DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo dia: O reinado de Davi

Na meditação deste centésimo dia de leitura da Sagrada Escritura, começamos a perceber a configuração do reinado de Davi, o autor sagrado vai relatar também o final do reinado de Saul. Jerusalém, também chamada de cidade de Davi, e podemos perceber que esse rei, como aquele que uniu, que reuniu todas as tribos em torno dele, por isso ele é uma imagem que é importantíssimo no antigo testamento ao ponto de ser como que a prefiguração de Jesus Cristo. Nosso Senhor Jesus Cristo, Ele quer reunir efetivamente todos os povos sobre Ele como um único Rei e Senhor e aqui Davi ele buscou fazer isso com as tribos de Israel. Veremos também sobre o retorno da Arca da Aliança que é entronizada no templo em Jerusalém, e veremos inclusive a narrativa em que Davi vai trazendo a Arca com danças comuns de uma realidade bastante ritualística. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 10, 11, 12 e 13 do primeiro livro das Crônicas (1Cr).

Primeiro Livro das Crônicas ou Paralipômenos

II – REINADO DE DAVI (10-29)

Morte de Saul

10.   1.Os filisteus combatiam contra Israel, e os israelitas puseram-se em fuga diante deles. Muitos tombaram feridos mortalmente, na montanha de Gel­boé.* 2.Os filisteus lançaram-se a perseguir Saul e seus filhos e mataram Jônatas, Abinadab e Melquisua, filhos de Saul. 3.Em seguida, o peso da luta voltou-se contra Saul e finalmente os arqueiros alcançaram-no e o feriram no ventre. 4.Disse então Saul ao seu escudeiro: “Desembainha tua espada e transpassa-me, para que os incircuncisos não venham a zombar de mim”. Mas o escudeiro não o quis, tanto medo se apossava dele. Então, Saul tirou sua espada e atirou-se sobre ela. 5.À vista de Saul morto, o escudeiro também se atirou sobre sua espada e morreu. 6.Assim morreram Saul e seus três filhos; toda a sua casa pereceu ao mesmo tempo. 7.Todos os israelitas que estavam na planície, vendo que os filhos de Israel recuavam e que Saul e seus filhos estavam mortos, abandonaram suas cidades e fugiram. Vieram os filisteus e estabeleceram-se nelas. 8.No dia seguinte, os filisteus, vindos para despojar os mortos, encontraram Saul e seus filhos estendidos na montanha de Gelboé. 9.Despojaram-no, tiraram sua cabeça e suas armas e as enviaram para anunciar as boas-novas a toda a terra dos filisteus, diante de seus ídolos e do povo. 10.Colocaram as armas de Saul no templo de seus deuses e suspenderam seu crânio no templo de Dagon. 11.Todos os habitantes de Jabes de Galaad, ao serem informados de tudo o que os filisteus tinham feito a Saul, 12.levantaram-se. Todos os homens valentes tomaram o corpo de Saul e os corpos de seus filhos e os transportaram para Jabes. Enterraram seus ossos debaixo do terebinto de Jabes e jejuaram durante sete dias. 13.Saul morreu por causa da infidelidade pela qual se tornara culpado contra o Senhor, não observando a palavra do Senhor e por ter consultado necromantes. 14.Não consultou o Senhor. Por isso, o Senhor o fez morrer, transferindo assim a realeza para Davi, filho de Jessé.

