Na meditação do nosso desafio de hoje, o texto sagrado descreve os eventos do discurso de Estêvão, onde ele conta a história de Abraão, José, Moisés e a libertação do povo de Israel do Egito. Em seguida, relata a morte de Estêvão e a perseguição aos discípulos de Jesus, incluindo a conversão de Saulo, que se tornou o apóstolo Paulo. Também são mencionados milagres realizados por Pedro, como a cura de um paralítico e a ressurreição de Dorcas. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 7, 8 e 9 do livro dos Atos dos Apóstolos (At).
Atos dos Apóstolos
Discurso de Estêvão
7. 1.Perguntou-lhe então o sumo sacerdote: “É realmente assim?”. 2.Respondeu ele: “Irmãos e pais, escutai. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, quando estava na Mesopotâmia, antes de ir morar em Harã. 3.E disse-lhe: Sai de teu país e de tua parentela, e vai para a terra que eu te mostrar (Gn 12,1). 4.Ele saiu da terra dos caldeus, e foi habitar em Harã. Dali, depois que lhe faleceu o pai, Deus o fez passar para esta terra, em que vós agora habitais. 5.Não lhe deu nela propriedade alguma, nem sequer um palmo de terra, mas prometeu dar-lha em posse, e depois dele à sua posteridade, quando ainda não tinha filho algum. 6.Eis como falou Deus: Sua descendência habitará em terra estranha e será reduzida à escravidão e maltratada pelo espaço de quatrocentos anos. 7.Mas eu julgarei a nação que os dominar – diz o Senhor –, e eles sairão e me prestarão culto neste lugar (Gn 15,13; Ex 3,12). 8.E deu-lhe a aliança da circuncisão. Assim, Abraão teve um filho, Isaac, e, passados oito dias, o circuncidou; e Isaac, a Jacó; e Jacó, os doze patriarcas. 9.“Os patriarcas, invejosos de José, venderam-no para o Egito. Mas Deus estava com ele. 10.Livrou-o de todas as suas tribulações e deu-lhe graça e sabedoria diante do faraó, rei do Egito, que o fez governador do Egito e chefe de sua casa. 11.Sobreveio depois uma fome a todo o Egito e Canaã. Grande era a tribulação, e os nossos pais não achavam o que comer. 12.Mas, quando Jacó soube que havia trigo no Egito, enviou pela primeira vez os nossos pais para lá. 13.Na segunda, foi José reconhecido por seus irmãos, e foi descoberta ao faraó a sua origem. 14.Enviando mensageiros, José mandou vir seu pai Jacó com toda a sua família, que constava de setenta e cinco pessoas. 15.Jacó desceu ao Egito e morreu ali, como também nossos pais. 16.Seus corpos foram trasladados para Siquém, e foram postos no sepulcro que Abraão tinha comprado, a peso de dinheiro, dos filhos de Hemor, de Siquém. 17.Aproximava-se o tempo em que devia realizar-se a promessa que Deus havia jurado a Abraão. O povo cresceu e se multiplicou no Egito 18.até que se levantou outro rei no Egito, o qual nada sabia de José. 19.Este rei, usando de astúcia contra a nossa raça, maltratou nossos pais e obrigou-os a enjeitarem seus filhos para privá-los da vida. 20.Por esse mesmo tempo, nasceu Moisés. Era belo aos olhos de Deus e por três meses foi criado na casa paterna. 21.Depois, quando foi exposto, a filha do faraó o recolheu e o criou como seu próprio filho. 22.Moisés foi instruído em todas as ciências dos egípcios e tornou-se forte em palavras e obras. 23.Quando completou quarenta anos, veio-lhe à mente visitar seus irmãos, os filhos de Israel. 24.Viu que um deles era maltratado; tomou-lhe a defesa e vingou o que padecia a injúria, matando o egípcio. 25.Ele esperava que os seus irmãos compreendessem que Deus se servia de sua mão para livrá-los. Mas não o entenderam. 26.No dia seguinte, dois dentre eles brigavam, e ele procurou reconciliá-los: Amigos, disse ele, sois irmãos, por que vos maltratais um ao outro? 27.Mas o que maltratava seu compatriota o repeliu: Quem te constituiu chefe ou juiz sobre nós? 28.Porventura queres tu matar-me, como ontem mataste o egípcio? 