DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo décimo sétimo dia: Reconstrução e dedicação do templo de Jerusalém

Continuando a meditação do livro de Esdras e estamos observando todo o processo de reconstrução do templo de Jerusalém, porém vamos observar que vão surgir algumas dificuldades, impedimentos para que esta reconstrução seja atrasada. Mas observaremos que o rei Dario, justamente sobre o seu reinado que vai acontecer à construção do Templo de Jerusalém. E vamos perceber que a reconstrução do templo é finalizada, em tempo que os levitas, os demais sacerdotes e todo o povo de Deus celebraram com júbilo a dedicação dessa casa de Deus, eles fizeram inclusive a celebração da páscoa, a celebração dos ázimos, nós vamos observar toda esta religiosidade sendo retomada. A Fidelidade do Senhor à este processo de reconstrução, o Senhor mesmo pondo a mão neste processo de reconstrução, o Senhor Deus mesmo que está reconstruindo no tempo e na história um sinal de aliança para com seu povo e manifestando sua glória e majestade. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 4, 5 e 6 do livro de Esdras (Es).

Livro de Esdras

Interrupção dos trabalhos do templo

4.   1.Quando os inimigos de Judá e de Benjamim souberam que os filhos do cativeiro estavam construindo o Templo ao Senhor, o Deus de Israel,* 2.vieram procurar Zorobabel e os chefes de família e disseram-lhes: “Deixai-nos construir con­vosco, porque, como vós, honramos também o vosso Deus e lhe ofertamos sacrifícios desde o tempo de Asaradon, rei da Assí­ria, que nos transportou para aqui”.* 3.Mas Zorobabel, Josué e os outros chefes das famílias de Israel responderam-lhes: “Não é conveniente que nós e vós construa­mos em conjunto a morada de nosso Deus; nós a construiremos sozinhos ao Senhor, Deus de Israel, como nos ordenou Ciro, rei da Pérsia”. 4.Disso resultou que os homens daquele lugar intimidavam os trabalhadores do povo de Judá e os inquietavam, enquanto trabalhavam. 5.Assalariaram contra eles alguns conselheiros para frustrar sua obra. Isso durou toda a vida de Ciro, rei da Pérsia, até a de Dario, rei da Pérsia. 6.Sob o reinado de Assuero (Xerxes), nos primórdios de seu governo, escreveram uma carta de acusação contra os habitantes de Judá e de Jerusalém. 7.Depois, no tempo de Artaxerxes, Beselão, Mitridates, Tabeel e seus colegas escreveram ao mesmo Artaxerxes, rei da Pérsia. A carta foi escrita em caracteres aramaicos e depois traduzida. 8.Reum, governador, e o secretário Samsai escreveram a Artaxerxes, a respeito de Jerusalém, uma carta que continha o seguinte: 9.“Reum, governador, Samsai, secretário e seus colegas de Din, de Afarsataq, de Terfal, de Afarsa, de Ercua, de Babilônia, de Susa, de Deha, de Elam, 10.e o restante dos povos que o grande e ilustre Asnafar trouxe e instalou na localidade de Samaria e em outros lugares de além do rio, etc.”. 11.Eis a cópia da carta que enviaram: “Ao rei Artaxerxes, teus servos, os povos da outra margem do rio. 12.Saiba o rei que os judeus, que partiram de tua terra para vir ao nosso meio, a Jerusalém, reconstroem esta cidade maldosa e rebelde, levantando os muros e restaurando-lhe os fundamentos. 13.Saiba também o rei que, se esta cidade for reconstruída e seus muros levantados, seus habitantes não mais pagarão impostos, nem tributos, nem rendas, o que ocasionará prejuízos ao rei. 14.Nós outros, porém, tendo em vista o sal de teu palácio que comemos e não achando conveniente ver menosprezado o rei, transmitimos a ti estas informações,* 15.para que mandes consultar os livros de registro de teus pais. Aí verás como esta cidade é uma localidade rebelde, funesta aos reis e às províncias e como já nos antigos tempos se têm nela incitado rebeliões. É por isso que ela foi destruída. 16.Nós fazemos chegar ao conhecimento do rei que, se esta cidade for reconstruída e seus muros levantados, não poderás mais conservar tuas posses do lado de lá do rio”. 17.Eis a resposta que o rei enviou ao governador Reum, ao secretário Samsai e aos seus colegas, habitantes da Samaria e de outros lugares na outra margem do rio: 18.“Saudações. Comunico que a carta que nos envias­tes foi totalmente lida diante de mim. 19.Por minha ordem, foram feitas investigações e ficou averiguado que desde os tempos mais antigos aquela cidade sublevou-se contra os reis e que ali se fomentaram intrigas e revoltas. 20.Houve em Jerusalém reis poderosos; dominaram toda a terra da outra margem do rio; pagavam-lhes impostos, tributos e rendas. 21.Consequentemente, ordenai que cessem os trabalhos dessa gente, a fim de que não se reconstrua tal cidade, até que eu dê ordens em contrário. 22.Guardai-vos de toda negligência no cumprimento dessa ordem para que não aumente o prejuízo causado aos reis”. 23.Logo que a carta do rei Artaxerxes foi lida na presença de Reum, de Samsai, o secretário e de seus colegas, foram com toda a pressa a Jerusalém, junto aos judeus e os obrigaram, empregando a força e a violência, a cessar os trabalhos. 24.A restauração da casa de Deus em Jerusalém foi, pois, interrompida até o segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia.*

