DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo quadragésimo primeiro dia: O tratado de paz

Finalizando hoje a leitura do primeiro livro dos Macabeus e vamos observarmos que a partir do momento em que Simão governa pacificamente o território de Israel, diversos feitos são realizados por Simão na Judeia, percebe-se que quando ele assumiu o trono, reinou a paz enquanto viveu Simão, ele sempre procurou o bem-estar de seu povo e estes se agradaram do seu poder de condução com toda glória que ele adquiriu e tomou posse como parte e construiu um acessos, vemos aí diversos feitos, a população de certa forma poderia estar em praça pública sem medo de represálias inimigas que cultivavam a terra podiam trabalhar em paz. Tudo isso acontece porque Simão vai buscar realizar um tratado de paz com Demétrio, ele foi relativamente bem sucedido, consegue aumentar inclusive o território que governava próximo daquela região ali da Síria como também a cidade de Jerusalém. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 13, 14, 15 e 16 do primeiro livro dos Macabeus (1Mc).

Primeiro Livro dos Macabeus

Simão sucede Jônatas

13.   1.Simão foi informado de que Trifão havia organizado um poderoso exército para vir à Judeia e devastá-la. 2.Vendo o povo amedrontado e espavorido, subiu a Jerusalém, convocou a população 3.e dirigiu-lhe a palavra nestes termos: “Vós mesmos sabeis bem o que eu, meus irmãos e a casa de meu pai temos feito pelas leis e pelo santuário, assim como as guerras e as dificuldades que temos suportado. 4.Foi assim que meus irmãos foram mortos pela causa de Israel e que fiquei sozinho. 5.Deus me guarde agora de poupar minha vida, quando o inimigo nos oprime, porque não sou melhor que meus irmãos! 6.Por isso, serei o vingador de meu povo, do santuário, de vossas mulheres e vossos filhos, uma vez que todas as nações, por seu ódio, estão coligadas para nos destruir”. 7.A essas palavras, os ânimos inflamaram-se 8.e todos responderam, gritando: “Tu és o nosso chefe em lugar de Judas e de Jônatas, teus irmãos; 9.combate por nós e faremos tudo o que disseres”. 10.Então, Simão reuniu todos os que podiam lutar, apressou-se em terminar os muros de Jerusalém e fortificou o recinto. 11.A Jope enviou Jônatas, filho de Absalão, com consideráveis tropas. Jônatas expulsou seus habitantes e instalou-se na cidade. 12.Todavia, Trifão partiu de Ptolemaida com numeroso exército para invadir a Judeia. Trouxe consigo Jônatas como prisioneiro. 13.Simão, por sua vez, acampou em Adida, em frente à planície. 14.Informado de que Simão havia ocupado o lugar de seu irmão Jônatas e se aprontava para combatê-lo, Trifão enviou-lhe mensageiros, para dizer-lhe: 15.“Guardamos teu irmão por causa do dinheiro que ele deve ao tesouro real, em vista das funções que exercia. 16.Envia, pois, agora, cem talentos de prata e, para que, uma vez livre, não abandone nossa causa, manda também dois de seus filhos como reféns, e nós o deixaremos ir”. 17.Simão percebeu que essas palavras eram falsas, mas mandou buscar o dinheiro e os filhos, com receio de cair na hostilidade do povo, que poderia dizer: 18.“Foi porque eu não mandei o dinheiro e os filhos, que Jônatas morreu”. 19.Remeteu, pois, o dinheiro e os filhos, mas Trifão quebrou a palavra e não libertou Jônatas. 20.Depois, pôs-se ele a caminho para entrar na Judeia e devastá-la, fazendo um rodeio pelo caminho que conduz a Adora, mas Simão se apresentava diante dele em todo lugar por onde passava. 21.Por seu lado, os ocupantes da fortaleza enviaram a Trifão mensageiro pedindo-lhe que se apressasse a ir ter com eles pelo deserto e lhes fornecesse víveres. 22.Trifão aprontou sua cavalaria para partir naquela mesma noite, mas havia ali muita neve e ele não pôde encetar o caminho. Partiu, todavia, e foi à região de Galaad. 23.Quando chegou perto de Bascama, matou Jônatas e o sepultou; 24.em seguida, retrocedeu e voltou à sua terra. 25.Simão mandou recolher os restos de seu irmão Jônatas e os sepultou em Modin, cidade de seus pais. 26.E todo o Israel chorou abundantemente e conservou o luto durante muitos dias. 27.Sobre o túmulo de seu pai e de seus irmãos, Simão edificou um monumento grandioso com pedras polidas, na frente e por trás. 28.Ergueu ali sete pirâmides, uma diante da outra, para seu pai, sua mãe e seus quatro irmãos.* 29.Colocou nelas ornamentos e cercou-as com altas colunas, sobre as quais, para eterna lembrança, colocou muitas armas e, junto a estas, navios esculpidos, que podiam ser vistos por todos os que se achavam no mar. 30.Tal foi a sepultura que ele construiu em Modin e que existe ainda hoje.

