Na leitura de hoje vamos finalizar o segundo livro das Crônicas, onde nós vamos observar aqui o reinado de Josias, vamos perceber que ele é monarca e que fez o bem aos olhos do Senhor, foi um bom rei e se assemelhou ao reinado de Davi. Ele foi um grande reformador no âmbito religioso e também com a restauração do templo, bem diferente dos reis que o antecederam, por exemplo, o rei Amon seu pai, como também o rei Manassés seu avô. Após a morte do rei Josias, a população da terra escolheu Joacaz seu filho para lhe suceder, ele reinou no lugar de seu pai durante três meses quando o rei do Egito o destronou em Jerusalém e impôs ao povo uma contribuição em prata e ouro. E logo pôs no trono de Jerusalém o irmão de Joacaz, Eliacim e mudou seu nome para Joaquim. Ele reinou por doze anos, depois de suas morte seu filho Joaquin assumiu o trono de Jerusalém, este reinou apenas três meses e foi destronado por Nabucodonosor que o mandou levar para a Babilônia, o seu tio Sedecias assumiu o trono, ele fez o mal aos olhos do Senhor, então o profeta Jeremias veio lhe falar por ordem do próprio Deus, mas ele zombou da palavra do profeta, zombou da palavra de Deus, zombou do oráculo do Senhor juntamente com o povo. Então, por conta da sua desobediência, zombaria para com Deus e tantos outros pecados já cometidos contra o Senhor, Deus permite que a cidade seja tomada, Nabucodonosor manda retirar todo o mobiliário do templo e do palácio real e levar para a Babilônia, o templo e o palácio foram incendiados e grande parte de seus habitantes foram deportados para a Babilônia e se tornaram escravos do rei. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 34, 35 e 36 do segundo livro das Crônicas (2Cr).
Segundo Livro das Crônicas
Reinado de Josias
34. 1.Josias tinha a idade de oito anos quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém. 2.Fez o bem aos olhos do Senhor, seguindo as pegadas de Davi, seu pai, sem se afastar nem para a direita, nem para a esquerda. 3.No oitavo ano de seu reinado, quando ele era ainda criança, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai, e no décimo segundo ano começou a limpar Judá e Jerusalém dos lugares altos, das asserás e dos outros ídolos de madeira ou de metal fundido. 4.Demoliram, em sua presença, os altares dos baals, e ele próprio destruiu os obeliscos que estavam colocados nesses altares. Fez em pedaços os bosques sagrados, os ídolos, as estelas; ele os reduziu a pó, que aspergiu sobre as tumbas de seus devotos. 5.Queimou os ossos dos sacerdotes nos seus altares. Foi assim que purificou Judá e Jerusalém. 6.Fez o mesmo nas cidades de Manassés, de Efraim e até mesmo de Neftali, no meio de suas ruínas. 7.Demoliu os altares, quebrou e reduziu a pó as asserás e os ídolos e destruiu todos os obeliscos em toda a terra de Israel. Em seguida retornou a Jerusalém. 8.No décimo oitavo ano de seu reinado, depois de ter purificado a terra e o templo, o rei encarregou Safã, filho de Aslias, Maasias, governador da cidade, e o arquivista Joá, filho de Joacaz, da restauração do Templo do Senhor, seu Deus. 9.Apresentaram-se estes ao sumo sacerdote Helcias e lhe entregaram o dinheiro trazido ao templo, o que os levitas tinham recolhido de Manassés, de Efraim, de todo o resto de Israel, assim como de Judá, de Benjamim e dos habitantes de Jerusalém. 10.Puseram esse dinheiro nas mãos dos empreiteiros e dos vigias dos trabalhos do templo, os quais o distribuíram aos que trabalhavam na restauração do edifício. 11.Estes o entregaram aos carpinteiros e aos pedreiros para a compra de pedras de cantaria e madeiras de carpintaria, assim como traves destinadas às construções que os reis de Judá tinham deixado cair em ruínas. 