Davi Rei de Israel

11.   1.Todo o Israel foi ter com Davi, em Hebron. Disseram-lhe “Vê, nós somos teus ossos e tua carne.* 2.Já antes, quando Saul era rei, eras tu que conduzias os destinos de Israel. O Senhor, teu Deus, te disse: ‘És tu que apascentarás Israel, meu povo, e serás tu o chefe de Israel, meu povo’.” 3.Assim todos os anciãos de Israel vieram para junto do rei, em Hebron, e Davi concluiu um pacto com eles, em Hebron, diante do Senhor. Então, eles ungiram-no rei de Israel, segundo a palavra do Senhor, pronunciada por Samuel. 4.Davi foi com todo o Israel contra Jerusalém, chamada então, Jebus, onde estavam os jebuseus, habitantes da terra. 5.Os jebuseus disseram a Davi: “Aqui não entrarás”. Mas Davi se apoderou da fortaleza de Sião, que se tornou a Cidade de Davi. 6.“O primeiro – disse ele –, seja quem for, que vencer os jebuseus, será nomeado chefe e príncipe.” O primeiro que subiu foi Joab, filho de Sárvia, e tornou-se chefe. 7.Davi instalou-se na fortaleza, que por isso se chama Cidade de Davi. 8.Ele fortificou a cidade ao redor, desde Milo até seus arredores e Joab restaurou o resto da cidade. 9.Davi tornou-se cada vez mais poderoso e o Deus dos exércitos estava com ele. 10.Eis os chefes dos heróis que estavam a serviço de Davi e que o ajudaram com todo o Israel a assegurar seu domínio, a fim de fazê-lo rei, segundo a palavra do Senhor, com respeito a Israel. 11.Segue a relação dos heróis que estavam a serviço de Davi: Jesbaam, chefe dos trinta. Ele brandiu sua lança contra trezentos homens e os abateu de uma só vez. 12.Depois deste, Eleazar, filho de Dodô, o aoíta, um dos três heróis. 13.Estava ele com Davi em Afes-Domim, onde os filisteus se tinham reunido para o combate. Lá havia um campo de cevada e o exército fugia diante dos filisteus. 14.Eles se postaram no meio do campo, defenderam-no e destroçaram os filisteus. Assim o Senhor assegurou uma grande vitória. 15.Três dos trinta capitães desceram à rocha para perto de Davi, junto da caverna de Odolam, enquanto o acampamento dos filisteus estava levantado no vale dos refains. 16.Enquanto Davi estava na caverna, uma guarnição de filisteus se achava em Belém. 17.Davi exprimiu um desejo: “Quem me dará de beber – disse ele – da água da cisterna que está às portas de Belém?”. 18.Os três homens atravessaram o acampamento dos filisteus e tiraram água da cisterna que está à porta de Belém. Eles a levaram a Davi, mas Davi não quis bebê-la e fez dela uma libação ao Senhor: 19.“Deus me livre – disse ele – de beber semelhante coisa! Haveria eu de beber o sangue destes homens? Pois foi arriscando a própria vida que eles me trouxeram esta água.” Por isso, recusou-se a beber. Eis o que fizeram esses três bravos. 20.Abisaí, irmão de Joab, era o chefe dos três; brandiu sua lança contra trezentos homens; matou-os e adquiriu um nome entre os três. 21.Era o mais considerado da segunda tríade e foi o seu chefe, mas não se igualou aos três primeiros; 22.Banaías, filho de Joiada, homem de valor e rico em altos feitos, originário de Cabseel, foi o que venceu os dois filhos de Ariel, de Moab. Foi ele também quem desceu e matou o leão na cisterna, num dia de nevada. 23.Foi ele ainda quem venceu um egípcio de cinco côvados de altura. Esse egípcio tinha na mão uma lança semelhante a um cilindro de tear de tecelão. Foi contra ele com um bordão, arrancou-lhe a lança das mãos e o matou com a própria lança. 24.Eis o que fez Banaías, filho de Joiada, que foi célebre entre os três valentes. 25.Era mais considerado que os trinta; todavia, não se igualou aos três. Davi o colocou à testa de sua guarda. 26.Valentes homens do exército: Asael, irmão de Joab; Elcanã, filho de Dodô, natural de Belém; 27.Samot, de Aori; Heles, de Falon; 28.Ira, filho de Aces, de Tícua; 29.Abiezer, de Anatot; Sobocai, o husatita; Ilai, o aoíta; Maarai, de Netofa; 30.Héled, filho de Baana, de Netofa; 31.Etai, filho de Ribai, de Gabaá, dos filhos de Benjamim; Banaías, de Faraton; 32.Hurrai, dos vales de Gaás; Abiel, de Arabá; Azmot, de Baurim; Eliaba, de Saalbon; Bené-Asem, de Gezon; 33.Jônatas, filho de Saage, de Arar; 34.Aiam, filho de Sacar, de Arar; 35.Elifalet, filho de Ur; Héfer, de Mequera; 36.Aías, de Felon; Hesro, de Carmelo; 37 Naarai, filho de Azbai; Joel, irmão de Natã; 38.Mibaar, filho de Agarai; 39.Selec, o amonita; Naarai, de Beerot, escudeiro de Joab, filho de Sárvia; 40.Ira, de Jeter; Gareb, de Jeter; 41.Urias, o hiteu; Zabad, filho de Ooli; 42.Adina, filho de Siza, filho de Rúben, chefe dos rubenitas e com ele trinta homens; 43.Hanã, filho de Maaca; Josafá, de Matã; 44.Ozias, de Astarot; Hosama e Jaiel, filhos de Hotam, de Aroer; 45.Jadiel, filho de Samri; Joás, seu irmão, o tosaíta; 46.Eliel, de Maanaim; Jeribai e Josaías, filhos de Elnaem; Jetma, o moabita; Eliel, Obed e Jasiel, de Soba.

