DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo sexagésimo terceiro dia: Juízos e condenações contra Tiro e o Egito

Prosseguindo com o nosso desafio, evidenciaremos nestes capítulos uma série de profecias e julgamentos divinos contra o Egito e a cidade de Tiro. O Senhor anuncia que colocará a espada nas mãos do rei da Babilônia para que ele a use contra o Egito, dispersando os egípcios entre as nações. Também é mencionado o naufrágio de Tiro e sua queda, sendo objeto de terror e aniquilação. Além disso, há uma condenação do orgulho e da arrogância do rei de Tiro, que se considera igual a um deus. O texto continua com profecias sobre a queda do Egito, o envio de pragas e o julgamento divino sobre o faraó. No final, é anunciado que os egípcios serão dispersados entre as nações, enquanto o rei da Babilônia terá sua força fortalecida. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 27, 28, 29 e 30 do livro de Ezequiel (Ez).

Ezequiel 

Cântico fúnebre sobre a queda de Tiro

27.   1.A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2.“Tu, filho do homem, entoa um cântico fúnebre sobre Tiro. 3.Dize à cidade de Tiro, assentada à borda do mar, comerciando com os povos de inumeráveis ilhas: Eis o que diz o Senhor Javé: Tiro, tu dizias: sou um navio de perfeita beleza.* 4.No coração do mar está o teu domínio, teus construtores acabaram o teu esplendor. 5.Fizeram a tua quilha com cipreste de Sanir, tomaram um cedro do Líbano para te fazerem um mastro; 6.com carvalhos de Basã te fizeram os remos. Teus bancos eram de marfim, incrustados em madeira das ilhas de Cetim.* 7.Teu velame era de linho do Egito, tecido para te servir de pavilhão: a púrpura violeta e o escarlate das ilhas de Elisa formavam a tua tenda. 8.As gentes de Sidônia e de Arvad eram teus remadores, os mais hábeis de Sêmer te serviam de pilotos. 9.Os velhos de Gebal, experientes, lá estavam, para consertar as tuas fendas. Todos os navios do mar, com seus marujos, vinham a ti para fazer o tráfico.* 10.As gentes da Pérsia, da Lídia e da Líbia serviam em teu exército, suspendiam em ti o escudo e o capacete, davam-te prestígio. 11.Os filhos de Arvad e teu exército guarneciam tuas muralhas e os gamadianos estavam de prontidão sobre tuas torres; penduravam os seus escudos em toda a extensão dos teus muros e completavam a tua beleza. 12.Társis negociava contigo toda espécie de riqueza, pagando as tuas mercadorias com prata, ferro, estanho e chumbo. 13.Javã, Tubal e Mosoc traficavam contigo e te traziam, à guisa de moedas de câmbio, escravos e objetos de bronze.* 14.As gentes de Bet-Togorma pagavam com cavalos de raça, cavalos de sela e mulas.* 15.As de Dadã traficavam contigo, teu mercado se estendia a inú­meras praias, e te davam em pagamento presas de marfim e de ébano.* 16.Edom fazia contigo comércio de uma multidão de víveres, e te pagava com rubis, púrpura, bordados, linho fino, corais e rubis. 17.Judá e Israel também traficavam contigo e te forneciam trigo de Minit, cera, mel, azeite e bálsamo. 18.Damasco era teu cliente devido à multidão dos teus produtos e de tuas variadas riquezas, e pagava em vinho de Helbon e lã de Saar. 19.Dã e Javã, de Uzal, te forneciam ferro polido, cássia e cana aromática, como mercadoria de troca. 20.As gentes de Dadã faziam contigo comércio de mantas para cavalo. 21.A Arábia e todos os príncipes de Cedar traficavam contigo com cordeiros, carneiros e bodes. 22.Os mercadores de Sabá e de Reema faziam negócios contigo e te pagavam com perfumes de primeira qualidade, com gemas de todo gênero e com ouro.* 23.Harã, Quene, Éden, os mercadores de Sabá, da Assíria e Quelmad faziam negociação contigo,* 24.de objetos de luxo, mantos de púrpura ou bordados, tecidos de variegadas cores, sólidas cordas trançadas, que serviam de objeto de troca. 25.Navios de Társis vogavam a serviço de teus negócios.* Ficaste cheia, ficaste por demais pesada, no seio dos mares! 26.Conduziram-te os teus remeiros até as grandes águas… O vento do Oriente quebrou-te no coração do mar.* 27.Tuas riquezas, teus víveres, teus produtos, teus marinheiros e pilotos e consertadores de navios e corretores, todos os guerreiros que possuías contigo, e a multidão que tinhas a bordo foram tragados pelo mar no dia do teu naufrágio. 28.Aos gritos dos teus marujos tremeram as plagas; 29.então desceram do navio todos os remadores. Os marinheiros, os pilotos do mar ficaram em terra. 30.Eles fazem ouvir sobre ti o seu pranto com gritos amargos. Cobrem sua cabeça com poeira e rolam na cinza; 31.rapam a cabeça por tua causa, vestem sacos; eles te choram, com o coração angustiado, em amarga lamentação! 32.Em sua aflição, entoarão uma ode fúnebre sobre teus males, e a seguinte elegia: “Quem era semelhante a Tiro, agora emudecida no meio do mar? 33.Quando os teus comerciantes saíam das ondas, abastecias os povos. Pela multidão das tuas riquezas e de teus víveres tu enriquecias os reis da terra. 34.Agora, que naufragaste no mar, sepultada no fundo das ondas, tua carga e teu equipamento estão sepultados contigo. 35.Todos os habitantes das ilhas estão apavorados com o que te aconteceu. Seus reis estão tomados de terror, sua fronte está abatida. 36.Os mercadores dos povos estrangeiros assobiam ao ver-te; és objeto de terror, aniquilada para sempre!

