Quarta-feira de Cinzas
Farei jejum, abstinência de carne e irei à Missa de Quarta-feira de Cinzas
Orientações para Jejum e Abstinência:
Os dias tradicionais de abstinência aos que usam o Escapulário de Nossa Senhora do Monte Carmelo são: Quartas e Sábados. (*) Obriga somente aos religiosos.
Quinta-feira depois das Cinzas
Farei uma visita Eucarística e a oferecerei pela Igreja e pelo Papa
Visitar Nosso Senhor no Ssmo Sacramento, seja exposto no ostensório ou diante do sacrário, é travar um diálogo cordial com Cristo, fazer um ato de presença diante do Redentor, colocar em suas mãos os esforços e a vontade de se entregar, aprender as lições que Ele oferece neste sacramento. Desses breves contatos com Jesus na Eucaristia devem brotar a gratidão, a coragem na luta, a confiança e a alegria de estar com Ele, o desejo de imitá-lo.
De preferência é feita uma oração espontânea e pessoal, em que se renovam a fé, a esperança e a caridade; pede-se pela Igreja, pelo Movimento e pelo mundo, e por todas as necessidades pessoais, familiares ou de outro tipo.
Obs: Quando não for possível visitar Jesus no sacrário em alguma igreja, pode-se fazer uma comunhão espiritual recitando a oração abaixo ou outra semelhante.
Comunhão espiritual:
Meu Jesus, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do altar. Eu vos amo sobre todas as coisas e desejo receber-vos em minha alma. E porque não posso receber-vos agora sacramentalmente, vinde ao menos de modo espiritual ao meu coração. Uno-me todo a vós, como se já tivésseis vindo; não permitais que eu jamais me separe de vós.
Sexta-feira depois das Cinzas
Rezarei a Via Sacra. Se possível, em comunidade.
Pedirei a Deus a graça de refletir a face de Cristo para as pessoas que eu encontrar hoje.
Oração de Consagração à Sagrada Face
Ó meu bom Jesus, que quereis salvar o mundo de hoje com aquele infinito amor com que foi criado e redimido, incluí-me também entre aqueles que querem trabalhar pelo triunfo de Vosso Reino de amor na Terra. Recebei, para este fim, a total entrega de todo o meu ser. Disponde de mim. Quero difundir a imagem de Vossa Divina Face para que em todas as almas, Vossa imagem se renove. Jesus, operai milagres de conversão! Chamai apóstolos para esta nova era, que por sua vez se encarreguem dessa nova missão. Que as ondas de Vosso Misericordioso amor se espalhem sobre o mundo inteiro e, afundando e destruindo os males, renovem a terra e façam com que os homens, ao sentir seus corações tomados de caridade, voltem a viver o Santo Evangelho à luz deste sol que é a Vossa face. Amém.
Propósitos da 1ª Semana da Quaresma
“Ninguém conhece a si mesmo se não é tentado; nem pode ser coroado, se não vence; nem vencer, se não luta; nem lutar, se lhe faltam inimigos. Se rejeitas a tentação, rejeitas também o crescimento.” (Santo Agostinho)
1º Domingo da Quaresma
Dia do Senhor (dia não penitencial)
Participarei da Santa Missa com a minha família
Oração para antes da Missa:
Ó Deus eterno e todo-poderoso, eis que me aproximo do sacramento do vosso Filho único, nosso Senhor Jesus Cristo.
Impuro, venho à fonte da misericórdia; cego, à luz da eterna claridade; pobre e indigente, ao Senhor do céu e da terra.
Imploro pois a abundância de vossa imensa liberalidade para que vos digneis curar minha fraqueza, lavar minhas manchas, iluminar minha cegueira, enriquecer minha pobreza, e vestir minha nudez.
Que eu receba o pão dos Anjos, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, com o respeito e a humildade, com a contrição e a devoção, a pureza e a fé, o propósito e a intenção que convém à salvação de minha alma.
Dai-me receber não só o sacramento do Corpo e do Sangue do Senhor, mas também seu efeito e sua força.
Ó Deus de mansidão, dai-me acolher com tais disposições o Corpo que vosso Filho único, nosso Senhor Jesus Cristo, recebeu da Virgem Maria, que seja incorporado a seu corpo místico e contado entre seus membros.
