DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo octogésimo quarto dia: Socorro divino na tribulação

Neste contexto que estamos trilhando, com a leitura da Sagrada Escritura, mais especificamente nos Salmos, podemos evidenciar a importância dos salmos na tradição espiritual da Igreja. No salmo 136, que expressa uma lamentação durante o exílio na Babilônia. O salmista se sente indignado com aqueles que atacaram e destruíram sua pátria, mas permanece fiel ao Senhor. Ele menciona o salmo 138 como um exemplo de um salmo belíssimo que nos convida a refletir sobre a onisciência divina e a ciência de Deus. Podemos observar a capacidade de Deus de penetrar nos pensamentos e observar todos os passos dos indivíduos. Quão maravilhoso é o conhecimento divino, que é tão sublime que não pode ser compreendido. Já o salmo 139, onde o salmista faz um apelo a Deus para livrá-lo dos inimigos e conhecer seu coração. O texto destaca a beleza espiritual dos salmos e sua importância como herança para a vida da Igreja. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 136, 137, 138, 139 e 140 do livro dos Salmos (Sl).

Salmos

Os rios da Babilônia 

136. (137)   1.Às margens dos rios de Babilônia, nos assentávamos chorando, lembrando-nos de Sião.* 2.Nos salgueiros daquela terra, pendurávamos, então, as nossas harpas, 3.porque aqueles que nos tinham deportado pediam-nos um cântico. Nossos opressores exigiam de nós um hino de alegria: “Cantai-nos um dos cânticos de Sião”. 4.Como poderíamos nós cantar um cântico do Senhor em terra estranha? 5.Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que minha mão direita se paralise! 6.Que minha língua se me apegue ao palato, se eu não me lembrar de ti, se não puser Jerusalém acima de todas as minhas alegrias. 7.Contra os filhos de Edom, lembrai-vos, Senhor, do dia da queda de Jerusalém, quando eles gritavam: “Arrasai-a, arrasai-a até os seus alicerces!”.* 8.Ó filha de Babilônia, a devastadora, feliz aquele que te retribuir o mal que nos fizeste! 9.Feliz aquele que se apoderar de teus filhinhos, para os esmagar contra o rochedo!

Reconhecimento a Deus compassivo

137. (138)   1.De Davi. Eu vos louvarei de todo o coração, Senhor, porque ouvistes as minhas palavras. Na presença dos anjos eu vos cantarei.* 2.Ante vosso santo templo irei prostrar-me, e louvarei o vosso nome, pela vossa bondade e fidelidade, porque acima de todas as coisas exaltastes o vosso nome e a vossa promessa. 3.Quando vos invoquei, vós me respondestes; fizestes crescer a força de minha alma. 4.Hão de vos louvar, Senhor, todos os reis da terra, ao ouvirem as palavras de vossa boca. 5.E celebrarão os desígnios do Senhor: “Verdadeiramente, grande é a glória do Senhor”. 6.Sim, excelso é o Senhor, mas olha os pequeninos, enquanto seu olhar perscruta os soberbos. 7.Em meio à adversidade vós me conservais a vida, estendeis a mão contra a cólera de meus inimigos; salva-me a vossa mão. 8.O Senhor completará o que em meu auxílio começou. Senhor, eterna é a vossa bondade: não abandoneis a obra de vossas mãos.

