DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo septuagésimo sexto dia: Cantarei, as misericórdias do Senhor

Na leitura da Sagrada Escritura de hoje, iremos observar uma série de trechos dos salmos e cânticos de louvor ao Senhor. Iremos recitar e orar com versos que mencionam a glória eterna do Senhor, a alegria encontrada nele, a gratidão pelas misericórdias divinas e a confiança na justiça e bondade do Senhor. Também são expressos sentimentos de angústia e necessidade de ajuda divina. O autor sagrado pede que o Senhor ouça suas invocações e o socorra, pois seus dias estão se dissipando. Iremos evidenciar as referências que ele faz às ruínas e à reconstrução de Sião, bem como ao louvor e adoração ao Senhor. E para concluir a leitura de hoje o salmo destaca a bondade e misericórdia do Senhor, sua capacidade de perdoar e curar, e a importância de proclamar suas misericórdias. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 99, 100, 101, 102 e 103 do livro dos Salmos (Sl).

Salmos

Louvor universal 

99. (100)   1.Salmo de ação de graças. Aclamai o Senhor, por toda a terra.* 2.Servi o Senhor com alegria. Vinde, entrai exultantes em sua presença. 3.Sabei que o Senhor é Deus: ele nos fez, e a ele pertencemos. Somos o seu povo e as ovelhas de seu rebanho. 4.Entrai cantando sob seus pórticos, vinde aos seus átrios com cânticos; glorificai-o e bendizei o seu nome, 5.porque o Senhor é bom, sua misericórdia é eterna e sua fidelidade se estende de geração em geração.

Oração de um rei

100. (101)   1.Salmo de Davi. Cantarei a bondade e a justiça. A vós, Senhor, salmodiarei.* 2.Pelo caminho reto quero seguir. Oh, quando vireis a mim? Caminharei na inocência de coração, no seio de minha família. 3.Não proporei ante meus olhos nenhum pensamento culpável. Terei horror àquele que pratica o mal, não será ele meu amigo. 4.Estará sempre longe de mim o coração perverso, não quero conhecer o mal. 5.Exterminarei o que em segredo caluniar seu próximo. Não suportarei homem arrogante e de coração vaidoso. 6.Meus olhos se voltarão para os fiéis da terra, para fazê-los habitar comigo. Será meu servo o homem que segue o caminho reto. 7.O fraudulento não há de morar jamais em minha casa. Não subsistirá o mentiroso ante meus olhos. 8.Todos os dias extirparei da terra os ímpios, banindo da cidade do Senhor os que praticam o mal.

O cativo na aflição

101. (102)   1.Prece de um aflito que desabafa sua angústia diante do Senhor.* 2.Senhor, ouvi a minha oração, e chegue até vós o meu clamor. 3.Não oculteis de mim a vossa face no dia de minha angústia. Inclinai para mim o vosso ouvido. Quando vos invocar, acudi-me prontamente, 4.porque meus dias se dissipam como a fumaça, e como um tição consomem-se os meus ossos. 5.Queimando como erva, meu coração murcha, até me esqueço de comer meu pão. 6.A violência de meus gemidos faz com que se me peguem à pele os ossos. 7.Assemelho-me ao pelicano do deserto, sou como a coruja nas ruínas. 8.Perdi o sono e gemo, como pássaro solitário no telhado. 9.Insultam-me continuamente os inimigos, em seu furor me atiram imprecações. 10.Como cinza do mesmo modo que pão, lágrimas se misturam à minha bebida, 11.devido à vossa cólera indignada, pois me tomastes para me lançar ao longe. 12.Os meus dias se esvaecem como a sombra da noite e me vou murchando como a relva. 13.Vós, porém, Senhor, sois eterno, e vosso nome subsiste em todas as gerações. 14.Levantai-vos, pois, e sede propício a Sião; é tempo de compadecer-vos dela, chegou a hora… 15.porque vossos servos têm amor aos seus escombros e se condoem de suas ruínas. 16.E as nações pagãs reverenciarão o vosso nome, Senhor, e os reis da terra prestarão homenagens à vossa glória. 17.Quando o Senhor tiver reconstruído Sião, e aparecido em sua glória, 18.quando ele aceitar a oração dos desvalidos e não mais rejeitar as suas súplicas, 19.escrevam-se estes fatos para a geração futura, e louve o Senhor o povo que há de vir, 20.porque o Senhor olhou do alto de seu santuário, do céu ele contemplou a terra; 21.para escutar os gemidos dos cativos, para livrar da morte os condenados; 22.para que seja aclamado em Sião o nome do Senhor, e em Jerusalém o seu louvor, 23.no dia em que se hão de reunir os povos, e os reinos para servir o Senhor. 24.Deus esgotou-me as forças no meio do caminho, abreviou-me os dias. 25.“Meu Deus, peço, não me leveis no meio da minha vida, vós cujos anos são eternos. 26.No começo criastes a terra, e o céu é obra de vossas mãos. 27.Um e outro passarão, enquanto vós ficareis. Tudo se acaba pelo uso como um traje. Como uma veste, vós os substituís e eles hão de sumir. 28.Mas vós permaneceis o mesmo e vossos anos não têm fim.* 29.Os filhos de vossos servos habitarão seguros, e sua posteridade se perpetuará diante de vós.”