Elegia ao rei de Tiro

28.   1.A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2.“Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Eis o que diz o Senhor Javé: teu coração elevou-se; tu disseste: sou um deus assentado sobre um trono divino no coração do mar. Quando não passas de um homem e não és um deus, tu te julgas em teu coração igual a Deus.* 3.Sem dúvida, eis-te mais sábio que Daniel, nenhum mistério te é obscuro.* 4.É por tua sutil inteligência que adquiriste bens, e cumulaste ouro e prata em teus tesouros. 5.Por tua grande habilidade comercial tens aumentado as tuas riquezas, e teu coração se ensoberbeceu. 6.Por causa disso, eis o que diz o Senhor Javé: já que em teu coração te julgas igual a Deus, 7.farei vir contra ti os estrangeiros, os mais brutais de todos os povos, que tirarão a espada contra os esplendores de tua sabedoria, e empanarão o teu brilho. 8.Eles te farão descer à fossa, morrerás como um decapitado no coração do mar. 9.Dirás ainda diante do algoz: sou um deus, quando tu não és senão um homem e não um deus nas mãos do teu assassino? 10.Morrerás da morte de um incircunciso, sob os golpes do estrangeiro, sou eu que o digo – oráculo do Senhor Javé.”

Ode fúnebre ao rei de Tiro

11.A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 12.“Filho do homem, entoa um cântico fúnebre sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: eis o que diz o Senhor Javé: eras um selo de perfeição, cheio de sabedoria, de uma beleza acabada. 13.Estavas no Éden, jardim de Deus, estavas coberto de gemas diversas: sardônica, topázio e diamante, crisólito, ônix e jaspe, safira, carbúnculo e esmeralda; trabalhados em ouro. Tamborins e flautas estavam a teu serviço, prontos desde o dia em que foste criado.* 14.Eras um querubim protetor colocado sobre a montanha santa de Deus; passeavas entre as pedras de fogo. 15.Foste irrepreensível em teu proceder desde o dia em que foste criado, até que a iniquidade apareceu em ti. 16.No desenvolvimento do teu comércio, encheram-se as tuas entranhas de violência e pecado; por isso, eu te bani da montanha de Deus, e te fiz perecer, ó querubim protetor, em meio às pedras de fogo. 17.Teu coração se inflou de orgulho devido à tua beleza, arruinaste a tua sabedoria, por causa do teu esplendor; precipitei-te em terra, e dei com isso um espetáculo aos reis. 18.À força de iniquidade e de desonestidade no teu comércio, profanaste os teus santuários; assim, de ti fiz jorrar o fogo que te devorou e te reduzi a cinza sobre a terra aos olhos dos espectadores. 19.Todos aqueles que te conheciam entre os povos ficaram estupefatos com o teu destino; acabaste sendo um objeto de espanto; foste banido para sempre!”.

