DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo sexagésimo quarto dia: Fortaleza e salvação na adversidade

Continuando a nossa meditação no livro dos Salmos, veremos nos salmos que se seguem nos ensina a confiar em Deus mesmo quando tudo parece desanimador. O salmista, mesmo doente, se mantém firme e confia na misericórdia de Deus. Ele reflete sobre a brevidade da vida e reconhece que somos efêmeros como um sopro. O Salmo 39 é um cântico de ação de graças, um agradecimento a Deus pela salvação que Ele nos dá. O justo, que é por excelência Nosso Senhor Jesus Cristo, reza e clama a Deus. O salmista também pede ajuda contra seus inimigos espirituais e confia na bondade e fidelidade de Deus. Todos aqueles que buscam a Deus devem anunciar suas maravilhas e gloriar o Senhor. O Senhor é a minha força e o meu escudo; em Ele confio o meu coração e dele me glorio. Ele me ajuda, e a minha glória está Nele, o meu coração se alegra e com Ele louvo. O Senhor é a minha força, e Ele é a minha salvação, eu me apego a Ele. Os meus inimigos falam mal de mim, mas eu me aproximo do Senhor. Ele me ajuda, e eu me alegro; com Ele louvo de alegria. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 38, 39, 40, 41 e 42 do livro dos Salmos (Sl).

Salmos

Brevidade de vida

38. (39)   1.Ao mestre de canto, a Iditun. Salmo de Davi.* 2.Disse comigo mesmo: “Velarei sobre os meus atos, para não mais pecar com a língua. Porei um freio em meus lábios, enquanto o ímpio estiver diante de mim”. 3.Fiquei mudo, mas sem resultado, porque minha dor recrudesceu. 4.Meu coração se abrasava dentro de mim, meu pensamento se acendia como um fogo. Então, eu me pus a falar: 5.“Fazei-me conhecer, Senhor, o meu fim, e o número de meus dias, para que eu veja como sou efêmero. 6.A largura da mão: eis a medida de meus dias, diante de vós minha vida é como um nada; todo homem não é mais que um sopro”. 7.De fato, o homem passa como uma sombra, é em vão que ele se agita; amontoa, sem saber quem recolherá. 8.E agora, Senhor, que posso esperar? Minha confiança está em vós. 9.Livrai-me de todas as faltas, não me abandoneis ao riso dos insensatos. 10.Calei-me, já não abro a boca, porque sois vós que operais. 11.Afastai de mim esse flagelo, pois sucumbo ao rigor de vossa mão. 12.Quando punis o homem, fazendo-lhe sentir a sua culpa, consumis, como o faria a traça, o que ele tem de mais caro. Verdadeiramente, apenas um sopro é o homem. 13.Ouvi, Senhor, a minha oração, escutai os meus clamores, não fiqueis insensível às minhas lágrimas. Diante de vós não sou mais que um viajor, um peregrino, como foram os meus pais. 14.Afastai de mim a vossa ira para que eu tome alento, antes que me vá para não mais voltar.*

Ação de graças e súplica

39. (40)   1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi.* 2.Esperei no Senhor com toda a confiança. Ele se inclinou para mim, ouviu meus brados. 3.Tirou-me de uma fossa mortal, de um charco de lodo; assentou-me os pés numa rocha, firmou os meus passos; 4.pôs-me nos lábios um novo cântico, um hino à glória de nosso Deus. Muitos verão essas coisas e prestarão homenagem a Deus, e confiarão no Senhor. 5.Feliz o homem que pôs sua esperança no Senhor, e não segue os idólatras nem os apóstatas. 6.Senhor, meu Deus, são maravilhosas as vossas inumeráveis obras e ninguém vos assemelha nos desígnios para conosco. Eu quisera anunciá-los e divulgá-los, mas são mais do que se pode contar. 7.Não vos comprazeis em nenhum sacrifício, em nenhuma oferenda, mas me abristes os ouvidos: não desejais holocausto nem vítima de expiação.* 8.Então, eu disse: “Eis que eu venho. No rolo do livro está escrito de mim: 9.fazer vossa vontade, meu Deus, é o que me agrada, porque vossa Lei está no íntimo de meu coração”. 10.Anunciei a justiça na grande assembleia, não cerrei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis. 11.Não escondi vossa justiça no coração, mas proclamei alto vossa fidelidade e vossa salvação. Não ocultei a vossa bondade nem a vossa fidelidade à grande assembleia. 12.E vós, Senhor, não me recuseis vossas misericórdias; protejam-me sempre vossa graça e vossa fidelidade, 13.porque males sem conta me cercaram. Minhas faltas me pesaram, a ponto de não aguentar vê-las; mais numerosas que os cabelos de minha cabeça. Sinto-me desfalecer. 14.Comprazei-vos, Senhor, em me livrar. Depressa, Senhor, vinde em meu auxílio. 15.Sejam confundidos e humilhados os que procuram arrebatar-me a vida. Recuem e corem de vergonha os que se comprazem com meus males. 16.Fiquem atônitos, cheios de confusão, os que me dizem: “Bem feito! Bem feito”!. 17.Ao contrário, exultem e se alegrem em vós todos os que vos procuram; digam sem cessar aqueles que desejam vosso auxílio: “Glória ao Senhor”. 18.Quanto a mim, sou pobre e desvalido, mas o Senhor vela por mim. Sois meu protetor e libertador: ó meu Deus, não tardeis.

