DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo nonagésimo segundo dia: O sábio vive de acordo com a vontade de Deus

Hoje iremos continuar o nosso desafio da leitura da Bíblia, e vamos medita no livro dos Provérbios sobre a importância de considerar cada provérbio como palavra de Deus para nossas vidas. O capítulo 21 inicia destacando que o coração do rei está nas mãos do Senhor, que o direciona para onde quiser. Também é ressaltado que os caminhos do homem podem parecer retos aos seus olhos, mas é o Senhor quem pesa os corações. O texto enfatiza a percepção falha do homem em relação às avaliações de Deus, e a importância de agir em harmonia com a vontade do Senhor. Alguns provérbios destacam a ilusão em que os ímpios estão envolvidos, enxergando o pecado como uma luz, e como a precipitação pode levar à ruína. Por outro lado, a sabedoria e a prudência são exaltadas, mostrando que triunfam sobre a força e que nem mesmo a sabedoria humana pode prevalecer contra o Senhor. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 21, 22, 23 e 24 do livro dos Provérbios (Pr).

Provérbios 

21.   1.O coração do rei é uma água fluente nas mãos do Senhor: ele o inclina para qualquer parte que quiser. 2.Os caminhos do homem parecem retos aos seus olhos, mas cabe ao Senhor pesar os corações. 3.A prática da justiça e da equidade vale aos olhos do Senhor mais que os sacrifícios. 4.Olhares altivos ensoberbecem o coração; o luzeiro dos ímpios é o pecado.* 5.Os planos do homem ativo produzem abundância; a precipitação só traz penúria. 6.Tesouros adquiridos pela mentira: vaidade passageira para os que procuram a morte. 7.A violência dos ímpios os conduz à ruína, porque se recusam a praticar a justiça. 8.O caminho do perverso é tortuoso, mas o inocente age com retidão. 9.Melhor é habitar num canto do terraço do que conviver com uma mulher impertinente. 10.A alma do ímpio deseja o mal; nem mesmo seu amigo encontrará graça a seus olhos. 11.Quando se pune o zombador, o simples torna-se sábio; quando se adverte o sábio, ele adquire a ciência. 12.O justo observa a casa do ímpio e precipita os maus na desventura.* 13.Quem se faz de surdo aos gritos do pobre não será ouvido, quando ele mesmo clamar. 14.Um presente dado sob o manto extingue a cólera; uma oferta concebida às ocultas acalma um furor violento. 15.Para o justo é uma alegria a prática da justiça, mas é um terror para aqueles que praticam a iniquidade. 16.O homem que se desvia do caminho da prudência repousará na companhia das trevas. 17.O que ama os banquetes será um homem indigente; o que ama o vinho e o óleo não se enriquecerá. 18.O ímpio serve de resgate para o justo e o pérfido para os homens retos. 19.Melhor é habitar no deserto do que com uma mulher impertinente e intrigante. 20.Na casa do sábio há preciosas reservas e óleo; um homem imprudente, porém, os absorverá. 21.Quem segue a justiça e a misericórdia, achará vida, justiça e glória. 22.O sábio toma de assalto a cidade dos heróis: destrói a fortaleza em que depositava confiança. 23.Quem vigia sua boca e sua língua preserva sua vida da angústia. 24.Chamamos de zombador um soberbo arrogante, que age com orgulho desmedido. 25.Os desejos do preguiçoso o matam porque suas mãos recusam o trabalho; 26.passam todo o dia a desejar com ardor, mas quem é justo dá largamente. 27.O sacrifício dos ímpios é abominável, mormente quando o oferecem com má intenção. 28.A testemunha mentirosa perecerá, mas o homem que escuta sempre poderá falar. 29.O ímpio aparenta um ar firme; o homem correto consolida seu proceder. 30.Nem a sabedoria, nem prudência, nem conselho podem prevalescer contra o Senhor. 31.Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas é do Senhor que depende a vitória.