Tratado de paz com Demétrio

31.Trifão, que servia o jovem rei An­tíoco, com duplicidade, mandou assas­siná-lo, 32.reinou em seu lugar e usurpou o diadema da Ásia. Ele causou muito mal ao país.* 33.Simão reergueu as fortalezas da Judeia, muniu-as com torres altas, com gran­des muros e portas. E ferrolhos e as abasteceu com víveres. 34.Escolheu mensageiros e enviou-os ao rei Demétrio, pedindo-lhe que restabelecesse o país porque Trifão o havia submetido inteiramente à pilhagem. 35.O rei Demétrio mandou-lhe sua resposta e escreveu-lhe nestes termos: 36.“O rei Demétrio a Simão, sumo sacerdote e amigo dos reis, aos anciãos e ao povo judeu, saudações! 37.Recebemos a coroa de ouro e a palma que nos enviastes, e estamos dispostos a concluir convosco uma paz sólida, bem como a escrever aos funcionários que vos dispensem dos impostos. 38.Tudo o que foi decidido a vosso favor está confirmado e as fortalezas que construístes são vossas. 39.Nós vos perdoamos todos os erros e as faltas cometidas até o dia de hoje. Renunciamos à coroa que nos de­víeis e, se existem ainda em Jerusalém ou­tras dívidas a pagar, não se paguem mais. 40.Finalmente, se existem entre vós alguns que sejam aptos a se alistarem em nossa guarda, que eles o sejam e que a paz reine entre nós”. 41.Foi no ano cento e setenta que o jugo dos pagãos foi afastado de Israel.* 42.O povo começou a datar os atos e os contratos do primeiro ano de Simão, sumo sacerdote, chefe do exército e governador dos judeus. 43.Nessa época, Simão marchou contra Gazara e cercou-a com suas tropas. Construiu uma torre móvel, levou-a para perto da cidade, atacou uma das torres e apoderou-se dela. 44.Da torre móvel os soldados lançaram-se na cidade, causando ali uma grande confusão, 45.de modo que os habitantes, com suas mulheres e filhos, apareceram sobre os muros, rasgaram suas vestes e pediram com altos brados a Simão que os poupasse. 46.“Não nos trates conforme nossas maldades – diziam eles –, mas segundo a tua misericórdia.” 47.Simão perdoou-os e não prosseguiu o ataque. Não obstante, expulsou-os da cidade e mandou purificar todas as casas onde se achavam os ídolos. Em seguida, fez sua entrada triunfal ao som de hinos e de cânticos de louvor. 48.Fez desaparecer dali toda impureza e trouxe de volta os habitantes fiéis à Lei. Fortificou-a e construiu para si mesmo uma morada. 49.Os ocupantes da fortaleza de Jerusalém, que não podiam sair para ir à cidade comprar e vender, achavam-se numa grande miséria e um bom número deles morreu de fome. 50.Suplicaram a Simão para que lhes concedesse a paz. Ele a concedeu, mas os expulsou de lá e purificou a fortaleza de todas as suas contaminações. 51.E entrou nela no dia vinte e três do segundo mês, do ano cento e setenta e um, com cânticos e palmas, harpas, címbalos, liras, hinos e louvores, porque um grande inimigo de Israel tinha sido aniquilado. 52.Ordenou também que esse dia fosse celebrado a cada ano com regozijo. 53.Fortificou a montanha do templo, na parte próxima à fortaleza, e habitou ali com os seus companheiros. 54.Em seguida, verificando que seu filho João se tornara um homem, confiou-lhe o comando de todas as tropas. E João foi residir em Gazara.