12.Esses homens cumpriram fielmente sua tarefa. Tinham como inspetores para dirigi-los Jaat e Abdias, levitas da linhagem de Merari, Zacarias e Mesolam, da linhagem dos caatitas, assim como outros levitas que eram todos entendidos em música. 13.Estes últimos vigiavam os carregadores e dirigiam todos os trabalhadores, segundo sua especialidade. Havia ainda levitas secretários, comissários e porteiros. 14.No momento em que se retirava o dinheiro que tinha sido levado ao Templo do Senhor, o sacerdote Helcias descobriu o Livro da Lei do Senhor, dada por Moisés. 15.Disse então Helcias ao escriba Safã: “Encontrei o Livro da Lei no templo”. E ele o entregou a Safã. 16.Este o levou ao rei e fez-lhe o seguinte relato: “Teus servos fizeram tudo o que lhes confiaste: 17.tiraram o dinheiro que estava no templo e o puseram nas mãos dos empreiteiros dos trabalhos”. 18.“Por outra parte – acrescentou ele –, o sacerdote Helcias me entregou um livro.” E começou a lê-lo em presença do rei. 19.Ouvindo as palavras da Lei, este rasgou suas vestes. 20.Em seguida, deu esta ordem a Helcias, a Aicam, filho de Safã, a Abdon, filho de Micas, ao escriba Safã e ao seu servo Asaías: 21.“Ide e consultai o Senhor de minha parte e da parte do que resta em Israel e em Judá, a respeito das palavras deste livro que acabam de encontrar; pois grande é a ira do Senhor, que se desencadeou sobre nós porque nossos pais não observaram a palavra do Senhor, não pondo em prática tudo o que está escrito neste livro”. 22.Helcias e aqueles que o rei tinha designado foram ter com a profetisa Hulda, mulher de Selum, filho de Tícua, filho de Haraas, guarda do vestiário, a qual habitava em Jerusalém, no segundo distrito. Quando lhe transmitiram sua mensagem, 23.ela lhes respondeu: “Eis o que diz o Senhor, Deus de Israel: ‘Dizei àquele que vos envia a mim: Eis o que diz o Senhor: 24.Vou fazer vir sobre este lugar e sobre os habitantes todas as calamidades, todas as maldições escritas neste livro que foi lido na presença do rei de Judá, 25.porque eles me abandonaram e ofereceram incenso aos deuses falsos, irritando-me com todas as suas maneiras de agir; meu furor se inflamará contra este lugar, sem que se possa jamais extingui-lo. 26.Ao rei de Judá que vos enviou a consultar o Senhor, assim lhe direis: eis o que diz o Senhor, Deus de Israel, a respeito das palavras que ouviste: 27.porquanto teu coração se comoveu e te humilhaste diante de Deus, escutando o que eu disse contra esta terra e seus habitantes; porquanto te humilhaste diante de mim, rasgaste tuas vestes chorando, eu também te ouvirei – oráculo do Senhor. 28.Vou reunir-te a teus pais; serás depositado em paz nas suas tumbas; teus olhos nada verão da catástrofe que vou mandar a este lugar e aos seus habitantes’.” Eles referiram ao rei esta resposta. 29.Então, Josias convocou todos os anciãos de Judá e de Jerusalém. 30.Depois, ele próprio subiu ao templo, seguido de todos os anciãos de Judá e de Jerusalém, os sacerdotes, os levitas e todo o povo, desde o maior até o menor. E fez-lhes uma leitura integral do Livro da Aliança, encontrado no Templo do Senhor. 31.O rei, de pé num estrado, fez, na presença do Senhor, um pacto no qual se comprometia a seguir o Senhor, a guardar seus mandamentos, suas ordens e seus preceitos, de todo o coração e de toda a sua alma e a pôr em prática todas as palavras da aliança escrita no livro. 32.Fez com que aderissem todos os que se encontravam em Jerusalém e em Benjamim; e os habitantes de Jerusalém fizeram segundo a aliança de Deus, do Deus de seus pais. 33.Josias fez, desse modo, desaparecer as abominações de toda a terra dos israelitas e impôs a todos que lá se encontravam que servissem o Senhor, seu Deus. Enquanto ele viveu, não se afastaram do Senhor, o Deus de seus pais.
