MARIA, A MÃE DO FILHO DE DEUS

 

A virgindade de Maria de Nazaré é propósito e Plano de Deus.  Mais de seiscentos anos antes de Cristo o profeta Isaias já anunciava: Ouvi, casa de Davi: não vos basta fatigar a paciência dos homens? Pretendeis cansar também o meu Deus? Por isto, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco.” (Is 7,13-14)

 

                   A santíssima gravidez de Maria constituiu obra misteriosa do Espírito: “O Espírito de Deus descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer será chamado Filho de Deus.”  (Lc 1,35) Foi assim que o evangelista Lucas deu a conhecer as palavras do Anjo Gabriel na oportunidade em que anunciou a Maria a gravidez espiritual concebida pelo Espírito Santo. A palavra nascer  aplicada à vinda de Jesus pelos evangelistas Mateus (Mt 1,18) e Lucas (Lc 2), não tem o mesmo significado e a mesma conotação que teria se a vinda de Jesus obedecesse ao mesmo processo biológico comum ao nascimento dos homens, haja vista que Deus não nasce, nunca nasceu, vive sempre e de modo eterno. Jamais morrerá. ELE É.

 

                   A partir daí, podemos refletir sobre a virgindade de Maria, por ela mesma declarada e confirmada em Lc 1,34 como sendo o seu Projeto de Vida diante de Deus, seu Senhor e Pai do seu filho bem amado. A virgindade de Maria é por ela mesma proclamada diante o Arcanjo, não apenas como condição presente, mas como uma revelação da futura e permanente condição de mulher virgem.

 

                   Maria foi a escolhida do Pai para ser a Mãe de Seu Filho, que não era senão ELE MESMO, revestido da carne humana.

 

                   Pela missão, Maria tornou-se A MÃE DE DEUS, do Deus Jesus, conforme a proclamação da Igreja no Concílio de Éfeso no ano 431, ao declarar que Cristo e o Pai são a mesma pessoa, seguindo a confirmação de Isabel que está em Lc 1,42-43: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?”

 

                   Denominada nos Evangelhos como ‘a Mãe de Jesus’ (Jo 2,1; 19,25), Maria é aclamada sob o impulso do Espírito Santo, desde antes do nascimento de seu Filho como ‘a mãe do meu Senhor’  (Lc 1, 43). Com efeito, Aquele que ela concebeu do Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne, não é outro senão o Filho eterno dp Pai, a segunda pessoa da Santíssima Trindade.

 

                   A Igreja confessa que Maria de Nazaré é verdadeiramente Mãe de Deus  (Catecismo da Igreja Católica, n. 495).

                   Muito embora o termo Senhor (Kyrios), pudesse naquela época ter outros significados para uma jovem hebréia de então, consideradas as extraordinárias circunstâncias da gravidez de Isabel em plena velhice, é certo que a prima de Maria tenha assim falado sob o impulso do Espírito Santo ao proclamar a maternidade divina da Mãe de Jesus.

 

                   A concepção de Jesus no seio virginal de Maria é um fato revelado como sendo vontade de Deus, alheia à concupiscência da carne, e sem nenhuma participação humana. Esse é o entendimento da nossa FÉ que se encontra revelado pela Palavra. É uma maternidade sem antecedentes: ao invés da mãe preexistir ao filho, na concepção virginal de Cristo em Maria, o Filho, que é Deus, existe antes dela, escolhendo aquela que haveria de ser sua mãe; a ela se dando como um filho revestido da natureza humana, para, em seguida tornar-se Senhor da própria Mãe.

 

                   As conseqüências desse mistério da maternidade de Maria ultrapassam toda a nossa compreensão, torna,ndo a Mãe de Cristo a mais excelsa de todas as criaturas, sejam celestes ou terrestres (Lumen Gentium 53).

 

 

         Antonio Lucena – Fundador da Comunidade Pio X 

 

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