DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Tricentésimo trigésimo sexto dia: A consolação em meio aos sofrimentos

No nosso desafio de hoje de leitura da Bíblia, iremos iniciar a meditação da segunda carta de São Paulo aos Coríntios. O apóstolo expressa gratidão a Deus por consolá-los em suas tribulações e encoraja-os a consolar os outros. Paulo fala sobre as dificuldades que enfrentou na Ásia e como confiou em Deus para ser libertado. Ele destaca a sinceridade de suas ações e ensinamentos, afirmando que não há contradição em suas palavras. Paulo planejava visitar a igreja em Corinto, mas mudou de ideia para não entristecê-los. Ele exorta os crentes a perdoarem e consolarem aqueles que causaram tristeza. Paulo enfatiza que eles são a carta de Cristo, escrita pelo Espírito de Deus em seus corações. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 1, 2 e 3 da segunda carta aos Coríntios (2Cor).

2 Coríntios

Saudação

1.   1.Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, e a todos os irmãos santos que estão em toda a Acaia. 2.A vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!

Consolação do apóstolo nos sofrimentos

3.Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das miseri­córdias, Deus de toda a consolação, 4.que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia! 5.Com efeito, à medida que em nós crescem os sofrimentos de Cristo, crescem também por Cristo as nossas consolações. 6.Se, pois, somos atribulados, é para vossa consolação e salvação. Se somos consolados, é para vossa consolação, a qual se efetua em vós pela paciência em tole­rar os sofrimentos que nós mesmos suportamos. 7.A nossa esperança a respeito de vós é firme: sabemos que, como sois companheiros das nossas aflições, assim também o sereis da nossa consolação. 8.Não queremos, irmãos, que igno­reis a tribulação que nos sobreveio na Ásia. Fomos maltratados ali desmedidamente, além das nossas forças, a ponto de termos perdido a esperanç­a de sair com vida.* 9.Sentíamos dentro de nós mesmos a sentença de morte, para que aprendêssemos a pôr a nossa confiança não em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos. 10.Ele nos livrou e nos livrará de tamanhos perigos de morte. Sim, esperamos que ainda nos livrará 11.se nos ajudardes também vós com orações em nossa intenção. Assim essa graça, obtida por intervenção de muitas pessoas, lhes será ocasião de agradecer a Deus a nosso respeito.

Sinceridade do apóstolo

12.A razão da nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência de que, no mundo e particularmente entre vós, temos agido com santidade e sinceridade diante de Deus, não conforme o espírito de sabedoria do mundo, mas com o socorro da graça de Deus.* 13.Em verdade, não vos queremos dizer coisa alguma diferente da que ledes em nossas cartas, e que compreendeis. E espero que reco­nheçais até o fim, 14.como aliás já o tendes em parte reconhecido, que nós somos a vossa glória, exatamente como vós sereis a nossa, no dia do Senhor Jesus. 15.Foi nesta persuasão que eu resolvera primeiro ir ter convosco, para que recebêsseis uma dupla alegria: 16.eu passaria por vós ao dirigir-me à Macedônia e, ao voltar da Macedônia, iria novamente visitar-vos e de lá seria por vós conduzido até a Judeia. 17.Formando esse plano, terei usado de leviandade? Ou são puramente humanas as resoluções que tomo, de modo que haja em mim o “sim” e depois o “não”? 18.Deus é testemunha de que, quando vos dirijo a palavra, não existe um “sim” e depois um “não”. 19.O Filho de Deus, Jesus Cristo, que nós, Silvano, Timóteo e eu, vos temos anunciado, não foi “sim” e depois “não”, mas sempre foi “sim”. 20.Porque todas as promessas de Deus são “sim” em Jesus. Por isso, é por ele que nós dizemos Amém à glória de Deus. 21.Ora, quem nos confirma a nós e a vós em Cristo, e nos consagrou, é Deus. 22.Ele nos marcou com o seu selo e deu aos nossos corações o penhor do Espírito.*

Mudança de plano

23.Invoco a Deus por testemunha: juro por minha vida que foi para vos poupar que não voltei a Corinto. 24.Não porque pretendamos dominar sobre a vossa fé. Queremos ape­nas contribuir para a vossa alegria, porque, quanto à fé, estais firmes.

