rei. E vamos observar também que o povo Judeu estava tentando uma aliança com os romanos. Roma estava vivendo uma realidade política em que todo Império era comandado pelo senado romano que elegia a cada ano uma pessoa para presidir esse cenário e por consequência todo o império queria ser governado por esta autoridade, onde veremos a narrativa dos feitos, os grandes feitos do império romano. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 7, 8 e 9 do primeiro livro dos Macabeus (1Mc).

Primeiro Livro dos Macabeus

Demétrio I

7.   1.No ano cento e cinquenta e um, De­métrio, filho de Seleuco, escapou de Roma e, com alguns companheiros, alcançou uma cidade marítima onde se proclamou rei.* 2.Quando ele entrou no palácio real de seus pais, o exército se apoderou de Antíoco e de Lísias para conduzi-los a ele. 3.Soube-o o rei e disse: “Não me mostreis a sua face”. 4.E o exército os matou, e Demétrio sentou-se no trono que lhe cabia. 5.Todos os traidores e os ímpios de Israel achegaram-se dele sob a chefia de Alcimo, que aspirava tornar-se sumo sacerdote.* 6.Acusaram o povo nestes termos: “Judas e seus irmãos mataram todos os teus amigos e nos expulsaram de nosso país. 7.Envia, portanto, agora, um homem que possua tua confiança e que venha ver em que triste situação nos puseram, a nós e ao país que pertence ao rei, para castigar a eles e a todos os seus partidários”. 8.O rei escolheu Báquides, um de seus amigos, então governador Além-do-Rio, um dos grandes do reino e fiel ao rei. Enviou-o 9.com o ímpio Alcimo, a quem destinou o cargo de sumo sacerdote, e deu-lhe ordem de tomar vingança dos filhos de Israel. 10.Partiram, pois, e tomaram o caminho do país de Judá com um forte exército, envian­do a Judas e seus irmãos palavras de paz capciosas. 11.Vendo-os chegar com numerosas tropas, estes não lhes deram ouvido. 12.Houve todavia um grupo de escribas que foi ter com Alcimo e Báquides, com palavras de justas reivindicações. 13.Estes assideus, que eram os mais benquistos em Israel, pediam-lhes a paz. 14.Diziam entre si: “É um sacerdote da raça de Aarão que vem a nós com o exército, ele não nos fará mal algum”. 15.Alcimo trocou com eles palavras de paz e lhes jurou: “Não faremos mal nem a vós, nem a vossos amigos”. 16.Acreditaram neles, mas ele apoderou-se de sessenta deles e mandou-os matar no mesmo dia, conforme estava escrito: 17.“Rios de sangue fizeram correr em torno de Jerusalém, e nem sequer havia quem os sepultasse”. (Sl 78,3). 18.O assombro e o terror apoderaram-se do povo, porque se dizia: “Não há entre eles nem verdade nem justiça, depois que violaram o pacto e o juramento que haviam confirmado”. 19.Báquides partiu de Jerusalém e instalou seu acampamento em Bet-Zet, onde prendeu e lançou numa grande cisterna muitos desertores de seu exército e algumas pessoas do país. 20.Confiou a terra nas mãos de Alcimo e, deixando-lhe um exército para socorrê-lo, regressou para junto do rei. 21.Entretanto, Alcimo teve que lutar para se impor como sumo sacerdote. 22.Agrupavam-se ao redor dele todos os perturbadores do povo com os quais ele se tornara senhor da terra de Judá e foi um tempo doloroso para Israel. 23.Judas viu que o mal que Alcimo e seus cúmplices faziam aos filhos de Israel era pior ainda que o mal praticado pelos gentios. 24.Por isso, percorreu ele toda a terra da Judeia, até as fronteiras, vingando-se dos traidores e impedindo-lhes a volta ao país. 25.Vendo Alcimo que Judas com os seus eram mais fortes e reconhecendo sua impotência em lhes resistir, refugiou-se junto do rei e acusou-os dos pio­res crimes.

