DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Quadragésimo sétimo dia: O dom da terra prometida

Continuando este caminho de leitura da Sagrada Escritura, vemos nas linhas destes capítulos que devemos adorar somente a Deus e nos afastar de toda idolatria, de tudo aquilo que ocupe o lugar de Deus em nossa vida. Assim como o povo de Israel, que foi escolhido por Deus, nós também somos escolhidos pelo Senhor e, portanto, vivemos a caminho da terra prometida, não neste mundo, mas na eternidade. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 7, 8 e 9 do livro do Deuteronômio (Dt).

Deuteronômio

Amor fiel e sem reservas

7.   1.“Quando o Senhor, teu Deus, te tiver introduzido na terra que vais possuir, e tiver despojado em teu favor muitas nações, os heteus, os gergeseus, os amor­reus, os cananeus, os ferezeus, os he­veus e os jebuseus, sete nações maiores e mais poderosas do que tu;* 2.quando o Senhor, teu Deus, as tiver entregado e tu as tiveres vencido, então as votarás ao interdito. Não farás pacto algum com elas, nem as tratarás com misericórdia. 3.Não contrairás com elas matrimônios: não darás tua filha a seus filhos, e não tomarás de suas filhas para teu filho, 4.pois elas afastariam do Senhor o teu filho, que serviria a outros deuses; a cólera do Senhor se inflamaria contra ele e não vos destruiria prontamente. 5.Mas eis como procedereis a seu respeito: des­trui­reis seus altares, quebrareis suas estelas, cortareis suas asserás de madeira e quei­ma­reis suas imagens de escultura, 6.porque és um povo consagrado ao Senhor, teu Deus, o qual te escolheu para seres o seu povo, sua propriedade exclusiva, entre todas as outras nações da terra. 7.Não é porque sois mais numerosos que todos os outros povos que o Senhor se uniu a vós e vos escolheu; ao contrário, sois o menor de todos. 8.Mas o Senhor vos ama e quer guardar o juramento que fez a vossos pais. Por isso, a sua mão poderosa tirou-vos da casa da servidão, e livrou-vos do poder do faraó, rei do Egito. 9.Reconhece, pois, que o Senhor, teu Deus, é verdadeiramente Deus, um Deus fiel, que guarda a sua aliança e a sua misericórdia até a milésima geração para com aqueles que o amam e observam os seus mandamentos, 10.mas castiga diretamente aqueles que o odeiam, exterminando-os, e infligindo sem demora o castigo direto àquele que o odeia.* 11.Observai, pois, as orde­nações, as leis e os preceitos que vos prescrevo hoje, e praticai-os. 12.Se ouvirdes esses preceitos e os praticardes fielmente, o Senhor, teu Deus, guardará para contigo a aliança de misericórdia que jurou a teus pais, 13.amando-te, abençoando-te e multiplicando-te: abençoa­rá o fruto de teu ventre e o fruto do solo, teu trigo, teu vinho e teu óleo, as crias de tuas vacas e de tuas ovelhas, na terra que jurou a teus pais dar-te. 14.Serás bendito mais que todos os povos. Não haverá no meio de ti quem seja estéril, macho ou fêmea, tanto entre os homens como entre os animais. 15.O Senhor apartará de ti toda a enfermidade; e não permitirá que te toque nenhuma daquelas funestas epidemias do Egito, que conheceste, mas ferirá com elas todos os que te odeiam. 16.Devorarás todos os povos que o Senhor, teu Deus, te entregar; os teus olhos não terão piedade deles. Não servirás os seus deuses, porque isso te seria um laço. 17.Se disseres no teu coração: ‘Estes povos são mais numerosos do que eu, como poderia eu despojá-los?’. 18.Não os temas; lembra-te do que fez o Senhor, teu Deus, ao faraó e a todos os egípcios, 19.das grandes provas que os teus olhos viram, dos sinais e dos prodígios que o Senhor fez quando te tirou do Egito com sua mão forte e seu braço poderoso. O mesmo fará ele a todos os povos que temes. 20.O Senhor, teu Deus, enviará mesmo vespas contra eles, até destruir e exterminar todos os que tiverem escapado e se houverem ocultado de tua presença. 21.Não te assustes por causa deles, porque tens o Senhor, teu Deus, no meio de ti, um Deus grande e temível. 22.Ele expulsará pouco a pouco essas nações de diante de ti; tu não as destruirás de uma só vez, para que não se multipliquem as feras ao redor de ti. 23.O Senhor, teu Deus, as entregará a ti e semeará o pânico no meio delas até que todas sejam exterminadas. 24.Entregará os seus reis nas tuas mãos, e tu apagarás os seus nomes de debaixo do céu. Ninguém te poderá resistir, até que os tenhas derrotado. 25.Queimareis as imagens esculpidas de seus deuses, mas não cobiçareis a prata nem o ouro de que são revestidas, nem delas tomareis nada, para que isso não te seja um laço, pois são uma abominação para o Senhor.* 26.Não introduzirás em tua casa coisa alguma abominável, porque serias, como ela, votado ao interdito. Considera-a como imunda e abominável porque é votada ao interdito.”

