As muralhas das famílias foram derrubadas pela Misericórdia

Em seu segundo ano de realização, a Comunidade de São Pio X realizou o Cerco de Jericó pelas Famílias, de 07 a 13 de abril de 2024. Uma semana intensa de oração com uma intenção especial: as famílias! Com uma programação diária, iniciando sempre ao meio-dia com a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a Benção do Santíssimo Sacramento às 19 horas e em seguida a Santa Missa.

O cerco de orações foi aberto no Domingo da Misericórdia em celebração presidida pelo Padre Mércio Aurélio, assessor eclesiástico para as Novas Comunidades da Diocese e vigário paroquial da Catedral de Campina Grande. A liturgia própria do Domingo na Oitava da Páscoa apresentou a narrativa do Evangelho (Jo 20,19-31). Neste trecho, Tomé faz a sua profissão de fé diante do Ressuscitado: “Meu Senhor e meu Deus!”, que segundo o Padre Mércio é a experiência que todos aqueles que participarem deste Cerco de Jericó pelas Famílias devem fazer. “Pois só crendo é que iremos derrubar as muralhas de nossas famílias”, exortou o celebrante.

No segundo dia, o Diácono Permanente Valério Costa expôs o Santíssimo Sacramento ao meio-dia. Assim se iniciaram as orações, concluídas com a Benção do Santíssimo Sacramento conduzida pelo Diácono Permanente Paulo Weidson. Logo em seguida, a Santa Missa foi presidida pelo Padre Ednaldo Gomes, pároco da Paróquia São Francisco de Assis, com sede no bairro do Cruzeiro em Campina Grande/PB. Neste dia, na Solenidade da Anunciação da Virgem Maria, em sua homilia, o sacerdote exortou a todos a crer que “existe um projeto de Deus para a sua família. Não deixe que as dificuldades destruam o sonho de Deus para a sua casa”.

O diácono Valério Costa, que serviu durante todos os dias do Cerco de Jericó expondo o Santíssimo durante todos os dias do Cerco de Jericó, iniciou o terceiro dia de orações e o Diácono Permanente Antonio Farias Brito da Paróquia de São Sebastião e São João Maria Vianney conduziu a benção às 19 horas. Neste dia, a celebração eucarística foi presidida pelo Padre Luizinho, vigário na Paróquia de Santa Ana, em Alagoa Nova da Diocese de Campina Grande. Em sua pregação, o celebrante chamou a atenção para as famílias presentes, afirmando que: “às vezes dentro de nossas casas acontece, aquilo que conhecemos como ‘fogo amigo’ – sem querer atingimos os nossos familiares.” E completou exortando que “certas espontaneidades não cabem nos relacionamentos”.

Chegando ao quarto dia, o Santíssimo Sacramento permaneceu exposto durante toda a tarde e o Diácono Permanente Cláudio Falcão da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário conduziu a benção por volta das 19 horas. Neste dia, a Santa Missa foi presidida pelo Padre Luiz Benevaldo dos Santos, Reitor do Seminário São José da Diocese de Pesqueira, que em sua pregação afirmou que se vive tempos desafiadores onde tudo é erroneamente adjetivado como normal. E destacou o refrão do Salmo Responsorial (33, 7a): “Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.” Afirmou que esta deve ser a nossa oração e tenha “a certeza que se você gritar, Deus estará lhe ouvindo”.

Na quinta-feira, seguindo a programação de oração durante toda a tarde, o Diácono Permanente Brito esteve mais uma vez contribuindo com este forte momento de oração e conduziu a Benção do Santíssimo Sacramento. Às quintas-feiras acontece tradicionalmente o Grupo de Oração “São Pio X”, mas neste dia foi celebrada a Santa Missa e presidida pelo Padre Sandro Santos da Arquidiocese da Paraíba (João Pessoa) e fundador da Comunidade Consolação Misericordiosa. A celebração foi marcada pela oração e a assembleia a obediência a Deus, apoiando-se na primeira leitura da liturgia: “É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens.” (At 5, 29).

No penúltimo dia deste cerco de orações, o Diácono Valério Costa expôs mais uma vez o Santíssimo Sacramento e o Diácono Permanente Anderson Ramalho, da Paróquia da Catedral, conduziu a Benção do Santíssimo. Vindo da Paróquia de Nossa Senhora das Dores e São Lucas, o Padre Eude Araújo presidiu a Santa Missa e destacando na sua pregação a necessidade de é preciso assumir a nossa fé católica, pois “ouvir o livro dos Atos do Apóstolos é sempre ter a referência da nossa Igreja. Somos Apostólicos.” E para as famílias que estão atravessando dificuldades, pediu que aprendam com “Gamaliel: se é Deus cresce; se não for, desaparece” (cf. At 5,34-42). E completou que devemos aprender também com o apóstolo André, que diante da dificuldade de alimentar tantas pessoas apresentou o que tinha (Jo 6,1-15), “assim deve ser a nossa resposta diante da dificuldade”.

Já no sábado, encerrando o Cerco de Jericó pelas Famílias, o Diácono Permanente Marco Danilo Lucena expôs o Santíssimo Sacramento que durante toda a tarde recebeu a visita de muitos fiéis. E no início da noite, o Diácono Anderson Ramalho conduziu a procissão do Santíssimo Sacramento e Benção marcando o último momento de adoração. Para a missa de encerramento foi convidado o Capelão da Polícia Militar da Paraíba e pároco da Paróquia do Divino Espírito Santo, na cidade de Cruz do Espí

rito Santo, o padre Cícero Salvador que presidiu a Eucaristia com a liturgia do Terceiro Domingo da Páscoa. Com sua alegria e espontaneidade peculiar, sem perder a ortodoxia da liturgia, o sacerdote afirmou que “é preciso se converter. Tem coisa que não lhe cabe. Você mulher casada, tem coisa que não lhe cabe mais. Você homem casado, tem coisa que não lhe cabe. Da mesma forma para ‘eu’ que sou padre. Se ajeite, viu?!” E completou a exortação: “a gente quer ser cristão sem querer mudar de vida. Quer ser religioso e não ser cristão. Isto é um perigo, visse!!” E para as famílias presentes, exortou para uma postura de equilíbrio: “cuidado com o que você diz; a quem você diz; e onde você diz. Prudência”.

“O Cerco de Jericó pelas Famílias é sempre um marco para muitos irmãos. Agora, tenho certeza iremos colher muitos frutos para a glória de Deus”, afirmou o moderador geral da comunidade Gustavo Lucena. Em sua fala final, agradeceu a todos os ministros que se revezaram de forma sempre disponível e acolhedora. Agradeceu ainda aos funcionários da mantenedora, aos voluntários e todos os membros associados que se entregaram em uma escala de serviço nestes sete dias.

 

Redação do NAMIS

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