Reinicio dos trabalhos e dedicação do templo

5.   1.Ora, o profeta Ageu e o profeta Zacarias, filho de Ado, profetizaram aos judeus que estavam em Judá e em Jerusalém, em nome do Deus de Israel que estava com eles.* 2.Então, Zorobabel, filho de Salatiel, e Josué, filho de Josedec, retomaram a reconstrução do Templo de Deus em Jerusalém com a ajuda e a assistência dos profetas de Deus. 3.Ao mesmo tempo, Tatanai, governador do lado oposto ao rio, Setar-Buzanai e seus colegas vieram procurá-los e falaram-lhes assim: “Quem vos deu autorização para reconstruir o templo e levantar suas paredes?”. 4.E acrescentaram: “Quais são os nomes dos homens que trabalham nesse edifício?”. 5.Mas Deus tinha os olhos voltados para os anciãos dos judeus e ninguém os obrigou a interromper os trabalhos, até que chegasse o relatório a Dario, a fim de que este respondesse por escrito sobre o assunto. 6.Cópia da carta que enviaram ao rei Dario, o governador Tatanai, da outra margem do rio, bem como Setar-Buzanai e seus colegas de Artasaq, que também moravam na outra margem do rio. 7.Enviaram-lhe um relatório no qual se lia o seguinte: “Ao rei Dario prosperidade perfeita! 8.Saiba o rei que fomos à província de Judá, à casa do grande Deus. Está ela sendo reconstruída com pedras enormes e o madeiramento está já colocado nas paredes. Esse trabalho está sendo executado com cuidado e progride nas suas mãos; 9.por isso, interrogamos os anciãos: ‘Quem vos deu autorização para reconstruir esse templo e levantar esses muros?’. 10.Perguntamos-lhes também os seus nomes para consigná-los aqui e fazê-los conhecidos de ti, pelo menos os que estão à testa deles. 11.Responderam: ‘Somos servos do Deus do céu e da terra; estamos reconstruindo o templo que há muitos anos fora construído e rematado por um grande rei de Israel. 12.Mas nossos pais caíram na ira do Deus do céu, o qual os entregou nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, o caldeu; este destruiu o templo e transportou o povo cativo para Babilônia. 13.Entretanto, no primeiro ano de Ciro, rei da Babilônia, o rei Ciro ordenou a reconstrução dessa casa de Deus. 14.E o próprio rei Ciro retirou do templo da Babilônia os utensílios de ouro e de prata da casa de Deus, que Nabucodonosor tomara do santuário de Jerusalém e transferira para o templo da Babilônia. Foram entregues a um homem chamado Sasabassar, que foi nomeado governador. 15.E disse-lhe: Toma estes utensílios; leva-os para o templo de Jerusalém; e que a casa de Deus seja reconstruída sobre os seus alicerces. 16.Foi então que aquele Sasabassar veio para aqui e colocou os fundamentos da casa de Deus em Jerusalém; depois do que, até o presente, temos prosseguido a construção, mas não está ainda terminada’. 17.Portanto, se o rei acha conveniente que sejam feitas investigações nos arquivos do rei em Babilônia, para ver se é verdade que foi ordenada pelo rei Ciro a reconstrução do Templo de Deus em Jerusalém, que o faça e, em seguida, queira o rei transmitir-nos a sua decisão a esse respeito”.

