DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo quadragésimo dia: A inutilidade dos deuses e a promessa de salvação

Na nossa meditação de hoje, continuamos refletindo no livro do profeta Isaías, onde podemos evidencias várias passagens onde o Senhor adverte o povo de Israel sobre a idolatria e a adoração de deuses falsos. Ele condena os maus vizinhos que usurpam a herança de Israel e promete arrancá-los de suas terras. O Senhor também diz que se o povo aprender a seguir os caminhos prescritos por Ele, eles terão direito de cidadania no meio do Seu povo. O texto também menciona a destruição e desolação que virá sobre a terra por causa dos pecados do povo. O Senhor repreende os pastores por não procurarem mais por Ele e por conduzirem o povo à dispersão. Observamos que o Senhor anuncia castigos contra aqueles que conspiram contra os profetas e contra a Sua palavra. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 10, 11 e 12 do livro de Jeremias (Jr).

Jeremias 

Inutilidade dos deuses

10.   1.Escutai, casa de Israel, a palavra que o Senhor vos dirige!*

Oráculo do Senhor:

2.“Não imiteis o procedimento dos pagãos; nem temais os sinais celestes, como os temem os pagãos, 3.porquanto os deuses desses povos são apenas vaidade. São cepos abatidos na floresta, obra trabalhada pelo cinzel do artesão, 4.decorada com prata e ouro. A golpes de martelo são-lhes fixados os pregos e postos em seus lugares para que não se movam. 5.Assemelham-se esses deuses a uma estaca em campo de pepinos, que devem ser levados, pois não caminham. Não os temais, pois que vos não podem fazer mal, nem têm o poder de fazer o bem”. 6.Nenhum se assemelha a vós, Senhor, que sois grande. E por causa de vosso poder, grande é também vosso nome. 7.Quem não vos há de temer, rei dos povos? A vós é devido todo respeito, porquanto entre os sábios dos povos pagãos, e nos seus reinos, nenhum se assemelha a vós. 8.São todos eles néscios e insensatos, e seus ensinamentos são vaidade, pura lenha.* 9.É prata batida, importada de Társis, ouro de Ofir, trabalho de escultor e de ourives, revestido de púrpura arroxeada e vermelha: não passam de obra de artista.* 10.O Senhor, ao contrário, é verdadeiramente Deus, Deus vivo, eterno rei. Treme a terra ante a sua cólera, e os povos pagãos não podem suportar sua ira. 11.Vós lhes direis, portanto: os deuses que não fizeram o céu e a terra desaparecerão da terra e de sob os céus.* 12.Só ele criou a terra pelo seu poder e consolidou o mundo pela sua sabedoria, desdobrando os céus pela sua inteligência. 13.Ao som de sua voz, reúnem-se as águas nos céus; dos confins da terra manda subir as nuvens, e transforma os relâmpagos em chuvas, fazendo desencadearem-se os ventos de seus redutos. 14.Então, os homens se tornam estupefatos e aturdidos, e se envergonha o artista da estátua que concebeu, porque são apenas mentira os ídolos que fundiu, e neles não respira vida. 15.São apenas vãos simulacros que se desvanecerão no dia do castigo. 16.Não se dá o mesmo com aquele que é a herança de Jacó, pois foi ele que tudo criou, e Israel é a sua tribo. E seu nome é JAVÉ dos exércitos.

