DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo sexagésimo dia: Gratidão na vitória

Agradecemos a Deus por todas as libertações que Ele nos confere, por todos os perigos que nos liberta, e que mesmo quando não os notamos, Ele nos concede esta graça. O Salmo 17 encontra-se na íntegra no segundo livro de Samuel, no capítulo 22, a partir do versículo 2 ao 15. Este episódio é sobre Davi que é liberto das mãos dos seus inimigos e do próprio Rei Saul, e diante desta libertação Davi clama esse Salmo. O Salmo 18 é um Salmo de Louvor a Deus por todas as realidades criadas, e também é messiânico, pois fala sobre o rei que vem em nosso socorro, que é o Senhor Jesus Cristo. Estes salmos são orações de Ação de Graças, louvor ao Senhor por sua misericórdia, poder e providência, e fala sobre a proteção de Deus ao salvar o Rei Davi de seus inimigos. Também destaca a justiça de Deus ao recompensar aqueles que o buscam com pureza de coração. O salmo termina com um desejo de que Deus continue sendo louvado entre as nações e de que as futuras gerações proclamem sua justiça. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 17, 18, 19, 20 e 21 do livro dos Salmos (Sl).

Salmos

Agradecimentos do rei vencedor

17. (18)   1.Ao mestre de canto. De Davi, servo do Senhor, que dirigiu as palavras deste cântico ao Senhor, no dia em que ficou livre de todos os seus inimigos e das mãos de Saul.* 2.Disse: Eu vos amo, Senhor, minha força! 3.O Senhor é o meu rochedo, minha fortaleza e meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, onde encontro o meu refúgio, meu escudo, força de minha salvação e minha cidadela. 4.Invoco o Senhor, digno de todo louvor, e fico livre dos meus inimigos. 5.Circundavam-me os vagalhões da morte, torrentes devastadoras me atemorizavam, 6.enlaçavam-se as cadeias da habitação dos mortos, a própria morte me prendia em suas redes. 7.Na minha angústia, invoquei o Senhor, gritei para meu Deus: do seu templo ele ouviu a minha voz, e o meu clamor em sua presença chegou aos seus ouvidos. 8.A terra vacilou e tremeu, os fundamentos das montanhas fremiram, abalaram-se, porque Deus se abrasou em cólera: 9.suas narinas exalavam fumaça; sua boca, fogo devorador, brasas incandescentes. 10.Ele inclinou os céus e desceu, calcando aos pés escuras nuvens. 11.Cavalgou sobre um querubim e voou, planando nas asas do vento. 12.Envolveu-se nas trevas como se fossem véu, fez para si uma tenda das águas tenebrosas, densas nuvens. 13.Do esplendor de sua presença suas nuvens avançaram: saraiva e centelhas de fogo. 14.Do céu trovejou o Senhor, o Altíssimo fez ressoar sua voz. 15.Lançou setas e dispersou os inimigos, fulminou relâmpagos e os desbaratou.* 16.E apareceu descoberto o leito do mar, ficaram à vista os fundamentos da terra, ante a vossa ameaçadora voz, ó Senhor, ante o furacão de vossa cólera. 17.Do alto estendeu a sua mão e me pegou, e retirou-me das águas profundas, 18.livrou-me de inimigo poderoso, dos meus adversários mais fortes do que eu. 19.Investiram contra mim no dia do meu infortúnio, mas o Senhor foi o meu arrimo; 20.pôs-me a salvo e livrou-me, porque me ama. 21.O Senhor me tratou segundo a minha inocência, retribuiu-me segundo a pureza de minhas mãos, 22.porque guardei os caminhos do Senhor e não pequei separando-me do meu Deus. 23.Tenho diante dos olhos todos os seus preceitos e não me desvio de suas leis. 24.Ando irrepreensivelmente diante dele, guardando-me do meu pecado. 25.O Senhor retribuiu-me segundo a minha justiça, segundo a pureza de minhas mãos diante dos seus olhos. 26.Com quem é bondoso vos mostrais bondoso, com o homem íntegro vos mostrais íntegro; 27.puro com quem é puro; prudente com quem é astuto. 28.Os humildes salvais, os semblantes soberbos humilhais. 29.Senhor, sois vós que fazeis brilhar o meu farol, sois vós que dissipais as minhas trevas. 30.Convosco afrontarei batalhões, com meu Deus escalarei muralhas. 31.Os caminhos de Deus são perfeitos, a palavra do Senhor é pura. Ele é o escudo de todos os que nele se refugiam. 32.Pois quem é Deus senão o Senhor? Quem é o rochedo, senão o nosso Deus? 33.É Deus quem me cinge de coragem e aplana o meu caminho. 34.Torna os meus pés velozes como os das gazelas e me instala nas alturas. 35.Adestra minhas mãos para o combate e meus braços para o tiro de arco. 36.Vós me dais o escudo que me salva. Vossa destra me sustém, e vossa bondade me engrandece. 37.Alargais o caminho a meus passos, para meus pés não resvalarem. 38.Dou caça aos inimigos e os alcanço, e não volto sem que os tenha aniquilado. 39.De tal sorte os despedaço, que não mais poderão levantar-se: eles ficam caídos a meus pés. 40.Vós me cingis de coragem para a luta e ante mim dobrais os meus adversários. 41.Afugentais da minha presença os meus inimigos e reduzis ao silêncio os que me aborrecem. 42.Gritam por socorro, mas não há quem os salve; clamam ao Senhor, mas não responde… 43.Eu os disperso como o pó que o vento leva, e os esmago como o barro das estradas. 44.Vós me livrais das revoltas do povo e me colocais à frente das nações; povos que eu desconhecia se tornaram meus servos. 45.Gente estranha me serve abnegadamente e me obedece à primeira intimação. 46.Gente estranha desfalece e sai tremendo de seus esconderijos. 47.Viva o Senhor e bendito seja o meu rochedo! Exaltado seja Deus, que me salva! 48.Deus, que me proporciona a vingança e avassala nações a meus pés. 49.Sois vós que me libertais dos meus inimigos, me exaltais acima dos meus adversários e me salvais do homem violento. 50.Por isso vos louvarei, ó Senhor, entre as nações e celebrarei o vosso nome.* 51.Ele prepara grandes vitórias a seu rei e faz misericórdia a seu ungido, a Davi e a sua descendência para sempre.