Onisciência divina

138. (139)   1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi. Senhor, vós me perscrutais e me conheceis,* 2.sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto. De longe penetrais meus pensamentos. 3.Quando ando e quando repouso, vós me vedes, observais todos os meus passos. 4.A palavra ainda não me chegou à língua, e já, Senhor, a conheceis toda. 5.Vós me cercais por trás e pela frente, e estendeis sobre mim a vossa mão. 6.Conhecimento assim maravilhoso me ultrapassa, ele é tão sublime que não posso atingi-lo. 7.Para onde irei, longe de vosso Espírito? Para onde fugir, apartado de vosso olhar? 8.Se subir até os céus, ali estareis; se descer à região dos mortos, lá vos encontrareis também. 9.Se tomar as asas da aurora, se me fixar nos confins do mar, 10.é ainda vossa mão que lá me levará, e vossa destra que me sustentará. 11.Se eu dissesse: “Pelo menos as trevas me ocultarão, e a noite, como se fora luz, me há de envolver”. 12.As próprias trevas não são escuras para vós, a noite vos é transparente como o dia e a escuridão, clara como a luz.* 13.Fostes vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, vós me tecestes no seio de minha mãe. 14.Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso. Pelas vossas obras tão extraordinárias, conheceis até o fundo a minha alma. 15.Nada de minha substância vos é oculto, quando fui formado ocultamente, quando fui tecido nas entranhas subterrâneas. 16.Cada uma de minhas ações vossos olhos viram, e todas elas foram escritas em vosso livro; cada dia de minha vida foi prefixado, desde antes que um só deles existisse.* 17.Ó Deus, como são insondáveis para mim vossos desígnios! E quão imenso é o número deles! 18.Como contá-los? São mais numerosos que a areia do mar; se pudesse chegar ao fim, seria ainda com vossa ajuda. 19.Oxalá extermineis os ímpios, ó Deus, e que se apartem de mim os sanguinários!* 20.Eles se revoltam insidiosamente contra vós, perfidamente se insurgem vossos inimigos. 21.Pois não hei de odiar, Senhor, aos que vos odeiam? Aos que se levantam contra vós, não hei de abominá-los? 22.Eu os odeio com ódio mortal, eu os tenho em conta de meus próprios inimigos. 23.Perscrutai-me, Senhor, para conhecer meu coração; provai-me e conhecei meus pensamentos. 24.Vede se ando na senda do mal, e conduzi-me pelo caminho da eternidade.

Pedido de socorro contra os perseguidores

139. (140)   1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi.* 2.Livrai-me, Senhor, do homem mau; preservai-me do homem violento, 3.daqueles que tramam o mal no coração, que provocam discórdias diariamente, 4.que aguçam a língua qual serpente, que ocultam nos lábios veneno viperino. 5.Salvai-me, Senhor, das mãos do ímpio; preservai-me do homem violento, daqueles que tramam minha queda. 6.Orgulhosos, armam laços contra mim e estendem suas redes, e junto ao caminho me colocam ciladas. 7.Digo ao Senhor: vós sois o meu Deus. Escutai, Senhor, a voz de minha súplica. 8.Senhor Deus, meu poderoso apoio! Vós protegeis minha fronte no dia do combate. 9.Não atendais, Senhor, aos desejos do ímpio, não deixeis que se cumpram seus desígnios. 10.Que não levantem a cabeça os que me cercam; sobre eles recaia a malícia de seus lábios. 11.Carvões ardentes chovam sobre eles: sejam lançados numa fossa de onde não se ergam mais. 12.Não terá duração na terra a má língua; o infortúnio surpreenderá o homem violento. 13.Sei que o Senhor defende o desvalido, e faz justiça aos pobres. 14.Sim, os justos celebrarão o vosso nome, e os retos poderão viver em vossa presença.

Na tribulação

140. (141)   1.Salmo de Davi. Senhor, eu vos chamo, vinde logo em meu socorro; escutai a minha voz quando vos invoco.* 2.Que minha oração suba até vós como a fumaça do incenso, que minhas mãos estendidas para vós sejam como a oferenda da tarde. 3.Ponde, Senhor, uma guarda em minha boca, uma sentinela à porta de meus lábios. 4.Não deixeis meu coração inclinar-se ao mal, para impiamente cometer alguma ação criminosa. Não permitais que eu tome parte nos festins dos homens que praticam o mal. 5.Se o justo me bate é um favor, se me repreende é como perfume em minha fronte. Minha cabeça não o rejeitará; porém, sob seus golpes, apenas rezarei. 6.Seus chefes foram precipitados pelas encostas do rochedo, e ouviram quão brandas eram as minhas palavras. 7.Como a terra fendida e sulcada pelo arado, assim seus ossos se dispersam à beira da região dos mortos. 8.Pois é para vós, Senhor, que se voltam os meus olhos; eu me refugio junto de vós, não me deixeis perecer. 9.Guardai-me do laço que me armaram, e das ciladas dos que praticam o mal. 10.Caiam os ímpios, de uma vez, nas próprias malhas; quanto a mim, que eu escape são e salvo.

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