São José foi o único homem que Deus podia entrar em diálogo íntimo e dizer “precisamos conversar sobre nosso Filho”.
Obviamente essa frase espetacular não é minha, mas é SEMPRE a reflexão que me ajuda a meditar sobre a grandiosa missão de São José: com uma mão segurar, amparar, proteger e abrigar o Filho de Deus e com a outra guiar, honrar, ensinar e manifestar autoridade sobre a Igreja, já que ele é o seu patrono universal, ou seja, nosso pai.
Adoção é um ato tão profundo de amor que excede os laços sanguíneos: assim como um dia Jesus disse para São Pedro que não tinha sido a carne e o sangue os quais tinham revelado que Jesus era o Filho do Deus Vivo, São José não foi pai de Nosso Senhor por laços perecíveis carnais.
Porém, foi escolhido de forma única diante de todos os homens do mundo para receber a dura e grande missão de zelar e fazer parte de dois mistérios grandiosos: o Verbo Divino que se fez Carne e todos os dogmas extraordinários de Nossa Senhora, sua esposa.
Eu poderia falar o dia inteiro em quanto admiro, me inspiro e enxergo a grandeza de São José, mas como alguém que ama profundamente as famílias, serve, trabalha e respira o ambiente familiar, não poderia encerrar essa meditação de outra forma:
São José é antes de tudo o maior modelo de homem casado que existe.
Fiel, casto, forte, provedor, protetor, sacrificial, discreto, santo, que sabia de onde veio e para onde queria levar sua família.
Que Deus inspire todos os homens vocacionados ao matrimônio a serem como São José, dessa forma, mais famílias santas surgirão e a santidade vai florescer em um mundo tão caótico, em uma geração tão desorientada.
Laine Trovão, fvc
Membro associada da Comunidade de São Pio X