DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Tricentésimo sétimo dia: Jesus ensina como devemos orar

Continuando o nosso desafio da Bíblia, observaremos que Jesus designou setenta e dois discípulos para irem adiante dele, em duplas, para pregar em várias cidades e lugares. Ele os instruiu a saudarem as casas com paz e a permanecerem na mesma casa que os acolhesse. Ele ensinou sobre a importância de não se preocupar com as necessidades materiais, mas buscar o Reino de Deus em primeiro lugar. Jesus também ensinou sobre a importância de agir com misericórdia, e ensinou aos seus discípulos a oração do Pai-Nosso. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 10, 11 e 12 do evangelho segundo São Lucas (Lc).

Lucas

Missão dos 72 discípulos

10.   1.Depois disso, designou o Senhor ainda setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir.* 2.Disse-lhes: “Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe. 3.Ide, eis que vos envio como cordeiros entre lobos. 4.Não leveis bolsa nem mochila, nem calçado e a ninguém saudeis pelo caminho. 5.Em toda casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz a esta casa! 6.Se ali houver algum homem pacífico, repousará sobre ele a vossa paz; mas, se não houver, ela tornará para vós.* 7.Permanecei na mesma casa, comei e bebei do que eles tiverem, pois o operário é digno do seu salário. Não andeis de casa em casa. 8.Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que se vos servir. 9.Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: O Reino de Deus está próximo. 10.Mas se entrardes em alguma cidade e não vos receberem, saindo pelas suas praças, dizei: 11.Até o pó que se nos pegou da vossa cidade, sacudimos contra vós; sabei, contudo, que o Reino de Deus está próximo. 12.Digo-vos: naqueles dias haverá um tratamento menos rigoroso para Sodoma.*

Recriminação a duas cidades

13.Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e Sidônia tivessem sido feitos os prodígios que foram realizados em vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência, cobrindo-se de saco e cinza. 14.Por isso, haverá no dia do juízo menos rigor para Tiro e Sidônia do que para vós. 15.E tu, Cafarnaum, que te elevas até o céu, serás precipitada até aos infernos. 16.Quem vos ouve a mim ouve; e quem vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita rejeita aquele que me enviou.”

Volta dos 72

17.Voltaram alegres os setenta e dois, dizendo: “Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome!”. 18.Jesus disse-lhes: “Vi Satanás cair do céu como um raio. 19.Eis que vos dei poder para pisar serpentes, escorpiões e todo o poder do inimigo.* 20.Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos estão sujeitos, mas alegrai-vos porque os vossos nomes estejam escritos nos céus”.

O Evangelho revelado aos pequeninos

21.Naquela mesma hora, Jesus exultou de alegria no Espírito Santo e disse: “Pai, Senhor do céu e da terra, eu te dou graças porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, bendigo-te porque assim foi do teu agrado. 22.Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.* 23.E voltou-se para os seus discípulos e disse: “Ditosos os olhos que veem o que vós vedes, 24.pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram”.

O bom samaritano

25.Levantou-se um doutor da Lei e, para pô-lo à prova, perguntou: “Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna?”. 26.Disse-lhe Jesus: “Que está escrito na Lei? Como é que lês?”. 27.Respondeu ele: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu pensamento (Dt 6,5); e a teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19,18). 28.Falou-lhe Jesus: “Respondeste bem; faze isto e viverás”. 29.Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: “E quem é o meu próximo?”* 30.Jesus então contou: “Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de ladrões, que o despojaram; e depois de o terem maltratado com muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o meio morto. 31.Por acaso desceu pelo mesmo caminho um sacerdote, viu-o e passou adiante. 32.Igualmente um levita, chegando àquele lugar, viu-o e passou também adiante. 33.Mas um samaritano que viajava, chegando àquele lugar, viu-o e moveu-se de compaixão. 34.Aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; colocou-o sobre a sua própria montaria e levou-o a uma hospedaria e tratou dele. 35.No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo-lhe: Trata dele e, quanto gastares a mais, na volta to pagarei. 36.Qual desses três parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?”. 37.Respondeu o doutor: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então, Jesus lhe disse: “Vai, e faze tu o mesmo”.