Governo de Simão

14.   1.Pelo ano cento e setenta e dois, o rei Demétrio reuniu suas tropas e partiu para a Média, para aí organizar um exército de socorro na sua luta contra Trifão. 2.Mas Arsaces, rei da Pérsia e da Média, informado de que Demétrio havia entrado no seu território, enviou um de seus generais para pegá-lo vivo. 3.Partiu, pois, este, desbaratou o exército de Demétrio e apoderou-se de sua pessoa. Enviou-o a Arsaces, e este o encarcerou. 4.Na Judeia reinou a paz, enquanto viveu Simão. Ele procurou o bem-estar de seu povo e este se agradou do seu poder e reputação. 5.Com toda a glória que adquiriu, tomou Jope como porto e construiu um acesso para as ilhas do mar. 6.Ampliou as fronteiras de seu povo e estendeu sua autoridade sobre todo o país. 7.Repatriou muitos dos judeus prisioneiros do estrangeiro, apoderou-se de Gazara, de Betsur e da fortaleza de Jerusalém, que purificou de suas impurezas e ninguém ousava opor-lhe resistência. 8.Cada um cultivava em paz sua terra; o solo lhes dava suas colheitas e as árvores dos campos, seus frutos. 9.Os anciãos assentavam-se nas praças públicas e entretinham-se com o bem comum; os jovens revestiam-se de troféus e de equipamentos de guerra. 10.Simão forneceu víveres às cidades e tomou resoluções para edificar praças fortes, de modo que em toda a parte, até as extremidades da terra, celebrava-se seu nome. 11.Estabeleceu a paz em seu país e todo o Israel exultava. 12.Cada um podia assentar-se sob sua parreira ou figueira, sem recear o inimigo. 13.Não houve ninguém para atacá-los, e os reis, nessa época, foram abatidos. 14.Protegeu os humildes do seu povo, zelou pela Lei e exterminou os ímpios e os perversos. 15.Contribuiu para o esplendor do templo e enriqueceu o tesouro. 16.A notícia da morte de Jônatas chegou a Roma e também a Esparta, provocando grandes pesares. 17.Mas, logo que os romanos e os espartanos souberam que seu irmão Simão se tinha tornado sumo sacerdote em seu lugar e governava o país com as cidades que ali se achavam, 18.escreveram-lhe em placas de bronze, para renovar a amizade e a aliança, outrora concluída com seus irmãos Judas e Jônatas. 19.Essas mensagens foram lidas diante da assembleia em Jerusalém. Eis a cópia daquela que enviaram os espartanos: 20.“Os arcontes da cidade de Esparta ao sumo sacerdote Simão, aos anciãos, aos sacerdotes e ao povo judeu, seu irmão, saudações! 21.Os mensageiros que enviastes ao nosso povo contaram-nos vossa celebridade e glória, e nós nos regozijamos com sua chegada. 22.Nós consignamos, como segue, a proposta que eles fizeram às deliberações do povo: ‘Numênio, filho de Antíoco, e Antípatro, filho de Jasão, vieram a nós, da parte dos judeus, para renovar sua amizade conosco. 23.Pareceu bem ao povo recebê-los com honra e depositar uma cópia de suas palavras nos arquivos públicos, para que ficasse na memória do povo de Esparta. Sobre isso enviamos uma cópia a Simão, sumo sacerdote’.” 24.Em seguida, Simão enviou Numênio a Roma com um grande escudo de ouro, que pesava mil minas, para firmar aliança com os romanos.

