DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo nonagésimo quinto dia: Parábolas, multiplicações dos pães e manifestações de Jesus

Continuando nossa meditação, observamos que Jesus está ensinando uma multidão por meio de parábolas, ele fala sobre um semeador que espalha sementes em diferentes tipos de solo, representando diferentes respostas às palavras de Deus. Jesus explica a parábola do semeador aos seus discípulos. Ele também conta parábolas sobre o Reino dos Céus sendo comparado a um grão de mostarda e ao fermento. Jesus realiza milagres, incluindo a multiplicação dos pães duas vezes. Ele caminha sobre as águas e cura muitos doentes. Os fariseus e os saduceus pedem um sinal do céu, mas Jesus os repreende. Ele pergunta aos discípulos quem eles acham que ele é, e Pedro responde que ele é o Cristo, o Filho de Deus. Jesus revela que ele precisa ir a Jerusalém, sofrer, ser morto e ressuscitar. Ele enfatiza a importância de seguir a ele e negar a si mesmo. Jesus fala sobre a recompensa e o retorno do Filho do Homem em glória. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 13, 14, 15 e 16 do evangelho segundo São Mateus (Mt).

Mateus

PARÁBOLAS DO REINO

O semeador

13.   1.Naquele dia, saiu Jesus e sentou-se à beira do lago. 2.Acercou-se dele, porém, uma tal multidão, que precisou entrar numa barca. Nela se assentou, enquanto a multidão ficava à margem. 3.E seus discursos foram uma série de parábolas. 4.Disse ele: “Um semeador saiu a semear. E, semean­do, parte da semente caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram. 5.Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco profunda. 6.Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, por falta de raízes. 7.Outras sementes caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram e as sufocaram. 8.Outras, enfim, caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um. 9.Aquele que tem ouvidos, ouça”. 10.Os discípulos aproximaram-se dele, então, para dizer-lhe: “Por que lhes falas em parábolas?” 11.Respondeu Jesus: “Porque a vós é dado compreender os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não.* 12.Ao que tem se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem, será tirado até mesmo o que tem. 13.Eis por que lhes falo em parábolas: para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não ouçam nem compreendam. 14.Assim se cumpre para eles o que foi dito pelo profeta Isaías: Ouvireis com vossos ouvidos e não entendereis, olhareis com vossos olhos e não vereis, 15.porque o coração deste povo se endureceu: taparam os seus ouvidos e fecharam os seus olhos, para que seus olhos não vejam e seus ouvidos não ouçam, nem seu coração compreenda; para que não se convertam e eu os sare (Is 6,9s). 16.Mas, quanto a vós, bem-aventurados os vossos olhos, porque veem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem! 17.Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram”. 18.“Ouvi, pois, o sentido da pará­bola do semeador: 19.quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o que foi semea­do no seu coração. Este é aquele que recebeu a semente à beira do caminho. 20.O solo pedregoso em que ela caiu é aquele que acolhe com alegria a palavra ouvida, 21.mas não tem raízes, é inconstante: sobrevindo uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, logo encontra uma ocasião de queda. 22.O terreno que recebeu a semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas nele os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa. 23.A terra boa semeada é aquele que ouve a palavra e a compreende, e produz fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um.”

O joio

24.Jesus propôs-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é semelhante a um homem que tinha semeado boa semente em seu campo. 25.Na hora, porém, em que os homens repousavam, veio o seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e partiu. 26.O trigo cresceu e deu fruto, mas apareceu também o joio. 27.Os servidores do pai de família vieram e disseram-lhe: ‘Se­nhor, não semeaste bom trigo em teu campo? Donde vem, pois, o joio?’. 28.Disse-lhes ele: ‘Foi um inimigo que fez isto!’. Replicaram-lhe: ‘Queres que vamos e o arranquemos?’. 29.‘Não’ – disse ele –; arrancando o joio, arriscais tirar também o trigo. 30.Deixai-os crescer juntos até a colhei­ta. No tempo da colhei­ta, direi aos ceifadores: arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro’.”