O testemunho do céu e da  Lei

18. (19)   1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi.* 2.Narram os céus a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos. 3.O dia ao outro transmite essa mensagem, e uma noite à outra a repete. 4.Não é uma língua nem são palavras, cujo sentido não se perceba, 5.porque por toda a terra se espalha o seu ruído, e até os confins do mundo a sua voz; aí armou Deus para o sol uma tenda.* 6.E este, qual esposo que sai do seu tálamo, exulta, como um gigante, a percorrer seu caminho. 7.Sai de um extremo do céu, e no outro termina o seu curso; nada se furta ao seu calor. 8.A Lei do Senhor é perfeita, reconforta a alma; a ordem do Senhor é segura, instrui o simples. 9.Os preceitos do Senhor são retos, deleitam o coração; o mandamento do Senhor é luminoso, esclarece os olhos. 10.O temor do Senhor é puro, subsiste eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros, todos igualmente justos. 11.Mais desejáveis que o ouro, que uma barra de ouro fino; mais doces que o mel, que o puro mel dos favos. 12.Ainda que vosso servo neles atente, guardando-os com todo o cuidado; 13.quem pode, entretanto, ver as próprias faltas? Purificai-me das que me são ocultas. 14.Preservai, também, vosso servo do orgulho; não domine ele sobre mim, então serei íntegro e limpo de falta grave. 15.Aceitai as palavras de meus lábios e os pensamentos de meu coração, na vossa presença, Senhor, minha rocha e meu redentor.

Oração pelo rei, antes da batalha

19. (20)   1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi.* 2.Que o Senhor te escute no dia da provação, e te proteja o nome do Deus de Jacó. 3.Do seu santuário ele te socorra, e de Sião ele te sustente. 4.Lembre-se de tuas ofertas, e aceite os teus sacrifícios. 5.Conceda-te o que teu coração anseia, e realize todos os teus desejos. 6.Possamos nós alegrar-nos com tua vitória e levantar as bandeiras em nome de nosso Deus. Sim, que o Senhor realize todos os teus pedidos. 7.Já sei que o Senhor reservou a vitória para seu ungido, e o ouviu do alto de seu santuário pelo poder de seu braço vencedor.* 8.Uns põem sua força nos carros, outros, nos cavalos. Nós, porém, a temos em nome do Senhor, nosso Deus. 9.Eles fraquejaram e foram vencidos, mas nós, de pé, continuamos firmes. 10.Senhor, dai a vitória ao rei, e ouvi-nos no dia em que vos invocarmos.