22.   1.Bom renome vale mais que grandes riquezas; a boa reputação vale mais que a prata e o ouro. 2.Rico e pobre se encontram: foi o Senhor que criou a ambos. 3.O homem prudente percebe a aproximação do mal e se abriga, mas os imprudentes passam adiante e recebem o dano. 4.O prêmio da humildade é o temor do Senhor, a riqueza, a honra e a vida. 5.Espinhos e laços há no caminho do perverso; quem guarda sua vida retira-se para longe deles. 6.Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não há de se afastar.* 7.O rico domina os pobres: o que toma emprestado torna-se escravo daquele que lhe emprestou. 8.Aquele que semeia o mal recolhe o tormento: a vara de sua ira o ferirá.* 9.O homem benevolente será abençoado porque tira do seu pão para o pobre. 10.Expulsa o mofador e cessará a discórdia: ultrajes e litígios cessarão. 11.Quem ama a pureza do coração, pela graça dos seus lábios, é amigo do rei.* 12.Os olhos do Senhor protegem a sabedoria, mas arruínam as palavras do pérfido. 13.“Há um leão do lado de fora! – diz o preguiçoso –, eu poderei ser morto na rua!” 14.A boca das meretrizes é uma cova profunda; nela cairá aquele contra o qual o Senhor se irar. 15.A loucura apega-se ao coração da criança; a vara da disciplina a afastará dela. 16.Quem oprime o pobre, enriquece-o. Quem dá ao rico, empobrece-o.*

Terceira coleção

“PALAVRAS DOS SÁBIOS” (22, 17 – 24, 34)

17.Presta atenção às minhas palavras, aplica teu coração à minha doutrina,* 18.porque é agradável que as guardes dentro de teu coração e que elas permaneçam, todas, presentes em teus lábios. 19.É para que o Senhor seja tua confiança, que quero instruir-te hoje. 20.Desde muito tempo eu te escrevi conselhos e instruções, 21.para te ensinar a verdade das coisas certas, para que respondas certo àquele que te indaga. 22.Não despojes o pobre, porque é pobre, não oprimas o fraco à porta da cidade,* 23.porque o Senhor pleiteará sua causa e tirará a vida aos que os despojaram. 24.Não faças amizade com um homem colérico, não andes com o violento, 25.há o perigo de que aprendas os seus costumes e prepares um laço fatal. 26.Não sejas daqueles que se obrigam, apertando a mão, e se fazem fiadores de dívidas; 27.se não tens com que pagar, eles te arrebatarão teu leito debaixo de ti. 28.Não passes além dos marcos antigos que puseram teus pais. 29.Viste um homem hábil em sua obra? Ele entrará ao serviço dos reis, e não ficará entre gente obscura.

23.   1.Quando te assentares à mesa com um grande, considera com atenção quem está diante de ti: 2.põe uma faca na tua garganta, se tu sentes muito apetite; 3.não cobices seus manjares que são alimentos enganosos. 4.Não te afadigues para te enriqueceres, evita aplicar a isso teu espírito. 5.Mal fixas os olhos nos bens, e nada mais há, porque a riqueza tem asas como a águia que voa para o céu. 6.Não comas com homem invejoso, não cobices seus manjares, 7.porque ele se mostra tal qual se calculou em si mesmo. Ele te diz: “Come e bebe”, mas seu coração não está contigo.* 8.Comido o bocado, tu o vomitarás e desperdiçarás tuas amabilidades. 9.Não fales aos ouvidos do insensato porque ele desprezaria a sabedoria de tuas palavras. 10.Não toques no marco antigo, não penetres na terra dos órfãos, 11.porque seu vingador é poderoso e defenderá sua causa contra ti.* 12.Aplica teu coração à instrução e teus ouvidos às palavras da ciência. 13.Não poupes ao menino a correção: se tu o castigares com a vara, ele não morrerá, 14.castigando-o com a vara, salvarás sua vida da morada dos mortos. 15.Meu filho, se o teu espírito for sábio, meu coração se alegrará contigo! 16.Meus rins estremecerão de alegria, quando teus lábios proferirem palavras retas.* 17.Que teu coração não inveje os pecadores, mas permaneça sempre no temor do Senhor 18.porque então haverá certamente um futuro e tua esperança não será frustrada. 19.Ouve, meu filho: sê sabio, dirige teu coração pelo caminho reto, 20.não te ajuntes com os bebedores de vinho, com aqueles que devoram carnes, 21.pois o ébrio e o glutão se empobrecem e a sonolência veste-se com andrajos.* 22.Dá ouvidos a teu pai, àquele que te gerou e não desprezes tua mãe quando envelhecer. 23.Adquire a verdade e não a vendas, adquire sabedoria, instruções e inteligência. 24.O pai do justo exultará de alegria; aquele que gerou um sábio se alegrará nele. 25.Que teu pai se alegre por tua causa, que viva na alegria aquela que te deu à luz! 26.Meu filho, dá-me teu coração. Que teus olhos observem meus caminhos, 27.pois a meretriz é uma fossa profunda e a entranha, um poço estreito: 28.como um salteador ele fica de emboscada e, entre os homens, multiplica os infiéis. 29.Para quem os “ah”? Para quem os “ais”? Para quem as contendas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem motivo? Para quem o vermelho dos olhos? 30.Para aqueles que permanecem junto ao vinho, para aqueles que vão saborear o vinho misturado. 31.Não consideres o vinho: “como ele é vermelho, como brilha na taça, como corre suavemente!”. 32.Mas, no fim, morde como uma serpente e pica como um basilisco! 33.Os teus olhos verão coisas estranhas, teu coração pronunciará coisas incoerentes. 34.Serás como um homem adormecido no fundo do mar, ou deitado no cimo dum mastro: 35.“Feriram-me – dirás tu –; e não sinto dor!”. “Bateram-me… e não sinto nada. Quando despertei eu? Quero mais ainda!”