Marta e Maria

38.Estando Jesus em viagem, entrou numa aldeia, onde uma mu­lher, chamada Marta, o recebeu em sua casa.* 39.Tinha ela uma irmã por nome Maria, que se assentou aos pés do Senhor para ouvi-lo falar. 40.Marta, toda preocupada na lida da casa, veio a Jesus e disse: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só a servir? Dize-lhe que me ajude”. 41.Respondeu-lhe o Senhor: “Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; 42.no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada”.

A oração do Pai-Nosso

11.   1.Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de seus discípulos: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos.” 2.Disse-lhes ele, então: “Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino;* 3.dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento; 4.perdoai-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação”. 5.Em seguida, ele continuou: “Se alguém de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, 6.pois um amigo meu acaba de chegar à minha casa, de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer; 7.e se ele responder lá de dentro: Não me incomodes; a porta já está fechada, meus filhos e eu estamos deitados; não posso levantar-me para te dar os pães; 8.eu vos digo: no caso de não se levantar para lhe dar os pães por ser seu amigo, certamente por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães necessitar. 9.E eu vos digo: pedi, e vos será dado; buscai, e achareis; batei, e vos será aberta. 10.Pois todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá. 11.Se um filho pedir um pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra? Se ele pedir um peixe, acaso lhe dará uma serpente? 12.Ou se lhe pedir um ovo, lhe dará porventura um escorpião? 13.Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem”.

Blasfêmia dos fariseus

14.Jesus expelia um demônio que era mudo. Tendo o demônio saído, o mudo pôs-se a falar e a multidão ficou admirada. 15.Mas alguns deles disseram: “Ele expele os demônios por Beelzebul, príncipe dos demônios”. 16.E, para pô-lo à prova, outros lhe pediam um sinal do céu. 17.Penetrando nos seus pensamentos, disse-lhes Jesus: “Todo o reino dividido contra si mesmo será destruído e seus edifícios cairão uns sobre os outros. 18.Se, pois, Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que expulso os demônios por Beelzebul. 19.Ora, se é por Beelzebul que expulso os demônios, por quem o expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes! 20.Mas se expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado a vós o Reino de Deus. 21.Quando um homem forte guarda armado a sua casa, estão em segurança os bens que possui. 22.Mas se sobrevier outro mais forte do que ele e o vencer, este lhe tirará todas as armas em que confiava, e repartirá os seus despojos. 23.Quem não está comigo, está contra mim; quem não recolhe comigo, espalha. 24.Quando um espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso; não o achando, diz: Voltarei à minha casa, donde saí. 25.Chegando, acha-a varrida e adornada. 26.Vai então e toma consigo outros sete espíritos piores do que ele e entram e estabelecem-se ali. E a última condição desse homem vem a ser pior do que a primeira”. 27.Enquanto ele assim falava, uma mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram!”. 28.Mas Jesus replicou: “Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a observam!”.

O sinal de Jonas

29.Afluía o povo e ele continuou: “Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas. 30.Pois, como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem o será para esta geração. 31.A rainha do meio-dia se levantará no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque ela veio dos confins da terra ouvir a sabedoria de Salomão! Ora, aqui está quem é mais que Salomão. 32.Os ninivitas se levantarão no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque fize­ram penitência com a pregação de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas.

Os olhos como luz

33.Ninguém acende uma lâmpada e a põe em lugar oculto ou debaixo da amassadeira, mas sobre um candeeiro, para alumiar os que entram. 34.O olho é a lâmpada do corpo. Se teu olho é são, todo o corpo será bem iluminado; se, porém, estiver em mau estado, o teu corpo estará em trevas. 35.Vê, pois, que a luz que está em ti não sejam trevas. 36.Se, pois, todo o teu corpo estiver na luz, sem mistura de trevas, ele será inteiramente iluminado, como sob a brilhante luz de uma lâmpada”.