Os primeiros partidários de Davi

12.   1.Eis os que foram juntar-se a Davi, em Siceleg, quando este ainda estava escondido de Saul, filho de Cis; eram do grupo dos homens valentes que lhe prestaram auxílio durante a guerra. 2.Eram arqueiros, exercitados em lançar pedras, tão bem com a mão esquerda como com a direita e a atirar flechas com o arco; eram irmãos da tribo de Saul, de Benjamim. 3.Seus chefes eram Aiezer, em seguida Joás, ambos filhos de Samaá, de Gabaá; Jaziel e Falet, filhos de Azmot; Baraca e Jeú, de Anatot; 4.Ismaías, de Gabaon, valente entre os trinta e chefe dos trinta; Jeremias; Jee­ziel; Joanã; Jozabad, de Gederot; Eluzai; Jerimot; Baalias; Samarias; 5.Safatias, de Harif; 6.Elcana, Jesias, Azareel, Joezer e Jesbaam, filhos de Coré; 7.Joela e Zabadias, filhos de Jeroam, de Gedor. 8.Homens valentes dos gaditas passaram para o lado de Davi nas cavernas do deserto. Eram guerreiros exercitados no combate, que sabiam manejar o escudo e a lança. Tinham o aspecto de leões e a agilidade das gazelas nas montanhas. 9.Ezer era seu chefe; Abdias, o segundo; Eliab, o terceiro; 10.Masmana, o quarto; Jeremias, o quinto; 11.Eti, o sexto; Eliel, o sétimo; 12.Joanã, o oitavo; Elzebad, o nono; 13.Jeremias, o décimo; Macbanai, o décimo primeiro. 14.Eram estes os filhos de Gad, chefes do exército. O menor deles, sozinho, podia vencer cem e o mais forte, mil. 15.Foram eles que atravessaram o Jordão, no primeiro mês, quando o rio costuma transbordar em todo o seu curso e que puseram em fuga todos os habitantes dos vales, a leste e a oeste. 16.Houve também filhos de Benjamim e de Judá, que vieram aliar-se a Davi, que estava escondido nas cavernas. 17.Davi saiu-lhes ao encontro e lhes disse: “Se é como amigos que vindes a mim, para me prestar auxílio, eu estou unido de coração convosco; mas, se é para me trair e me entregar aos inimigos, enquanto minhas mãos estão limpas de toda violência, que o Deus de nossos pais o veja e faça justiça”. 18.Então, o espírito entrou em Amasaí, chefe dos trinta, o qual disse: “A ti, Davi e contigo, filho de Jessé! Paz, paz a ti e àquele que te protege, porque teu Deus te presta auxílio”. Davi recebeu-os e lhes deu um lugar entre os chefes da tropa. 19.De Manassés também passaram homens para o lado de Davi, quando ele foi, com os filisteus, fazer guerra a Saul. Contudo, não socorreram os filisteus, porque, depois de se reunirem em conselho, os príncipes dos filisteus despediram Davi, dizendo: “Ele passará para o lado de seu mestre Saul à custa de nossas cabeças”. 20.Quando voltou a Siceleg, homens de Manas­sés juntaram-se a ele: Ednas, Joza­bad, Jediel, Miguel, Jozabad, Eliú e Salati, chefes de milhares de homens de Manassés. 21.Ajudaram Davi contra os bandos de saqueadores, porque todos eram homens valentes e foram chefes no exército. 22.Todos os dias vinham homens a Davi para auxiliá-lo, tanto que, por fim, ele teve um grande exército, como um exército de Deus. 23.Este é o número dos homens equipados para a guerra que foram ter com Davi, em Hebron, para transferir-lhe o reino de Saul, segundo a ordem do Senhor: 24.filhos de Judá, portadores de escudo e lança: seis mil e oitocentos, armados para a guerra. 25.Dos filhos de Simeão, sete mil e cem valentes guerreiros. 26.Dos filhos de Levi, quatro mil e seissentos; 27.Joiada, chefe da casa de Aarão, com tres mil e setecentos homens, 28.e Sadoc, jovem e valente guerreiro, e a casa de seu pai, 22 chefes. 29.Dos filhos de Benjamim, irmãos de Saul, três mil; até então, a maior parte deles guardava fidelidade à casa de Saul. 30.Dos filhos de Efraim, vinte mil e oitocentos guerreiros conhecidos pela sua valentia nas suas famílias. 31.Da meia tribo de Manassés, dezoito mil, que foram nominalmente designados para ir proclamar Davi rei. 32.Dos filhos de Issacar, que tinham o senso da oportunidade e sabiam o que Israel devia fazer, duzentos chefes e todos os seus irmãos sob suas ordens.* 33.De Zabulon, 50.000 homens preparados para a guerra e perfeitamente equipados com todas as armas, prontos para socorrer Davi, de coração resoluto. 34.De Neftali, mil chefes e com eles trinta e sete mil homens levando escudo e lança. 35.Dos danitas, vinte e oito mil e seissentos homens prontos para se pôr em linha de batalha. 36.De Aser, aptos para o serviço militar e preparados para o combate, quarenta mil. 37.E, do outro lado do Jordão, dos rubenitas, dos gaditas e da meia tribo de Manassés, em perfeito equipamento de armas de guerra, cento e vinte mil. 38.Todos esses homens de guerra, prontos para se formarem em linha de batalha, vieram de coração sincero a He­bron, para aclamar Davi rei de todo o Israel. E todo o restante de Israel estava igualmente unânime em aclamar Davi rei. 39.Permaneceram ali três dias com Davi, comendo e bebendo, porque seus irmãos lhes tinham preparado víveres.* 40.Ademais, os que moravam perto deles, até Issacar, Zabulon e Neftali, traziam-lhes víveres, sobre jumentos, camelos, mulas e bois, farinha, massa de figos, tortas de uvas, vinho, óleo, bois, ovelhas em abundância, porque havia alegria em Israel.

