DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Vigésimo primeiro dia: Os dez mandamentos

Hoje iniciamos a contemplar o inicio da aliança de Deus para com seu povo no Sinai. Deus se manifesta a Moisés, e por meio dele fala com o povo e revela uma realidade de justiça através dos seus mandamentos, os dez mandamentos. Faça a leitura de preferência em sua Bíblia dos capítulos 19, 20 e 21 do livro do Êxodo (Ex).

Êxodo

IV – A ALIANÇA NO SINAI (19, 1-20, 21)

Oferta da aliança

19.   1.No terceiro mês depois de sua saída do Egito, naquele dia, os israe­litas entraram no deserto do Sinai. 2.Tendo partido de Rafidim, chegaram ao deserto do Sinai, onde acamparam. Ali se estabeleceu Israel em frente ao monte. 3.Moisés subiu em direção a Deus, e o Senhor o chamou do alto da montanha nestes termos: “Eis o que dirás à família de Jacó, eis o que anunciarás aos filhos de Israel: 4.Vistes o que fiz aos egípcios, e como vos tenho trazido sobre asas de águia para junto de mim. 5.Agora, pois, se obedecerdes à minha voz, e guardardes a minha aliança, sereis o meu povo particular entre todos os povos. Toda a terra é minha, 6.mas vós me sereis um reino de sacerdotes e uma nação consagrada. Tais são as palavras que dirás aos israelitas”.* 7.Veio Moisés e, convocando os anciãos do povo, comunicou-lhes as palavras que o Senhor lhe ordenara repetir. 8.E todo o povo respondeu a uma voz: “Faremos tudo o que o Se­­­n­hor disse”. Moisés referiu ao Senhor as palavras do povo. 9.Então o Se­nhor lhe disse: “Eis que me vou aproximar de ti na obscuridade de uma nuvem, a fim de que o povo ouça quando eu te falar, e para que também confie em ti para sempre”. E Moisés referiu as palavras do povo ao Senhor, 10.o qual lhe disse: “Vai ter com o povo, e santifica-o hoje e amanhã. Que lavem as suas vestes* 11.e estejam prontos para o terceiro dia, porque, depois de amanhã, o Senhor descerá à vista de todo o povo sobre o monte Sinai. 12.Fixa­rás ao redor limites ao povo, e lhe dirás: Guardai-vos de subir ao monte ou de tocar a sua base! Se alguém tocar o monte, será morto. 13.Não se lhe tocará com a mão, mas ele será apedrejado ou perecerá pelas flechas: homem ou animal, não ficará vivo. Quando soar a trombeta, somente então subirão eles ao monte”. 14.Moisés desceu do monte para junto do povo e o santificou; e lavaram as suas vestes. 15.Em seguida, disse-lhes: “Estai prontos para depois de amanhã, não vos aproximeis de mulher alguma”.

Manifestação Divina

16.Na manhã do terceiro dia, houve um estrondo de trovões e de relâmpagos; uma espessa nuvem cobria a montanha e o som da trombeta soou com força. Toda a multidão que estava no acampamento tremia. 17.Moisés levou o povo para fora do acampamento ao encontro de Deus, e pararam ao pé do monte. 18.Todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor tinha descido sobre ele no meio de chamas; o fumo que subia do monte era como a fumaça de uma fornalha, e toda a montanha tremia com violência. 19.O som da trombeta soava ainda mais forte; Moisés falava e os trovões divinos respondiam-lhe. 20.O Senhor desceu sobre o cume do monte Sinai; e chamou Moisés ao cume do monte. Moisés subiu, 21.e o Senhor lhe disse: “Desce e proíbe expressamente o povo de precipitar-se para ver o Senhor, para que não morra um grande número deles. 22.Também os sacerdotes, que são autorizados a se aproximar do Senhor, santifiquem-se, para que o Senhor não os fira”. 23.Moisés respondeu ao Senhor: “O povo não poderia subir ao monte Sinai, pois vós no-lo ordenastes expressamente, dizendo: fixa limites ao redor do monte, e declara-o sagrado”. 24.“Vai – disse-lhe o Senhor – desce. Subirás em seguida com Aarão; porém, não ultrapassem os limites os sacerdotes e o povo ao subir junto do Senhor, para não acontecer que ele os fira.” 25.Moisés desceu então ao povo e falou-lhe.*

Os dez mandamentos

20.   1.Então Deus pronunciou todas estas palavras: 2.“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão. 3.Não terás outros deuses diante de minha face. 4.Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra.* 5.Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto. Eu sou o Senhor, teu Deus, um Deus zeloso que vingo a iniquidade dos pais nos filhos, nos netos e nos bisnetos daqueles que me odeiam, 6.mas uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. 7.Não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em prova de falsi­dade, porque o Senhor não dei­xa impune aquele que pronuncia o seu nome em favor do erro.* 8.Lembra-te de santificar o dia de sábado.* 9.Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. 10.Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Se­nhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros. 11.Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo que neles há, e repousou no sétimo dia; e, por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou. 12.Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor, teu Deus.* 13.Não matarás.* 14.Não cometerás adultério.* 15.Não furtarás. 16.Não levantarás falso testemunho contra teu próximo. 17.Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próxi­mo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence”.* 18.Diante dos trovões, das chamas, da voz da trombeta e do monte que fumegava, o povo tremia e conservava-se à distância. 19.E disseram a Moisés: “Fala-nos tu mesmo, e te ouviremos; mas não nos fale Deus, para que não morramos”. 20.Moisés respondeu-lhes: “Não temais, porque é para vos provar que Deus veio e para que o seu temor, sempre presente aos vossos olhos, vos preserve de pecar”. 21.E o povo conservou-se à distância, enquanto Moisés se aproximava da nuvem onde se encontrava Deus.