Na doença e no abandono 

40. (41)   1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi.* 2.Feliz quem se lembra do necessitado e do pobre, porque no dia da desgraça o Senhor o salvará. 3.O Senhor há de guardá-lo e o conservará vivo, há de torná-lo feliz na terra e não o abandonará à mercê de seus inimigos. 4.O Senhor o assistirá no leito de dores, e na sua doença o reconfortará. 5.Quanto a mim, eu vos digo: “Piedade para mim, Senhor; sarai-me, porque pequei contra vós”. 6.Meus inimigos falam de mim maldizendo: “Quando há de morrer e se extinguir o seu nome?”. 7.Se alguém me vem visitar, fala hipocritamente. Seu coração recolhe calúnias e, saindo fora, se apressa em divulgá-las. 8.Todos os que me odeiam murmuram contra mim, e só procuram fazer-me mal. 9.“Um mal mortal – dizem eles – o atingiu; ei-lo deitado, para não mais se levantar.” 10.Até o próprio amigo em que eu confiava, que partilhava do meu pão, levantou contra mim o calcanhar.* 11.Ao menos vós, Senhor, tende piedade de mim; erguei-me, para eu lhes dar a paga que merecem. 12.Nisso verei que me sois favorável, se meu inimigo não triunfar de mim. 13.Vós, porém, me conservareis incólume, e na vossa presença me poreis para sempre. 14.Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de eternidade em eternidade! Assim seja! Assim seja!*

SEGUNDO LIVRO (Salmos 41 – 71)

Sede de Deus

41. (42)   1.Ao mestre de canto. Hino dos filhos de Coré.* 2.Como a corça anseia pelas águas vivas, assim minha alma suspira por vós, ó meu Deus. 3.Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei contemplar a face de Deus? 4.Minhas lágrimas se converteram em alimento dia e noite, enquanto me repetem sem cessar: “Teu Deus, onde está?”. 5.Lembro-me, e esta recordação me parte a alma, como ia entre a turba, e os conduzia à casa de Deus, entre gritos de júbilo e louvor de uma multidão em festa. 6.Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo: 7.ele é minha salvação e meu Deus. Desfalece-me a alma dentro de mim; por isso, penso em vós do longínquo país do Jordão, perto do Hermon e do monte Misar.* 8.Uma vaga traz outra no fragor das águas revoltas, todos os vagalhões de vossas torrentes passaram sobre mim. 9.Conceda-me o Senhor de dia a sua graça; e de noite eu cantarei, louvarei ao Deus de minha vida. 10.Digo a Deus: “Ó meu rochedo, por que me esqueceis? Por que ando eu triste, sob a opressão do inimigo?”. 11.Sinto meus ossos se quebrarem quando, em seus insultos, meus adversários me repetem todos os dias: “Teu Deus, onde está ele?’’. 12.Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo: ele é minha salvação e meu Deus.

Continuação do salmo precedente

42. (43)   1.Fazei-me justiça, ó Deus, e defendei minha causa contra uma nação ímpia. Livrai-me do homem doloso e perverso, 2.pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza; por que me repelis? Por que devo andar triste sob a opressão do inimigo? 3.Lançai sobre mim a vossa luz e fidelidade; que elas me guiem, e me conduzam ao vosso monte santo, aos vossos tabernáculos. 4.E me aproximarei do altar de Deus, do Deus de minha alegria e exultação. E vos louvarei com a cítara, ó Senhor, meu Deus! 5.Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo: ele é minha salvação e meu Deus.

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