Oráculo contra Sidônia

20.A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 21.“Filho do homem, volta-te para Sidônia e profetiza contra ela. 22.Dirás: eis o que diz o Senhor Javé: é contra ti que venho, Sidônia; vou fazer brilhar a minha glória em teu meio. Quando contra ti exercer meus julgamentos e em ti manifes­tar minha santidade, então se saberá que sou eu o Senhor. 23.Despacharei contra ela a peste, inundarei de sangue as suas ruas, onde sucumbirão feridos, golpeados por uma espada que surgirá de toda parte; assim, saberão que sou eu o Senhor. 24.Desde então, não haverá mais, para a casa de Israel, nem silvas ofensivas nem espinhos dolorosos da parte de nenhum dos seus vizinhos que a desprezam; assim se saberá que sou eu o Senhor. 25.Eis o que diz o Senhor Javé: quando eu reunir os israelitas dentre os povos, onde estiverem dispersados, manifestarei com isso a minha santidade aos olhos das nações; habitarão a terra que tenho doado ao meu servo Jacó. 26.Habitarão em segurança; construirão casas e plantarão vinhas; sim, eles habitarão lá com segurança. Quando eu houver exer­cido meus julgamentos contra todos os vizinhos que os desprezam, se saberá que sou eu, o Senhor, que sou seu Deus!”.

Oráculo contra o Egito

29.   1.No décimo ano, no décimo segundo dia do décimo mês, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2.“Filho do homem, volta a face para o faraó, rei do Egito, e profetiza contra ele, assim como contra todo o Egito: 3.faze-lhe este discurso: eis o que diz o Senhor Javé: É contra ti, faraó, rei do Egito, que venho; crocodilo monstruoso, que estás deitado no meio dos teus Nilos. E que dizes: meus Nilos são meus, fui eu que os fiz.* 4.Vou pôr freios em tuas mandíbulas, em tuas escamas prenderei os peixes dos teus Nilos eu te tirarei dos teus Nilos com todos os peixes de teus Nilos agarrados às tuas escamas. 5.Irei lançar-te no deserto com todos os peixes de teus Nilos, ficarás estendido sobre a terra, sem ser recolhido nem enterrado. Às feras da terra e aos pássaros do céu te darei por pasto. 6.Todos os egípcios saberão então que eu sou o Senhor. Teu apoio foi o apoio de um caniço para a casa de Israel: 7.quando te tomaram na mão, tu te quebraste, e lhes feriste o ombro todo; quando eles se apoiaram em ti, tu te rompeste, e tu lhes fizeste vacilar os rins.* 8.Eis por que diz o Senhor Javé: vou levar contra ti a espada, para separar de teu meio homens e animais. 9.O Egito se tornará um deserto e uma solidão; dessa forma, se saberá que sou eu o Senhor. Pois disseste: o Nilo é meu, fui eu que o fiz; 10.por isso, vou arremessar-me contra ti, e contra teu Nilo; farei do Egito um deserto e uma solidão, desde Magdol até Siene e até os confins da Etiópia. 11.Nenhum pé humano passará aí, e também nenhum pé de animal; ele ficará inabitado durante quarenta anos. 12.Farei do Egito um deserto entre os desertos e suas cidades ficarão desoladas entre as cidades desoladas durante quarenta anos; dispersarei os egípcios entre os povos e eu os disseminarei entre outros países. 13.Eis o que diz o Senhor Javé: ao fim de quarenta anos, reunirei os egípcios dentre os povos onde estiverem dispersos. 14.Trarei os egípcios cativos e os restabelecerei na terra de Patros, de onde são originários; eles aí constituirão um pequeno reino. 15.Será o Egito o mais modesto de todos os reinos, e não mais se erguerá acima das nações. Reduzirei sua população, para que ele não mais domine outras nações. 16.Ele não será mais para Israel objeto de confiança; porque recordará a falta que cometeu Israel, em se voltando para ele. Assim se saberá que sou eu o Senhor Javé.”* 17.No vigésimo sétimo ano, no primeiro mês, no primeiro dia do mês, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 18.“Filho do homem, Nabucodonosor, rei da Babilônia, impôs a seu exército a rude faina de guerrear Tiro: calvície em todos os crânios, esfoladuras em todas as espáduas! Todavia, nem ele nem seu exército retirarão de Tiro qualquer vantagem da opressão contra ela dirigida.* 19.Eis por que diz o Senhor Javé: irei dar o Egito a Nabucodonosor, rei da Babilônia; ele pilhará suas riquezas; fará dele a sua presa, e repartirá os seus despojos; tal será o salário de seu exército. 20.Por preço do trabalho feito contra Tiro, eu lhe dou o Egito, pois é para mim que trabalharam – oráculo do Senhor Javé. 21.Naquele dia, farei brotar um chifre na casa de Israel e te darei licença para abrir a boca no meio deles, e assim saberão que sou eu o Senhor”.