Ó Pai cheio de amor, fazei que, recebendo agora o vosso Filho sob o véu do sacramento, possa na eternidade contemplá-lo face a face.
Ele, que convosco vive e reina para sempre.
Amém.
Oração para depois da Comunhão “Alma de Cristo”:
Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro de vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que me separe de vós.
Do espírito maligno defendei-me.
Na hora da morte chamai-me e mandai-me ir para vós, para que com vossos Santos vos louve por todos os séculos dos séculos.
Amém.
Segunda-feira da 1ª Semana da Quaresma
Refletirei sobre as minhas fraquezas e as entregarei a Deus
Oferecimento de si mesmo:
Recebei, Senhor, minha liberdade inteira. Recebei minha memória, inteligência e toda a minha vontade. Tudo que tenho e possuo, de Vós me veio. Tudo Vos devolvo e entrego sem reservas, para que Vossa vontade tudo governe. Dai-me somente o Vosso amor e a Vossa graça, e nada mais Vos peço, pois já serei bastante rico. Amém.
Terça-feira da 1ª Semana da Quaresma
Prepararei um bom exame de consciência e me confessarei o mais breve possível
Oração para antes da Confissão:
Ó Deus, Pai das luzes, que iluminais a todo homem que vem a este mundo, feri o meu coração com um raio de luz, amor e dor, para que possa conhecer bem os pecados que contra Vós cometi, ter deles verdadeiro arrependimento, e confessá-los como devo para obter o perdão. Augusta Mãe de Deus, que sois toda misericórdia para com os pecadores que desejam converter-se, vós, a mais cara esperança minha, assisti-me. Meu anjo da guarda, dai-me o vosso auxílio: ajudai-me a conhecer os pecados com que ofendi a meu Deus. Santos e Santas do Paraíso, rogai por mim, a fim de fazer dignos frutos de penitência. Assim seja
Quarta-feira da 1ª Semana da Quaresma
Farei um sacrifício e o oferecerei pela santificação dos membros da Igreja
Oração de Santa Teresinha pela santificação dos sacerdotes:
Ó Jesus, Sacerdote Eterno, guardai os vossos sacerdotes no Vosso Sagrado Coração, onde nada de mal lhes possa acontecer, conservai imaculada as suas mãos ungidas, que tocam todos os dias o vosso Sagrado Corpo. Conservai imaculado os seus lábios, diariamente, tingidos com o vosso Preciosíssimo Sangue. Conservai os seus corações, que selastes com o sublime Sacramento da Ordem, puros e livres de todo o terreno. Que o vosso amor os proteja e os preserve do contágio do mundo. Abençoai os seus trabalhos apostólicos com abundantes frutos. Fazei que as almas confiadas aos seus cuidados e direção sejam a sua alegria na terra e formem no céu a sua gloriosa e imperecível coroa. Amém!
Quinta-feira da 1ª Semana da Quaresma
Farei uma visita Eucarística e a oferecerei pelo clero e pelas vocações
Visitar Nosso Senhor no Ssmo Sacramento, seja exposto no ostensório ou diante do sacrário, é travar um diálogo cordial com Cristo, fazer um ato de presença diante do Redentor, colocar em suas mãos os esforços e a vontade de se entregar, aprender as lições que Ele oferece neste sacramento. Desses breves contatos com Jesus na Eucaristia devem brotar a gratidão, a coragem na luta, a confiança e a alegria de estar com Ele, o desejo de imitá-lo.
De preferência é feita uma oração espontânea e pessoal, em que se renovam a fé, a esperança e a caridade; pede-se pela Igreja, pelo Movimento e pelo mundo, e por todas as necessidades pessoais, familiares ou de outro tipo.
Obs: Quando não for possível visitar Jesus no sacrário em alguma igreja, pode-se fazer uma comunhão espiritual recitando a oração abaixo ou outra semelhante.
Comunhão espiritual:
Meu Jesus, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do altar. Eu vos amo sobre todas as coisas e desejo receber-vos em minha alma. E porque não posso receber-vos agora sacramentalmente, vinde ao menos de modo espiritual ao meu coração. Uno-me todo a vós, como se já tivésseis vindo; não permitais que eu jamais me separe de vós.
