Muitas vezes nos sentimos como o salmista ao dizer “para os montes levanto os olhos: de onde me virá socorro? O meu socorro virá do Senhor, criador do céu e da terra.” (Sl 120, 1-2). Ou seja, sabemos que nosso auxílio vem do céu, das Mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas ainda assim, nos inquietamos por não saber o como, o dia e a hora em que ele chegará.
Se permitimos que esses sentimentos façam morada em nossos corações, observamos que aos poucos nossa fé vai ficando cada vez menor. Vamos optando por esperar mais nas nossas fracas e limitadas capacidades humanas, que no agir perfeito e ilimitado de Deus. O qual ultrapassa em muito nossa míope visão humana do percurso da vida.
É neste instante em que nossa fé e esperanças estão vacilantes, que somos convidados a olhar fixamente para Nossa Senhora: O mar da vida está agitado? Ela é o Porto Seguro dos navegantes; São pesadas as enfermidades que nos abatem?Ela é a Saúde certa; E se a hora da partida nos angustia, Ela é nossa advogada e Porta do Céu, pronta a nos acolher.
Rezemos sabendo que muito nos amam aqueles que dirigem a nossa vida. Descansemos nosso coração em Jesus pelas Mãos de Nossa Senhora, escolhendo livremente a cada segundo confiar e esperar em Deus através da Virgem Santíssima, que permanece tão perto de nós.
Dessa forma, provando desse Colo constante da Mãe Protetora, junto a São Bernardo, poderemos proclamar com firmeza em nossos corações: “Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, de que nunca se ouviu dizer que algum dos que recorreram à vossa proteção, imploraram a vossa assistência e clamaram por vosso socorro tenha sido por Vós desamparado” (São Bernardo).