35. 1.Josias celebrou em Jerusalém a Páscoa em honra do Senhor. Imolaram essa Páscoa no décimo quarto dia do primeiro mês. 2.Estabeleceu os sacerdotes nas suas funções e animou-os a servirem no templo. 3.Disse aos levitas que instruíam todo o Israel e que estavam consagrados ao Senhor: “Depositai a arca santa no templo construído por Salomão, filho de Davi, rei de Israel. Já não precisais transportá-la aos vossos ombros. Estai agora a serviço do Senhor, vosso Deus, e de seu povo de Israel;* 4.e disponde-vos conforme a ordem de vossas famílias e de vossas classes, segundo as prescrições de Davi, rei de Israel e de Salomão, seu filho. 5.Ocupai vossos lugares no santuário, segundo as divisões das famílias de vossos irmãos, filhos do povo, com uma classe de família levítica para cada divisão. 6.Imolareis, em seguida, a Páscoa e vos santificareis, a fim de prepará-la para vossos irmãos, conforme a palavra do Senhor, transmitida por Moisés”. 7.Josias deu ao povo, a todos os que lá se encontravam, gado miúdo, cordeiros e cabritos em número de trinta mil, tudo para imolar na Páscoa e acrescentou três mil cabeças de gado, tudo tirado das propriedades do rei. 8.Seus chefes fizeram também espontaneamente um presente ao povo, aos sacerdotes e aos levitas. Helcias, Zacarias e Jaiel, príncipes do templo, deram aos sacerdotes, para a Páscoa, dois mil e seiscentos cordeiros e trezentos novilhos. 9.Conenias, Semeías e Natanael, seus irmãos, Hasabias, Jeiel e Jozabad, chefes dos levitas, deram a eles para a Páscoa cinco mil cordeiros e quinhentos novilhos. 10.Estando todo o serviço preparado, os sacerdotes tomaram lugar, assim como os levitas, segundo suas divisões, como o rei havia prescrito. 11.Imolaram o cordeiro pascal. Com o sangue correndo de suas mãos os sacerdotes fizeram a aspersão, enquanto os levitas esfolavam as vítimas. 12.Puseram à parte o holocausto para dá-lo aos grupos de famílias do povo, a fim de oferecer ao Senhor, como estava prescrito no Livro de Moisés. Assim também procederam com os novilhos. 13.De acordo com o rito prescrito, assaram ao fogo a Páscoa. Cozeram as oferendas consagradas em panelas, caldeirões e sertãs e logo as distribuíram ao povo.* 14.Em seguida, prepararam tudo para si e para os sacerdotes, pois estes, os filhos de Aarão, estavam até a noite ocupados em oferecer os holocaustos e as gorduras; por isso, os levitas prepararam as carnes para si e para os filhos de Aarão. 15.Os cantores, filhos de Asaf, estavam nos seus lugares, segundo as disposições de Davi, de Asaf, de Emã e de Iditun, o vidente do rei. Os porteiros estavam à porta correspondente. Não tiveram que abandonar seu posto, porque seus irmãos, os levitas, prepararam tudo para eles. 16.Estando, nesse dia, todo o serviço do Senhor disposto segundo a ordem de Josias, de modo que se pudesse celebrar a Páscoa e oferecer os holocaustos no altar do Senhor, 17.os israelitas presentes celebraram a seu tempo a Páscoa e a festa dos Ázimos, durante sete dias. 18.Nenhuma Páscoa semelhante a esta havia sido celebrada em Israel desde o tempo do profeta Samuel. Nenhum rei de Israel tinha celebrado uma Páscoa semelhante àquela que celebraram Josias, os sacerdotes e os levitas, como todo o Judá, todos os de Israel que estavam presentes e todos os habitantes de Jerusalém. 19.Foi no décimo oitavo ano do reinado de Josias que foi celebrada essa Páscoa. 20.Depois desse acontecimento e da reparação do templo pelo rei, Necao, rei do Egito, dirigiu-se para Carquemis, junto do Eufrates, numa expedição militar. Josias saiu-lhe ao encontro. 21.Necao enviou-lhe mensageiros para dizer-lhe: “Que queres tu, rei de Judá? Não vou contra ti hoje, mas contra uma dinastia com a qual estou em guerra. E disse-me Deus que me apressasse. Guarda-te de te opores a Deus, que está comigo, para que ele não te leve à ruina”. 22.Mas Josias não quis voltar atrás. Em lugar de ouvir as palavras de Necao, que vinham da própria boca de Deus, disfarçou-se para combater e entrou em batalha na planície de Meguido. 23.Arqueiros dispararam contra o rei Josias. Então, o rei disse à sua gente: “Levai-me, pois estou gravemente ferido”. 24.Seus homens tiraram-no do carro, colocaram-no em outro carro que havia lá e o levaram para Jerusalém, onde morreu. Foi sepultado no sepulcro de seus pais. Josias foi pranteado por todos os habitantes de Judá e de Jerusalém. 25.Jeremias compôs uma lamentação fúnebre sobre ele. Todos os cantores e todas as cantoras falam ainda de Josias em suas lamentações. É este um verdadeiro costume em Israel. Esses cantos fúnebres figuram no Livro das Lamentações. 26.Os outros atos de Josias, seus atos de piedade, de acordo com o que está escrito na Lei do Senhor, 27.seus feitos e façanhas, desde os primeiros até os últimos, tudo isso se acha relatado no Livro dos Reis de Israel e de Judá.