Censura aos fariseus

37.Enquanto Jesus falava, pediu-lhe um fariseu que fosse jantar em sua companhia. Ele entrou e pôs-se à mesa. 38.Admirou-se o fariseu de que ele não se tivesse lavado antes de comer. 39.Disse-lhe o Senhor: “Vós, fariseus, limpais o que está por fora do vaso e do prato, mas o vosso interior está cheio de roubo e maldade! 40.Insensatos! Quem fez o exterior não fez também o conteúdo? 41.Dai antes em esmola o que possuís, e todas as coisas vos serão limpas. 42.Ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de diversas ervas e desprezais a justiça e o amor de Deus. No entanto, era necessário praticar essas coisas, sem contudo deixar de fazer aquelas outras coisas.* 43.Ai de vós, fariseus, que gostais das primeiras cadeiras nas sinagogas e das saudações nas praças públicas! 44.Ai de vós, que sois como os sepulcros que não aparecem, e sobre os quais os homens caminham sem o saber”. 45.Um dos doutores da Lei lhe disse: “Mestre, falando assim também a nós outros nos afrontas”. 46.Ele respondeu: “Ai também de vós, doutores da Lei, que carregais os homens com pesos que não podem levar, mas vós mesmos nem sequer com um dedo vosso tocais os fardos. 47.Ai de vós, que edificais sepul­cros para os profetas que vossos pais mataram. 48.Vós servis assim de testemunhas das obras de vossos pais e as aprovais, porque em verdade eles os mataram, mas vós lhes edificais os sepulcros. 49.Por isso, também disse a sabedoria de Deus: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, mas eles darão a morte a uns e perseguirão a outros. 50.E assim se pedirá conta a esta geração do sangue de todos os profetas derramado desde a criação do mundo, 51.desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi assassinado entre o altar e o templo. Sim, declaro-vos que se pedirá conta disso a esta geração! 52.Ai de vós, doutores da Lei, que tomastes a chave da ciência, e vós mesmos não entrastes e impedistes aos que vinham para entrar”. 53.Depois que Jesus saiu dali, os escribas e fariseus começaram a importuná-lo fortemente e a persegui-lo com muitas perguntas, 54.armando-lhe dessa maneira ciladas, e procurando surpreendê-lo em alguma palavra de sua boca.

12.   1.Enquanto isso, os homens se ti­nham reu­nido aos mi­lhares em torno de Jesus, de modo que se atropelavam uns aos outros. Jesus começou a dizer a seus discípulos: “Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. 2.Porque não há nada oculto que não venha a descobrir-se, e nada há escondido que não venha a ser conhecido. 3.Pois o que dissestes às escuras será dito à luz; e o que falastes ao ouvido, nos quartos, será publicado de cima dos telhados.

Instruções aos discípulos

4.Digo-vos a vós, meus amigos: não tenhais medo daqueles que matam o corpo e depois disso nada mais podem fazer. 5.Eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder de lançar no inferno; sim, eu vo-lo digo: temei a esse.* 6.Não se vendem cinco pardais por dois asses? E, entretanto, nem um só deles passa despercebido diante de Deus.* 7.Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois, mais valor tendes vós do que numerosos pardais. 8.Digo-vos: todo o que me reconhecer dian­te dos homens também o Filho do Homem o reconhecerá diante dos anjos de Deus; 9.mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. 10.Todo aquele que tiver falado contra o Filho do Homem obterá perdão, mas aquele que tiver blasfemado contra o Espírito Santo não alcançará perdão.* 11.Quando, porém, vos levarem às sinagogas, perante os magistrados e as autoridades, não vos preocupeis com o que haveis de falar em vossa defesa, 12.porque o Espírito Santo vos inspirará naquela hora o que deveis dizer”.

Parábola do homem rico

13.Disse-lhe então alguém do meio do povo: “Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança.” 14.Jesus respondeu-lhe: “Meu amigo, quem me constituiu juiz ou árbitro entre vós?” 15.E disse então ao povo: “Guardai-vos escrupulosamente de toda a avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas”. 16.E propôs-lhe esta parábola: “Havia um homem rico cujos campos produziam muito. 17.E ele refletia consigo: Que farei? Porque não tenho onde recolher a minha colheita. 18.Disse então ele: Farei o seguinte: derrubarei os meus celeiros e construirei maiores; neles recolherei toda a minha colheita e os meus bens. 19.E direi à minha alma: ó minha alma, tens muitos bens em depósito para muitíssimos anos; descansa, come, bebe e regala-te. 20.Deus, porém, lhe disse: Insensato! Nesta noite ainda exigirão de ti a tua alma. E as coisas que ajuntaste de quem serão? 21.Assim acontece ao homem que entesoura para si mesmo e não é rico para Deus”.