24.   1.Não invejes os maus, nem desejes estar com eles, 2.porque seus corações maquinam a violência e seus lábios só proclamam a iniquidade. 3.É com sabedoria que se constrói a casa, pela prudência ela se consolida. 4.Pela ciência enchem-se os celeiros de todo bem precioso e agradável. 5.O sábio é um homem forte, o douto é cheio de vigor. 6.É com a prudência que empreenderás a guerra e a vitória depende de grande número de conselheiros. 7.A sabedoria é por demais sublime para o tolo; à porta da cidade, ele não abre a boca. 8.Quem medita fazer o mal, é chamado mestre intrigante. 9.O desígnio da loucura é o pecado; e detrator é terror para os outros. 10.Se te deixas abater no dia da adversidade, minguada é a tua força.* 11.Livra os que foram entregues à morte, salva os que cambaleiam indo para o massacre. 12.Se disseres: “Mas, não o sabia!”. Aquele que pesa os corações não o verá? Aquele que vigia tua alma não o saberá? E não retribuirá a cada qual segundo seu procedimento? 13.Meu filho, come mel, pois é bom; um favo de mel é doce para teu paladar. 14.Sabe, pois, que assim será a sabedoria para tua alma. Se tu a encontrares, haverá para ti um bom futuro e tua esperança não será frustrada. 15.Não conspires, ó ímpio, contra a casa do justo, não destruas sua habitação! 16.Porque o justo cai sete vezes, mas ergue-se, enquanto os ímpios desfalecem na desgraça. 17.Não te alegres, se teu inimigo cair, se tropeçar, que não se rejubile teu coração, 18.para não suceder que o Senhor o veja, e isto lhe desagrade, e tire de cima dele sua ira. 19.Não te indignes à vista dos maus, não invejes os ímpios, 20.porque para o mal não há futuro e o luzeiro dos ímpios se extinguirá. 21.Meu filho, teme o Senhor e o rei, não te mistures com os sediciosos, 22.porque, de repente, surgirá sua desgraça. Quem conhece a destruição de uns e de outros?

Quarta coleção (24, 23 – 34)

23.O que segue é ainda dos sábios: Não é bom mostrar-se parcial no julgamento. 24.Ao que diz ao culpado: “Tu és inocente”, os povos o amaldiçoarão, as nações o abominarão. 25.Aqueles que sabem repreender são louvados, sobre eles cai uma chuva de bênçãos. 26.Dá um beijo nos lábios aquele que responde com sinceridade. 27.Cuida da tua tarefa de fora, aplica-te ao teu campo e depois edificarás tua habitação. 28.Não sejas testemunha inconsiderada contra teu próximo. Queres, acaso, que teus lábios te enganem? 29.Não digas: “Eu lhe farei o que me fez, pagarei a este homem segundo seus atos”. 30.Perto da terra do preguiçoso eu passei, junto à vinha de um homem insensato: 31.eis que, por toda a parte, cresciam abrolhos, urtigas cobriam o solo, o muro de pedra estava por terra. 32.Vendo isso, refleti; daquilo que havia visto, tirei esta lição: 33.um pouco de sono, um pouco de torpor, um pouco cruzando as mãos para descansar 34.e virá a indigência como um vagabundo, a miséria como um homem armado!

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