Nossa História

“ASSIM NASCEU A COMUNIDADE DE SÃO PIO X.”

Uma Comunidade Gerada pelo Amor do Pai

“Foi desta providencial redescoberta da dimensão carismática da Igreja que se consolidou uma singular linha de desenvolvimento das Novas Comunidades.” São João Paulo II

Na primavera de 1975, quis o Senhor dispor de Antonio Lucena, natural de Campina Grande no Estado da Paraíba, filho de José Ulisses de Lucena e Maria Pequeno de Lucena; durante um encontro do movimento eclesial dos “Cursilhos de Cristandade” na Arquidiocese de Olinda e Recife – Pernambuco – Brasil, nos dias 17 a 20 de setembro, teve seu encontro pessoal com o Cristo, de quem ouviu pelos lábios de um monge beneditino dom Gerardo: “Antonio, Eu conto com você!”. Em seguida, após esta experiência mística teve seu rosto banhado em lágrimas por mais de três horas, como se lavasse o homem velho e estabelecesse o homem novo.

Como fruto desta experiência, surge à inquietude e o desejo ardente de anunciar a Vida Nova no Senhor. Após colaborar com afinco no “Cursilhos de Cristandade” na Diocese de Campina Grande – Paraíba – Brasil, no final dos anos 70, começa a participar na diocese local, de um Grupo de Oração da recém surgida Renovação Carismática Católica, na Paróquia São José. Nesta época, já inquietava o coração de Antonio por ver nas pessoas que se aglomeravam no Grupo de Oração a necessidade pelo ensino e a formação.

Após um encontro com o então Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Manoel Pereira da Costa, na Catedral Diocesana, ouviu do Sucessor dos Apóstolos, “vá e comece um trabalho na Capela de São Pio X” – na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Foi então que em um sábado à tarde, dia 24 de março de 1979, reunidos com mais seis pessoas, entre elas sua esposa Maria da Guia Araújo de Lucena, deu início a um Grupo de Oração, que prontamente foi intitulado de São Pio X.

Com o crescimento da adesão das pessoas ao apostolado do Grupo de Oração “São Pio X”, outros grupos de oração foram também sendo criados com outros horários e dias, na mesma Capela.

Quis a Providência inspirar a criação de uma comunidade, para agregar todos os Grupos de Oração que estavam estabelecidos na Capela de São Pio X, surgindo sinais de um modo particular de ser Igreja. A esta agregação, deu-se o nome de Comunidade de São Pio X.

Foi fundada em 07 de outubro de 1991, dia dedicado a Santíssima Virgem Maria, a Senhora do Rosário, liderados por Antonio Lucena, e como pioneiros e companheiros da fundação os senhores Manoel Bezerra de Lima, Djalma Bezerra de Lima e as senhoras Maria da Guia Araujo de Lucena, Maria de Jesus Vieira Assis, Nelci Azevedo Agra, Carlinda Cavalcante Costa, Ignez Barreto Leite, Edwirgens Cavalcante de Albuquerque, Hércules de Assis Souza e Rejane Dias de Albuquerque.

Também na Igreja local, se cristalizava a inspiração do Espírito que suscitava no mundo inteiro estas novas formas de agregação de fiéis – as Novas Comunidades, pois “respondem a necessidade de uma nova evangelização, com um novo ardor missionário, novos métodos e novas expressões, visando os diversos ambientes da sociedade, os católicos e não católicos. Suas manifestações são múltiplas com riqueza de doutrina e impostação pastoral. Trata-se de uma incrível onda de criatividade pastoral, caminhos novos para o anúncio da Boa Nova do Reino de Deus. É o método de evangelização do nosso tempo”, assim declara Dom Alberto Taveira Corrêa.

A missão da Comunidade de São Pio X foi sempre caracterizada pelo objetivo de seu fundador: o ensino e a formação, tendo a devida utilidade eclesial na Igreja local, através das suas ações evangelizadora e social, e procurando desde o início, a comunhão eclesial com a Igreja e a fidelidade com o seu Pastor Diocesano, sucessor dos Apóstolos.

Com o passar dos tempos, a vocação à Santidade de seus membros foi respondida com mais propriedade quando vivido o lema “Viver em Cristo” – verdadeiro dom, uma vocação para a Igreja.

O “sim” de Antonio Lucena ecoa para a eternidade com frutos até a consumação dos tempos. Em cada época, o Espírito Santo suscita, no seio da sua Igreja, novos carismas, novos ministérios para o crescimento, e a edificação do Povo de Deus, pois, em cada recanto da economia da Salvação, a evangelização tem seus desafios. Assim nasceu a Comunidade de São Pio X.

Na abertura das celebrações dos 20 anos de fundação da Comunidade de São Pio X, em 07 de outubro de 2010, na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, em Campina Grande – Paraíba foi aberto o processo de Reconhecimento Canônico e Aprovação dos Estatutos da Comunidade de São Pio X. Em 06 de outubro do ano seguinte, celebrando seus vinte anos de fundação, Sua Excelência Reverendíssima Dom Jaime Vieira Rocha, então Bispo Diocesano de Campina Grande, reconheceu a Comunidade de São Pio X como associação privada de fiéis de direito diocesano, atribuindo-lhe o titulo de Fraternidade Viver em Cristo e conjuntamente aprovou “ad experimentum” por seis anos o seu estatuto canônico.

Em 07 de outubro de 2016, celebrando seus 25 anos e após o período de experiência na aplicação de seu estatuto, a Comunidade de São Pio X obteve a aprovação final de seu estatuto, em decreto assinado por Sua Excelência Reverendíssima Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap, então Bispo Diocesano de Campina Grande.

A Comunidade de São Pio X é chamada a ser luz na sociedade, a transformar o mundo segundo o coração de Deus, conforme o Evangelho das Bem-aventuranças, fazendo valer a Palavra do Mestre: “Eu vim lançar fogo à terra, e que tenho eu a desejar se ele já está aceso?” (Lc 12,49). Motivados pelo amor, que faz compreender a lógica da Cruz de Cristo, estejam sempre solícitos às necessidades da Igreja particular, numa incondicional obediência ao Bispo Diocesano.

Amando-se mutuamente, vivam na plenitude o dom “Viver em Cristo”, zelando como um precioso tesouro recebido do Alto “e que por nosso meio difunde o perfume de seu conhecimento em todo lugar” (II Co 2,14).

Coloque a disposição da Igreja, o primado da missão particular: o Ensino e a Formação, como um apostolado a serviço de todos os filhos de Deus, pois a ignorância é a maior causa da incredulidade.

Defendam a Igreja, como bravos guerreiros das blasfêmias e heresias que se levantam contra a Sã Doutrina e o Sagrado Magistério da Igreja, pois “blasfemam tudo o que ignoram” (Jd 1,10).

“A coisa mais urgente é ter em cada paróquia um núcleo de leigos virtuosos, e, ao mesmo tempo, apóstolos esclarecidos, bravos e verdadeiros.” São Pio X

Baixar os Decretos Canônicos de Reconhecimento Diocesano e Aprovação do Estatuto Geral.

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