DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo sexagésimo sexto dia: Miserere

Esse Salmo 48 é um salmo atribuído aos Filhos de Coré. Na verdade, é um salmo de meditação de estilo bastante sapiencial. Quantas sabedorias nós observamos neste salmo que vai falar cerca da morte dos grandes, enquanto o justo jamais perecerá. É um salmo verdadeiramente antiquíssimo dentre os documentos bíblicos. Atendem todos vós que habitais da terra, humildes e poderosos, tanto ricos como pobres. Dirão os meus lábios palavras de sabedoria e o meu coração meditará pensamentos profundos. Ouvirei atento às sentenças inspiradas por Deus, depois ao som da lira explicarei o meu oráculo. Porque ter medo nos dias de infortúnio, quando me cerca malícia dos meus inimigos? Eles confiam em teus bens e se vangloriam das grandes riquezas. Mas nenhum homem é assim mesmo, pode salvar-se nem pagar a Deus o seu resgate caríssimo. É o preço de sua alma, jamais conseguirá prolongar indefinidamente a vida e escapar da morte. Porque ele era morrer o sábio assim como o seu insensato, deixando a outra em seus bens. O túmulo será sua eterna namorada, sua perpétua habitação. Ainda que tenha dado as regiões inteiras o seu nome, pois não permanecerá o homem que vive na audência. Ele é semelhante ao gado que se abate. Esse é o destino dos povos, no lugar dos mortos a morte é seu pastor e o justo dominarão sobre eles. Depressa desapareceram suas figuras, a região dos mortos será a sua morada. Deus porém livrará a minha alma da habitação dos mortos, tomando-me consigo. Não temas quando alguém se torna rico, quando aumenta o luxo de sua casa. Em morrendo nada levará consigo, nem sua fortuna descerá com ele aos infernos. Ainda que quem vive assim aplaudir pelos bens, seu povo reunir os meus fiéis que selaram comigo aliança pelo sacrifício. E os céus proclamam sua justiça, porque é o próprio Deus quem vai julgar. Escutar é o meu povo que eu vou falar: Israel, vou testemunhar contra ti, Deus, o teu Deus sou eu. Não te repreendo pelos teus sacrifícios, pois teus holocaustos estão sempre diante de mim. Não preciso do novilho do teu estado, nem dos cabritos e teus apriscos. Pois minhas são todas as feras das matas, há milhares de animais nos meus montes. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 48, 49, 50, 51 e 52 do livro dos Salmos (Sl).

Salmos

Instabilidade da felicidade material

48. (49)   1.Ao mestre de canto. Salmo dos filhos de Coré.* 2.Escutai, povos todos; atendei, todos vós que habitais a terra, 3.humildes e poderosos, tanto ricos como pobres. 4.Dirão os meus lábios palavras de sabedoria, e o meu coração meditará pensamentos profundos. 5.Ouvirei, atento, as sentenças inspiradas por Deus; depois, ao som da lira, explicarei meu oráculo.* 6.Por que ter medo nos dias de infortúnio, quando me cerca a malícia dos meus inimigos? 7.Eles confiam em seus bens, e se vangloriam das grandes riquezas. 8.Mas nenhum homem a si mesmo pode salvar-se, nem pagar a Deus o seu resgate. 9.Caríssimo é o preço da sua alma, jamais conseguirá 10.prolongar indefinidamente a vida e escapar da morte, 11.porque ele verá morrer o sábio, assim como o néscio e o insensato, deixando a outrem os seus bens.12.O túmulo será sua eterna morada, sua perpétua habitação, ainda que tenha dado a regiões inteiras o seu nome, 13.pois não permanecerá o homem que vive na opulência: ele é semelhante ao gado que se abate. 14.Este é o destino dos que estultamente em si confiam, tal é o fim dos que só vivem em delícias.* 15.Como um rebanho serão postos no lugar dos mortos; a morte é seu pastor e os justos dominarão sobre eles. Depressa desaparecerão suas figuras, a região dos mortos será sua morada. 16.Deus, porém, livrará minha alma da habitação dos mortos, tomando-me consigo. 17.Não temas quando alguém se torna rico, quando aumenta o luxo de sua casa. 18.Em morrendo, nada levará consigo, nem sua fortuna descerá com ele aos infernos. 19.Ainda que em vida a si se felicitasse: “Hão de te aplaudir pelos bens que granjeaste”. 20.Ele irá para a companhia de seus pais, que nunca mais verão a luz. 21.O homem que vive na opulência e não reflete é semelhante ao gado que se abate.

