DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo quinquagésimo nono dia: A oração do justo

Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que anda nos seus caminhos. Pois de contentamento comerás do teu trabalho, e serás feliz, e tudo te irá bem. O teu coração entenderá o que é bom, e o teu ouvido ouvirá a sabedoria. Tu invocarás o temor do Senhor, e ele te dará entendimento. Porque o Senhor dará a sabedoria, e a partir do seu lábio vem o entendimento. Ele te guardará dos caminhos maus, e preservará o teu pé de tropeçar. Tu andarás em segurança, e o teu pé não tropeçará. Quando estiveres descansando, não temerás, e quando adormeceres, o teu sono será bom. Não terás medo do terror repentino, nem da ruína dos ímpios, quando vier. Porque o Senhor será o teu escudo, e o teu refúgio nas tuas angústias, e o teu protetor a salvar-te dos inimigos. Tu clamarás, e o Senhor te ouvirá, e te salvará de todas as tuas angústias. O Senhor te cercará de seu amor e terás paz. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 11, 12, 13, 14, 15 e 16 do livro dos Salmos (Sl).

Salmos

O reinado da duplicidade

11. (12)   1.Ao mestre de canto. Uma oitava abaixo. Salmo de Davi.* 2.Salvai-nos, Senhor, pois desaparecem os homens piedosos, e a lealdade se extingue entre os homens. 3.Uns não têm para com os outros senão palavras mentirosas; adulação na boca, duplicidade no coração. 4.Que o Senhor extirpe os lábios hipócritas e a língua insolente. 5.Aqueles que dizem: “Dominaremos pela nossa língua, nossos lábios trabalham para nós, quem nos será senhor?”. 6.Responde, porém, o Senhor: “Por causa da aflição dos humildes e dos gemidos dos pobres, irei levantar-me para lhes dar a salvação que desejam”. 7.As palavras do Senhor são palavras sinceras, puras como a prata acrisolada, isenta de ganga, sete vezes depurada. 8.Vós, Senhor, haveis de nos guardar, defender-nos sempre dessa raça maléfica, 9.porque os ímpios andam de todos os lados, enquanto a vileza se ergue entre os homens.*

Lamentação do oprimido

12. (13)   1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi.* 2.Até quando, Senhor, de todo vos esquecereis de mim? Por quanto tempo ainda desviareis de mim os vossos olhares? 3.Até quando aninharei a angústia na minha alma, e, dia após dia, a tristeza no coração? 4.Até quando se levantará o meu inimigo contra mim? Olhai! Ouvi-me, Senhor, ó meu Deus! 5.Iluminai meus olhos com vossa luz, para eu não adormecer na morte, para que meu inimigo não venha a dizer: “Venci-o”; 6.e meus adversários não triunfem no momento de minha queda, eu que confiei em vossa misericórdia. Antes possa meu coração regozijar-se em vosso socorro! Então cantarei ao Senhor pelos benefícios que me concedeu.

A perversidade universal 

13. (14)   1.Ao mestre de canto. De Davi. Diz o insensato em seu coração: “Não há Deus”. Corromperam-se os homens, sua coduta é abominável, não há um só que faça o bem.* 2.O Senhor, do alto do céu, observa os filhos dos homens, para ver se, acaso, existe alguém sensato que busque a Deus. 3.Mas todos eles se extraviaram e se perverteram; não há mais ninguém que faça o bem, nem um, nem mesmo um só.* 4.Não se emendarão esses obreiros do mal, que devoram meu povo como quem come pão? Eles que não invocam o Senhor? 5.Mas irão tremer de pavor, porque Deus está com a raça dos justos; 6.pretendeis frustrar os planos do humilde, mas o Senhor é seu refúgio. 7.Ah, que venha de Sião a salvação de Israel! Quando o Senhor tiver mudado a sorte de seu povo, Jacó exultará e Israel se alegrará.

O modelo do justo

14. (15)   1.Salmo de Davi. Senhor, quem há de morar em vosso tabernáculo? Quem habitará em vossa montanha santa?* 2.O que vive na inocência e pratica a justiça, o que pensa o que é reto no seu coração, 3.cuja língua não calunia; o que não faz mal a seu próximo, e não ultraja seu semelhante. 4.O que tem por desprezível o malvado, mas sabe honrar os que temem a Deus; o que não retrata juramento mesmo com dano seu, 5.não empresta dinheiro com usura, nem recebe presente para condenar o inocente. Aquele que assim proceder jamais será abalado.*

Escolher unicamente a Deus

15. (16)   1.Poema de Davi. Guardai-me, ó Deus, porque é em vós que procuro refúgio.* 2.Digo a Deus: “Sois o meu Senhor, fora de vós não há felicidade para mim”. 3.Quão admirável tornou Deus o meu afeto para com os santos que estão em sua terra. 4.Numerosos são os sofrimentos que suportam aqueles que se entregam a estranhos deuses. Não hei de oferecer suas libações de sangue e meus lábios jamais pronunciarão o nome de seus ídolos. 5.Senhor, vós sois a minha parte de herança e meu cálice; vós tendes nas mãos o meu destino. 6.O cordel mediu para mim um lote aprazível, muito me agrada a minha herança.* 7.Bendigo o Senhor porque me deu conselho, porque mesmo de noite o coração me exorta. 8.Ponho sempre o Senhor diante dos olhos, pois ele está à minha direita; não vacilarei. 9.Por isso, meu coração se alegra e minha alma exulta, até meu corpo descansará seguro, 10.porque vós não abandonareis minha alma na habitação dos mortos, nem permitireis que vosso Santo conheça a corrupção.* 11.Vós me ensinareis o caminho da vida, há abundância de alegria junto de vós, e delícias eternas à vossa direita.*

Prece do justo perseguido

16. (17)   1.Súplica de Davi. Ouvi, Senhor, uma causa justa! Atendei a meu clamor! Escutai minha prece, de lábios sem malícia.* 2.Venha de vós o meu julgamento, e vossos olhos reconheçam que sou íntegro. 3.Podeis sondar meu coração, visitá-lo à noite, prová-lo pelo fogo, não encontrareis iniquidade em mim. 4.Minha boca não pecou, como costumam os homens; conforme as palavras dos vossos lábios, segui os caminhos da lei. 5.Meus passos se mantiveram firmes nas vossas sendas, meus pés não titubearam. 6.Eu vos invoco, pois me atendereis, Senhor; inclinai vossos ouvidos para mim, escutai minha voz. 7.Mostrai a vossa admirável misericórdia, vós que salvais dos adversários os que se acolhem à vossa direita. 8.Guardai-me como a pupila dos olhos, escondei-me à sombra de vossas asas, 9.longe dos pecadores, que me querem fazer violência. Meus inimigos me rodeiam com furor. 10.Seu coração endurecido se fecha à piedade; só têm na boca palavras arrogantes. 11.Eis que agora me cercam, espreitam para me prostrar por terra; 12.qual leão que se atira ávido sobre a presa, e como o leãozinho no seu covil. 13.Levantai-vos, Senhor, correi-lhe ao encontro, derrubai-o; com vossa espada livrai-me do pecador, 14.com vossa mão livrai-me dos homens, desses cuja única felicidade está nesta vida, que têm o ventre repleto de bens, cujos filhos vivem na abundância e deixam ainda aos seus filhos o que lhes sobra. 15.Mas eu, confiado na vossa justiça, contemplarei a vossa face; ao despertar, irei saciar-me com a visão de vosso ser.

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