O general sírio Nicanor

26.O rei enviou Nicanor, general eminente, que detestava e odiava Israel, com ordem de exterminar o povo. 27.Nicanor partiu para Jerusalém com um numeroso exército e mandou levar a Judas e a seus irmãos falsas palavras de paz: 28.“Que não haja guerra entre vós e mim. Chegarei somente com um punhado de homens para te ver, como amigo”. 29.Com efeito, ele chegou e saudaram-se pacificamente, mas seus soldados se achavam prontos para se lançarem sobre Judas. 30.Todavia, Judas estava a par dos desígnios pérfidos de Nicanor e afastou-se dele, recusando vê-lo de novo. 31.Reconheceu Nicanor que seu projeto fora descoberto e propôs a Judas uma batalha perto de Cafarsalama. 32.Foram mortos do seu exército quinhentos homens e o resto fugiu para a Cidade de Davi. 33.Após o combate, subiu Nicanor ao monte Sião, e sacerdotes saíram do templo com anciãos do povo, para saudá-lo em espírito de paz e mostrar-lhe o holocausto que se oferecia pelo rei. 34.Ele, porém, escarnecia deles, dirigia-lhes mofas, desprezava-os e falava-lhes com desdém, 35.jurando em sua ira: “Se Judas não me for entregue imediatamente com seu exército, afirmo, logo que estabelecer a paz, retornarei e lançarei fogo a esta casa”. Partiu depois todo enfurecido. 36.Então, os sacerdotes entraram, e, em pé diante do altar e do templo, choraram dizendo: 37.“Fostes vós que escolhestes este templo, para que se invoque nela vosso nome e para que ela seja uma casa de súplicas, de orações pelo vosso povo. 38.Tomai vingança desse homem e de seu exército, e que eles caiam sob o golpe da espada. Lembrai-vos de suas blasfêmias e não permitais que eles vivam”. 39.Saiu Nicanor de Jerusalém e acampou em Bet-Horon, onde um exército sírio se lhe ajuntou. 40.Judas acampou em Adasa com três mil homens e começou a rezar nestes termos: 41.“Quando os soldados enviados pelo rei da Síria vos blasfemaram, apareceu vosso anjo e matou cento e oitenta e cinco mil homens dentre eles. 42.Do mesmo modo, exterminai hoje este exército aos nossos olhos, para que os outros saibam que Nicanor insultou vosso templo e julgai-o segundo sua perfídia”. 43.Chocaram-se os exércitos no dia treze do mês de Adar; o de Nicanor foi vencido e ele foi o primeiro a tombar na luta. 44.Assim que as tropas de Nicanor viram que ele fora morto, largaram as armas e fugiram. 45.Os judeus os perseguiram durante o dia todo, desde Adasa até Gazara, e fizeram soar as trombetas dos sinais. 46.E saíram então os habitantes de todas as aldeias da Judeia e dos arredores, para cercar os fugitivos. Estes voltaram de encontro a eles e caíram todos sob a espada. E não sobrou nem mesmo um dentre eles. 47.Os judeus apoderaram-se dos seus despojos e provisões. Cortaram a cabeça de Nicanor e a mão direita que ele orgulhosamente estendera, e suspenderam-nas à vista de Jerusalém. 48.Alegrou-se muito o povo que passou aquele dia em grande regozijo. 49.Decidiu-se que esse dia seria celebrado a cada ano, no dia treze do mês de Adar. 50.Após isso, a terra de Judá esteve tranquila durante algum tempo.*

