Apenas a Santa Igreja Católica possui o imensurável tesouro dos santos. Muitos -infelizmente- ainda não compreendem a sua intercessão. Para isso recomendo inicialmente a leitura do parágrafo 956 do Catecismo da Igreja Católica e um aprofundamento em sites confiáveis como o do Padre Paulo Ricardo, ou de leigos como o da Editora Cléofas, dirigido pelo professor Felipe Aquino.
Para além da necessidade de formação acerca de tão precioso tema, gostaria de enfatizar a Graça espiritual que é ter grandes intercessores no céu. Somos fracos vasos de barro, portando um grande tesouro (II Coríntios 4,7). Por nossa natureza decaída, desde o pecado original, precisamos ainda mais da Graça de Deus e da oração dos santos para vencermos as tentações, e alcançar a Glória que os santos já gozam.
Além de pedir por nós junto a Deus, os santos são grandiosos modelos de virtude. Vale lembrar que eles foram pessoas como nós, que durante a vida terrena tiveram dificuldades familiares, suportaram duras enfermidades, passaram por graves crises financeiras e decepções brutais. Porém, todos enfrentaram com a fortaleza que vem do alto as cruzes que o Senhor lhes enviou.
Santa Dulce amou e cuidou de Jesus Cristo através dos pobres, Santo Inácio de Loyola avivou o espírito missionário na Igreja, Santa Teresa D’Ávila deixou para nós inestimáveis ensinamentos da ascética e mística, Santa Teresinha do Menino Jesus nos explicou como viver a pequena via e aos 24 anos faleceu e foi posteriormente declarada doutora da Igreja; São Josemaría Escrivá que reacendeu a chama da santidade em inúmeros leigos e sacerdotes, nos lembrando que a santidade é para todos, sem exceção.
Os inesquecíveis mártires que sacrificaram sua vida por amor a Deus e a Santa Igreja Católica, nos ensinam que é esse amor que vale mais que a vida. Santa Cecília que preferiu morrer que negar a fé; São Thomas More, o qual preferiu ser decapitado que negar a indissolubilidade do sacramento do matrimônio e ficou conhecido como “o homem que não vendeu a sua alma”; São Pedro de Verona que foi assassinado por combater heresias, escrevendo no chão com seu próprio sangue “Creio em Deus” e tantos outros que receberam a coroa do martírio por Amor.
Por fim, lembro São Carlos Borromeu, que mesmo durante uma terrível peste, não se intimidou, e cuidou pessoalmente de muitos enfermos e São Pio X – o qual temos a Graça e a responsabilidade de carregar seu nome em nosso peito – que abriu as portas da Igreja e dos corações para Jesus Eucarístico, ficando conhecido como Papa da Eucaristia.
São muitos os que nos precedem na Igreja triunfante, e que não cessam de interceder por nós. Quanto amor, carinho e afeto devemos ter por esse grandes amigos do céu! Por isso não perca tempo, comece hoje mesmo a pedir o auxílio do alto dos santos, conheça mais sua história e busque imita-los nas suas virtudes e história de vida.
Todos os santos e santas de Deus, rogai por nós!