Sexta-feira da 1ª Semana da Quaresma
Vou me abster de um alimento que gosto muito por amor a Jesus
É importante lembrar que não somente na Quaresma, mas todas as sextas-feiras do ano são dias de abstinência obrigatória de carne. (Cânon 1251). No Brasil, a pedido da CNBB, a Santa Sé concedeu a possibilidade de comutar a abstinência de carne por uma outra prática de penitência (abster-se de outro alimento ou bebida que iria consumir neste dia, sobretudo os mais requintados ou despendiosos), oração (rezar o Santo Rosário ou ao menos um Terço, meditar a Via Sacra, meditar por 30 minutos a Palavra de Deus, etc.) ou obra de caridade (doar alimentos a quem passa fome, doar roupas, ajudar a pagar uma conta de aluguel, água ou energia de alguém que não tem condições, etc.). Recomendamos que a penitência da sexta-feira seja além do que o fiel está habituado, por amor a Deus e ao próximo.
Sábado da 1ª Semana da Quaresma
Imitarei a Santíssima Virgem em pelo menos um ato ao longo do meu dia.
A verdadeira devoção à Santíssima Virgem tem também muitas práticas exteriores, das quais as principais são:
1º – Alistar-se em suas confrarias e ingressar em suas congregações;
2º – Ingressar numa das ordens instituídas em sua honra;
3º – Publicar seus louvores;
4º – Dar esmolas, jejuar e mortificar-se o espírito e o corpo em sua honra;
5º – Trazer consigo suas insígnias, como o santo rosário ou o terço, o escapulário ou a cadeiazinha;
6º – recitar com devoção, atenção e modéstia ou o santo rosário, composto de quinze dezenas de Ave-Maria, em honra dos quinze mistérios principais de Jesus Cristo, ou o terço de cinco dezenas, contemplando os cinco mistérios gozosos: anunciação, a visitação, a natividade de Jesus Cristo, a purificação e o encontro de Jesus no templo; os cinco mistérios dolorosos: a agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras, sua flagelação, a coroação de espinhos, Jesus levando cruz, e a crucificação; os cinco mistérios gloriosos: a ressurreição de Jesus, sua ascensão, a descida do Espírito Santo, a assunção da Santíssima Virgem em corpo e alma ao céu, e sua coroação pelas três pessoas da Santíssima Trindade. Pode-se recitar também uma coroa de seis ou sete dezenas em honra dos anos que se crê a Santíssima Virgem ter vivido na terra; ou a coroinha da Santíssima Virgem, composta de três Pai-nossos e doze Ave-Marias, em honra de sua coroa de doze estrelas ou privilégios; outrossim o ofício da Santíssima Virgem universalmente conhecido e recitado pela Igreja; o pequeno saltério da Santíssima Virgem que São Boaventura compôs em sua honra, tão terno e devoto que não se pode recitá-lo sem enternecimento; quatorze Pai-nossos e Ave-Marias em honra de suas quatorze alegrias; quaisquer outras orações, enfim, hinos e cânticos da Igreja, como o “Salve Rainha”, o “Alma”, o Ave Regina caelorum”, ou o “Regina caeli”, conforme os diferentes tempos; ou o “Ave, Maris Stella”, “O gloriosa Domina”, etc., ou o “Magnificat”, e outras orações e hinos de que andam cheios os devocionários;
7º – Cantar e fazer cantar em sua honra cânticos espirituais;
8º – Fazer-lhe um certo número de genuflexões ou reverências, dizendo-lhe, p. ex., todas as manhãs, sessenta ou cem vezes: “Ave, Maria, Virgo Fidelis”, para, por meio dela, obter de Deus a fidelidade às graças durante o dia; e à noite: “Ave, Maria, Mater Misericordiae”, para, por intermédio dela, alcançar de Deus o perdão dos pecados cometidos durante o dia;
9º – Ter zelo por suas confrarias, ornar seus altares, coroar e enfeitar suas imagens;
10º – Carregar nas procissões ou fazer que se conduza sua imagem nas procissões, e trazê-la consigo como uma arma eficaz contra o demônio;
11º – Mandar fazer imagens que a representem, ou seu nome, e colocá-los nas igrejas, nas casas, nos pórticos ou à entrada das cidades, igrejas e casas;
12º – Consagrar-se a ela, de uma maneira especial e solene.
(Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, n.116)
Propósitos da 2ª Semana da Quaresma
“Aquilo que o sol que vemos é para os olhos do corpo, o mesmo é [Cristo] para os olhos do coração”. (Santo Agostinho)
2º Domingo da Quaresma
Dia do Senhor (dia não penitencial)
Participarei da Santa Missa com a minha família
Oração para antes da Missa:
Ó Deus eterno e todo-poderoso, eis que me aproximo do sacramento do vosso Filho único, nosso Senhor Jesus Cristo.
Impuro, venho à fonte da misericórdia; cego, à luz da eterna claridade; pobre e indigente, ao Senhor do céu e da terra.
Imploro pois a abundância de vossa imensa liberalidade para que vos digneis curar minha fraqueza, lavar minhas manchas, iluminar minha cegueira, enriquecer minha pobreza, e vestir minha nudez.
Que eu receba o pão dos Anjos, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, com o respeito e a humildade, com a contrição e a devoção, a pureza e a fé, o propósito e a intenção que convém à salvação de minha alma.
Dai-me receber não só o sacramento do Corpo e do Sangue do Senhor, mas também seu efeito e sua força.
Ó Deus de mansidão, dai-me acolher com tais disposições o Corpo que vosso Filho único, nosso Senhor Jesus Cristo, recebeu da Virgem Maria, que seja incorporado a seu corpo místico e contado entre seus membros.
Ó Pai cheio de amor, fazei que, recebendo agora o vosso Filho sob o véu do sacramento, possa na eternidade contemplá-lo face a face.
Ele, que convosco vive e reina para sempre.
Amém.
Oração para depois da Comunhão “Alma de Cristo”:
Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro de vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que me separe de vós.
Do espírito maligno defendei-me.
Na hora da morte chamai-me e mandai-me ir para vós, para que com vossos Santos vos louve por todos os séculos dos séculos.
Amém.
Segunda-feira da 2ª Semana da Quaresma
Em tudo o que fizer hoje, pedirei que o Espírito Santo me inspire e me ilumine
Veni Creator
Ó, vinde, Espírito Criador,
as nossas almas visitai
e enchei os nossos corações
com vossos dons celestiais.
Vós sois chamado o Intercessor,
do Deus excelso o dom sem par,
a fonte viva, o fogo, o amor,
a unção divina e salutar.
Sois doador dos sete dons
e sois poder na mão do Pai,
por Ele prometido a nós,
por nós seus feitos proclamai.
A nossa mente iluminai,
os corações enchei de amor,
nossa fraqueza encorajai,
qual força eterna e protetor.
Nosso inimigo repeli,
e concedei-nos vossa paz;
se pela graça nos guiais,
o mal deixamos para trás.
Ao Pai e ao Filho Salvador
por vós possamos conhecer.
Que procedeis do seu amor
fazei-nos sempre firmes crer.
Amém.
Terça-feira da 2ª Semana da Quaresma
Rezarei ao menos um terço hoje, contemplando com devoção os mistérios.
Confira 10 conselhos práticos para rezar o rosário todos os dias, tirados do livro “O rosário: Teologia de joelhos”, do sacerdote, escritor e funcionário da Secretaria de Estado do Vaticano, Dom Florian Kolfhaus:
1. Ter o terço no bolso
Todo católico deve ter sempre um terço no seu bolso. Existe o decenário com apenas dez contas e que pode ser transportado facilmente. Sempre que você procurar um lenço ou a sua chave antes de sair de casa, lembre-se também de levar o terço de Jesus e Maria.
2. Aproveitar o tempo livre também para rezar
No nosso dia a dia sempre há um “tempo livre” que podemos aproveitar para rezar o terço: enquanto esperamos a consulta médica, dentro do ônibus, entre outros. E se por alguma razão uma pessoa não deseja demostrar que é católica praticante em uma “sala de espera”, também pode utilizar suas mãos: temos dez dedos, para contar com eles as Ave Marias.