O grão de mostarda

31.Em seguida, propôs-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é comparado a um grão de mostarda que um homem toma e semeia em seu campo. 32.É esta a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto maior que todas as hortaliças, de sorte que os pássaros vêm aninhar-se em seus ramos”.*

O fermento

33.Disse-lhes, por fim, esta outra parábola: “O Reino dos Céus é comparado ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha e que faz fermentar toda a massa”.* 34.Tudo isso disse Jesus à multidão em forma de parábola. De outro modo não lhe falava, 35.para que se cumprisse a profecia: Abrirei a boca para ensinar em parábolas; revelarei coisas ocultas desde a criação (Sl 77,2).

Explicação da parábola do joio

36.Então despediu a multidão. Em seguida, entrou de novo na casa e seus discípulos agruparam-se ao redor dele para perguntar-lhe: “Explica-nos a parábola do joio no campo”. 37.Jesus respondeu: “O que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38.O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. 39.O inimigo, que o semeia, é o demônio. A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os anjos. 40.E assim como se recolhe o joio para jogá-lo no fogo, assim será no fim do mundo. 41.O Filho do Homem enviará seus anjos, que retirarão de seu Reino todos os escândalos e todos os que fazem o mal 42.e os lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes. 43.Então, no Reino de seu Pai, os justos resplandecerão como o sol. Aquele que tem ouvidos, ouça”.

O tesouro. A pérola. A rede

44.“O Reino dos Céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo. 45.O Reino dos Céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.* 46.Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra. 47.O Reino dos Céus é seme­lhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. 48.Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta. 49.Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos 50.e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes.

Coisas novas e velhas

51.Compreendestes tudo isso? – Sim, Senhor – responderam eles. 52.Por isso, todo escri­ba instruído nas coisas do Reino dos Céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas.”

Jesus ensina em Nazaré

53.Após ter exposto as parábolas, Jesus partiu. 54.Foi para a sua cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: “Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa? 55.Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? 56.E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso?”. 57.E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: “É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado”. 58.E, por causa da falta de confiança deles, operou ali poucos milagres.

Morte de João Batista

14.   1.Por aquela mesma época, o tetrarca Hero­des ouviu falar de Jesus.* 2.E disse aos seus cortesãos: “É João Batista que ressuscitou. É por isso que ele faz tantos milagres.” 3.Com efeito, Herodes havia mandado prender e acorrentar João, e o tinha mandado meter na prisão por causa de Herodíades, esposa de seu irmão Filipe. 4.João lhe tinha dito: “Não te é permitido tomá-la por mulher!”. 5.De boa mente o mandaria matar; temia, porém, o povo que considerava João um profeta. 6.Mas, na festa de aniversário de nascimento de Herodes, a filha de Herodíades dançou no meio dos convidados e agradou a Herodes. 7.Por isso, ele prometeu com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse. 8.Por instigação de sua mãe, ela respondeu: “Dá-me aqui, neste prato, a cabeça de João Batista”. 9.O rei entristeceu-se, mas, como havia jurado diante dos convidados, ordenou que lha dessem; 10.e mandou decapitar João na sua prisão. 11.A cabeça foi trazida num prato e dada à moça, que a entregou à sua mãe. 12.Vieram, então, os discípulos de João transladar seu corpo, e o enterraram. Depois foram dar a notícia a Jesus.

Primeira multiplicação dos pães

13.A essa notícia, Jesus partiu dali numa barca para se retirar a um lugar deserto, mas o povo soube e a multidão das cidades o seguiu a pé. 14.Quando desembarcou, vendo Jesus essa numerosa multidão, moveu-se de compaixão para ela e curou seus doentes. 15.Caía a tarde. Agrupados em volta dele, os discípulos disseram-lhe: “Este lugar é deserto e a hora é avançada. Despede esta gente para que vá comprar víveres na aldeia”. 16 Jesus, porém, respondeu: “Não é necessário: dai-lhe vós mesmos de comer”. – 17.“Mas” – disseram eles – “nós não temos aqui mais que cinco pães e dois peixes.” – 18.“Trazei-mos” – disse-lhes ele. 19.Mandou, então, a multidão assentar-se na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, elevando os olhos ao céu, abençoou-os. Partindo em seguida os pães, deu-os aos seus discípulos, que os distribuíram ao povo. 20.Todos comeram e ficaram fartos, e, dos pedaços que sobraram, recolheram doze cestos cheios. 21.Ora, os convivas foram aproximadamente cinco mil homens, sem contar as mulheres e crianças. 22.Logo depois, Jesus obrigou seus discípulos a entrar na barca e a passar antes dele para a outra margem, enquanto ele despedia a multidão.