29.A estas palavras, Moisés fugiu. E esteve como estrangeiro na terra de Madiã, onde teve dois filhos. 30.Passados quarenta anos, apareceu-lhe no deserto do monte Sinai um anjo, na chama de uma sarça ardente. 31.Moisés, admirado de uma tal visão, aproximou-se para a examinar. E a voz do Senhor lhe falou: 32.Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó. Moisés, atemorizado, não ousava levantar os olhos. 33.O Senhor lhe disse: Tira o teu calçado, porque o lugar onde estás é uma terra santa. 34.Considerei a aflição do meu povo no Egito, ouvi os seus gemidos e desci para livrá-los. Vem, pois, agora e eu te enviarei ao Egito. 35.Este Moisés, que desprezaram, dizendo: Quem te constituiu chefe ou juiz? A este, Deus enviou como chefe e libertador pela mão do anjo que lhe apareceu na sarça. 36.Ele os fez sair do Egito, operando prodígios e milagres na terra do Egito, no mar Vermelho e no deserto, por espaço de quarenta anos. 37.Foi este Moisés que disse aos filhos de Israel: Deus vos suscitará dentre os vossos irmãos um profeta como eu. 38.Este é o que esteve entre o povo congregado no deserto, e com o anjo que lhe falara no monte Sinai, e com os nossos pais; que recebeu palavras de vida para no-las transmitir. 39.Nossos pais não lhe quiseram obedecer, mas o repeliram. Em seus corações voltaram-se para o Egito, 40.dizendo a Aarão: Faze-nos deuses, que vão diante de nós, porque quanto a este Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que foi feito dele. 41.Fizeram, naqueles dias, um bezerro de ouro e ofereceram um sacrifício ao ídolo, e se alegravam diante da obra das suas mãos. 42.Mas Deus afastou-se e os abandonou ao culto dos astros do céu, como está escrito no livro dos profetas: Porventura, casa de Israel, vós me oferecestes vítimas e sacrifícios por quarenta anos no deserto? 43.Aceitastes a tenda de Moloc e a estrela do vosso deus Renfão, figuras que vós fizestes para adorá-las! Assim eu vos deportarei para além da Babilônia (Am 5,25ss). 44.A arca da Aliança esteve com os nossos pais no deserto, como Deus ordenou a Moisés que a fizesse conforme o modelo que tinha visto. 45.Recebendo-a nossos pais, levaram-na sob a direção de Josué às terras dos pagãos, que Deus expulsou da presença de nossos pais. E ali ficou até o tempo de Davi. 46.Este encontrou graça diante de Deus e pediu que pudesse achar uma morada para o Deus de Jacó. 47.Salomão foi quem lhe edificou a casa. 48.O Altíssimo, porém, não habita em casas construídas por mãos humanas. Como diz o profeta: 49.O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificareis vós? – diz o Senhor. Qual é o lugar do meu repouso? 50.Acaso não foi minha mão que fez tudo isto (Is 66,1s)? 51.Homens de dura cerviz, e de corações e ouvidos incircuncisos! Vós sempre resistis ao Espírito Santo. Como procederam os vossos pais, assim procedeis vós também! 52.A qual dos profetas não perseguiram os vossos pais? Mataram os que prediziam a vinda do Justo, do qual vós agora tendes sido traidores e homicidas. 53.Vós que recebestes a Lei pelo ministério dos anjos e não a guardastes…”.*
Morte de Estêvão
54.Ao ouvir tais palavras, esbravejaram de raiva e rangiam os dentes contra ele. 55.Mas, cheio do Espírito Santo, Estêvão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: 56.“Eis que vejo” – disse ele – “os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus”. 57.Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. 58.Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. 59.E apedrejavam Estêvão, que orava e dizia: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito.” 60.Posto de joelhos, exclamou em alta voz: “Senhor, não lhes leves em conta este pecado…”. A estas palavras, expirou.
8. 1.E Saulo havia aprovado a morte de Estêvão.