Ação de graças, após a vitória

20. (21)   1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi.*2.Senhor, alegra-se o rei com o vosso poder, e muito exulta com o vosso auxílio! 3.Realizastes os anseios de seu coração, não rejeitastes a prece de seus lábios. 4.Com preciosas bênçãos fostes-lhe ao encontro, pusestes-lhe na cabeça coroa de puríssimo ouro. 5.Ele vos pediu a vida, vós lha concedestes, uma vida cujos dias serão eternos. 6.Grande é a sua glória, devida à vossa proteção; vós o cobristes de majestade e esplendor. 7.Sim, fizestes dele o objeto de vossas eternas bênçãos, de alegria o cobristes com a vossa presença, 8.pois o rei confiou no Senhor. Graças ao Altíssimo não será abalado. 9.Que tua mão, ó rei, apanhe teus inimigos, que tua mão atinja os que te odeiam. 10.Tu os tornarás como fornalha ardente, quando apareceres diante deles. Que o Senhor em sua cólera os consuma, e que o fogo os devore. 11.Faze desaparecer da terra a posteridade deles e a sua descendência dentre os filhos dos homens. 12.Se intentarem fazer-te mal, tramando algum plano, não o conseguirão, 13.porque os porás em fuga, dirigindo teu arco contra a face deles. 14.Erguei-vos, Senhor, em vossa potência! Cantaremos e celebraremos o vosso poder.

Visão profética dos sofrimentos do servo do Senhor

21. (22)   1.Ao mestre de canto. Segundo a melodia “A corça da aurora”. Salmo de Davi.* 2.Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? E permaneceis longe de minhas súplicas e de meus gemidos?* 3.Meu Deus, clamo de dia e não me respondeis; imploro de noite e não me atendeis. 4.Entretanto, vós habitais em vosso santuário, vós que sois a glória de Israel. 5.Nossos pais puseram sua confiança em vós, esperaram em vós e os livrastes. 6.A vós clamaram e foram salvos; confiaram em vós e não foram confundidos. 7.Eu, porém, sou um verme, não sou homem, o opróbrio de todos e a abjeção da plebe. 8.Todos os que me vêem zombam de mim; dizem, meneando a cabeça: 9.“Esperou no Senhor, pois que ele o livre, que o salve, se o ama”.* 10.Sim, fostes vós que me tirastes das entranhas de minha mãe e, seguro, me fizestes repousar em seu seio. 11.Eu vos fui entregue desde o meu nascer, desde o ventre de minha mãe vós sois o meu Deus. 12.Não fiqueis longe de mim, pois estou atribulado; vinde para perto de mim, porque não há quem me ajude. 13.Cercam-me touros numerosos, rodeiam-me touros de Basã; 14.contra mim eles abrem suas fauces, como o leão que ruge e arrebata. 15.Derramo-me como água, todos os meus ossos se desconjuntam; meu coração tornou-se como cera e derrete-se nas minhas entranhas. 16.Minha garganta está seca qual barro cozido, pega-se no paladar a minha língua: vós me reduzistes ao pó da morte. 17.Sim, rodeia-me uma malta de cães, cerca-me um bando de malfeitores. Traspassaram minhas mãos e meus pés: 18.poderia contar todos os meus ossos. Eles me olham e me observam com alegria, 19.repartem entre si as minhas vestes, e lançam sorte sobre a minha túnica.* 20.Porém, vós, Senhor, não vos afasteis de mim; ó meu auxílio, bem depressa me ajudai. 21.Livrai da espada a minha alma, e das garras dos cães a minha vida. 22.Salvai-me a mim, mísero, das fauces do leão e dos chifres dos búfalos. 23.Então, anunciarei vosso nome a meus irmãos, e vos louvarei no meio da assembleia.* 24.“Vós que temeis o Senhor, louvai-o; vós todos, descendentes de Jacó, aclamai-o; temei-o, todos vós, estirpe de Israel, 25.porque ele não rejeitou nem desprezou a miséria do infeliz, nem dele desviou a sua face, mas o ouviu, quando lhe suplicava.” 26.De vós procede o meu louvor na grande assembleia, cumprirei meus votos na presença dos que vos temem. 27.Os pobres comerão e serão saciados; louvarão o Senhor aqueles que o procuram: “Vivam para sempre os nossos corações”. 28.Hão de se lembrar do Senhor e a ele se converter todos os povos da terra; e diante dele se prostrarão todas as famílias das nações, 29.porque a realeza pertence ao Senhor e ele impera sobre as nações. 30.Todos os que dormem no seio da terra o adorarão; diante dele se prostrarão os que retornam ao pó. 31.Para ele viverá a minha alma, há de servi-lo minha descendência. Ela falará do Senhor às gerações futuras e proclamará sua justiça ao povo que vai nascer: “Eis o que fez o Senhor”.*

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