Jesus caminha sobre as águas

23.Feito isso, subiu à montanha para orar na solidão. E, chegando a noite, estava lá sozinho. 24.Entretanto, já a boa distância da margem, a barca era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25.Pela quarta vigília da noite, Jesus veio a eles, caminhando sobre o mar.* 26.Quando os discípulos o perceberam caminhando sobre as águas, ficaram com medo: “É um fantasma!” – disseram eles –, soltando gritos de terror. 27.Mas Jesus logo lhes disse: “Tranquilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo!”. 28.Pedro tomou a palavra e falou: “Senhor, se és tu, manda-me ir sobre as águas até junto de ti!”. 29.Ele disse-lhe: “Vem!”. Pedro saiu da barca e caminhava sobre as águas ao encontro de Jesus. 30.Mas, redobrando a violência do vento, teve medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!”. 31.No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe disse: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?”. 32.Apenas tinham subido para a barca, o vento cessou. 33.Então, aqueles que estavam na barca prostraram-se diante dele e disseram: “Tu és verdadeiramente o Filho de Deus.”

Curas em Genesaré

34.E, tendo atravessado, chegaram a Gene­sa­­ré. 35.As pessoas do lugar o reconheceram e mandaram anunciar por todos os arredores. Apresentaram-lhe, então, todos os doentes, 36.rogando-lhe que ao menos deixasse tocar na orla de sua veste. E, todos aqueles que nele tocaram, foram curados.

Os fariseus e suas tradições

15.   1.Alguns fariseus e escribas de Jeru­salém vieram um dia ter com Jesus e lhe disseram: 2.“Por que transgridem teus discípulos a tradição dos antigos? Nem mesmo lavam as mãos antes de comer”. 3.Jesus respondeu-lhes: “E vós, por que violais os preceitos de Deus, por causa de vossa tradição? 4.Deus disse: Honra teu pai e tua mãe; aquele que amaldiçoar seu pai ou sua mãe será castigado de morte (Ex 20,12; 21,17). 5.Mas vós dizeis: Aquele que disser a seu pai ou a sua mãe: ‘aquilo com que eu vos poderia assistir já ofereci a Deus’,* 6.esse já não é obrigado a socorrer de outro modo a seus pais. Assim, por causa de vossa tradição, anulais a Palavra de Deus. 7.Hipócritas! É bem de vós que fala o profeta Isaías: 8.Este povo somente me honra com os lábios; seu coração, porém, está longe de mim. 9.Vão é o culto que me prestam, porque ensinam preceitos que só vêm dos homens!”. (Is 29,13). 10.Depois, reuniu os assistentes e disse-lhes: 11.“Ouvi e compreendei. Não é aquilo que entra pela boca que mancha o homem, mas aquilo que sai dele. Eis o que mancha o homem”. 12.Então, se aproximaram dele seus discípulos e disseram-lhe: “Sabes que os fariseus se escanda­lizaram com as palavras que ouviram?”. 13.Jesus respondeu: “Toda planta que meu Pai celeste não plantou será arrancada pela raiz. 14.Deixai-os. São cegos e guias de cegos. Ora, se um cego conduz a outro, tombarão ambos na mesma vala”. 15.Tomando então a palavra, Pedro disse: “Explica-nos esta parábola”. 16.Jesus respondeu: “Sois também vós de tão pouca compreensão? 17.Não compreendeis que tudo o que entra pela boca vai ao ventre e depois é lançado num lugar secreto? 18.“Ao contrário, aquilo que sai da boca provém do coração, e é isso o que mancha o homem. 19.Porque é do coração que provêm os maus pensamentos, os homicídios, os adulté­rios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias. 20.Eis o que mancha o homem. Comer, porém, sem ter lavado as mãos, isso não mancha o homem”.

Fé manifestada por uma pagã

21.Jesus partiu dali e retirou-se para os arredores de Tiro e Sidônia. 22.E eis que uma cananeia, origi­nária daquela terra, gritava: “Se­nhor, filho de Davi, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio”. 23.Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos vieram a ele e lhe disseram com insistência: “Despede-a, ela nos persegue com seus gritos”. 24.Jesus respondeu-lhes: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”.* 25.Mas aquela mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: “Senhor, ajuda-me!”. 26.Jesus res­pondeu-lhe: “Não convém jogar aos cachorrinhos o pão dos filhos”.* – 27.“Certamente, Senhor, replicou-lhe ela; mas os cachorrinhos ao menos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos…”. 28.Disse-lhe, então, Jesus: “Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas”. E na mesma hora sua filha ficou curada.