Aliança com os romanos

8.   1.Pela voz da fama, soube Judas que os romanos eram extremamente poderosos, que se mostravam benevolentes para com seus aliados e que a todos os que recorriam a eles ofereciam sua amizade, porque eram verdadeiramente potentes. 2.Contaram-lhe também seus combates, suas façanhas junto aos gauleses, aos quais haviam vencido e subjugado; 3.como haviam chegado à Espanha para se apoderar das minas de prata e de ouro que ali existem e, como, por sua sabedoria e longanimidade, eles haviam conciliado todo o país, 4.por mais que ele fosse afastado deles; como haviam derrotado reis que haviam surgido contra eles das extremidades da terra, e os haviam aniquilado devidamente, enquanto outros lhes pagavam o tributo anual. 5.Filipe e Perseu, reis dos ceteus, e outros se haviam insurgido contra eles, mas tinham sido derrotados e subjugados.* 6.Antíoco, o Grande, rei da Ásia, marchou para combatê-los com cento e vinte elefantes, cavalaria, carros e um poderoso exército, mas havia sido por eles aniquilado. 7.Eles o haviam tomado vivo e haviam imposto a ele e aos seus sucessores um grande tributo, a entrega de reféns e a cessão de um território, 8.arrebatando-lhe a Índia, a Média, a Lídia e suas melhores regiões que eles deram ao rei Eumenes. 9.Os gregos haviam decidido atacá-los para exterminá-los, mas eles o souberam 10.e enviaram um general que os atacou, levando a perecer um grande número, arrastou ao cativeiro suas mulheres e seus filhos, saqueou e tornou-se senhor do país, destruiu suas praças fortes e os reduziu à servidão, que ainda durava. 11.Haviam eles igualmente arruinado e subjugado ao seu domínio os outros reinos e as ilhas, que lhes haviam resistido. 12.Por outro lado, conservavam sua proteção a seus amigos e aliados, estendiam seu poder sobre os reinos vizinhos ou distantes e todos os que ouviam pronunciar seu nome, temiam-nos. 13.Aqueles que eles queriam auxiliar e ver reinar, reinavam com efeito, mas os que eles não queriam, eram exilados. Engrandeciam-nos muito. 14.Apesar de tudo isso, ninguém deles trazia diadema, nem se envolvia com púrpura, para se engrandecer. 15.Eles tinham estabelecido entre si um conselho supremo em que, cada dia, trezentos e vinte conselheiros discutiam assuntos do povo, para governá-lo bem. 16.Cada ano confiavam a autoridade suprema a um só homem, que comandava em todo o território e todos obedeciam a um só, sem haver ali entre eles nem inveja nem ciúme. 17.Escolheu Judas a Eupólemo, filho de João, filho de Acos, e Jasão, filho de Elea­zar, e enviou-os a Roma para estabelecer amizade e aliança com eles, 18.pedindo-lhes que os libertasse do jugo que os gregos, como estavam vendo, faziam pesar sobre Israel, reduzindo-o à escravidão. 19.Dirigiram-se eles a Roma, apesar da duração da viagem, e entraram no Senado, onde disseram: 20.“Judas, também chamado Macabeu, seus irmãos e todo o povo de Israel nos enviaram até vós, para firmar aliança e paz e para que nos conteis entre vossos amigos e aliados”. 21.Essa linguagem agradou aos romanos. 22.Eis a cópia da carta que os romanos mandaram gravar sobre tabuletas de bronze e enviaram a Jerusalém, para ali ficar como memorial de paz e de amizade de sua parte: 23.“Prosperidade para sempre aos romanos e ao povo judeu, por terra e por mar! Longe deles a espada e o inimigo! 24.Se sobrevier uma guerra contra os romanos ou contra um de seus aliados, em todo o império, 25.o povo judeu tome as armas por sua vez, conforme o permitirem as circunstâncias, e isso de boa vontade. 26.Não fornecerão aos adversários nem trigo, nem armas, nem dinheiro, nem navios, segundo a decisão dos romanos. Os judeus observarão esses contratos sem receber nada em troca. 27.Por outro lado, se for o povo judeu o atacado, os romanos tomarão armas voluntariamente por eles, conforme as circunstâncias o indicarem. 28.E não será fornecido aos combatentes nem trigo, nem armas, nem dinheiro, nem navios, de acordo com a vontade de Roma, e esses contratos serão observados sem fraude. 29.Por essas palavras os romanos aliaram-se com os judeus. 30.Se uns ou outros contratantes quiserem ajuntar ou subtrair essas cláusulas, farão a proposta, e o que for acrescentado ou tirado será ratificado. 31.Pelo que toca aos danos causados pelo rei Demétrio, eis o que lhe escrevemos: ‘Por que fizestes pesar vosso jugo sobre os judeus, nossos amigos e aliados? 32.Se, pois, eles vierem a nós outra vez contra vós, nós lhes faremos justiça e vos combateremos, por terra e por mar!’.”