Cântico das misericórdias divinas

102. (103)   1.Salmo de Davi. Bendize, ó minha alma, o Senhor, e tudo o que existe em mim bendiga o seu santo nome.* 2.Bendize, ó minha alma, o Senhor, e jamais te esqueças de todos os seus benefícios. 3.É ele que perdoa as tuas faltas, e sara as tuas enfermidades. 4.É ele que salva tua vida da morte, e te coroa de bondade e de misericórdia. 5.É ele que cumula de benefícios a tua vida, e renova a tua juventude como a da águia. 6.O Senhor faz justiça, dá o direito aos oprimidos. 7.Revelou seus caminhos a Moisés, e suas obras aos filhos de Israel. 8.O Senhor é bom e misericordioso, lento para a cólera e cheio de clemência.* 9.Ele não está sempre a repreender, nem eterno é o seu ressentimento. 10.Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos castiga em proporção de nossas faltas, 11.porque tanto os céus distam da terra quanto sua misericórdia é grande para os que o temem; 12.tanto o oriente dista do ocidente quanto ele afasta de nós nossos pecados. 13.Como um pai tem piedade de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem, 14.porque ele sabe de que é que somos feitos, e não se esquece de que somos pó. 15.Os dias do homem são semelhantes a erva, ele floresce como a flor dos campos. 16.Apenas sopra o vento, já não existe, e nem se conhece mais o seu lugar. 17.É eterna, porém, a misericórdia do Senhor para com os que o temem. E sua justiça se estende aos filhos de seus filhos, 18.sobre os que guardam a sua aliança, e, lembrando, cumprem seus mandamentos. 19.Nos céus estabeleceu o Senhor o seu trono, e o seu império se estende sobre o universo. 20.Bendizei o Senhor todos os seus anjos, valentes heróis que cumpris suas ordens, sempre dóceis à sua palavra. 21.Bendizei o Senhor todos os seus exércitos, ministros que executais sua vontade. 22.Bendizei o Senhor todas as suas obras, em todos os lugares onde ele domina. Bendize, ó minha alma, o Senhor.

Hino ao Criador

103. (104)   1.Bendize, ó minha alma, o Senhor! Senhor, meu Deus, vós sois imensamente grande! De majestade e esplendor vos revestis,* 2.envolvido de luz como de um manto. Vós estendestes o céu qual pavilhão, 3.acima das águas fixastes vossa morada. De nuvens fazeis vosso carro, andais nas asas do vento; 4.fazeis dos ventos os vossos mensageiros, e dos flamejantes relâmpagos vossos ministros.* 5.Fundastes a terra em bases sólidas que são eternamente inabaláveis. 6.Vós a tínheis coberto com o manto do oceano, as águas ultrapassavam as montanhas. 7.Mas à vossa ameaça elas se afastaram, ao estrondo de vosso trovão estremeceram. 8.Elevaram-se as montanhas, sulcaram-se os vales nos lugares que vós lhes destinastes. 9.Estabelecestes os limites, que elas não hão de ultrapassar, para que não mais tornem a cobrir a terra.* 10.Mandastes as fontes correr em riachos, que serpeiam por entre os montes. 11.Ali vão beber os animais dos campos, neles matam a sede os asnos selvagens. 12.Os pássaros do céu vêm aninhar em suas margens, e cantam entre as folhagens. 13.Do alto de vossas moradas derramais a chuva nas montanhas, do fruto de vossas obras se farta a terra. 14.Fazeis brotar a relva para o gado, e plantas úteis ao homem, para que da terra possa extrair o pão 15.e o vinho que alegra o coração do homem, o óleo que lhe faz brilhar o rosto e o pão que lhe sustenta as forças. 16.As árvores do Senhor são cheias de seiva, assim como os cedros do Líbano que ele plantou. 17.Lá constroem as aves os seus ninhos, nos ciprestes a cegonha tem sua casa. 18.Os altos montes dão abrigo às cabras, e os rochedos aos arganazes. 19.Fizestes a lua para indicar os tempos; o sol conhece a hora de se pôr. 20.Mal estendeis as trevas e já se faz noite, entram a rondar os animais das selvas. 21.Rugem os leõezinhos por sua presa, e pedem a Deus o seu sustento. 22.Mas se retiram ao raiar do sol, e vão se deitar em seus covis. 23.É então que o homem sai para o trabalho, e trabalha sem descanso até o entardecer. 24.Ó Senhor, quão variadas são as vossas obras! Feitas, todas, com sabedoria, a terra está cheia das coisas que criastes. 25.Eis o mar, imenso e vasto, onde, sem conta, se agitam animais grandes e pequenos. 26.Nele navegam as naus e o Leviatã que criastes para brincar nas ondas.* 27.Todos esses seres esperam de vós que lhes deis de comer em seu tempo. 28.Vós lhes dais e eles o recolhem; abris a mão, e se fartam de bens. 29.Se desviais o rosto, eles se perturbam; se lhes retirais o sopro, expiram e voltam ao pó donde saíram. 30.Se enviais, porém, o vosso sopro, eles revivem e renovais a face da terra. 31.Ao Senhor, glória eterna; alegre-se o Senhor em suas obras! 32.Ele, cujo olhar basta para fazer tremer a terra, e cujo contato inflama as montanhas.* 33.Enquanto viver, cantarei à glória do Senhor, salmodiarei o meu Deus enquanto existir. 34.Possam minhas palavras lhe ser agradáveis! Minha única alegria se encontra no Senhor. 35.Sejam tirados da terra os pecadores e doravante desapareçam os ímpios. Bendize, ó minha alma, o Senhor! Aleluia.

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