2.   1.Eu decidi, pois, comigo mesmo não tornar a visitar-vos, para não vos contristar;* 2.porque, se eu vos entristeço, como poderia esperar alegria daqueles que por mim foram entristecidos? 3.Se vos escrevi estas coisas foi para que, quando eu chegar, não sinta tristeza precisamente da parte dos que me de­viam alegrar. Confio em todos vós que a minha alegria seja a de todos.* 4.Foi numa grande aflição, com o coração despedaçado e lágrimas nos olhos, que vos escrevi, não com o propósito de vos contristar, mas para vos fazer conhecer o amor todo particular que vos tenho.

Perdão ao ofensor

5.Se alguém causou tristeza, não me contristou a mim, mas de certo modo – para não exagerar – a todos vós.* 6.Basta a esse homem o castigo que a maioria dentre vós lhe infligiu. 7.Assim deveis agora perdoar-lhe e consolá-lo para que não sucumba por demasiada tristeza. 8.Peço-vos que tenhais caridade para com ele. 9.Quando vos escrevi, a minha intenção era submeter-vos à prova para ver se éreis totalmente obedien­tes. 10.A quem vós perdoais, também eu perdoo. Com efeito, o que perdoei – se alguma coisa tenho perdoado – foi por amor de vós, sob o olhar de Cristo. 11.Não quero que sejamos vencidos por Satanás, pois não ignoramos as suas maquinações. 12.Quando cheguei a Trôade para pregar o Evangelho de Cristo, apesar da porta que o Senhor me abriu,* 13.o meu espírito não teve sossego, porque não achei o meu irmão Tito. Despedi-me deles e parti para a Macedônia.

O triunfo de Cristo

14.Mas graças sejam dadas a Deus, que nos concede sempre triunfar em Cristo, e que por nosso meio difunde o perfume do seu conhecimento em todo lugar. 15.Somos para Deus o perfume de Cristo entre os que se salvam e entre os que se perdem. 16.Para estes, na verdade, odor de morte e que dá a morte; para os primeiros, porém, odor de vida e que dá a vida. E qual o homem capaz de uma tal obra? 17.É que, de fato, não somos, como tantos outros, falsificadores da Palavra de Deus. Mas é na sua integridade, tal como procede de Deus, que nós a pregamos em Cristo, sob os olhares de Deus.

Autoridade do apóstolo

3.   1.Recomeçamos a fazer o nosso próprio elogio? Temos, acaso, como alguns, necessidade de vos apresentar ou receber de vós carta de recomendação? 2.Vós mesmos sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. 3.Não há dúvida de que vós sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, em vossos corações.

Sublimidade do ministério evangélico

4.Tal é a convicção que temos em Deus por Cristo. 5.Não que sejamos capazes por nós mesmos de ter algum pensamento, como de nós mesmos. Nossa capacidade vem de Deus. 6.Ele é que nos fez aptos para ser ministros da Nova Aliança, não a da letra, e sim a do Espírito. Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. 7.Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de tal glória que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de Moisés, por causa do resplendor de sua face (embora transitório),* 8.quanto mais glorio­so não será o ministério do Espírito!* 9.Se o ministério da condenação já foi glorioso, muito mais o há de sobrepujar em glória o ministério da justificação! 10.Aliás, sob esse aspecto e em comparação dessa glória eminentemente superior, empalidece a glória do primeiro ministério. 11.Se o transitório era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece! 12.Em posse de tal esperança, procedemos com total desassombro. 13.Não fazemos como Moisés, que cobria o rosto com um véu para que os filhos de Israel não fixassem os olhos no fim daquilo que era transitório.* 14.Em consequência, a inteligência deles permaneceu obscurecida. Ainda agora, quando leem o Antigo Testamento, esse mesmo véu permanece abaixado, porque é só em Cristo que ele deve ser levantado. 15.Por isso, até o dia de hoje, quando leem Moisés, um véu cobre-lhes o coração. 16.Esse véu só será tirado quando se converterem ao Senhor. 17.Ora, o Senhor é Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.* 18.Mas todos nós temos o rosto descoberto, refletimos como num espelho a glória do Senhor e nos vemos transformados nessa mesma imagem, sempre mais resplandecentes, pela ação do Espírito do Senhor.

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