Perseguição e dispersão da comunidade
Naquele dia, rompeu uma grande perseguição contra a comunidade de Jerusalém. Todos se dispersaram pelas regiões da Judeia e de Samaria, com exceção dos apóstolos. 2.Entretanto, alguns homens piedosos trataram de enterrar Estêvão e fizeram grande pranto a seu respeito. 3.Saulo, porém, devastava a Igreja. Entrando pelas casas, arrancava delas homens e mulheres e os entregava à prisão. 4.Os que se haviam dispersado iam por toda a parte, anunciando a palavra (de Deus). 5.Assim Filipe desceu à cidade de Samaria, pregando-lhes Cristo. 6.A multidão estava atenta ao que Filipe lhe dizia, escutando-o unanimemente e presenciando os prodígios que fazia. 7.Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam, levantando grandes brados. Igualmente foram curados muitos paralíticos e coxos. 8.Por esse motivo, naquela cidade reinava grande alegria. 9.Ora, havia ali um homem, por nome Simão, que exercia magia na cidade, maravilhando o povo de Samaria, e fazia-se passar por um grande personagem. 10.Todos lhe davam ouvidos, do menor até o maior, comentando: “Este homem é o poder de Deus, chamado o Grande”. 11.Eles o atendiam, porque por muito tempo os havia deslumbrado com as suas artes mágicas. 12.Mas, depois que acreditaram em Filipe, que lhes anunciava o Reino de Deus e o nome de Jesus Cristo, homens e mulheres pediam o batismo. 13.Simão também acreditou e foi batizado. Ele não abandonava Filipe, admirando, estupefato, os grandes milagres e prodígios que eram feitos. 14.Os apóstolos que se achavam em Jerusalém, tendo ouvido que a Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João. 15.Estes, assim que chegaram, fizeram oração pelos novos fiéis, a fim de receberem o Espírito Santo, 16.visto que não havia descido ainda sobre nenhum deles, mas tinham sido somente batizados em nome do Senhor Jesus. 17.Então, os dois apóstolos lhes impuseram as mãos e receberam o Espírito Santo. 18.Quando Simão viu que se dava o Espírito Santo por meio da imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: 19.“Dai-me também este poder, para que todo aquele a quem impuser as mãos receba o Espírito Santo”. 20.Pedro respondeu: “Maldito seja o teu dinheiro e tu também, se julgas poder comprar o dom de Deus com dinheiro! 21.Não terás direito nem parte alguma neste ministério, já que o teu coração não é puro diante de Deus. 22.Arrepende-te desta tua maldade e roga a Deus, para que, sendo possível, te seja perdoado este pensamento do teu coração. 23.Pois estou a ver-te no fel da amargura e nos laços da iniquidade”. 24.Retorquiu Simão: “Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que haveis dito venha a cair sobre mim . 25.Os apóstolos, depois de terem dado testemunho e anunciado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e pregavam a Boa-Nova em muitos lugares dos samaritanos.
Conversão do ministro da rainha da Etiópia
26.Um anjo do Senhor dirigiu-se a Filipe e disse: “Levanta-te e vai para o Sul, em direção do caminho que desce de Jerusalém a Gaza, a Deserta”.* 27.Filipe levantou-se e partiu. Ora, um etíope, eunuco, ministro da rainha Candace, da Etiópia, e superintendente de todos os seus tesouros, tinha ido a Jerusalém para adorar. 28.Voltava sentado em seu carro, lendo o profeta Isaías. 29.O Espírito disse a Filipe: “Aproxima-te para bem perto deste carro. 30.Filipe aproximou-se e ouviu que o eunuco lia o profeta Isaías e perguntou-lhe: “Porventura entendes o que estás lendo?” 31.Respondeu-lhe: “Como é que posso, se não há alguém que me explique?”. E rogou a Filipe que subisse e se sentasse junto dele. 32.A passagem da Escritura, que ia lendo, era esta: Como ovelha, foi levado ao matadouro; e, como cordeiro mudo diante do que o tosquia, ele não abriu a sua boca. 33.Na sua humilhação foi consumado o seu julgamento. Quem poderá contar a sua descendência? Pois a sua vida foi tirada da terra (Is 53,7s). 34.O eunuco disse a Filipe: “Rogo-te que me digas de quem disse isto o profeta: de si mesmo ou de outrem?”. 35.Começou então Filipe a falar, e, principiando por essa passagem da Escritura, anunciou-lhe Jesus. 36.Continuando o caminho, encontraram água. Disse então o eunuco: “Eis aí a água. Que impede que eu seja batizado?”. 37.[Filipe respondeu: “Se crês de todo o coração, podes sê-lo.” – “Eu creio”, disse ele, “que Jesus Cristo é o Filho de Deus”.]* 38.E mandou parar o carro. Ambos desceram à água e Filipe batizou o eunuco. 39.Mal saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe dos olhares do eunuco que, cheio de alegria, continuou o seu caminho. 40.Filipe, entretanto, foi transportado a Azoto. Passando além, pregava o Evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesareia.