O verdadeiro culto espiritual

49. (50)   1.Salmo de Asaf. Falou o Senhor Deus e convocou toda a terra, desde o levante até o poente.* 2.Do alto de Sião, ideal de beleza, Deus refulgiu: 3.nosso Deus vem vindo e não se calará. Um fogo abrasador o precede; ao seu redor, furiosa tempestade. 4.Do alto ele convoca os céus e a terra para julgar seu povo: 5.“Reuni os meus fiéis, que selaram comigo aliança pelo sacrifício”.6.E os céus proclamam sua justiça, porque é o próprio Deus quem vai julgar. 7.“Escutai, ó meu povo, que eu vou falar: Israel, vou testemunhar contra ti. Deus, o teu Deus, sou eu. 8.Não te repreendo pelos teus sacrifícios, pois teus holocaustos estão sempre diante de mim. 9.Não preciso do novilho do teu estábulo, nem dos cabritos de teus apriscos, 10.pois minhas são todas as feras das matas; há milhares de animais nos meus montes. 11.Conheço todos os pássaros do céu, e tudo o que se move nos campos. 12.Se tivesse fome, não precisava dizer-te, porque minha é a terra e tudo o que ela contém. 13.Porventura preciso comer carne de touros, ou beber sangue de cabrito? 14.Oferece, antes, a Deus um sacrifício de louvor e cumpre teus votos para com o Altíssimo.* 15.Invoca-me nos dias de tribulação, e eu te livrarei e me darás glória.” 16.Ao pecador, porém, Deus diz: “Por que recitas os meus mandamentos, e tens na boca as palavras da minha aliança? 17.Tu que aborreces meus ensinamentos e rejeitas minhas palavras? 18.Se vês um ladrão, te ajuntas a ele, e com adúlteros te associas. 19.Dás plena licença à tua boca para o mal e tua língua trama fraudes. 20.Tu te assentas para falar contra teu irmão, cobres de calúnias o filho de tua própria mãe. 21.Eis o que fazes, e eu hei de me calar? Pensas que eu sou igual a ti? Não, mas vou te repreender e te lançar em rosto os teus pecados”. 22.Compreendei bem isto, vós que vos esqueceis de Deus: não suceda que eu vos arrebate e não haja quem vos salve. 23.Honra-me quem oferece um sacrifício de louvor; ao que procede retamente, a este eu mostrarei a salvação de Deus.

Miserere

50. (51)   1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi,* 2.quando o profeta Natã foi encontrá-lo, após o pecado com Betsabé. 3.Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniquidade. 4.Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado. 5.Eu reconheço a minha iniquidade, diante de mim está sempre o meu pecado. 6.Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento.* 7.Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado. 8.Não obstante, amais a sinceridade de coração. Infundi-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim. 9.Aspergi-me com um ramo de hissope e ficarei puro. Lavai-me e me tornarei mais branco do que a neve.* 10.Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes. 11.Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai. 12.Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza. 13.De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito. 14.Restituí-me a alegria da salvação, e sustentai-me com uma vontade generosa.15.Então, aos maus ensinarei vossos caminhos, e voltarão a vós os pecadores. 16.Deus, ó Deus, meu salvador, livrai-me da pena desse sangue derramado, e a vossa misericórdia a minha língua exaltará.* 17.Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie vossos louvores. 18.Vós não vos aplacais com sacrifícios rituais; e se eu vos ofertasse um sacrifício, não o aceitaríeis. 19.Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar. 20.Senhor, pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, reconstruí os muros de Jerusalém.* 21.Então, aceitareis os sacrifícios prescritos, as oferendas e os holocaustos; e sobre vosso altar vítimas vos serão oferecidas.

Castigo do homem perverso

51. (52)   1.Ao mestre de canto. Hino de Davi. 2.Quando Doeg, o idumeu, veio dizer a Saul: “Davi entrou na casa de Aquimelec”. 3.Por que te glorias de tua malícia, ó infame prepotente? 4.Continuamente maquinas a perdição; tua língua é afiada navalha, tecedora de enganos. 5.Tu preferes o mal ao bem, a mentira à lealdade. 6.Só gostas de palavras perniciosas, ó língua pérfida! 7.Por isso, Deus te destruirá, há de te excluir para sempre; ele te expulsará de tua tenda, e te extirpará da terra dos vivos. 8.Vendo isso, tomados de medo, os justos zombarão de ti, dizendo: 9.“Eis o homem que não tomou a Deus por protetor, mas esperou na multidão de suas riquezas e se prevaleceu de seus próprios crimes”. 10.Eu sou, porém, como a verdejante oliveira na casa de Deus: confio na misericórdia de Deus para sempre. 11.Eu vos louvarei eternamente pelo que fizestes e cantarei vosso nome, na presença de vossos fiéis, porque é bom.

A perversidade universal

52. (53)   1.Ao mestre de canto. Em melodia triste. Hino de Davi.* 2.Diz o insensato em seu coração: “Não há Deus”. Corromperam-se os homens, seu proceder é abominável, não há um só que pratique o bem. 3.O Senhor, do alto do céu, observa os filhos dos homens para ver se, acaso, existe alguém sensato que busque a Deus. 4.Todos eles, porém, se extraviaram e se perverteram; não há mais ninguém que faça o bem, nem um, nem mesmo um só. 5.Não se emendarão esses obreiros do mal? Eles, que devoram meu povo como quem come pão, não invocarão o Senhor? 6.Foram tomados de terror, não havendo nada para temer. Porque Deus dispersou os ossos dos que te assediam; foram confundidos porque Deus os rejeitou. 7.Ah, que venha de Sião a salvação de Israel! Quando Deus tiver mudado a sorte de seu povo, Jacó exultará e Israel se alegrará.

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