DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo vigésimo quinto dia: Casamento de Tobias com Sara

Hoje iremos continuar observando a viagem de Tobias, sua chegada juntamente com Rafael na terra de Raguel parente de Tobias, neste encontro emocionante entre Raguel e Tobias, onde ele lançou-se sobre o pescoço de Tobias, beijou com lágrimas e disse abençoado seja meu filho, porque é filho de um homem de bem, Edna sua mulher e Sara sua filha tinham também os olhos cheios de lágrimas, e vamos observar que assim como o anjo Rafael tinha orientado para que Tobias, ele disse a Raguel que queira sua filha Sara em casamento, este então ficou muito temeroso porque aqueles sete noivos que haviam sido mortos antes de chegarem as núpcias com Sara, então isso tornou Raguel muito temeroso de que isso também acontecesse com Tobias, mas Rafael vai dizer a ele, não temas dar-lhe tua filha, porque é desse piedoso servo de Deus que ela deve ser mulher, por isso nenhum outro pôde tê-la. Então tomando a mão direita de sua filha apôs a de Tobias dizendo que o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó esteja convosco, que Ele vos una e derrame sobre vós sua benção. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 7, 8, 9 e 10 do livro de Tobias (Tb).

Livro de Tobias

Casamento de Tobias com Sara

7.   1.Chegaram, pois, à casa de Raguel, que os recebeu cordialmente. 2.Vendo Tobias, Raguel disse a Edna, sua mulher: “Como este jovem é parecido com meu primo”. 3.Dito isso, perguntou: “De onde viestes, ó jovens?”. Eles responderam: “Somos da tribo de Neftali, dos deportados de Nínive”. 4.Raguel prosseguiu: “Co­nheceis, porventura, o meu primo Tobit?”. “Certamente” – responderam. 5.E como Raguel começasse a elogiar Tobit, o anjo disse-lhe: “Esse Tobit de que falas é o pai deste jovem”. 6.Raguel lançou-se então ao pescoço de Tobias, beijou-o com lágrimas e disse: 7.“Abençoado sejas, meu filho, porque és filho de um homem de bem!”. 8.Edna, sua mulher e Sara, sua filha, tinham também os olhos cheios de lágrimas. 9.Depois que conversaram, Raguel mandou matar um carneiro para preparar um jantar. E quando lhes rogava que tomassem lugar à mesa, 10.Tobias disse-lhe: “Não comerei nem beberei aqui hoje, antes que me tenhas prometido conceder o que te vou pedir: dá-me Sara, tua filha, por mulher”. 11.Essas palavras encheram Raguel de espanto, pensando no que tinha acontecido aos sete maridos que se tinham aproximado dela e começou a temer que tal desgraça se repetisse mais uma vez. E como ele hesitasse em dar uma resposta a Tobias, 12.o anjo disse-lhe: “Não temas dar-lhe tua filha, porque é deste piedoso servo de Deus que ela deve ser mulher. Por isso, nenhum outro pôde tê-la”. 13.Então, Raguel disse: “Não tenho mais dúvidas de que Deus admitiu em sua presença minhas lágrimas. 14.Estou persuadido de que ele vos fez vir à minha casa unicamente para que minha filha desposasse um seu parente, segundo a Lei de Moisés. Não temas, eu hei de te dar Sara por esposa”.* 15.E, tomando a mão direita de sua filha, a pôs na de Tobias, dizendo: “Que o Deus de Abraão, o Deus de lsaac, o Deus de Jacó esteja convosco; que ele vos una e derrame sobre vós a sua bênção”. 16.Tomou em seguida o papel e redigiram o ato do matrimônio. 17.E celebraram alegremente uma festa, agradecendo a Deus. 18.Raguel chamou Então, sua mulher e mandou-lhe que preparasse outro aposento. 19.Ela introduziu ali Sara, sua filha, e esta se pôs a chorar. 20.Mas ela disse-lhe: “O Senhor do céu te encha de alegria pelos males que tens sofrido”.

8.   1.Depois do jantar, introduziram o jovem no aposento de Sara. 2.E Tobias, fiel às indicações do anjo, tirou do seu alforje uma parte do fígado e o pôs sobre brasas acesas. 3.Nesse momento, o anjo Rafael tomou o demônio e prendeu-o no deserto do Alto Egito. 4.Então, Tobias encorajou a jovem com estas palavras: “Levanta-te, Sara, e roguemos a Deus, hoje, amanhã e depois de amanhã. Estaremos unidos a Deus durante essas três noites. Depois da terceira noite, consumaremos nossa união; 5.porque somos filhos dos santos patriarcas e não nos devemos casar como os pagãos que não conhecem a Deus”. 6.Levantaram-se, pois, ambos e oraram juntos fervorosamente para que lhes fosse conservada a vida. 7.Tobias disse: “Senhor, Deus de nossos pais, bendigam-vos o céu, a terra, o mar, as fontes e os rios, com todas as criaturas que neles existem. 8.Vós fizestes Adão do limo da terra e destes-lhe Eva por companheira. 9.Ora, vós sa­beis, ó Senhor, que não é para satisfazer a minha paixão que recebo a minha prima como esposa, mas unicamente com o desejo de suscitar uma posteridade, pela qual o vosso nome seja eternamente bendito”. 10.E Sara acrescentou: “Tende piedade de nós, Senhor; tende piedade de nós e fazei que cheguemos juntos a uma ditosa velhice!”. 11.Ora, ao cantar do galo, Raguel chamou os seus criados e foram juntos cavar uma sepultura. 12.“Quem sabe – dizia ele – se não aconteceu a esse o mesmo que aos outros sete homens que se aproximaram dela?” 13.Cavada a fossa, voltou para junto de sua mulher e disse: 14.“Manda uma de tuas escravas ver se ele morreu, a fim de que eu possa enterrá-lo antes de clarear o dia”. 15.Ela o fez. E a serva, tendo entrado no aposento, encontrou-os bem vivos, dormindo juntos. 16.Ela voltou e deu essa boa notícia; e Raguel com sua mulher louvaram o Senhor, dizendo: 17.“Nós vos bendizemos, Senhor, Deus de Israel, porque não se realizou o que temíamos. 18.Usastes conosco de vossa misericórdia, expulsando para longe de nós o inimigo que nos perseguia, 19.e tivestes piedade de dois filhos únicos. Fazei, ó Senhor, que eles vos bendigam sempre mais e vos ofereçam um sacrifício de louvor pela sua conservação, a fim de que todas as nações pagãs conheçam que vós sois o único Deus de toda a terra”. 20.Raguel ordenou imediatamente aos seus criados que fechassem a cova, antes do amanhecer. 21.Disse à sua mulher que aprontasse um banquete e preparasse todos os víveres necessários aos viajantes. 22.Mandou também matar duas vacas gordas e quatro carneiros, destinados a um festim para todos os seus vizinhos e amigos. 23.E instou com Tobias que ficasse com ele durante duas semanas. 24.Presenteou Tobias com a metade de seus bens e redigiu um documento estipulando que a outra metade se tornaria também, depois de sua morte, propriedade de Tobias.