3. Rezar enquanto se realizam atividades e esporte
Muitas atividades não requerem pensar muito, porque são mais práticas. Enquanto você corta a cebola, estende a roupa no varal ou lava o seu automóvel também pode rezar o rosário. Assim como quando as pessoas que se amam pensam no outro durante as diferentes atividades que realizam, o terço ajuda a permanecer em sintonia com o coração de Jesus e de Maria. Isto também acontece com muitos esportes: correr, andar de bicicleta ou nadar são atividades nas quais é possível rezar o terço no ritmo da própria respiração (seja em pensamento ou em voz alta se estiver sozinho em um local aberto).
4. As imagens e a música também podem ajudar
O terço é uma oração contemplativa. Mais importante do que as palavras que usamos é a predisposição do nosso coração para contemplar cada mistério que meditamos. Para este propósito você pode procurar na Internet 5 imagens que te ajudem a contemplar cada passagem da vida Cristo e de Maria. Por outro lado, a música também pode ser útil se for colocada em um segundo plano para encontrar paz.
5. Canalizar nossas distrações para rezar
É difícil encontrar uma oração na qual não haja distrações. Várias vezes surgem pensamentos na nossa mente: a lista de compras, o aniversário de um amigo, uma pessoa que está doente ou uma preocupação. Se lutamos contra este pensamento durante a oração, normalmente é pior.
É melhor reunir estas “distrações” e rezar uma Ave Maria pelas pessoas, pelos amigos e familiares, por nós mesmos e pelos problemas. Deste modo, a oração se torna sincera e pessoal.
6. Rezar pelo outro enquanto nos deslocamos
No caminho para o trabalho ou a escola, tanto em um automóvel como em um ônibus, um trem ou caminhando, é possível rezar o terço sem ter que abaixar a cabeça e fechar os olhos.
Rezar enquanto nos deslocamos significa dedicar as Ave Marias às pessoas com quem estamos fazendo contato ou vimos durante o dia; também pelas empresas e instituições que estão pelo meu caminho. Por exemplo, se um médico passar por mim, posso rezar pelas pessoas que serão atendidas por ele.
7. Rezar de joelhos ou peregrinando
O Rosário pode ser rezado sempre e em todo lugar. Às vezes, quando é rezado de joelhos ou peregrinando pode chegar a sentir um “desafio físico”. Entretanto, isto não se trata de “torturar-se” ou aguentar o maior tempo possível, mas de perceber que o nosso corpo e alma são para adorar a Deus. Portanto, o terço também é uma oração de peregrinação.
8. Oferecer cada mistério por uma intenção
Não é necessário rezar o rosário todo de uma vez só. Normalmente pode ser útil oferecer cada mistério por uma intenção especial: pela minha mãe, por um amigo, pelo Papa, pelos cristãos perseguidos. Quanto mais específica for a intenção é melhor. O louvor e o agradecimento a Deus não devem estar ausentes.
9. Rezá-lo em momentos de deserto espiritual
Nós, os cristãos, não somos “iogues” que devemos cumprir com práticas ascéticas para “esvaziar” nossa mente. Embora a nossa relação com Deus esteja por cima de qualquer atividade, há também momentos de deserto e aflição nos quais não podemos rezar.
Nestes momentos difíceis, temos que fazer silêncio com o rosário e simplesmente recitar as orações. Isto não é um bate-papo pagão, mas aquela pequena faísca de boa vontade que oferecemos a Deus, pode fazer com que o Espírito Santo avive a chama do nosso espírito.
Em tempos difíceis, pode ser suficiente segurar o terço sem pronunciar nenhuma palavra. Este estado desventurado ante Deus e a sua Mãe se converte em uma boa oração e certamente não permanece sem resposta.
10. Dormir rezando o terço
O rosário não deve estar apenas no nosso bolso, mas em cada criado-mudo. Enquanto tentamos conciliar o sonho também podemos rezar Ave Marias, é melhor do que contar ovelhas. Em algumas ocasiões, só as pessoas idosas e doentes se “aferram” ao rosário à noite devido às promessas de segurança, fortaleza e consolo. Entretanto, também nos tempos de alegria devemos fazer esta oração e pedir especialmente por aqueles que sofrem.
