Iniciando hoje a leitura do livro de Ester vamos observar Deus vai usar Ester uma grande rainha, para salvar o seu povo, Deus tem os seus caminhos. O rei Assuero que governou desde a Índia até a Etiópia sobre 127 províncias, e certo dia esse rei deu um grande banquete para o povo e manda chamar a rainha Vasti para apresentar ao povo, mas também para mostrar toda a realeza, toda grandeza, toda a ostentação do seu reinado e ele vai seguindo aquela ideia de querer ser adorado como um Deu. Durante o banquete, o coração do rei estava alegre pelo vinho e ele ordena que a rainha venha, porém ela desobedece a sua ordem, então diante dessa realidade ele tira a realeza de Vasti e expulsa a rainha, aconselhado pelo sábio o rei vai destituir a rainha do seu reinado e aí mas adiante aconselhado por seus conselheiros ele aprova procurar uma outra mulher, outra jovem, desde que seja também virgem para ocupar o lugar de Vasti. Nesse processo de busca por uma jovem para ocupar o lugar de rainha, no meio de toda essa condição está a jovem judia Ester, que acaba sendo escolhida do rei, no entanto, sem que ele soubesse, ele escolhe uma ajudinha alguém do povo de Deus para ser rainha, Ester não apenas foi constituída a rainha pelo rei Assuero, mas também ela já tinha esta postura de rainha interiormente não apenas a beleza, não apenas porque era bem vista, mas ela tinha essa já postura de rainha internamente, mas por toda essa realidade estava nos planos de Deus. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 1, 2 e 3 do livro de Ester (Est).
Livro de Ester
[O texto grego contém Est 11, 2 – 12, 6aqui neste início como prólogo do Livro]
O banquete de Assuero
1. 1.Eis o que aconteceu no tempo de Assuero que reinou desde a Índia até a Etiópia sobre cento e vinte e sete províncias.* 2.Naqueles dias em que ele ocupava o trono real, que está na fortaleza de Susa, sua capital, 3.no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os cortesãos e servos. Tinha reunido em sua presença os chefes do exército dos persas e dos medos, os príncipes e os governadores das províncias, 4.para fazer manifestação da riqueza e do esplendor de seu reino, da rara magnificência de sua grandeza, durante um tempo considerável, de cento e oitenta dias. 5.Passados esses dias, o rei deu um banquete a toda a população que se encontrava na fortaleza de Susa, desde o maior até o menor, durante sete dias, sobre a esplanada do palácio real. 6.Havia cortinas brancas de algodão e de púrpura violeta, presas por cordões brancos e purpúreos sobre anéis de prata e colunas de mármore; havia leitos de ouro e de prata sobre um pavimento de pórfiro, de mármore branco, de nácar e havia pedra preta. 7.A bebida era servida em copos de ouro de variadas formas; o vinho real em abundância era oferecido pela liberalidade do rei. 8.Bebia-se sem ser importunado por ninguém, segundo uma ordem do rei, porque ele tinha recomendado a todos os chefes de sua casa que deixassem cada um proceder como lhe agradasse. 9.Por sua parte, a rainha Vasti ofereceu um banquete para as mulheres do palácio real do rei Assuero.