Estela de honra

25.Quando o povo foi informado disso tudo, disse: “Que sinal de reconhecimento daremos a Simão e a seus filhos? 26.Ele mesmo, seus irmãos e a casa de seu pai mostraram-se valorosos, venceram os inimigos de Israel e asseguraram-lhe a liberdade”. Gravaram, pois, uma inscrição em tábuas de bronze e colocaram-nas entre as colunas conservadas no monte Sião. 27.Eis a cópia dessa inscrição: “No dia dezoito do mês de Elul, do ano cento e setenta e dois, o terceiro ano do pontificado de Simão, sumo sacerdote insigne, em Asaramel,* 28.na grande assembleia dos sacerdotes, do povo, dos chefes da nação e dos anciãos do país, foi declarado o seguinte: No momento em que as guerras renasciam sem cessar no país, 29.Simão, filho de Matatias, descendente de Joarib, e seus irmãos expuseram-se ao perigo e resistiram aos inimigos de sua pátria, para salvar o templo e a Lei, levando seu povo a uma grande glória. 30.Jônatas reuniu seu povo e tornou-se o sumo sacerdote; depois foi reunir-se a seu povo. 31.Os inimigos quiseram invadir o país para devastá-lo e lançar a mão sobre os lugares santos, 32.mas então se levantou Simão. Combateu por sua nação, distribuiu uma grande parte de seus bens para armar os homens de seu exército e pagar seu soldo. 33.Fortificou as cidades da Judeia, assim como Betsur, que se situa na fronteira, outrora arsenal do inimigo, onde ele estabeleceu uma guarnição judia; 34.Jope, que se acha na costa; Gazara, na região de Azoto, outrora povoada de inimigos, que ele substituiu por judeus. E muniu todas estas cidades com o que era necessário para sua defesa. 35.O povo viu o procedimento de Simão e a glória que ele queria adquirir para a sua raça; escolheu-o para chefe e sumo sacerdote, por causa de tudo o que ele havia efetuado, pela justiça e fidelidade que guardou à sua pátria e porque procurava de todo modo exaltá-la. 36.Sob sua autoridade o povo tinha chegado a rechaçar os pagãos de seu território e a expulsar os ocupantes da Cidade de Davi em Jerusalém, lugar no qual haviam estabelecido uma fortaleza e da qual saíam para manchar os acessos do templo e profanar gravemente a santidade. 37.Simão colocou ali uma guarnição judia, fortificou-a para proteger o país e a cidade, e ergueu os muros de Jerusalém. 38.Depois disso, o rei Demétrio confirmou Simão no cargo de sumo sacerdote, 39.contou-o no número de seus amigos e demonstrou-lhe uma grande consideração. 40.Com efeito, ele soube que os romanos davam aos judeus o nome de irmãos, de amigos e de aliados e que tinham recebido com honras os enviados de Simão. 41.Soube também que os judeus e seus sacerdotes haviam consentido que Simão se tornasse seu chefe e sumo sacerdote, perpetuamente, até a vinda de um profeta fiel, 42.que tomasse o comando do exército, cuidasse do culto, designasse superintendentes para os trabalhos, as regiões, os armamentos e as fortificações; 43.que se ocupasse do culto e fosse obedecido por todos; que, no país, todos os documentos fossem escritos em seu nome; e que andasse vestido de púrpura e trouxesse fivelas de ouro. 44.Não seria permitido a ninguém do povo ou dos sacerdotes rejeitar uma só de suas disposições, contradizer suas ordens, convocar uma assembleia no país sem sua autorização, vestir-se de púrpura ou usar fivela de ouro. 45.Quem quer que agisse contra essas decisões ou violasse um de seus artigos seria culpado. 46.Aprouve ao povo permitir a Simão agir conforme essas normas. 47.Simão aceitou. Prontificou-se a ser sumo pontífice, chefe do exército, governador dos judeus e dos sacerdotes e exercer a autoridade suprema. 48.Foi ordenado que essa inscrição fosse gravada em placas de bronze e colocada num lugar visível da galeria do templo, 49.ao passo que uma cópia seria depositada na sala do tesouro, à disposição de Simão e de seus filhos”.