Ternura divina

8.   1.“Tereis muito cuidado em praticar tudo o que hoje vos prescrevo, para que possais viver e multiplicar-vos, e entrar na possessão da terra que o Senhor jurou dar a vossos pais. 2.Lembra-te de todo o caminho por onde o Senhor te conduziu durante esses quarenta anos no deserto, para humilhar-te e provar-te, e para conhecer os sentimentos de teu coração, e saber se observarias ou não os seus mandamentos. 3.Humilhou-te com a fome; deu-te por sustento o maná, que não conhecias nem tinham conhecido os teus pais, para ensinar-te que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor.* 4.Tuas vestes não se gastaram sobre ti, e teu pé não se enchou durante estes quarenta anos. 5.Reconhece, pois, em teu coração, que assim como um homem corrige seu filho, assim te corrige o Senhor, teu Deus. 6.Guardarás os mandamentos do Senhor, teu Deus, andando em seus caminhos e temendo-o. 7.Porque o Senhor, teu Deus, vai conduzir-te a uma terra excelente, cheia de torrentes, de fontes e de águas profundas que brotam nos vales e nos montes; 8.uma terra de trigo e de cevada, de vinhas, de figueiras, de romãzeiras, uma terra de óleo de oliva e de mel, 9.uma terra onde não será racionado o pão que comeres, e onde nada faltará; terra cujas pedras são de ferro e de cujas montanhas extrairás o bronze. 10.Comerás à saciedade, e bendirás o Senhor, teu Deus, pela boa terra que te deu.

Gratidão para com Deus

11.Guarda-te de esquecer o Senhor, teu Deus, negligenciando a observância de suas ordens, seus preceitos e suas leis que hoje te prescrevo. 12.Não suceda que, depois de teres comido à saciedade, de teres cons­truído e habitado formosas casas, 13.de teres visto multiplicar-se teus bois e tuas ovelhas, e aumentar a tua prata, o teu ouro e o teu bem, 14.o teu coração se eleve, e te esqueças do Senhor, teu Deus, que te tirou do Egito, da casa da servidão. 15.Foi ele o teu guia neste vasto e terrível deserto, cheio de serpentes ardentes e escorpiões, terra árida e sem água, onde fez jorrar para ti água do rochedo duríssimo; 16.foi ele quem te alimentou no deserto com um maná desconhecido de teus pais, para humilhar-te e provar-te, a fim de te fazer o bem depois disso. 17.Não digas no teu coração: ‘A minha força e o vigor do meu braço adquiriram-me todos esses bens’. 18.Lembra-te de que é o Senhor, teu Deus, quem te dá a força para adquiri-los, a fim de confirmar, como o faz hoje, a aliança que jurou a teus pais. 19.Se, esquecendo-te do Senhor, teu Deus, seguires outros deuses, rendendo-lhes culto e prostrando-te diante deles, desde hoje vos declaro que perecereis com toda a certeza. 20.Como as nações que o Senhor exterminou diante de vós, assim também perecereis vós, se não ouvirdes a voz do Senhor, vosso Deus.”

O dom da terra prometida

9.   1.“Ouve, Israel: Hoje passarás o Jordão para despojar nações maiores e mais fortes do que tu, cidades importantes cujas muralhas sobem até o céu, 2.um povo forte e de alta estatura, descendente dos enacim, que conheces e dos quais ouviste dizer: ‘Quem poderá enfrentar os filhos de Enac?’. 3.Sabe, pois, hoje, que o Senhor, teu Deus, marcha diante de ti como um fogo devorador. É ele quem os destruirá e os esmagará diante de ti, de tal forma que tu os despojarás e os aniquilarás prontamente, como o Senhor te prometeu. 4.Depois que o Senhor, teu Deus, os tiver expulsado de diante de ti, não digas no teu coração: ‘Por causa de minha justiça é que o Senhor me introduziu na posse dessa terra’. Porque é por causa da perversidade dessas nações que o Senhor as despoja diante de ti. 5.Não é pela tua justiça nem pela retidão do teu coração que entrarás na posse de suas terras, mas é por causa da perversidade dessas nações que o Senhor as despoja diante de ti. E é também porque o Senhor, teu Deus, quer cumprir a palavra que deu com juramento a teus pais, Abraão, Isaac e Jacó. 6.Sabe, pois, que não é pela tua justiça que o Senhor, teu Deus, te dá a posse dessa terra excelente, porque és um povo de cabeça dura.