Quarta-feira da 2ª Semana da Quaresma
Farei a meditação do evangelho de hoje (Mt 20, 17-28)
No Evangelho de hoje, vemos a humildade de Jesus, que veio ao mundo, não para ser servido, mas para servir, e de um modo bastante concreto: dando “a sua vida como resgate em favor de muitos”. O Senhor no-lo ensina no contexto do terceiro anúncio de sua Paixão: Ele revela hoje que há-de sofrer em Jerusalém, enquanto os discípulos altercam entre si sobre qual deles será o primeiro no Reino de Deus. Para trazê-los a melhor mente, Jesus lhes recorda que, no Reino que Ele irá instituir, os súditos não devem portar-se como os pagãos, que aspiram a cargos e funções importantes, pois os que hão-de ocupar os primeiros lugares precisam ser também os últimos, como aqueles que servem a todos. “Quem quiser tornar-se grande”, diz, “torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo”, segundo o modelo perfeitíssimo de Cristo, que se entregou até o fim na cruz, e também o exemplo singular de S. José, que se gastou em vida para em tudo servir a Jesus e Maria. Porque não consiste a humildade numa falsa modéstia, que parece querer envergonhar-se à força das qualidades de que, lá no fundo, se envaidece, mas em assumir a verdade do que somos mais profundamente: servos de Deus, nascidos para servir, trazidos à vida para entregar-lha de volta, enriquecidos, sim, com muitos e vários talentos, mas com o fim de os fazer render em proveito dos outros. Não há verdadeira humildade sem espírito de serviço, nem é possível que tenha grande valor um serviço feito sem humildade. E para que em nossas almas andem juntas essas duas virtudes, tenhamos sempre diante dos olhos aquele grande modelo que é Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo tudo, se fez nada; que, sendo Deus de glória, se fez homem pobre; que, sendo o Senhor da vida, não recusou o cálice do sofrimento e o trânsito da morte, para que os que andávamos sem vida a recobrássemos, a fim de a podermos perder outra vez, não já pelo pecado, mas pelo humilde serviço de não pouparmos esforços para amar, e amar até o fim: “Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.
Quinta-feira da 2ª Semana da Quaresma
Farei uma visita Eucarística e a oferecerei pelo clero e pelas vocações
Visitar Nosso Senhor no Ssmo Sacramento, seja exposto no ostensório ou diante do sacrário, é travar um diálogo cordial com Cristo, fazer um ato de presença diante do Redentor, colocar em suas mãos os esforços e a vontade de se entregar, aprender as lições que Ele oferece neste sacramento. Desses breves contatos com Jesus na Eucaristia devem brotar a gratidão, a coragem na luta, a confiança e a alegria de estar com Ele, o desejo de imitá-lo.
De preferência é feita uma oração espontânea e pessoal, em que se renovam a fé, a esperança e a caridade; pede-se pela Igreja, pelo Movimento e pelo mundo, e por todas as necessidades pessoais, familiares ou de outro tipo.
Obs: Quando não for possível visitar Jesus no sacrário em alguma igreja, pode-se fazer uma comunhão espiritual recitando a oração abaixo ou outra semelhante.
Comunhão espiritual:
Meu Jesus, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do altar. Eu vos amo sobre todas as coisas e desejo receber-vos em minha alma. E porque não posso receber-vos agora sacramentalmente, vinde ao menos de modo espiritual ao meu coração. Uno-me todo a vós, como se já tivésseis vindo; não permitais que eu jamais me separe de vós.
Sexta-feira da 2ª Semana da Quaresma
Vou separar roupas para doação e levá-las para um local de doação quando possível
Como chave para entendermos a vida e a santidade de Madre Teresa de Calcutá, o Evangelho proclama a cura milagrosa do homem de mão seca, ensinando que, sem uma intervenção da graça divina, todos somos incapazes de praticar boas obras, como convém à nossa eterna salvação.
Contemporâneo de Santo Agostinho e espírito de dura ascese, um monge de nome Pelágio ousou ensinar que o ser humano, sendo por si só capaz de alcançar a eterna salvação, tem em Cristo apenas um modelo de como agir bem: para Pelágio, com efeito, Jesus seria tão-somente o caminho a seguir, mas não a vida que nos permite trilhá-lo. No entanto, é de fé ortodoxa que, depois da Queda, o homem tornou-se radicalmente incapaz de fazer o bem como convém à consecução da vida eterna, razão por que lhe é absolutamente necessário o auxílio da graça divina, representado na cura que hoje vimos Cristo operar: “Estende a tua mão”, disse Ele. “O homem assim o fez e sua mão ficou curada”, isto é, tornou-se hábil de novo para fazer o que lhe compete.