É bom confiar

22.Jesus voltou-se então para seus discípulos: “Portanto, vos digo: não andeis preocupados com a vossa vida, pelo que haveis de comer; nem com o vosso corpo, pelo que haveis de vestir. 23.A vida vale mais do que o sustento e o corpo mais do que as vestes. 24.Considerai os corvos: eles não semeiam, nem ceifam, nem têm despensa, nem celeiro; entretanto, Deus os sustenta. Quanto mais valeis vós do que eles? 25.Mas qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida? 26.Se vós, pois, não podeis fazer nem as mínimas coisas, por que estais preocupados com as outras? 27.Considerai os lírios, como crescem; não fiam, nem tecem. Contudo, digo-vos: nem Salomão em toda a sua glória jamais se vestiu como um deles. 28.Se Deus, portanto, veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã se lança ao fogo, quanto mais a vós, homens de fé pequenina! 29.Não vos inquieteis com o que haveis de comer ou beber; e não andeis com vãs preocupações. 30.Porque os homens do mundo é que se preocupam com todas essas coisas. Mas vosso Pai bem sabe que precisais de tudo isso. 31.Buscai antes o Reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo. 32.Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado de vosso Pai dar-vos o Reino. 33.Vendei o que possuís e dai esmolas; fazei para vós bolsas que não se gastam, um tesouro inesgotável nos céus, aonde não chega o ladrão e a traça não o destrói. 34.Pois onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração”.

Necessidade da vigilância

35.“Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas.* 36.Sede semelhantes a homens que esperam o seu senhor, ao voltar de uma festa, para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram. 37.Bem-aventurados os servos a quem o senhor achar vigiando, quando vier! Em verdade vos digo: ele há de cingir-se, dar-lhes à mesa e os servirá. 38.Se vier na segunda ou se vier na terceira vigília e os achar vigilantes, felizes daqueles servos! 39.Sabei, porém, isto: se o senhor soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria sem dúvida e não deixaria forçar a sua casa. 40.Estai, pois, preparados, porque, à hora em que não pensais, virá o Filho do Homem.” 41.Disse-lhe Pedro: “Senhor, propões esta parábola só a nós ou também a todos?”. 42.O Senhor replicou: “Qual é o administrador sábio e fiel que o senhor estabele­cerá sobre os seus operários para lhes dar a seu tempo a sua medida de trigo? 43.Feliz daquele servo que o senhor achar procedendo assim, quando vier! 44.Em verdade vos digo: lhe confiará todos os seus bens. 45.Mas, se o tal administrador imaginar consigo: Meu senhor tardará a vir, e começar a espancar os servos e as servas, a comer, a beber e a embriagar-se, 46.o senhor daquele servo virá no dia em que não o esperar e na hora em que ele não pensar, e o despedirá e o mandará ao destino dos infiéis. 47.O servo que, apesar de conhecer a vontade de seu senhor, nada preparou e lhe desobedeceu será açoitado com numerosos golpes. 48.Mas aquele que, ignorando a vontade de seu senhor, fizer coisas repreensíveis, será açoitado com poucos golpes. Porque, a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém, dele mais se há de exigir”.

Sinais dos tempos

49.“Eu vim lançar fogo à terra, e que tenho eu a desejar se ele já está aceso? 50.Mas devo ser batizado num batismo; e quanto anseio até que ele se cumpra!* 51.Julgais que vim trazer paz à terra? Não, digo-vos, mas separação.* 52.Pois de ora em dian­te haverá numa mesma casa cinco pessoas divididas, três contra duas, e duas contra três; 53.estarão divididos: o pai contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora, e a nora con­tra a sogra.” 54.Dizia ainda ao povo: “Quando vedes levantar-se uma nuvem no poente, logo dizeis: Aí vem chuva. E assim sucede. 55.Quando vedes soprar o vento do Sul, dizeis: Haverá calor. E assim acontece. 56.Hipócritas! Sabeis distinguir os aspectos do céu e da terra; como, pois, não sabeis reconhecer o tempo presente? 57.Por que também não julgais por vós mesmos o que é justo? 58.Ora, quando fores com o teu adversário ao magistrado, faze o possível para entrar em acordo com ele pelo caminho, a fim de que ele te não arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão. 59.Digo-te: não sairás dali, até pagares o último centavo”.

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