V – CÓDIGO DA ALIANÇA (20, 22 – 24, 18)

Lei acerca dos altares

22.O Senhor disse a Moisés: “Eis o que dirás aos israelitas: Vistes que vos falei do céu. 23.Não fareis deuses de prata, nem deuses de ouro para pôr ao meu lado. 24.Tu me levantarás um altar de terra, sobre o qual oferecerás teus holocaustos e teus sacrifícios pacíficos, tuas ovelhas e teus bois. Em todo lugar onde eu fizer recordar o meu nome, virei a ti para te abençoar.* 25.Se me levantares um altar de pedra, não o construirás de pedras talhadas, pois levantando o cinzel sobre a pedra, a terás profanado. 26.Não subirás ao meu altar por degraus, para que se não descubra a tua nudez”.

O direito dos escravos

21.   1.“Estas são as leis que exporás (aos israelitas): 2.quando comprares um escravo hebreu, ele servirá seis anos; no sétimo sairá livre, sem pagar nada. 3.Se entrou sozinho, sozinho sairá; se tiver mulher, sua mulher partirá com ele. 4.Mas, se foi o seu senhor que lhe deu uma mulher, e esta deu à luz filhos e filhas, a mulher e seus filhos serão propriedade do senhor, e ele partirá sozinho. 5.Porém, se o escravo disser: ‘Eu amo meu se­nhor, minha mulher e meus filhos; não quero sair livre’, 6.seu senhor o levará então diante de Deus e o fará aproximar-se do batente ou da ombreira da porta, e lhe furará a orelha com uma sovela; desta sorte o escravo estará para sempre a seu serviço.* 7.Se um homem tiver vendido sua filha para ser escrava, ela não sairá em liberdade nas mesmas condições que o escravo. 8.Se desagradar ao seu senhor, que a havia destinado para si, ele a fará resgatar; mas não poderá vendê-la a estrangeiros depois de lhe ter sido infiel. 9.Se a destinar ao seu filho, a tratará segundo o direito das fi­lhas. 10.Se tomar outra mulher, não diminuirá nada à primeira, quanto à alimentação, aos vestidos e ao direito conjugal. 11.Se lhe recusar uma destas três coisas, ela poderá partir livre, gratuitamente, sem pagar nada.”

Legislação criminal

12.“Aquele que ferir mortalmente um homem, será morto. 13.Porém, se nada premeditou, e Deus o fez cair em suas mãos, eu lhe fixarei um lugar onde possa refugiar-se.* 14.Mas, se alguém, por maldade, armar ciladas para matar o seu próximo, o tirarás até mesmo do meu altar, para matá-lo. 15.Aquele que ferir seu pai ou sua mãe, será morto. 16.Aquele que furtar um homem, e o tiver vendido, ou se este for encontrado em suas mãos, será morto. 17.Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe, será punido de morte.*

Casuística criminal

18.Quando, em uma contenda entre dois homens, um dos dois ferir o outro com uma pedra ou com o punho, sem matá-lo, mas o obrigar a ficar de cama, 19.aquele que feriu não será punido, se o outro se levantar e puder passear fora com seu bastão. Mas o indenizará pelo tempo que perdeu e os remédios que gastou. 20.Se um homem ferir seu escravo ou sua escrava com um bastão, de modo que ele morra sob sua mão, será punido. 21.Se o escravo, porém, sobreviver um dia ou dois, não será punido, porque ele é propriedade do seu senhor. 22.Se homens brigarem, e acontecer que venham a ferir uma mulher grávida, e esta der à luz sem nenhum dano, eles serão passíveis de uma indenização imposta pelo marido da mulher, e que pagarão diante dos juízes. 23.Mas, se houver outros danos, urge dar vida por vida, 24.olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, 25.queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.* 26.Se um homem, ferindo seu escravo ou sua escrava, atinge-lhe o olho e o faz perdê-lo, o deixará ir livre em compensação de seu olho. 27.E, se lhe deitar fora um dente, o deixará ir livre em compensação do dente. 28.Se um boi ferir mortalmente um homem ou uma mulher com as pontas dos chifres, será apedrejado e não se comerá a sua carne; mas o dono do boi não será punido. 29.Porém, se o boi era já acostumado a dar chifradas, e o dono, tendo sido avisado, não o vigiou, o boi será apedrejado, se matar um homem ou uma mulher, e seu dono também morrerá. 30.Se, para resgatar sua vida, lhe for imposta uma quitação, ele deverá dar todo o preço que lhe tiver sido imposto. 31.Se o boi ferir um filho ou uma filha, será aplicada a mesma lei. 32.Mas, se ferir um escravo ou uma escrava, se pagará ao seu senhor trinta siclos de prata, e o boi será apedrejado. 33.Se alguém deixar uma cisterna aberta ou cavar uma sem cobri-la, e nela cair um boi ou um jumento, o proprietário da cisterna pagará uma indenização: 34.reembolsará em dinheiro o proprietário do animal morto, e este será seu. 35.Se o boi de alguém der uma chifrada no boi de outro, e este vier a morrer, venderão o boi vivo e repartirão o valor: repartirão igualmente o boi morto. 36.Mas, se o boi era já acostumado a dar chifradas, seu dono, que não o vigiou, pagará boi por boi, e receberá o animal morto.” 37.“Se um homem furtar um boi ou um carneiro, e o matar ou vender, pagará cinco bois pelo boi, e quatro carneiros pelo carneiro.

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