Desgraça da rainha Vasti
10.No sétimo dia, o rei, cujo coração estava alegre por causa do vinho, ordenou a Maumã, Bazata, Harbona, Bagata, Abgata, Zetar e Carcas – os sete eunucos a serviço, junto de Assuero –, 11.que trouxessem à sua presença a rainha Vasti, com o diadema real, para mostrar aos povos e aos grandes toda a sua beleza, porque era formosa de aspecto. 12.Mas a rainha Vasti recusou sujeitar-se à ordem do rei transmitida pelos eunucos. O rei enfureceu-se e sua cólera se inflamou. 13.Consultou os sábios versados na ciência dos tempos. (Porque os assuntos reais eram tratados desse modo, com jurisconsultos. 14.Seus assessores eram: Carsena, Setar, Admata, Társis, Mares, Marsana e Mamucã, sete príncipes da Pérsia e da Média, que contemplavam a face do rei e ocupavam os primeiros lugares no reino.)* 15.“Que lei – disse ele – se deve aplicar à rainha Vasti, por não ter obedecido a ordem que o rei Assuero lhe transmitiu pelos eunucos?” 16.“Não foi somente em relação ao rei – respondeu Mamucã – que se comportou mal a rainha Vasti, mas também em relação a todos os príncipes e os povos das províncias do rei Assuero. 17.Porque a conduta da rainha será conhecida de todas as mulheres e as incitará a desprezar seus maridos. Dirão: ‘O rei Assuero mandou trazer à sua presença a rainha Vasti, mas ela não foi!’. 18.Daqui em diante, as mulheres dos príncipes da Pérsia e da Média, sabendo da conduta da rainha, responderão do mesmo modo a todos os grandes do rei e disso resultará, por toda a parte, desprezo e irritação. 19.Se o rei achar bom, publique-se em seu nome um decreto real, que ficará consignado nas leis da Pérsia e da Média como irrevogável, em força do qual Vasti não apareça mais diante de Assuero e o rei confira o título de rainha a outra que seja mais digna. 20.Quando o edito for conhecido na imensidade de seu reino, todas as mulheres respeitarão seus maridos, desde o maior até o mais humilde.” 21.Esse parecer agradou ao rei e aos príncipes, de modo que o rei seguiu o conselho de Mamucã. 22.O rei expediu cartas para todas as províncias reais, a cada uma em sua escrita, e a cada povo em sua língua própria: elas decretavam que todo marido devia ser o senhor em sua casa e fazer-se respeitar por sua mulher.
Ester escolhida para ser a rainha
2. 1.Quando, pouco depois, a cólera do rei se acalmou, pensou em Vasti, no que ela tinha feito e na decisão que tinha tomado a respeito dela. 2.Então, as pessoas do séquito do rei disseram: 3.“Que se procurem, para o rei, donzelas virgens e belas. Que o rei envie comissários a todas as províncias de seu reino para reunir todas as jovens virgens de belo aspecto, e trazê-las à fortaleza de Susa, no harém, sob a vigilância de Egeu, eunuco do rei e encarregado das mulheres, que providenciará às necessidades de seu toucador. 4.A jovem que souber agradar ao rei se tornará rainha no lugar de Vasti”. Esse parecer agradou ao rei que seguiu esse conselho. 5.Ora, havia na fortaleza de Susa, um judeu chamado Mardoqueu, filho de Jair, filho de Semei, filho de Cis, da tribo de Benjamim, 6.que tinha sido trazido de Jerusalém entre os cativos deportados com Jeconias, rei de Judá, por Nabucodonosor, rei da Babilônia. 7.Era o tutor de Edissa – isto é, Ester –, filha de seu tio, órfã de pai e mãe. A moça era de belo porte e agradável de aspecto; na morte de seus pais, Mardoqueu a tinha adotado por filha.* 8.Logo que foi publicado o edito do rei, numerosas jovens foram reunidas na fortaleza de Susa, sob a guarda de Egeu. Ester também foi levada ao palácio e posta sob a guarda de Egeu, o encarregado das mulheres. 9.A jovem lhe agradou e ganhou sua proteção; tanto que ele se apressou em lhe proporcionar unguentos e perfumes para seu toucador e adorno. Deu-lhe sete servas, escolhidas na casa do rei, reservando a elas o melhor aposento do harém. 10.Ester não tinha revelado sua raça nem sua família, porque Mardoqueu lhe tinha proibido falar disso. 11.Cada dia ele passeava diante do pátio do harém para ter notícias de Ester e saber como a tratavam. 12.Toda jovem começava por sujeitar-se, durante doze meses, à lei das mulheres. Nesse período se purificavam durante seis meses com óleo de mirra, e nos outros seis meses com cosméticos e bálsamos em uso entre as mulheres. 13.Depois disso, quando chegava a vez de cada uma entrar junto ao rei, podia, ao passar do harém ao palácio, tomar consigo tudo o que queria. 14.Admitida à tarde, se retirava pela manhã a outro palácio das mulheres, sob a guarda de Sasagaz, o eunuco do rei, posto à frente das concubinas. E não voltava mais junto ao rei, se ele não tivesse manifestado o desejo, chamando-a pelo nome. 15.Chegou a vez de Ester entrar junto ao rei. A filha de Abiail (tio desse Mardoqueu que a tinha adotado por filha) não pediu nada além do que lhe fora dado por Egeu, eunuco do rei, encarregado das mulheres. Mas ela ganhava as boas graças de todos os que a viam. 16.Foi levada junto ao rei Assuero, a seu palácio. Era o décimo mês (mês de Tebet), do ano sétimo do seu reinado. 17.O rei a preferiu a todas as outras mulheres, e ganhou ela as graças e o favor real mais que todas as demais jovens. Tanto que o rei colocou sobre sua cabeça o diadema real e a fez rainha no lugar de Vasti. 18.O rei deu um grande banquete a todos os seus príncipes e a seus servos em honra de Ester; concedeu um dia de descanso a seus Estados e fez benefícios dignos de um rei.*
Revelada a conspiração contra o rei
19.Na segunda vez que reuniram as jovens, Mardoqueu se achava sentado à porta do rei. 20.Obedecendo à proibição de seu tutor, Ester não tinha revelado nem sua família, nem sua raça. Obedecia ainda a Mardoqueu, como quando estava sob a sua tutela. 21.Naquele tempo, pois, Mardoqueu se sentava à porta do palácio. Ora, dois eunucos do rei, Gabata e Tares, guardas da entrada, cedendo ao ressentimento, pensaram levantar sua mão contra o rei. 22.Mardoqueu o soube e deu parte à rainha Ester, e esta o referiu ao rei em nome de Mardoqueu. 23.Examinado o assunto e reconhecido como certo, foram os dois eunucos suspensos numa forca. E se consignou o fato no Livro das Crônicas, em presença do rei.