Um passado de rebeldia

7.Lembra-te, não te esqueças de que modo irritaste o Senhor, teu Deus, no deserto. Desde o dia em que saíste do Egito até que chegaste a este lugar, não cessaste de ser rebelde ao Senhor. 8.Em Horeb, o provocaste de tal forma que ele, irado, quis aniquilar-te. 9.Quando eu subi ao monte para receber as tábuas de pedra, as tábuas da alian­ça que o Senhor fez convosco, permaneci no monte quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. 10.E o Senhor entregou-me as duas tábuas de pedra escritas com o dedo de Deus, nas quais estavam gravadas todas as palavras que o Senhor vos tinha dirigido no monte, no meio do fogo, no dia da assembleia. 11.Passados quarenta dias e quarenta noites, o Senhor entregou-me as duas tábuas de pedra, as tábuas da aliança. 12.O Senhor disse-me: ‘Vamos, desce prontamente daqui, porque o teu povo que tiraste do Egito corrompeu-se. Depressa se desviaram do caminho que lhes mandei seguir: fabricaram para si um ídolo fundido’. 13.‘Vejo – continuou o Senhor, que essa nação é um povo de cabeça dura. 14.Deixa que eu o aniquile e apague o seu nome de debaixo do céu. Farei de ti uma nação mais forte e mais numerosa do que esta’. 15.Tendo eu descido do monte, o qual ardia em fogo, trazendo na mão as duas tábuas da aliança, 16.verifiquei que vós tínheis de fato pecado contra o Senhor, vosso Deus, fabricando-vos um bezerro de metal fundido, e desviando-vos assim tão depressa do caminho que vos tinha traçado o Senhor. 17.Arrojei então de minhas mãos as duas tábuas e quebrei-as à vossa vista. 18.Prostrei-me em seguida diante do Senhor, como antes, e estive quarenta dias e quarenta noites sem comer pão, nem beber água, por causa de todos os pecados que tínheis cometido, fazendo o que é mau aos olhos do Senhor, e provocando-o à ira. 19.Eu estava aterrado vendo o furor do Senhor contra ti, a ponto de te querer destruir. Entretanto, ainda desta vez ele me ouviu. 20.Também contra Aarão o Senhor estava de tal forma irado que queria matá-lo, mas eu intercedi também por Aarão. 21.Quanto ao objeto de vosso pecado, o bezerro que tínheis feito, tomei-o, atirei-o ao fogo e o fiz em pedaços, esmagando-o até que fosse reduzido a pó; e joguei esse pó na torrente que desce da montanha. 22.Provocastes também o Senhor em Tabera, em Massa e em Quibrot-Hataava. 23.Quando o Senhor quis que partísseis de Cades Barne, dizendo: ‘Subi e tomai posse da terra que vos dei’, vós vos rebelastes contra a ordem do Senhor, desconfiando dele e não ouvistes a sua voz. 24.Desde que vos conheço, fostes sempre rebeldes ao Senhor. 25.Fiquei, portanto, quarenta dias e quarenta noites prostrado diante do Senhor, porque vos queria aniquilar. 26.Orando, eu disse-lhe: Senhor Javé, não des­truais vosso povo, vossa herança, que res­gatastes com a vossa grandeza e tirastes do Egito com mão forte. 27.Lembrai-vos de vossos servos Abraão, Isaac e Jacó. Não olheis para a dureza desse povo, para sua maldade e seu pecado, 28.para que os ha­bitantes da terra de onde nos tirastes não digam: O Senhor não podia introduzi-los na terra que lhes tinha prometido, ou então: ele os odiava, e por isso tirou-os, a fim de matá-los no deserto. 29.E não obstante, eles são o vosso povo, a vossa herança, que tirastes do Egito com a vossa grande força e com o vosso braço estendido.”

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