Vocação de Paulo
9. 1.Enquanto isso, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes, 2.e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de levar presos a Jerusalém todos os homens e mulheres que achasse seguindo essa doutrina. 3.Durante a viagem, estando já perto de Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. 4.Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”. 5.Saulo disse: “Quem és, Senhor?” Respondeu ele: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues. [Duro te é recalcitrar contra o aguilhão”. 6.Então, trêmulo e atônito, disse ele: “Senhor, que queres que eu faça?”. Respondeu-lhe o Senhor:] “Levanta-te, entra na cidade. Aí te será dito o que deves fazer”.* 7.Os homens que o acompanhavam enchiam-se de espanto, pois ouviam perfeitamente a voz, mas não viam ninguém. 8.Saulo levantou-se do chão. Abrindo, porém, os olhos, não via nada. Tomaram-no pela mão e o introduziram em Damasco, 9.onde esteve três dias sem ver, sem comer nem beber. 10.Havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor, numa visão, lhe disse: “Ananias!” –. “Eis-me aqui, Senhor” – respondeu ele. 11.O Senhor lhe ordenou: “Levanta-te e vai à rua Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso, chamado Saulo; ele está orando”. 12.(Este via numa visão um homem, chamado Ananias, entrar e impor-lhe as mãos para recobrar a vista.) 13.Ananias respondeu: “Senhor, muitos já me falaram deste homem, quantos males fez aos teus fiéis em Jerusalém.* 14.E aqui ele tem poder dos príncipes dos sacerdotes para prender a todos aqueles que invocam o teu nome”. 15.Mas o Senhor lhe disse: “Vai, porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel. 16.Eu lhe mostrarei tudo o que terá de padecer pelo meu nome”. 17.Ananias foi. Entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: “Saulo, meu irmão, o Senhor, esse Jesus que te apareceu no caminho, enviou-me para que recobres a vista e fiques cheio do Espírito Santo”. 18.No mesmo instante, caíram dos olhos de Saulo umas como que escamas, e recuperou a vista. Levantou-se e foi batizado. 19.Depois tomou alimento e sentiu-se fortalecido. Demorou-se por alguns dias com os discípulos que se achavam em Damasco. 20.Imediatamente começou a proclamar pelas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus. 21.Todos os seus ouvintes pasmavam e diziam: “Este não é aquele que perseguia em Jerusalém os que invocam o nome de Jesus? Não veio cá só para levá-los presos aos sumos sacerdotes?”. 22.Saulo, porém, sentia crescer o seu poder e confundia os judeus de Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo. 23.Decorridos alguns dias, os judeus deliberaram, em conselho, matá-lo. 24.Essas intenções chegaram ao conhecimento de Saulo. Guardavam eles as portas de dia e de noite, para matá-lo. 25.Mas os discípulos, tomando-o de noite, fizeram-no descer pela muralha dentro de um cesto.
Apostolado de Paulo em Jerusalém
26.Chegando a Jerusalém, tentava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não querendo crer que se tivesse tornado discípulo. 27.Então Barnabé, levando-o consigo, apresentou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo vira o Senhor no caminho, e que lhe havia falado, e como em Damasco pregara, com desassombro, o nome de Jesus. 28.Daí por diante permaneceu com eles, saindo e entrando em Jerusalém, e pregando, destemidamente, o nome do Senhor. 29.Falava também e discutia com os helenistas. Mas estes procuravam matá-lo. 30.Os irmãos, informados disso, acompanharam-no até Cesareia e dali o fizeram partir para Tarso.
Milagres pelas mãos de Pedro
31.A Igreja gozava então de paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria. Estabelecia-se ela caminhando no temor do Senhor, e a assistência do Espírito Santo a fazia crescer em número. 32.Pedro, que caminhava por toda parte, de cidade em cidade, desceu também aos fiéis que habitavam em Lida. 33.Ali achou um homem chamado Eneias, que havia oito anos jazia paralítico num leito. 34.Disse-lhe Pedro: “Eneias, Jesus Cristo te cura: levanta-te e faze tua cama”. E levantou-se imediatamente. 35.Viram-no todos os que habitavam em Lida e em Sarona, e converteram-se ao Senhor. 36.Em Jope, havia uma discípula chamada Tabita – em grego, Dorcas. Esta era rica em boas obras e esmolas que dava.* 37.Aconteceu que adoecera naqueles dias e veio a falecer. Depois de a terem lavado, levaram-na para o quarto de cima. 38.Ora, como Lida fica perto de Jope, os discípulos, ouvindo dizer que Pedro aí se encontrava, enviaram-lhe dois homens, rogando-lhe: “Não te demores em vir ter conosco”. 39.Pedro levantou-se imediatamente e foi com eles. Logo que chegou, conduziram-no ao quarto de cima. Cercavam-no todas as viúvas, chorando e mostrando-lhe as túnicas e os vestidos que Dorcas lhes fazia quando viva. 40., então, tendo feito todos sairem, pôs-se de joelhos e orou. Voltando-se para o corpo, disse: “Tabita, levanta-te!”. Ela abriu os olhos e, vendo Pedro, sentou-se. 41.Ele a fez levantar-se, estendendo-lhe a mão. Chamando os irmãos e as viúvas, entregou-lha viva. 42.Esse fato espalhou-se por toda a Jope e muitos creram no Senhor. 43.Pedro permaneceu ainda muitos dias em Jope, em casa de um curtidor, chamado Simão.