Primeiro transporte da arca

13.   1.Davi consultou os chefes de milhares e de centenas, com todos os príncipes. 2.E disse a toda a assembleia de Israel: “Se estiverdes de acordo e isso parece vir do Senhor, nosso Deus, enviemos, sem tardar, mensageiros a nossos irmãos, em todas as regiões de Israel, como também aos sacerdotes e levitas, em todas as localidades onde estão suas pastagens para que se juntem a nós, 3.e tornemos a trazer para nós a arca de nosso Deus, pois não cuidamos dela no tempo de Saul.” 4.E toda a assembleia achou bom agir desse modo, porque isso pareceu conveniente a todo o povo. 5.Davi convocou todo o Israel, desde o Sior no Egito até a entrada de Emat, a fim de trazer de Cariatarim a arca de Deus.* 6.Davi, com todo o Israel, subiu a Baala, em Cariatarim de Judá, para trazer de lá a arca do Senhor Deus, do Senhor que tem seu trono sobre os querubins, diante da qual seu nome é invocado.* 7.A arca de Deus foi colocada num carro novo e a trouxeram da casa de Abinadab; Oza e Aio conduziam o carro. 8.Davi e todo o Israel dançavam diante de Deus, com toda a sua alma, cantando com acompanhamento de cítaras, as harpas e tamborins, címbalos e trombetas. 9.Quando chegavam à eira de Quidon, Oza estendeu a mão para suster a arca de Deus, porque os bois, tropeçando, a tinham feito inclinar. 10.A ira do Senhor se inflamou contra Oza e o feriu, porque estendera sua mão para a arca; e Oza morreu ali mesmo diante de Deus. 11.Davi ficou contristado porque o Senhor ferira Oza. E esse lugar traz ainda hoje o nome de Ferés-Oza. 12.Nesse dia, Davi teve medo de Deus: “Como – disse ele – faria eu entrar a arca de Deus em minha casa?”. 13.E Davi não acolheu a arca em sua casa, na Cidade de Davi. Ele a mandou levar à casa de Obed-Edom, de Gat. 14.A arca de Deus ficou durante três meses com a família de Obed-Edom, na sua casa; e o Senhor abençoou a família de Obed-E­dom com tudo o que lhe pertencia.

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