Últimos reis de Judá
Reinado de Joacaz (609)
36. 1.A população da terra elegeu então Joacaz, filho de Josias, e o estabeleceu rei no lugar de seu pai, em Jerusalém. 2.Joacaz tinha vinte e três anos quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém. 3.O rei do Egito destronou-o em Jerusalém e impôs à terra uma contribuição de cem talentos de prata e um talento de ouro. 4.Em seguida, pôs no trono de Jerusalém o irmão de Joacaz, Eliacim, de quem mudou o nome para Joaquim. Quanto ao seu irmão Joacaz, Necao o mandou para o Egito.
Reinado de Joaquim (609-597)
5.Joaquim tinha a idade de vinte e cinco anos quando foi elevado ao trono e reinou durante onze anos em Jerusalém. Fez o mal aos olhos do Senhor, seu Deus. 6.Nabucodonosor, rei da Babilônia, atacou-o e o ligou com uma dupla cadeia de bronze para conduzi-lo a Babilônia, 7.levando ao mesmo tempo os objetos do templo para o seu palácio em Babilônia. 8.Os outros atos de Joaquim, suas abominações, tudo o de que ele se tornou culpado, está relatado no Livro dos Reis de Judá e de Israel. Seu filho Joaquin sucedeu-lhe no trono.
Reinado de Joaquin (597)
9.Joaquin tinha a idade de dezoito anos quando foi elevado ao trono e reinou três meses em Jerusalém. Fez o mal aos olhos do Senhor.* 10.No ano-novo, o rei Nabucodonosor mandou que fosse levado para Babilônia com os objetos preciosos do Templo do Senhor. Substituiu-o, no trono de Judá e de Jerusalém, Sedecias, irmão de seu pai.
Reinado de Sedecias (597-586)
11.Sedecias tinha a idade de vinte e um anos quando foi elevado ao trono e reinou onze anos em Jerusalém. 12.Fez o mal aos olhos do Senhor, seu Deus, e não se humilhou diante do profeta Jeremias que lhe tinha vindo falar da parte do Senhor. 13.Revoltou-se contra o rei Nabucodonosor que contudo, lhe tinha feito prestar um juramento em nome de Deus. Endureceu a cerviz e tornou inflexível seu coração para não se converter ao Senhor, Deus de Israel. 14.Todos os chefes dos sacerdotes e o povo continuaram a multiplicar seus delitos, imitando as práticas abomináveis das nações pagãs e profanando o templo que o Senhor tinha consagrado para si em Jerusalém. 15.Em vão o Senhor, o Deus de seus pais, lhes tinha enviado, por meio de seus mensageiros, avisos sobre avisos, pois tinha compaixão de seu povo e de sua própria habitação. 16.Eles zombavam de seus enviados, desprezavam seus conselhos e riam de seus profetas, até que a ira de Deus se desencadeou sobre o seu povo e não houve mais remédio.
Ruína de Jerusalém
17.Então, Deus suscitou contra eles o rei dos caldeus que, no próprio edifício do santuário, mandou matar seus jovens e não poupou o adolescente, nem a donzela, nem o ancião, nem a mulher de cabelos brancos. O Senhor lhe entregou tudo. 18.Nabucodonosor mandou tirar todo o mobiliário do templo, tanto os objetos grandes como os pequenos, os tesouros do templo, os do palácio real e os dos chefes, para transportá-los a Babilônia. 19.Incendiaram o templo, destruíram os muros de Jerusalém, entregaram às chamas seus palácios e todos os tesouros foram lançados à destruição. 20.Nabucodonosor deportou para a Babilônia todos os que tinham escapado à espada e eles se tornaram seus escravos, dele e de seus filhos, até o advento do domínio persa. 21.Assim se cumpria a profecia que o Senhor tinha dado pela boca de Jeremias – Até que a terra desfrutasse os seus sábados –, pois a terra ficou inculta durante todo esse período de desolação, até que se completaram setenta anos.*
O edito de Ciro
22.No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, a fim de que se cumprisse a profecia do Senhor, posta na boca de Jeremias, o Senhor excitou o espírito de Ciro, rei da Pérsia, e este mandou fazer em todo o seu reino, à viva voz e também por escrito, a seguinte proclamação: 23.“Assim fala Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus do céu, deu-me todos os reinos da terra e me encarregou de lhe construir um templo em Jerusalém, que está na terra de Judá. Todo aquele dentre vós que for de seu povo, esteja seu Deus com ele e que ele para lá se dirija!”.*