Lamento

17.Apanha da terra o teu fardo, tu que estás sitiada! 18.Pois assim falou o Senhor: “Lançarei ao longe, de uma vez, os habitantes desta terra, e os acompanharei de perto para que me encontrem.”* 19.Ai de mim, por causa de minha ferida! É bem dolorosa a minha chaga! Eu havia dito: “Fosse apenas esse o meu mal, eu o suportaria!”. 20.Foi devastada a minha tenda, e suas cordas todas se romperam. Abandonaram-me meus filhos, e não mais existem; ninguém mais tenho para levantá-la, e de novo erguer meu pavilhão. 21.Na verdade, são néscios os pastores; não procuram mais o Senhor. Por isso, não logram êxito e dispersaram-se os seus rebanhos. 22.Eis que se propaga um grande rumor, e o eco de um imenso tumulto vem do norte para transformar as cidades de Judá num deserto, num covil de chacais. 23.Bem sei, Senhor, que não é o homem dono de seu destino, e que ao caminhante não lhe assiste o poder de dirigir seus passos.* 24.Castigai-nos, Senhor, mas com equidade, e não com furor, para que não sejamos reduzidos ao nada. 25.Derramai esse furor sobre as nações que vos desconhecem, sobre os povos que não invocam o vosso nome, pois que eles devoraram Jacó, e o consumiram, transformando-lhe as casas em deserto.

Palavras sobre a aliança violada

11.   1.Eis a palavra que foi dirigida a Jeremias da parte do Senhor:* 2.“Ouvi o texto desta aliança e o transmiti ao povo de Judá e aos habitantes de Jerusalém.* 3.Dize-lhes: Eis o que proclama o Senhor, Deus de Israel: maldito seja aquele que não obedecer às prescrições desta Lei 4.que, no dia em que os tirei do Egito, daquela fornalha de ferro, eu impus a vossos pais, nestes termos: ouvi minha voz e executai minhas ordens, mediante o que sereis meu povo e eu o vosso Deus. 5.Então, ratificarei o juramento que fiz a vossos pais de lhes dar uma terra onde mana leite e mel, qual hoje é a vossa”. “Assim seja, Senhor” – respondi-lhe. 6.Em seguida, disse-me o Senhor: “Difunde este texto por todas as cidades de Judá e pelas ruas de Jerusalém, dizendo-lhes: Ouvi as palavras desta Lei e executai-a. 7.Desde o dia em que os fiz sair do Egito até hoje, adverti com instância vossos pais, falando-lhes assim: ouvi minha voz! 8.Não ouviram, porém, e nenhuma atenção prestaram, seguindo, obstinadamente, os pendores maus de seus corações. Assim, contra eles executei todas as ameaças contidas no pacto que lhes havia ordenado, mas que não observavam”. 9.Disse-me em seguida o Senhor: “Há uma conspiração entre os habitantes de Judá e de Jerusalém; 10.volveram às ini­quidades dos antepassados que se haviam recusado a ouvir minhas palavras, indo, eles também, atrás de outros deuses, a fim de cultuá-los. A casa de Israel e a casa de Judá violaram a aliança que haviam firmado com seus pais”. 11.Por tal culpa, assim declara o Se­nhor: “Vou descarregar sobre eles uma calamidade, da qual não poderão escapar. E, quando gritarem por mim, eu não os escutarei. 12.Então, as cidades de Judá e os habitantes de Jerusalém irão apelar para os deuses ante os quais queimaram incenso. Esses deuses, porém, não os salvarão no momento da catástrofe,

Santos e deuses

13.porque, ó Judá, possuis tantos deuses quantas são tuas cidades; e quantas ruas tens em Jerusalém, tantos altares de infâmia ergueste para neles queimar oferendas em honra de Baal. 14.Quanto a ti, não intercedas por esse povo, nem ores por ele, nem supliques, porque ao tempo de sua desgraça, quando clamarem por mim, não os escutarei”. 15.Por que cometeu minha bem-amada tanta maldade em minha casa? Porventura teus votos e as carnes imoladas apartarão de ti teus males, para que possas exultar?* 16.“Verdejante oliveira de belos frutos” – tal o nome que te dera o Senhor. Ao estrépito, porém, de imenso ruído ateou-lhe fogo, e se queimaram seus galhos. 17.O Senhor dos exércitos, que te plantara, decretou a calamidade contra ti por causa dos crimes cometidos pela casa de Israel e pela casa de Judá, causando-me revolta os sacrifícios que fizeram em honra de Baal. Conspiração contra Jeremias 18.Instruído pelo Senhor, eu o desvendei. Vós me fizestes conhecer seus intentos. 19.E eu, qual manso cordeiro conduzido à matança, ignorava as maquinações tramadas contra mim: “Destruamos a árvore em seu vigor. Arranquemo-la da terra dos vivos, e que seu nome caia no esquecimento”. 20.Vós sois, porém, Senhor dos exércitos, justo juiz que sondais os rins e os corações. Serei testemunha da vingança que tomarei deles e a vós confio minha causa. 21.Eis por que assim se pronunciou o Senhor contra os habitantes de Anatot que conspiram contra a minha vida, dizendo: “Cessa de proclamar oráculos em nome do Senhor, se não queres perecer em nossas mãos”. 22.Por isso, assim falou o Senhor dos exércitos: “Vou castigá-los. Vão tombar os jovens sob a espada, e seus filhos e filhas perecerão de fome. 23.Ninguém escapará, porquanto, assim que chegar o ano do castigo, mandarei desabar a tormenta sobre os habitantes de Anatot”.