Antíoco VII

15.   1.Antíoco, filho do rei Demétrio, escreveu das ilhas do mar uma carta a Simão, sacerdote e chefe dos judeus, e a todo o povo.* 2.Dizia assim sua carta: “O rei Antíoco a Simão, sumo sacerdote e príncipe, e ao povo judeu, saudações! 3.Perversos apoderaram-se do reino de meus pais, mas quero recobrá-lo e restabelecê-lo como foi outrora. Organizei, pois, um poderoso exército e aluguei navios de guerra, 4.e pretendo penetrar no país para vingar-me daqueles que o devastaram e assolaram inúmeras cidades. 5.Pela presente carta, confirmo todas as imunidades conferidas por meus reais predecessores, e todas as dádivas que eles te fizeram. 6.Dou-te a permissão de cunhar uma moeda especial para teu país. 7.Que Jerusalém e os lugares santos gozem de liberdade! Todos os armamentos que mandaste fazer e todas as fortalezas que construíste e que estão em teu poder, podes guardá-las. 8.Que te sejam perdoadas, desde agora e para sempre, as dívidas que deves ou deverás ao tesouro real. 9.Quando tivermos entrado na posse do nosso reino, dispensaremos honras a ti, a teu povo e ao templo, de maneira que vossa reputação fique célebre em toda a terra”. 10.No ano cento e setenta e quatro, entrou Antíoco no reino de seus pais. Todas as tropas se ajuntaram a ele, de modo que foram poucos os que ficaram com Trifão. 11.Este, perseguido por Antíoco, foi refugiar-se em Dora, cidade marítima, 12.porque sabia que o mal o ia atingindo e que seu exército o abandonava. 13.Antíoco cercou Dora com cento e vinte mil homens e oito mil cavaleiros. 14.Cercou a cidade e seus navios aproximaram-se, formando assim o bloqueio por terra e por mar, sem deixar ninguém sair ou entrar. 15.Nessa ocasião, Numênio e seus companheiros voltaram de Roma, com cartas dirigidas aos reis e aos povos. Eis o conteúdo: 16.“Lúcio, cônsul romano, ao rei Pto­lomeu, saudações! 17.Os embaixadores envia­dos por Simão, sumo sacerdote, e pelo povo judeu, como amigos e aliados vieram a nós para renovar a amizade e a alian­ça de outrora. 18.Trouxeram eles um escudo de ouro de mil minas. 19.Nós resolvemos então pedir aos reis e aos países, que não lhes causem mal, nem lhes movam guerra contra eles, às suas cidades e aos seus campos; e não se aliem a seus inimigos. 20.Aprouve-nos aceitar seu escudo. 21.Se judeus apóstatas se refugiaram junto a vós, entregai-os ao sumo sacerdote Simão, para que ele os castigue segundo sua Lei”. 22.A mesma carta foi enviada ao rei Demétrio, a Átalo, a Ariarates, a Arsaces 23.e a todos os países: a Sampsames, aos espartanos, a Delos, a Mindos, à Siciônia, à Cária, a Samos, à Panfília, à Lícia, a Halicarnasso, a Rodes, a Fasélis, a Cós, a Side, a Arados, a Gortina, a Cnido, a Chipre e a Cirene. 24.A cópia dela foi enviada ao sumo sacerdote Simão. 25.O rei Antíoco continuava o cerco de Dora, oprimindo-a de todos os lados, construindo máquinas de guerra e encerrando Trifão, de maneira que ele não pudesse mais sair nem entrar. 26.Por sua vez, enviou Simão dois mil homens de escol para combater ao lado dele, além de prata, ouro e muitos equipamentos. 27.Mas o rei não quis aceitá-los. Ao contrário, retirou o que lhe havia concedido a princípio e mudou de atitude para com ele. 28.Enviou-lhe um de seus amigos, Atenóbio, para comunicar-lhe isso: “Vós vos ocupastes de Jope e de Gazara, cidades de meu reino, como também a fortaleza de Jerusalém. 29.Assolastes o território, devas­tastes gravemente o país e vos apoderas­tes de numerosas localidades em meu reino. 30.Entregai agora as cidades das quais vos haveis apoderado e os tributos das regiões que conquistastes fora das fronteiras da Judeia. 31.Ou, então, dai em troca quinhentos talentos de prata e quinhentos outros talentos pelas perdas causadas e pelas rendas das cidades; do contrário, iremos à guerra!”. 32.Atenóbio, o amigo do rei, chegou então a Jerusalém. Ali, ao ver as honras prestadas a Simão – o armário com as taças de ouro e prata, sua habitação faustosa – ficou maravilhado. Referiu, todavia, as palavras do rei, 33.e Simão respondeu: “Não foi uma terra estrangeira que conquistamos, nem a propriedade de outrem que conservamos, mas somente a herança de nossos pais, injustamente usurpada, durante algum tempo, por nossos inimigos. 34.Chegou a hora para nós de a reivindicarmos. 35.Pelo que toca a Jope e Gazara, que tu reclamas e que fizeram tanto mal ao nosso povo, devastando o país, nós te concedemos cem talentos”. Atenóbio nada respondeu, 36.mas voltou cheio de ira para junto do rei, repetindo-lhe essa resposta e contando-lhe o fausto de Simão, bem como tudo o que vira, e isso levou o rei a uma grande ira. 37.Por esse tempo, Trifão fugia em navio para Orto­sia. 38.O rei nomeou então Cendebeu comandante supremo da costa e entregou-lhe tropas de infantaria e cavalaria. 39.Encarregou-o de atacar a Judeia, deu-lhe ordens de reconstruir Quedron, de fortificar os acessos e de atacar o povo judeu, enquanto ele mesmo perseguiria Trifão. 40.Chegado a Jâmnia, Cendebeu começou a importunar o povo judeu, a realizar incursões na Judeia, a fazer um grande número de prisioneiros e a massacrar os habitantes. Construiu Quedron 41.e colocou ali infantes e cavaleiros com a ordem de realizar investidas e de infestar os caminhos da Judeia, como lhe ordenara o rei.

