DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Tricentésimo quadragésimo sétimo dia: Exortação de comunhão na oração e na fé

Na continuação do nosso desafio, iremos meditar a segunda carta de São Paulo aos Tessalonicenses e iniciaremos a reflexão da primeira carta a Timóteo. Paulo expressa sua gratidão pela fé e amor dos tessalonicenses, encoraja-os a permanecerem firmes na esperança da vinda do Senhor Jesus e adverte sobre a apostasia e a manifestação do homem da iniquidade. Ele também instrui Timóteo a combater falsos ensinamentos e a viver uma vida piedosa. Paulo encoraja a oração por todos os homens e dá recomendações aos homens e mulheres na igreja. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 1, 2 e 3 da segunda carta aos Tessalonicenses (II Ts) e dos capítulos 1 e 2 da primeira carta a Timóteo (I Tm)

II Tessalonicenses

Saudação e ação de graças

1.   1.Paulo, Silvano e Timóteo à igreja dos tessalonicenses, reu­nida em Deus, nosso Pai, e no Se­nhor Jesus Cristo. 2.A vós, graça e paz da parte de Deus Pai e do Se­nhor Jesus Cristo! 3.Sentimo-nos na obrigação de incessantemente dar graças a Deus a respeito de vós, irmãos. Aliás, com muita razão, visto que a vossa fé vai progredindo sempre mais e desenvolvendo-se a caridade que tendes uns para com os outros. 4.De sorte que nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, pela vossa constância e fidelidade no meio de todas as perseguições e tribulações que sofreis.

Vocação na perseguição

5.Elas constituem um indício do justo juízo de Deus e de que sereis considerados dignos do Reino de Deus, pelo qual padeceis. 6.De fato, justo é que Deus dê em paga aflição àqueles que vos afligem; 7.e a vós, que sois afligidos, o alívio, juntamente conosco, no dia da manifestação do Senhor Jesus. Ele descerá do céu com os mensageiros do seu poder, 8.por entre chamas de fogo, para fazer justiça àqueles que não reconhecem a Deus e aos que não obedecem ao Evangelho de nosso Senhor Jesus. 9.Eles sofrerão como castigo a perdição eterna, longe da face do Senhor, e da sua suprema glória. 10.Naquele dia ele virá e será a glória dos seus santos e a admiração de todos os fiéis, e vossa também, porque crestes no testemunho que vos demos. 11.Nessa esperança, suplicamos incessantemente por vós, para que nosso Deus vos faça dignos da vossa vocação e que leve eficazmente a bom termo todo o vosso zelo pelo bem e a atividade de vossa fé. 12.Para que seja glorificado o nome de nosso Senhor Jesus em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.

Vinda do Senhor Jesus

2.   1.No que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e nossa reunião com ele, rogamo-vos, irmãos, 2.não vos deixeis facilmente perturbar o espírito e alarmar-vos, nem por alguma pretensa revelação nem por palavra ou carta tidas como procedentes de nós e que vos afirmassem estar iminente o dia do Senhor.* 3.Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia, e deve manifestar-se o homem da iniquidade, o filho da perdição,* 4.o adversário, aquele que se levanta contra tudo o que é divino e sagrado, a ponto de tomar lugar no Templo de Deus, e apresentar-se como se fosse Deus. 5.Não vos lembrais de que vos dizia estas coisas, quando estava ainda convosco? 6.Agora, sabeis perfeitamente que algo o detém, de modo que ele só se manifestará a seu tempo.* 7.Porque o mistério da iniquidade já está em ação, apenas esperando o desaparecimento daquele que o detém. 8.Então, o tal ímpio se manifestará. Mas o Senhor Jesus o destruirá com o sopro de sua boca e o ani­quilará com o resplendor da sua vinda.* 9.A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. 10.Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar. 11.Por isso, Deus lhes enviará um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro. 12.Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal.

Comunhão na oração

13.Nós, porém, sentimo-nos na obrigação de incessantemente dar graças a Deus a respeito de vós, irmãos queridos de Deus, porque desde o princípio vos escolheu Deus para vos dar a salvação, pela santificação do Espírito e pela fé na verdade. 14.E pelo anúncio do nosso Evangelho vos chamou para tomardes parte na glória de nosso Senhor Jesus Cristo. 15.Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa. 16.Nosso Se­nhor Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu consolação eterna e boa esperança pela sua graça, consolem os vossos corações e os confirmem para toda boa obra e palavra!