6.   1.Foi então que o rei Dario emitiu um decreto ordenando que se fizessem verificações em Babilônia, na casa dos arquivos, onde os tesouros estavam depositados. 2.E encontrou-se em Ecbátana, cidade fortificada situada na província da Média, um rolo no qual se lia o seguinte texto: 3.“No primeiro ano de seu reinado, Ciro deu esta ordem, com relação à casa de Deus que está situada em Jerusalém: este templo deve ser recons­truído, para servir de local onde se ofereçam sacrifícios; seus fundamentos devem ser restaurados. Sua altura será de sessenta côvados. 4.Terá três carreiras de pedra talhada e uma de madeira. A despesa será paga pela casa do rei. 5.Outrossim, devolveremos os utensílios de ouro e prata da casa de Deus, que Nabucodo­nosor havia tomado do templo de Jerusalém e transportado para Babilônia; serão repostos no templo de Jerusalém no mesmo lugar em que estavam e nós os depositaremos na casa de Deus. 6.Agora, pois, Tatanai, governador de além do rio, Setar-Buzanai e vossos colegas de Arfasaq, que estais além do rio, afastai-vos. 7.Deixai continuar os trabalhos da casa de Deus; que o governador dos judeus e seus anciãos a reconstruam no seu lugar. 8.Também ordeno como é que se deve proceder com aqueles anciãos dos judeus, tendo em vista a reconstrução da mencionada casa de Deus: das receitas reais provenientes dos impostos de além-rio, a despesa será fielmente paga a esses homens, a fim de que a obra não sofra interrupção. 9.Tudo aquilo que for necessário para os holocaustos do Deus do céu, novilhos, carneiros e cordeiros, trigo, sal, óleo e vinho, tudo lhes deve ser fornecido cada dia, sem falta, segundo a ordem dos sacerdotes que estão em Jerusalém, 10.para que possam fazer oferta dos sacrifícios de bom odor ao Deus do céu e que rezem pela vida do rei e de seus filhos. 11.Eis o que ordeno, além disso: se alguém modificar no que quer que seja esse edito, arranque-se uma estaca de sua casa, levante-se a mesma e seja pregado nela onde ficará pendente; e, por seu crime, sua casa seja transformada num montão de lixo. 12.O Deus que fez habitar ali o seu nome destrua todo rei, todo povo que ousar fazer qualquer coisa para mudar esse decreto e destruir essa casa de Deus que está em Jerusalém! Eu, Dario, dei esta ordem: seja ela prontamente executada”. 13.Assim Tatanai, governador da outra margem do rio, Setar-Buzanai e seus colegas conformaram-se fielmente à ordem enviada pelo rei Dario. 14.Os anciãos dos judeus puseram-se a construir o templo e fizeram progresso, sustentados pelas profecias de Ageu, o profeta e de Zacarias, filho de Ado. Prosseguiram a construção, segundo a ordem do Deus de Israel e segundo a ordem de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, rei da Pérsia. 15.Terminou-se o edifício no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado de Dario. 16.Os israelitas, os sacerdotes, os levitas e os demais repatriados celebraram com júbilo a dedicação dessa casa de Deus. 17.Ofereceram, por ocasião dessa dedicação, cem touros, duzentos carneiros, mil e quatrocentos cordeiros e doze bodes como vítimas pelos pecados de todo o Israel, segundo o número das tribos de Israel. 18.Estabeleceram os sacerdotes segundo as suas classes e os levitas segundo as suas divisões, para celebrar o culto de Deus em Jerusalém, de conformidade com as prescrições do Livro de Moisés. 19.Os repatriados celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês. 20.Os sacerdotes e os levitas, sem exceção, tinham se purificado. Todos estavam puros. Imolaram a Páscoa por todos os repatriados, pelos seus irmãos, os sacerdotes e por si mesmos. 21.Os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro comeram a sua Páscoa, bem como todos aqueles que tinham rompido com as práticas impuras dos povos da região e se haviam unido a eles para buscar o Senhor, Deus de Israel. 22.Celebraram com júbilo, durante sete dias, a festa dos Ázimos, porque o Senhor os havia consolado, fazendo com que o coração do rei da Assíria se inclinasse em favor deles, para confortá-los no trabalho de reconstrução da casa do Deus de Israel.

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