Julgamento de Deus sobre o Egito

30.   1.A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2.“Filho do homem, profetiza o seguinte: eis o que diz o Senhor Javé: soltai gritos: Ah! Que dia! 3.Porque está próximo o dia, está próximo o dia do Senhor, dia carregado de nuvens, dia marcado para as nações. 4.Sobre o Egito vai abater-se a espada, sobre a Etiópia vai reinar o terror, quando os mortos tombarem no Egito, quando se arrebatarem as riquezas da terra, e forem destruídos os seus fundamentos. 5.Etíopes, gente da Líbia e da Lídia, populações mescladas, gentes de Cub, assim como os filhos da minha aliança cairão com eles sob a espada. 6.Eis o que diz o Senhor: eles cairão, os sustentáculos do Egito, e o orgulho que lhe inspirava sua potência será humilhado: desde Magdol até Siene se sucumbirá sob o gládio – oráculo do Senhor Javé. 7.O Egito será uma terra desolada entre todas, e suas cidades serão cidades arruinadas entre as demais. 8.Será sabido que sou eu o Senhor, quando eu tiver posto fogo no Egito e quando todos os seus aliados houverem fracassado. 9.Naquele dia, mensageiros de minha parte irão de navio para perturbar a segurança da Etiópia: sofrerá o terror, quando vier o dia do Egito; ora, ei-lo que vem. 10.Eis o que diz o Senhor Javé: eu vou aniquilar as multidões que povoam o Egito, pela mão de Nabucodonosor, rei da Babilônia. 11.Ele e seu povo, povo brutal entre todos, vão ser enviados para assolar a terra; desembainharão a espada contra o Egito e cobrirão a terra de cadáveres. 12.Eu deixarei secos os braços do Nilo, entregarei a terra a celerados, irei saqueá-la e a tudo quanto encerra por mão de bárbaros. Sou eu, o Senhor, que o digo. 13.Eis o que diz o Senhor Javé: farei desaparecer os ídolos e suprimirei os falsos deuses de Nof. Não haverá mais príncipe no Egito, e espalharei o terror nessa terra.* 14.Devastarei Patros, meterei fogo a Tânis, exercerei meus julgamentos sobre No;* 15.desencadearei o meu furor sobre Sin, a fortaleza do Egito; exterminarei a imensa população de No. 16.Meterei fogo ao Egito. Sin se retorcerá no sofrimento. No será estraçalhada e Nof será assaltada em pleno dia. 17.Os jovens de On e de Bubaste tombarão sob a espada e sua população será deportada.* 18.Em Táfnis, o dia se escurecerá quando eu quebrar o poder do Egito, e puser termo ao orgulho que lhe inspira esse poderio. Uma nuvem cobrirá a cidade, e suas filhas serão deportadas. 19.Exercerei os meus juízos contra o Egito, e se saberá assim que sou eu o Senhor”.

Oráculo contra o faraó

20.No décimo primeiro ano, no sétimo dia do primeiro mês, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 21.“Filho do homem, quebrei o braço do faraó, rei do Egito, e ninguém o procurou para curar, ninguém lhe pôs ligadura para lhe dar força de manejar a espada.* 22.E, por isso, eis o que diz o Senhor Javé: é contra o faraó, rei do Egito, que eu venho: vou romper-lhe também o braço são, do mesmo modo que aquele que já foi quebrado, e farei cair a espada de sua mão. 23.Dispersarei os egípcios entre as nações, eu os disseminarei por diversos lugares. 24.Darei força ao braço do rei da Babilônia e lhe meterei na mão a minha espada; quebrarei o braço do faraó, que soltará diante de si gemidos de um homem ferido de morte. 25.Darei vigor ao braço do rei da Babilônia, enquanto tombarem os braços do faraó. Saberão que sou eu o Senhor, quando eu puser a minha espada na mão do rei da Babilônia, a qual ele brandirá contra o Egito. 26.Eu dispersarei os egípcios entre as nações, serão disseminados por diversos países. Assim reconhecerão que eu sou o Senhor”.

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