Os doentes buscam Jesus

29.Jesus saiu daquela região e voltou para perto do mar da Galileia. Subiu a uma colina e sentou-se ali. 30.Então numerosa multidão aproximou-se dele, trazendo consigo mudos, cegos, coxos, aleijados e muitos outros enfermos. Puseram-nos aos seus pés e ele os curou, 31.de sorte que o povo estava admirado ante o espetáculo dos mudos que falavam, daqueles aleijados curados, de coxos que andavam, dos cegos que viam; e glorificavam ao Deus de Israel.

Segunda multiplicação dos pães

32.Jesus, porém, reuniu os seus discípulos e disse-lhes: “Tenho piedade desta multidão: eis que há três dias está perto de mim e não tem nada para comer. Não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho”. 33.Disseram-lhe os discípulos: “De que maneira procuraremos neste lugar deserto pão bastante para saciar tal multidão?”. 34.Pergunta-lhes Jesus: “Quantos pães tendes?”. “Sete, e alguns peixi­nhos” – responderam eles. 35.Mandou, então, a multidão assentar-se no chão, 36.tomou os sete pães e os peixes e abençoou-os. Depois os partiu e os deu aos discípulos, que os distribuí­ram à multidão. 37.Todos comeram e ficaram saciados, e, dos pedaços que restaram, encheram sete cestos. 38.Ora, os que se alimentaram foram quatro mil homens, sem contar as mulheres e as crianças. 39.Jesus então despediu o povo, subiu para a barca e retornou à região de Magadã.

Sinal do céu. Fermento dos fariseus

16.   1.Os fariseus e os saduceus achegaram-se a Jesus para submetê-lo à prova e pediram-lhe que lhes mostrasse um milagre do céu. 2.Ele lhes respondeu: “Quando vem a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está averme­lhado. 3.E de manhã: Hoje haverá tormenta, porque o céu está de um vermelho sombrio. 4.Hipócritas! Sabeis distinguir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos? Essa raça perversa e adúltera pede um milagre! Mas não lhe será dado outro sinal senão o de Jonas!”. Depois, deixando-os, partiu.* 5.Ora, passando para a outra margem do lago, os discípulos haviam esquecido de levar pão. 6.Jesus disse-lhes: “Guardai-vos com cuidado do fermento dos fariseus e dos saduceus”. 7.Eles pensavam: “É que não trouxemos pão…”. 8.Jesus, penetrando nos seus pensamentos, disse-lhes: “Homens de pouca fé! Por que julgais que vos falei por não terdes pão? 9.Ainda não compreendeis? Nem vos lembrais dos cinco pães e dos cinco mil homens, e de quantos cestos recolhestes? 10.Nem dos sete pães para os quatro mil homens e de quantos cestos enchestes? 11.Por que não compreendeis que não é do pão que eu vos falava, quando vos disse: Guardai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus?”. 12.Então, entenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus. 13.Chegando ao território de Cesareia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “No dizer do povo, quem é o Filho do Homem?”. 14.Responderam: “Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”. 15.Disse-lhes Jesus: “E vós quem dizeis que eu sou?”

Pedro exprime sua fé em Jesus

16.Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!”. 17.Jesus, então, lhe disse: “Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.* 18.E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.* 19.Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.* 20.Depois, ordenou aos seus discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo.

Primeiro anúncio da Paixão

21.Desde então, Jesus começou a manifestar a seus discípulos que precisava ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia. 22.Pedro, então, começou a interpelá-lo e protes­tar nestes termos: “Que Deus não permita isso, Senhor! Isso não te acontecerá!”. 23.Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: “Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!”. 24.Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: “Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. 25.Porque aquele que quiser salvar a sua vida, irá perdê-la; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, irá recobrá-la. 26.Que servirá a um homem ganhar o mundo inteiro, se vem a prejudicar a sua vida? Ou que dará um homem em troca de sua vida?…* 27.Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo suas obras. 28.Em verdade vos declaro: muitos destes que aqui estão não verão a morte, sem que tenham visto o Filho do Homem voltar na majestade de seu Reino”.

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