3.   1.Por fim, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja estimada, tal como acontece entre vós, 2.e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque nem todos possuem a fé. 3.Mas o Senhor é fiel, e ele há de vos dar forças e vos preservar do mal. 4.Quanto a vós, temos plena certeza no Senhor de que estareis cumprindo e continuareis a cumprir o que vos pres­crevemos. 5.Que o Senhor dirija os vossos corações para o amor de Deus e a paciência de Cristo.*

O trabalho que dignifica

6.Intimamo-vos, irmãos, em no­me de nosso Senhor Jesus Cristo, que eviteis a convivência de todo irmão que leve vida ociosa e contrária à tradição que de nós tendes recebido.* 7.Sabeis perfeitamente o que deveis fazer para nos imitar. Não temos vivido entre vós desregradamente, 8.nem temos comido de graça o pão de ninguém. Mas, com trabalho e fadiga, labutamos noite e dia, para não sermos pesados a ne­nhum de vós. 9.Não porque não tivéssemos direito para isso, mas foi para vos oferecer em nós mesmos um exemplo a imitar.* 10.Aliás, quando estávamos convosco, nós vos dizíamos formalmente: Quem não quiser trabalhar não tem o direito de comer. 11.Entretanto, soubemos que entre vós há alguns desordeiros, vadios, que só se preocupam em intrometer-se em assuntos alheios. 12.A esses indivíduos ordenamos e exortamos a que se dediquem tranquilamente ao trabalho para merecerem ga­nhar o que comer. 13.Vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. 14.Se alguém não obedecer ao que ordenamos por esta carta, notai-o e, para que ele se envergonhe, deixai de ter familiaridade com ele. 15.Porém, não deveis considerá-lo como inimigo, mas repreendê-lo como irmão. 16.O Senhor da paz vos conceda a paz em todo o tempo e em todas as cir­cunstâncias. O Senhor esteja com todos vós. 17.A saudação vai de meu próprio punho: PAULO. É esta a minha assinatura em todas as minhas cartas. É assim que eu escrevo.* 18.A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vós!

 

I Timóteo

Saudação

1.   1.Paulo, apóstolo de Jesus Cristo por ordem de Deus, nosso Salvador, e de Jesus Cristo, nossa esperança, 2.a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia, paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor!

Falsos doutores

3.Torno a lembrar-te a recomendação que te dei, quando parti para a Macedônia: devias permanecer em Éfeso para impedir que certas pessoas andassem a ensinar doutrinas extravagantes,* 4.e a preocupar-se com fábulas e genealogias. Essas coisas, em vez de promoverem a obra de Deus, que se baseia na fé, só servem para ocasionar disputas.* 5.Essa recomendação só visa a estabelecer a caridade, nascida de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera. 6.Apartando-se desta norma, alguns se entregaram a discursos vãos. 7.Pretensos doutores da Lei, que não compreendem nem o que dizem nem o que afirmam. 8.Sabemos que a Lei é boa, contanto que se faça dela uso legítimo, 9.e se tenha em conta que a Lei não foi feita para o justo, mas para os transgressores e os rebeldes, para os ímpios e os pecadores, para os irreligiosos e os profanadores, para os que ultrajam pai e mãe, os homicidas, 10.os impudicos, os infames, os traficantes de homens, os mentirosos, os perjuros e tudo o que se opõe à sã doutrina 11.e ao Evangelho glorioso de Deus bendito, que me foi confiado.

Paulo, objeto das atenções de Deus

12.Dou graças àquele que me deu forças, Jesus Cristo, nosso Senhor, porque me julgou digno de confian­ça e me chamou ao ministério, 13.a mim que outrora era blasfemo, perseguidor e injuriador. Mas alcancei misericórdia, porque ainda não tinha recebido a fé e o fazia por ignorância. 14.E a graça de nosso Senhor foi imensa, juntamente com a fé e a caridade que está em Jesus Cristo. 15.Eis uma verdade absolutamente certa e merecedora de fé: Jesus Cristo veio a este mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o primeiro. 16.Se encontrei misericórdia, foi para que em mim primeiro Jesus Cristo manifestasse toda a sua magnanimidade e eu servisse de exemplo para todos os que, a seguir, nele crerem, para a vida eterna. 17.Ao Rei dos séculos, Deus único, invisível e imortal, honra e glória pelos séculos dos séculos! Amém. 18.Eis aqui uma recomendação que te dou, meu filho Timóteo, de acordo com aquelas profecias que foram feitas a teu respeito: amparado nelas, sustenta o bom combate, 19.com fidelidade e boa consciência, que alguns des­prezaram e naufragaram na fé. 20.É o caso de Himeneu e Alexandre, que entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.*

A oração por todos

2.   1.Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens, 2.pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e honestidade. 3.Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador,* 4.o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. 5.Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem 6.que se entregou como resgate por todos. Tal é o fato, atestado em seu tempo;* 7.e deste fato – digo a verdade, não minto – fui constituído pregador, apóstolo e doutor dos gentios, na fé e na verdade.

Recomendações às mulheres e aos homens

8.Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando as mãos puras, superando todo ódio e ressentimento. 9.Do mesmo modo, quero que as mulheres usem traje honesto, ataviando-se com modéstia e sobriedade. Seus enfeites consistam não em primorosos penteados, ouro, pérolas, vestidos de luxo, 10.e sim em boas obras, como convém a mulheres que professam a piedade. 11.A mulher ouça a instrução em silêncio, com espírito de submissão. 12.Não permito à mulher que ensine nem que se arrogue autoridade sobre o homem, mas permaneça em silêncio.* 13.Pois o primeiro a ser criado foi Adão, depois Eva. 14.E não foi Adão que se deixou iludir, e sim a mulher que, enganada, se tornou culpada de transgressão. 15.Contudo, ela poderá salvar-se, cumprindo os deveres de mãe, contanto que permaneça com modéstia na fé, na caridade e na santidade.

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