Ódio de Amã contra Mardoqueu
3. 1.Depois desses acontecimentos, o rei Assuero elevou em dignidade Amã, filho de Amadates, o agagita, e lhe deu um lugar acima de todos os grandes que o rodeavam. 2.Todos os servos do rei, que estavam a serviço de sua porta, dobravam o joelho e prostravam-se diante de Amã, por ordem expressa do rei. Mardoqueu, porém, não queria nem dobrar o joelho, nem prostrar-se. 3.“Por que – diziam-lhe os servos que estavam à porta real – desobedeces assim à ordem do rei?” 4.E como lhe repetissem isso todos os dias, sem que ele fizesse conta, denunciaram-no a Amã, para ver se Mardoqueu persistiria em sua resolução, pois ele lhes havia dito que era judeu. 5.Amã viu que Mardoqueu não queria nem inclinar-se, nem prostrar-se diante dele e isso o pôs em cólera. 6.Mas teve como pouco vingar-se só de Mardoqueu, cuja raça conhecia, e procurou um meio de exterminar a nação de Mardoqueu, todos os judeus do reino de Assuero. 7.No primeiro mês, chamado Nisã, do ano doze de Assuero, foi lançado o “Pur”, isto é, a sorte, diante de Amã, para cada dia e para cada mês, até o duodécimo mês, que é Adar.* 8.Então, Amã disse ao rei Assuero: “Há em todas as províncias do teu reino uma nação dispersa e separada das outras. Suas leis são diferentes das dos demais povos e se nega a observar as leis do rei. Não convém aos interesses do rei deixar essa gente em paz. 9.Se ao rei lhe parece bem, dê-se ordem de fazê-los perecer, e eu pesarei dez mil talentos de prata nas mãos dos funcionários, para que os recolham ao tesouro real”. 10.Tirando o anel de seu dedo, o rei o entregou a Amã, filho de Amadates, o agagita, o opressor dos judeus.* 11.“Eu te entrego – disse-lhe – esse dinheiro e ao mesmo tempo esse povo; faze dele o que quiseres.”
O edito contra os judeus
12.No dia treze do primeiro mês, foram convocados os escribas reais. Foram escritas pontualmente todas as ordens do rei aos sátrapas do rei, aos governadores de cada província e aos príncipes de cada nação, a cada província segundo sua escritura e a cada nação em sua língua própria. O edito estava assinado com o nome de Assuero e levava o anel real. 13.Foram expedidas cartas, por correios, para todas as províncias do rei, a fim de destruir, matar e exterminar todos os judeus, jovens, velhos, crianças e mulheres, num só dia, no dia treze do duodécimo mês, chamado Adar, e a fim de entregar ao saque os seus despojos.
[O texto deste edito está no cap. 13, 1-7]
14.Uma cópia do edito, que devia ser promulgado em cada província, foi enviada a todos os povos, para que todos estivessem preparados para o dia marcado. 15.Por ordem do rei, os correios partiram imediatamente. O edito foi publicado primeiro na fortaleza de Susa. E enquanto o rei bebia acompanhado de Amã, a consternação reinava na cidade de Susa.