Ao realizar este prodígio em dia de sábado, o Senhor também nos ensina que, se não tivermos vida de oração — de verdadeira intimidade com Deus —, não receberemos dEle as graças de que tanto precisamos para amá-lO e servi-lO. Temos, pois, de rogar ao nosso amado Pai celeste, com súplicas incessantes, que se digne derramar sobre nossos pobres corações a graça de O podermos amar como Ele é digno de ser amado, de O podemos servir como Ele quer ser servido, de O podermos adorar como Ele tem direito de ser adorado, porque, sem Ele, nada podemos fazer (cf. Jo 15, 5).
Sábado da 2ª Semana da Quaresma
Refletirei sobre um trecho do Catecismo que fale sobre os Leigos (do nº 897 ao 913)
II. Os fiéis leigos
897. «Por leigos entendem-se aqui todos os cristãos com exceção dos membros da ordem sacra ou do estado religioso reconhecido pela Igreja, isto é, os fiéis que, incorporados em Cristo pelo Baptismo, constituídos em povo de Deus e feitos participantes, a seu modo, da função sacerdotal, profética e real de Cristo, exercem, pela parte que lhes toca, na Igreja e no mundo, a missão de todo o povo cristão» (437).
A VOCAÇÃO DOS LEIGOS
898. «A vocação própria dos leigos consiste precisamente em procurar o Reino de Deus ocupando-se das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus […]. Pertence-lhes, de modo particular, iluminar e orientar todas as realidades temporais a que estão estreitamente ligados, de tal modo que elas sejam realizadas e prosperem constantemente segundo Cristo, para glória do Criador e Redentor» (438).
899. A iniciativa dos cristãos leigos é particularmente necessária quando se trata de descobrir, de inventar meios para impregnar, com as exigências da doutrina e da vida cristã, as realidades sociais, políticas e económicas. Tal iniciativa é um elemento normal da vida da Igreja:
«Os fiéis leigos estão na linha mais avançada da vida da Igreja: por eles, a Igreja é o princípio vital da sociedade. Por isso, eles, sobretudo, devem ter uma consciência cada vez mais clara, não somente de que pertencem à Igreja, mas de que são Igreja, isto é, comunidade dos fiéis na terra sob a direção do chefe comum, o Papa, e dos bispos em comunhão com ele. Eles são Igreja» (439).
900. Porque, como todos os fiéis, são por Deus encarregados do apostolado, em virtude do Baptismo e da Confirmação, os leigos têm o dever e gozam do direito, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra. Este dever é ainda mais urgente quando só por eles podem os homens receber o Evangelho e conhecer Cristo. Nas comunidades eclesiais, a sua acção é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, a maior parte das vezes, alcançar pleno efeito (440).
A PARTICIPAÇÃO DOS LEIGOS NA FUNÇÃO SACERDOTAL DE CRISTO
901. «Em virtude da sua consagração a Cristo e da unção do Espírito Santo, os leigos recebem a vocação admirável e os meios que permitem ao Espírito produzir neles frutos cada vez mais abundantes. De facto, todas as suas actividades, orações, iniciativas apostólicas, a sua vida conjugal e familiar, o seu trabalho de cada dia, os seus lazeres do espírito e do corpo, se forem vividos no Espírito de Deus, e até as provações da vida se pacientemente suportadas, tudo se transforma em “sacrifício espiritual, agradável a Deus por Jesus Cristo” (1 Pe 2, 5). Na celebração eucarística, todas estas oblações se unem à do Corpo de Senhor, para serem piedosamente oferecidas ao Pai. É assim que os leigos, como adoradores que em toda a parte se comportam santamente, consagram a Deus o próprio mundo» (441).
902. Os pais participam dum modo particular no múnus da santificação, «vivendo em espírito cristão a vida conjugal e cuidando da educação cristã dos filhos» (442).