9.   1.Tobias chamou então a si o anjo, que ele julgava ser um homem e disse-lhe: “Azarias, meu irmão, peço-te que me ouças. 2.Ainda que eu me fizesse teu escravo, não seria isso uma retribuição digna por teus cuidados. 3.Não obstante, vou pedir-te ainda que tomes contigo cavalos e servos e vás à casa de Gabael, em Ragés, na Média. Devolve-lhe o seu recibo e recebe o dinheiro. Convida-o também para o meu casamento. 4.Bem sabes que meu pai conta os dias. Se eu tardar um dia mais, ele sofrerá com isso. 5.Vês, por outro lado, como Raguel insistiu em que eu me demorasse aqui e não lho posso recusar”. 6.Rafael tomou então quatro servos de Raguel, dois camelos e partiu para Ragés, na Média. Encontrando Gabael, entregou-lhe o recibo e recebeu dele todo o dinheiro. 7.Contou-lhe toda a aventura de Tobias e fê-lo vir consigo às núpcias. 8.Tobias estava à mesa, quando Gabael entrou na casa de Raguel. Lançaram-se nos braços um do outro e Gabael louvava a Deus com lágrimas de alegria. 9.“Que o Deus de Israel te abençoe – disse ele – porque és filho de um homem de bem, justo, piedoso e esmoler. 10.Abençoe também a tua mulher e os vossos pais; 11.possais ver os vossos filhos e os filhos de vossos filhos, até a terceira e a quarta gerações! 12.Bendita seja a vossa raça pelo Deus de Israel que reina em toda a eternidade!” “Amém” – responderam eles. E todos se puseram à mesa. E foi no temor do Senhor que celebraram o festim das núpcias.

Volta para casa

10.   1.O casamento de Tobias tinha retardado a sua volta. Seu pai, muito inquieto, dizia: “Por que será que meu filho tarda tanto? Por que se demora lá? 2.Teria Gabael porventura falecido, de sorte que não haveria ninguém para restituir o dinheiro?”. 3.Ele entristeceu-se extremamente com isso, assim como Ana, sua mulher, e ambos se puseram a chorar, porque seu filho não voltava no tempo previsto. 4.Ana, principalmente, derramava lágrimas inesgotáveis e dizia: “Ai, ai, meu filho! Por que te mandamos lá? Tu que eras a luz de nossos olhos, o bordão de nossa velhice, a consolação de nossa vida e a esperança de nossa raça! 5.Nós, que em ti só tínhamos tudo, não te devíamos ter deixado ir para longe de nós”. 6.Tobit dizia-lhe: “Cala-te, não te aflijas! Nosso filho está passando bem. Aquele homem com quem nós o mandamos é um homem de confiança”. 7.Mas ela continuava inconsolável. Todos os dias saía para fora, olhava para todos os lados e corria por todos os caminhos, por onde poderia voltar o filho, a fim de vê-lo ao longe, se fosse possível. 8.Entretanto, Raguel dizia ao seu genro: “Fica aqui, mandarei notícias a Tobit, teu pai, a respeito de tua saúde”. 9.Mas Tobias disse-lhe: “Sei que meu pai e minha mãe contam os dias e que se acham em grande tormento”. 10.Raguel insistiu ainda, apresentando muitas razões, mas Tobias não quis ouvi-lo. Então, entregou-lhe Sara com a metade de seus bens: escravos e escravas, bois e ovelhas, asnos e camelos, roupas, dinheiro e utensílios. E deixou-os partir com saúde e alegria. 11.Ao despedir-se de Tobias, disse: “Que o santo anjo do Senhor vos acompanhe pelo caminho e vos conduza sãos e salvos. Faço votos de que encontreis tudo em ordem em casa de vossos pais e que eu possa ver os vossos filhos antes de morrer!”. 12.Os pais beijaram sua filha e deixaram-na partir, 13.recomendando-lhe que honrasse seus sogros, amasse o seu marido, educasse bem a sua família e governasse a sua casa, conservando-se ela mesma irrepreensível.*

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