Escândalo da prosperidade dos maus

12.   1.Sois sumamente justo, Senhor, para que eu entre em disputa convosco. Entretanto, em espírito de justiça, desejaria falar-vos. Por que alcançam bom êxito os maus em tudo quanto empreendem? E por que razão vivem felizes os pérfidos? 2.Vós os plantastes, e eles criam raízes, crescem e frutificam. Permaneceis em seus lábios; longe, porém, dos corações. 3.Mas vós, Senhor, me conheceis e me vedes, e sondais os sentimentos do meu coração a vosso respeito. Arreba­tai-os, quais carneiros para a matança, e consagrai-os em vista ao massacre.* 4.Até quando permanecerá a terra em luto, e há de secar a erva dos campos? Por causa da maldade dos homens que nela habitam, animais e pássaros perecem, por haverem dito: “Não verá o Senhor o nosso fim”. 5.“Se te afadigas em correr com os que andam a pé, como poderás lutar com os que vão a cavalo? Se não te sentes em segurança senão em terra tranquila, que farás na selva do Jordão?* 6.Teus próprios irmãos e tua família são traidores, mesmo quando em altas vozes te chamam. Não creias neles, mesmo que te dirijam palavras amigas”.

Judá entregue aos povos vizinhos

7.Deixei minha família, abandonei minha herança, e releguei a mãos inimigas o que de mais caro possuía o meu coração. 8.Meu povo foi para mim qual leão na floresta, a rugir contra mim: eis por que o tenho em aversão. 9.Será minha herança qual abutre matizado cercado de aves de rapina? Vamos! Reuni todos os animais selvagens, e conduzi-os à carniça!* 10.Pastores, em grande número, destruíram minha vinha, e pisaram minhas terras, transformando em horrível deserto minha encantadora propriedade. 11.Tornaram-na uma solidão e apresentaram-na a meus olhos enlutada e devastada. Desolada ficou toda a terra, pois que ninguém mais a toma a peito. 12.De todos os cantos do deserto surgem os devastadores. A espada do Senhor dizima a terra inteira, e para ninguém haverá salvação. 13.Semearam trigo, e só colheram espinhos, fatigando-se inutilmente. Foi-lhes decepcionante a colheita, por causa da grande cólera do Senhor.

Escolha das provas vizinhas

14.Eis o que diz o Senhor contra todos os meus maus vizinhos que usurpam a herança que eu dera a meu povo de Israel: “Vou arrancá-los de suas terras, e do meio deles apartar a tribo de Judá. 15.Quando os houver, porém, arrancado, eu me apiedarei deles novamente e os reconduzirei cada um à sua herança, cada um à sua terra. 16.Se aprenderem a seguir os caminhos prescritos ao meu povo, e a jurar em meu nome: “Pela vida de Deus!”, tal como ensinaram meu povo a jurar por Baal, então terão direito de cidadania no meio do meu povo. 17.Se, porém, não me escutarem, desarraigarei essa gente e a exterminarei” – oráculo do Senhor.*

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