Combate de Berzet e morte de Judas

9.   1.Soube logo Demétrio do fim de Nicanor e da aniquilação de seu exército e resolveu enviar pela segunda vez Báquides e Alcimo à terra da Judeia, com a ala direita de seu exército. 2.Estes tomaram o caminho que leva a Gálgala, e acamparam em frente de Mesalot, no distrito de Arbelas. Apoderaram-se da cidade e mataram grande número de habitantes. 3.No primeiro mês do ano cento e cinquenta e dois, colocaram cerco diante de Jerusalém.* 4.Depois eles se apartaram e foram a Berzet com vinte mil homens e dois mil cavaleiros. 5.Judas estava acampado em Elasa, e três mil homens de escol estavam com ele. 6.Todavia, ante o número considerável de seus adversários, ficaram tomados de pânico. Muitos se retiraram do acampamento e, por fim, ali ficaram não mais que oitocentos homens. 7.Verificando Judas a dispersão de seu exército e a iminência do combate, sentiu seu coração angustiado, porque já não tinha tempo de reunir os fugitivos. 8.Consternado, disse aos que tinham ficado: “Vamos! Ataquemos o inimigo. Talvez possamos combatê-lo!”. 9.Mas eles o desviavam disso, dizendo: “Não conseguiremos! Salvemos antes nossas vidas agora. Voltaremos depois com nossos irmãos e travaremos a batalha. Mas neste momento somos muito poucos”. 10.“Livre-nos Deus – disse Judas – que proceda desse modo e que eu me salve diante deles! Se chegou a nossa hora, morramos corajosamente por nossos irmãos e não deixemos uma nódoa sequer em nossa memória!” 11.O exército inimigo saiu do acampamento e tomou posição diante deles. A cavalaria se dividiu em dois batalhões. Os fundibulários e os flecheiros se colocaram à frente e todos os mais valentes postaram-se na primeira fileira. 12.Báquides achava-se na ala direita e, ao som das trombetas, a falange avançou dos dois lados. 13.Os soldados de Judas tocaram também as trombetas e a terra foi abalada pelo tumulto das armas. O combate se prolongou desde a manhã até a tarde. 14.Viu Judas que Báquides se encontrava à direita com a mais forte porção de seu exército e cercado dos mais corajosos dos seus. 15.Rompeu ele essa ala direita e a perseguiu até o monte de Azoto. 16.Mas a ala esquerda, vendo derrotada a direita, lançou-se atrás nas pegadas de Judas e de seus soldados. 17.O combate tornou-se mais encarniçado, e, tanto de um como de outro lado, caíram muitos feridos. 18.Judas mesmo caiu morto, e então todos os outros fugiram. 19.Jônatas e Simão recolheram Judas, seu irmão, e o enterraram no sepulcro de seus pais em Modin. 20.Todo o povo de Israel caiu na desolação e o chorou longamente, guardando luto por vários dias, dizendo: 21.“Como sucumbiu o valente salvador de Israel?”. 22.O restante das façanhas de Judas, de seus combates, de seus feitos heroicos e atos gloriosos não foi escrito: ele é, com efeito, por demais numeroso.