Primeiro êxito de João

16.   1.Subindo de Gazara a Jerusalém, veio João anunciar a seu pai os atos de Cendebeu. 2.Mandou então Simão vir seus dois filhos mais velhos, João e Judas, e lhes disse: “Eu, meus irmãos e a casa de meu pai temos combatido os inimigos de Israel desde nossa juventude até o dia de hoje, e, muitas vezes, conseguimos libertar a nação. 3.Mas já estou velho, enquanto que vós, graças a Deus, tendes a idade necessária. Tomai, pois, o meu lugar e o de meu irmão. Ide combater por nossa raça, e que o socorro do céu esteja convosco”. 4.João recrutou no país vinte mil combatentes e cavaleiros. Foram eles contra Cendebeu e acamparam em Modin. 5.Levantaram-se ao romper do dia, avançaram pela planície, e eis que um exército numeroso de infantes e de cavaleiros apareceu diante deles, estando separado apenas por uma torrente. 6.João dispôs seus homens diante do inimigo, mas, percebendo que eles temiam passar a torrente, atravessou-a por primeiro e, a exemplo dele, todos atravessaram em seguida. 7.Dividiu seu exército e colocou os cavaleiros no meio dos infantes, porque a cavalaria inimiga era muito numerosa. 8.Fizeram soar as trombetas. Cendebeu e seu exército foram derrotados. Muitos dentre os seus caíram sob os golpes e o restante fugiu para a fortaleza. 9.Judas, irmão de João, foi ferido, mas João perseguiu o inimigo até Quedron, construída por ele. 10.Muitos fugiram para as torres construídas no campo de Azoto, mas ele incendiou-as e pereceram cerca de dois mil homens. Depois disso, João voltou em paz para a Judeia.

Morte de Simão

11.Ptolomeu, filho de Abubo, tinha sido nomeado comandante da planície de Jericó. Possuía muito ouro e prata, 12.porque era genro do sumo sacerdote. 13.Seu coração ensoberbeceu-se e ele resolveu tornar-se senhor do país. Maquinou pois uma traição contra Simão e seus filhos para livrar-se deles. 14.Ora, no undécimo mês, isto é, no mês de Sabat do ano cento e setenta e sete, quando ele percorria as cidades do país, para cuidar de seus interesses, Simão desceu a Jericó com seus filhos Matatias e Judas. 15.O filho de Abubo recebeu-o dolosamente no forte de Doc, que tinha construído, e onde ele havia ocultado seus homens. Deu um grande banquete 16.e, quando Simão e seus filhos ficaram ébrios, Ptolomeu e seus companheiros ergueram-se, tomaram suas armas e lançaram-se sobre Simão, na sala do banquete. Mataram-no como também seus dois filhos e alguns de seus servidores. 17.Isso foi uma grande perfídia cometida em Israel e pagou-se o bem com o mal. 18.Ptolomeu escreveu ao rei para informá-lo, pedindo que lhe enviasse tropas de socorro e lhe cedesse a região e as cidades. 19.Mandou outros a Gazara, com a missão de matar João. Convocou por meio de cartas os chefes do exército, para entregar-lhes prata, ouro e presentes. 20.Enviou outros emissários a conquistar Jerusalém e a montanha santa. 21.Mas, antecipando-os, alguém veio a Gazara avisar João de que seu pai e seus irmãos tinham perecido e que tinham enviado assassinos para matá-lo. 22.Com essa notícia, João ficou espavorido, mas mandou prender aqueles que vinham matá-lo, e os exterminou, sabendo perfeitamente que tinham a intenção de assassiná-lo. 23.As outras palavras de João, suas guerras e os seus feitos que realizou com valentia, como construiu as muralhas, 24.tudo isso está narrado nos anais de seu pontificado, desde o momento em que ele se tornou sumo sacerdote em lugar de seu pai.

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