903. Os leigos, se têm as qualidades requeridas, podem ser admitidos de modo estável aos ministérios de leitor e de acólito (443). «Onde as necessidades da Igreja o aconselharem, por falta de ministros, os leigos, mesmo que não sejam leitores nem acólitos, podem suprir alguns ofícios destes, como os de exercer o ministério da Palavra, presidir às orações litúrgicas, conferir o Baptismo e distribuir a sagrada Comunhão, segundo as prescrições do Direito» (444).
A SUA PARTICIPAÇÃO NA FUNÇÃO PROFÉTICA DE CRISTO
904. «Cristo […] realiza a sua missão profética não só através da hierarquia […], mas também por meio dos leigos. Para isso os constituiu testemunhas, e lhes concedeu o sentido da fé e a graça da Palavra» (445):
«Ensinar alguém, para o trazer à fé, […] é dever de todo o pregador e, mesmo, de todo o crente» (446).
905. Os leigos realizam a sua missão profética também pela evangelização, «isto é, pelo anúncio de Cristo, concretizado no testemunho da vida e na palavra». Para os leigos, «esta ação evangelizadora […] adquire um carácter específico e uma particular eficácia, por se realizar nas condições ordinárias da vida secular» (447).
«Este apostolado não consiste só no testemunho da vida: o verdadeiro apóstolo procura todas as ocasiões de anunciar Cristo pela palavra, tanto aos não-crentes […] como aos fiéis» (448).
906. Aqueles de entre os fiéis leigos que disso forem capazes e que para tal se formarem, podem também prestar o seu concurso à formação catequética (449), ao ensino das ciências sagradas (450) e aos meios de comunicação social (451).
907. «Os fiéis, segundo a ciência, a competência e a proeminência de que desfrutam, têm o direito e mesmo por vezes o dever, de manifestar aos sagrados pastores a sua opinião acerca das coisas atinentes ao bem da Igreja e de a exporem aos restantes fiéis, salva a integridade da fé e dos costumes, a reverência devida aos pastores, e tendo em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas» (452).
A SUA PARTICIPAÇÃO NA FUNÇÃO REAL DE CRISTO
908. Fazendo-se obediente até à morte (453), Cristo comunicou aos seus discípulos o dom de régia liberdade, para que «com abnegação de si mesmos e santidade de vida, vençam em si próprios o reino do pecado» (454).
«Aquele que submete o corpo e governa a sua alma, sem se deixar submergir pelas paixões, é senhor de si mesmo; pode ser chamado rei, porque é capaz de reger a sua própria pessoa: é livre e independente e não se deixa cativar por uma escravidão culpável» (455).
909. «Além disso, também pela união das suas forças, devem os leigos sanear as instituições e as condições de vida no mundo, quando estas tendem a levar ao pecado, para que todas se conformem com as regras da justiça e favoreçam a prática da virtude, em vez de a impedirem. Agindo assim, impregnarão de valor moral a cultura e as obras humanas (456).
910. «Os leigos também podem sentir-se ou serem chamados a colaborar com os pastores no serviço da comunidade eclesial, trabalhando pelo crescimento e vida da mesma, exercendo ministérios muito variados, segundo a graça e os carismas que ao Senhor aprouver comunicar-lhes» (457).
911. Na Igreja, «os fiéis leigos podem cooperar no exercício do poder de governo, segundo as normas do direito» (458). É o caso da sua presença nos concílios particulares (459) nos sínodos diocesanos (460) e nos conselhos pastorais (461) do exercício da função pastoral duma paróquia (462) da colaboração nos conselhos para os assuntos económicos (463); da participação nos tribunais eclesiásticos (464); etc.
912. Os fiéis devem «distinguir cuidadosamente os direitos e deveres que lhes competem como membros da Igreja, daqueles que lhes dizem respeito como membros da sociedade humana. Procurem harmonizar uns e outros, lembrando-se de que em todos os assuntos temporais se devem guiar pela sua consciência cristã, pois nenhuma atividade humana, mesmo de ordem temporal, pode subtrair-se ao domínio de Deus» (465).
913. «Assim, todo e qualquer leigo, em virtude dos dons que lhe foram concedidos, é ao mesmo tempo testemunha e instrumento vivo da missão da própria Igreja “segundo a medida do dom de Cristo” (Ef 4, 7)» (466).
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