Jônatas sucede a Judas

23.Ora, após a morte de Judas, aconteceu que os perversos reapareceram em todas as fronteiras de Israel e todos os que praticavam o mal deram-se a conhecer. 24.Naqueles dias, dominou também uma grande fome, e o país passou para o inimigo, entregando-se a eles. 25.Báquides, por sua vez, escolheu homens ímpios para colocá-los nos postos de comando. 26.Estes procuravam com empenho os amigos de Judas e os conduziam a Báquides, que se vingava deles e os escarnecia. 27.A opressão que caiu sobre Israel foi tal, que não houve igual desde a época em que tinham desaparecido os profetas.* 28.Reuniram-se todos os amigos de Judas e disseram a Jônatas: 29.“Após a morte de Judas, teu irmão, não há mais ninguém como ele, para opor-se a nossos inimigos, a Báquides e aos que odeiam nossa nação. 30.Por isso, te escolhemos hoje por chefe, para nos conduzires ao combate”. 31.A partir dessa hora, Jô­natas tomou o comando e assumiu o lugar de seu irmão Judas. 32.Tendo Báquides conhecimento disso, procurava matá-lo. 33.Mas, advertidos, Jônatas, seu irmão Simão e todos os seus companheiros fugiram para o deserto de Técua, onde acamparam junto às águas da cisterna de Asfar. 34.Soube-o Báquides num dia de sábado e atravessou o Jordão com todo o seu exército. 35.Nesse ínterim, Jônatas havia enviado seu irmão, chefe do povo, aos naba­teus, seus amigos, rogando-lhes se podiam guardar as suas bagagens, que eram numerosas. 36.Mas os filhos de Iambri saíram de Mádaba, apoderaram-se de João e de tudo o que tinha e o levaram. 37.Logo em seguida, disseram a Jônatas e a seu irmão Simão que os filhos de Iambri celebravam um grande casamento e traziam de Nadabat, com grande pompa, a jovem esposa, filha de um dos maiores príncipes de Canaã. 38.Lembraram-se do sangue de seu irmão João e retiraram-se para a montanha, onde se ocultaram. 39.Erguendo os olhos, eles se puseram de espreita, e eis que em grande tumulto e com grande aparato, o es­poso saía com seus amigos e irmãos na direção da noiva, com tambores, instrumentos de música e grande equipa­mento. 40.Os companheiros de Jônatas saíram então de seu esconderijo e lançaram-se sobre eles, para massacrá-los. Muitos caíram aos seus golpes e os restantes fugiram para a montanha, enquanto os agresso­res apoderavam-se de seus despojos. 41.As­sim, a boda transformou-se em luto e o som de suas músicas, em lamentação. 42.Dessa maneira, os judeus vingaram-se do sangue de seu irmão, e voltaram à margem do Jordão. 43.Soube-o Báquides e, num sábado, avançou com um poderoso exército até a margem do Jordão. 44.Dirigindo-se então a seus companheiros, disse-lhes Jônatas: “Vamos, pelejemos agora por nossas vidas, porque hoje não é como ontem e anteontem. 45.Eis a batalha diante e atrás de nós; de um lado e de outro do rio Jordão, o pântano e o bosque. Não há meio de escapar. 46.Clamai, pois, agora ao céu, para nos livrar de nossos inimigos”. E travou-se o combate. 47.Jônatas estendeu a mão para ferir Báquides, mas este escapou, retirando-se para trás. 48.Então, Jônatas e seus companheiros atiraram-se ao Jordão e passaram, a nado, para a outra margem, sem que o inimigo atravessasse atrás deles. 49.Naquele dia tombaram cerca de mil homens da parte de Báquides. Este voltou a Jerusalém; 50.edificou fortalezas na Judeia e consolidou com densos muros, portas e fechaduras, as fortificações de Jericó, Emaús, Bet-Horon, Betel, Tamnata, Faraton e Tefon. 51.E colocou nelas guarnições para hostilizar Israel. 52.Fortificou igualmente Betsur, Gazara e a fortaleza, onde ele deixou tropas e depósitos de víveres. 53.Tomou como reféns os filhos dos dirigentes do país e os manteve presos na fortaleza de Jerusalém. 54.No segundo mês do ano cento e cinquenta e três, ordenou Alcimo a derrubar o muro do pátio interior do santuário e, deitando a mão sobre a obra dos profetas, começou por destruí-la.* 55.Nesse instante, porém, Alcimo foi ferido por Deus e seu plano foi suspenso. Ficou ele com a boca fechada pela paralisia e não pôde mais dizer uma palavra, nem dar ordens relativamente à sua casa. 56.Morreu depois atormentado por grandes sofrimentos. 57.Vendo Báquides essa morte, retirou-se para perto do rei. E a terra de Judá permaneceu em paz durante dois anos. 58.Mas, entre os judeus, os maus conspiravam, dizendo: “Eis que Jônatas e os seus vivem em paz e confiantes. Aproveitemos para chamar Báquides, que os exterminará numa só noite”. 59.Foram eles, pois, aconselhá-lo 60.e ele se pôs a caminho com um grande exército. Secre­tamente enviou cartas aos partidários que ele possuía junto aos judeus, para que eles lançassem mão sobre Jô­natas e seus companheiros. Mas eles não o conseguiram, porque seu plano tinha sido descoberto. 61.Pelo contrário, cinquenta dos principais cabeças da conjuração foram presos e mortos. 62.Quanto a Jônatas, fugiu com Simão e seus partidários até Bet-Basi, no deserto. Ergueram as suas ruínas e fortificaram-se nelas. 63.Logo que Báquides o soube, reuniu todo o seu exército e foi avisar seus amigos da Judeia. 64.Ele veio acampar defronte de Bet-Basi, que ele sitiou por muito tempo, construindo máquinas. 65.Jônatas, deixando na cidade seu irmão Simão, ganhou o campo com um pequeno número de homens. 66.Matou Odomer e seus irmãos na sua própria tenda, bem como os filhos de Fasiron, e começou a vencer e a crescer em forças. 67.Do outro lado, Simão e seus homens saíram da cidade e incendiaram as máquinas de guerra. 68.Travaram combate com Báquides que foi derrotado por eles e ficou muito entristecido pela presunção e insucesso de sua tentativa. 69.Por isso, mostrou-se irritadíssimo contra os maus judeus que o haviam aconselhado a vir à sua terra. Mandou matar a muitos e decidiu voltar a seu país. 70.Sabendo disso, enviou-lhe Jônatas mensageiros para propor-lhe a paz e a devolução dos prisioneiros. 71.Báquides os recebeu, aceitou a proposta e jurou nunca mais tentar nada de mal contra eles, por todos os dias de sua vida. 72.Restituiu os prisioneiros que havia feito anteriormente na Judeia e voltou a seu país, para nunca mais tentar reaparecer junto aos judeus. 73.A espada repousou em Israel. Jônatas fixou residência em Macmas. Ali começou a julgar o povo e exterminou os ímpios de Israel.

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